Uma babá quase perfeita. escrita por Atena


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, história nova. Eu não ia postar já, porque essa história está sendo criada para entrar no lugar de Wonderwall, mas w ainda não acabou e vai demorar um pouco. Estou soltando o prolgo para saber a aceitação da fanfic, vou atualizar quando tiver tempo, okay?
Espero que vocês gostem.



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Massageei minhas têmporas pela milésima vez, tentando dissipar a terrível dor de cabeça que sentia. As causas da enxaqueca que sinto estão espalhadas na minha mesa de centro, enquanto bebo uma taça de vinho tinto — em uma tentativa falha de relaxar —, olho para os diversos envelopes de cores diferentes, um amarelo: Conta de gás. Outro azul marinho: Conta da luz. Um branco: Contas do cartão de crédito. Mas, entre todos o que mais me assusta é o envelope menor, de cor bege, cobrando o aluguel que não pago há três meses.

Dessa vez o sindico não bateu na minha porta me cobrando, ele teve o maior prazer de me mandar uma ordem de despejo, se eu não pagar os alugueis atrasados no prazo de pouco mais de quatro semanas eu vou ser jogada na rua, e todas as minhas coisas também. Isso me assusta e muito, pois se eu for despejada, terei que ir morar com mamãe novamente, e eu realmente não tenho paciência para seus exageros.

Eu não queria ter deixado chegar a esse ponto — receber uma ordem de despejo. —, pensei que meu diploma e os longos anos que trabalhei em uma empresa renomada de Star City me garantiriam um emprego depois que a empresa faliu e teve que mandar seus funcionários para o olho da rua, mas eu estava enganada e até hoje, depois de cinco meses, eu ainda não encontrei um emprego.   

Minha conta bancária estava zerada, pois minha mãe tinha me pedido um dinheirão emprestado para pagar o concerto do carro que ela destruiu de um namorado, dessa vez ela se deu mal, o homem a processou e se ela não pagasse o concerto, ia para trás das grades. Eu posso não apoiar as atitudes dela, mas não ia deixar ninguém levá-la para a prisão, ficaria com um peso enorme na consciência. Por isso, emprestei o dinheiro e agora não posso quitar minhas próprias dividas.

Tomo o último gole de vinho que sobrou na taça, estou sem dinheiro até para comprar uma garrafa ruim de vinho, e com currículos espalhados por vários pontos da cidade. Eu sei que a culpa não é minha por não conseguir um emprego, sou realmente boa no que faço, mas parece que as coisas em Star é que não estão boas depois de tanta fraude. Várias empresas faliram, outras fecharam as portas e sei que tem muita gente passando pelo mesmo problema que eu.  Espero que o novo prefeito consiga dar um rumo para essa cidade.

Levanto do sofá abruptamente quando escuto meu celular tocar, sigo o som e lembro que deixei na cozinha. Pego-o sem olhar no visor e grudo na orelha. Escuto uma musica baixa, sussurros e risadas. Afasto da orelha e checo quem está me ligando.

— Diggle... Alô. — falo.

— Oi Felicity. — ele diz. — Como você está?

— Bom, meu humor está ótimo, acabei de receber uma ordem de despejo e estou com vontade de tomar um porre esquecer meus problemas, mas lembrei que não tenho dinheiro para bancar bebidas. — escutei seu riso abafado.

— Acho que posso te ajudar.

— Vamos roubar um banco juntos?

— É claro que não.

— Já disse que seria bem fácil, eu burlaria o sistema de segurança, dando tempo para a gente entrar no cofre sem sermos vistos. É realmente um ótimo plano. Depois eu juro que passaria uns dias em Bali.

— Felicity, calma. — disse Dig, em um tom mais sério. — A gente não vai roubar um banco.

— Ahh. — balbuciei decepcionada. — Então, como pode me ajudar? Não me ofereça dinheiro, eu sei que você e Lyla também estão passando por problemas financeiros.

— Prometi que não ia mais te oferecer ajuda financeira desde o dia que você ameaçou me riscar do mapa cibernético. — comentou, fazendo-me sorrir.

— Eu sei que exagerei, desculpe. — mordi o lábio e retomei. — Mas você tem uma filha e Lyla estava sem emprego até pouco tempo atrás. Faria o sacrifício de pedir dinheiro para meu pai antes de ver vocês na pior.

— Eu sei. — ele suspirou. — Eu não gosto de ver você assim também, sabe que é como uma irmã mais nova para mim. Se aquele babaca do seu sindico te chutar daí, já sabe que tem um quarto na minha casa para você ficar o tempo que for necessário.

— Oush Diggle. — senti meus olhos arderem. — Você é meu irmão de consideração, te amo por sempre querer me proteger. Mas eu gosto desse lugar, me lembrar do quanto batalhei para conseguir.

— Você devia ser menos orgulhosa. Mas sabe que tenho a maior admiração por ser tão independente e responsável. É por isso que arrumei uma entrevista de emprego para você.

— O quê?! — exclamei, dando pulinhos. — Como assim?

— Eu ganhei uma promoção. Agora sou segurança pessoal dos filhos do prefeito. Vou receber três vezes mais, fora todos os bônus e seguros.

— Meu Deus, John, isso é ótimo.

— Eu sei. — podia notar no tom de voz dele o quanto estava feliz pela promoção. Diggle merece tudo isso. — Acontece que o prefeito também está procurando uma babá para os filhos dele. Eu indiquei uma mulher responsável, determinada e que acima de tudo, ama crianças.

— Me diz que não sou eu?

 Okay, eu era ótima com computadores, mas com crianças eu era um terror e Diggle sabe disso. Uma vez ele me pediu para cuidar da pequena Sara por uma hora, e a menina chorou ao longo de 58 minutos. Eu me sujei toda quando fui trocar a fraude, coloquei talco de mais no bumbum dela e perdi a mamadeira.

— É claro que é você!

— John, eu sou péssima com crianças. Você sabe disso, e acho que Sara tem medo de mim.

— Ela não tem medo de você, Felicity. — rebateu.

— Como você me explica o fato de ela chorar toda vez que bate os olhos em mim?

— Bom, acho que ela tem medo dos seus óculos.

— E do que tem por trás deles. — Diggle deu uma gargalhada, mas logo ficou sério.

— Você se acostuma. E convenhamos, está precisando de um emprego, Felicity, você não tem escolhas. O salário é ótimo, você vai ter vários benefícios e as crianças são uns anjinhos.

Meus olhos murcharam e eu deixei meus ombros caírem, ele tinha razão. No momento eu não tinha escolha e, se o salário era bom e tinha benefícios eu podia aceitar, pelo menos até quitar todas minhas dividas.

— Tudo bem, eu aceito. — disse. — Aonde será a entrevista?

— Na casa do prefeito, amanhã ás 09:00 horas da manhã. Você vai falar com Thea Queen, a irmã do prefeito.

— Estarei lá.

— Tá certo. Agora preciso desligar. Vou pegar os gêmeos na escola.

— Tá bom.

Encerrei a ligação e me joguei sobre uma cadeira na cozinha. Vou ser babá dos filhos de Oliver Queen? O maior cretino da escola. Certo que ele mudou bastante depois que a mãe dos gêmeos faleceu, mas e se ele lembrar de mim?


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Notas finais do capítulo

É isso gente, estou bastante animada com essa história, espero que vocês também. Comentem, é necessário para eu saber se a história agradou. Se eu ficar feliz, solto o próximo logo. Favoritem também.
Beijooos!