Semideuses leem Harry Potter escrita por nynna


Capítulo 4
As cartas de ninguém


Notas iniciais do capítulo

ola pessoa eu estou de volta depois de quase dois mese, se não me engando vai fazer dois meses amanha, sorry.
desculpe pela demora, a explicação esta nas notas final.
gostaria de agradecer a Rainha da Noite, Tina Evans Filha de Poseidon, Signora Della Notte, anjo da morte e Luma Weasley pelos comentários no capitulo anterior.
sem mais enrolação vamos ao capitulo, espero que gostem.



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Jason pegou o livro e começou a ler

Capítulo 3 - As cartas de ninguém

—eu já disse que esses títulos são bem interessantes?

Falou Leo em tom descontraído.

—eu gostaria de saber o que isso significa.

—talvez se vocês deixarem Jason ler_ falou Anabeth irritada_ nós saberíamos.

A fuga da jiboia brasileira rendeu a Harry o seu castigo mais longo. Na altura em que lhe permitiram sair do armário, as férias de verão já haviam começado

—isso seria três semanas.

Exclamou Anabeth assustada.

 e Duda já quebrara a nova filmadora, acidentara o aeromodelo e, na primeira vez que andara na bicicleta de corrida, derrubara a velha Sra. Figg quando ela atravessava a Rua dos Alfeneiros de muletas.

— espero que ela esteja bem.

Falou Hazel.

Todos confirmaram calados não tinham muita certeza do que falariam se abrissem a boca.

Harry ficou contente que as aulas tivessem acabado, mas não conseguia escapar da turma de Duda, que visitava a casa todo dia.

—nem nas férias tem sossego!

Exclamou Leo.

Pedro, Dênis, Malcolm e Gordon eram todos grandes e burros, mas como Duda era o maior e o mais burro do bando, era o líder.

Todos riram da comparação, isso aliviou um pouco o clima.

— sabe isso me lembra da primeira vez que estive no acampamento.

Comentou Percy sorrindo se lembrando de sua briga com Clarisse.

Clarisse pareceu entender o que Percy estava pensando porque disse.

—nem ouse a me copara com eles, eu posso ser brigona, mais não estupida.

— não estava pensando nisso.

Retrucou Percy sério quando viu o rosto de fúria da amiga.

Os demais ficavam bastante felizes de participar do esporte favorito de Duda: perseguir Harry.

— isso não é muito legal.

Disse frank.

Por esta razão, Harry passava a maior parte do tempo possível fora de casa, perambulando e pensando no fim das férias, no qual conseguia vislumbrar um raiozinho de esperança. Quando setembro chegasse, ele iria para a escola secundária e, pela primeira vez na vida, não estaria em companhia de Duda.

—isso_ falou Rachel fazendo um loop em comemoração_ o que?

Perguntou quando percebeu que estavam olhando para ela, eles negaram com a cabeça como se dissessem que não era nada, todos estavam felizes que ele não estaria mais em companhia daquele ser horrível.

Duda tinha uma vaga na antiga escola de tio Válter, Smeltings. Pedro ia para lá também. Harry por outro lado, ia para a escola secundária local. Duda achava muita graça nisso.

— Eles metem a cabeça dos garotos no vaso sanitário no primeiro dia de escola — contou ele a Harry — quer ir lá em cima praticar?

— nossa! _ exclamou Percy com um sorriso no rosto_ isso realmente me lembra de quando conheci Clarisse tenho boas lembranças.

—cala a boca Persiana_ disse Clarisse o fulminando com o olhar.

Os outros semideuses soltaram risos abafados e voltaram a se concentra na leitura.

— Não, obrigado — respondeu Harry. — O coitado do vaso nunca recebeu nada tão horrível quanto a sua cabeça, é capaz de passar mal.

Toda a sala explodiu em risadas, Leo estava que não se aguentava de rir quase rolando no chão.

Depois de alguns minutos que levou para se acalmarem voltaram a leitura.

E correu antes que Duda conseguisse entender o que dissera.

— não acho que ele entenderia_ disse Annabeth ainda sorrindo_ ele é burro demais.

Todos concordaram ainda sorrindo, das últimas frases.

Certo dia de julho, tia Petúnia levou Duda a Londres para comprar o uniforme da Smeltings e deixou Harry com a Sra. Figg.

A Sra. Figg não estava tão ruim quanto de costume. Afinal, fraturara a perna porque tropeçara em um dos gatos e não parecia gostar tanto deles quanto antes.

—um bom motivo.

Disse Leo.

 Deixou Harry assistir a televisão e lhe deu um pedaço de bolo de chocolate que pelo gosto parecia ter muitos anos.

— ela não deve cozinha muito bem.

Disse Piper.

— pelo menos ela parece se importa mais com o Harry do que os tios_ disse Hazel_ mesmo que sua comida não seja das melhores.

Naquela noite, Duda desfilou para a família reunida na sala de estar vestindo o uniforme novo da Smeltings. Os alunos da Smeltings usavam casaca marrom-avermelhada, calções cor de laranja e chapéus de palha.

—deuses_ exclamou Percy rindo_ essa escola tem o uniforme mais estranho que já ouvi fala.

 Carregavam também bengalas nodosas, que usavam para bater uns nos outros quando os professores não estavam olhando – isto era considerado um bom treinamento para o futuro.

—treinamento para o futuro_ disse Annabeth sem consegui acredita na idiotice que isso era.

— isso é piada, não é? _ perguntou Frank.

Rachel balançou a cabeça e disse

—não, parece impossível de acreditar mais eu já ouvi sobre ela, e é exatamente assim.

Ao contemplar Duda nos calções laranja novos, tio Válter disse com a voz embargada que aquele era o momento de maior orgulho em sua vida.

—orgulho_ falou Thalia sem acredita no que ouvia _como alguém pode ter orgulho disso?

Ninguém soube responder, mais concordavam que isso nunca seria orgulho.

Tia Petúnia rompeu em lágrimas e disse que não podia acreditar que era o seu Dudinha, estava tão bonito e adulto.

— duas coisas que não combinam juntos ao se referi a esse porco_ disse Grover_ bonito e adulto.

— ela é muito dramática.

Disse Piper.

Harry não confiou no que poderia dizer. Achou que duas de suas costelas talvez já tivessem partido só com o esforço para não rir.

— boa sorte companheiro_ falou Percy sorrindo.

— eu nuca conseguiria não ri de uma visão dessas _falou Leo sorrindo imaginando a cena_ eu pagaria 50 dracmas para ver isso.

Havia um cheiro horrível na cozinha na manhã seguinte quando Harry entrou para o café da manhã. Parecia vir de uma panela de metal dentro da pia. Ele se aproximou para espiar.

A tina aparentemente estava cheia de trapos sujos que boiavam na água cinzenta.

Os semideuses fizeram cara feia para a descrição.

— O que é isso? — Perguntou à tia Petúnia...

Os lábios dela se contraíram como costumavam fazer quando ele se atrevia a fazer uma pergunta.

—não me conformo que ele não possa pergunta nada_ disse Annabeth_ nunca irá aprender nada se não pergunta.

— O seu uniforme novo de escola — respondeu.

—uniforme_ disse Frank_ e quem usaria isso?

Harry espiou para dentro da tina outra vez.

— Ah — comentou — eu não sabia que tinha que ser tão molhado.

Os risos recomeçaram outras vez.

— não acredito nisso_ disse Nico em meio a um tímido sorriso.

— gostei dele_ disse Percy também sorrindo.

— Não seja idiota — retorquiu tia Petúnia com rispidez. — Estou tingindo de cinza umas roupas velhas de Duda para você. Vão ficar iguaizinhas às dos outros quando eu terminar.

— tenho seria dúvidas sobre isso_ falou Annabeth enquanto balançava a cabeça negativamente.

—eu não acredito que esses idiotas hajam dessa maneira com ele_ se enfureceu Hazel_ isso é horrível.

— calma Hazel_ disse Frank abraçando -a para ele se acalma.

Quando Hazel se acalmou o suficiente para sua aura negra diminui voltaram a ler.

Harry tinha sérias dúvidas, mas achou melhor não discutir.

Sentou-se à mesa e tentou pensar na aparência que teria no primeiro dia de aula – como se estivesse usando retalhos de pele de elefante velho, provavelmente.

— uma comparação engraçada_ disse Leo_ eu até riria se não fosse deprimente.

Duda e tio Válter entraram ambos com os narizes franzidos por causa do cheiro do novo uniforme de Harry. Tio Válter abriu o jornal como sempre fazia e Duda bateu na mesa com a bengala da Smeltings, que ele carregava para todo lado.

—agindo como idiota.

Disse Clarisse.

Ouviram o clique da portinhola para cartas e o som da correspondência caindo no capacho da porta.

— Apanhe o correio, Duda — disse tio Válter por trás do jornal.

Todos os semideuses abriram a boca em descrença sem acredita que ele conseguiria manda o filho fazer alguma.

— você leu errado Jason? _ perguntou Clarisse_ acho que não entendi.

—não, você entendeu perfeitamente Clarisse.

— isso foi uma evolução?

Questionou Grover.

— Mande o Harry apanhar.

— Apanhe o correio, Harry.

— não, não é uma evolução_ disse Rachel_ mais o máximo que podemos fazer é rezar aos deuses eu haja uma cura para ela.

—acho que é tarde demais_ disse Percy_ eles soam como Gabe estão podres até a alma.

— Mande o Duda apanhar.

— Cutuque ele com a bengala da Smeltings, Duda.

Harry se esquivou da bengala da Smeltings e foi apanhar o correio.

—acho que ele tem bons reflexo.

Comentou Jason distraidamente.

Havia três coisas no capacho: um postal da irmã do tio Válter, Guida, que estava passando férias na ilha de Wight, um envelope pardo que parecia uma conta e uma “carta para Harry”.

— uma carta? De quem?

Perguntou Percy curioso.

— se continuamos a ler, vamos saber cabeça de algas.

Disse Annabeth em uma voz calma, mais por dentro estava preste a explodi e Percy percebeu o perigo porque engoliu em seco e se calou.

Harry apanhou-a e ficou olhando, o coração vibrando como um elástico gigante. Ninguém, jamais, em toda a sua vida, lhe escrevera. Quem escreveria? Ele não tinha amigos, nem outros parentes, não era sócio da biblioteca, de modo que jamais recebera sequer os bilhetes grosseiros pedindo a devolução de livros.

Annabeth fez uma cara de reprovação, para o garoto mais não comentou nada.

Contudo, ali estava, uma carta, endereçada tão claramente que não podia haver engano.

Sr. H. Potter

O Armário sob a Escada

Rua dos Alfeneiros, 4

Little Whinging Surrey

— deu medo_ disse Nico_ como é que o remetente da carta sabia que ele dormia no armário?

Annabeth mexia em seu colar de contas enquanto pensava o que estaria acontecendo. Quem era na realidade o garoto? O que ele era? E como o remetente das cartas sabia não só onde morava mais onde dormia.

Todos tinham as mesmas perguntas não respondida e a cada página lida mais misterioso se tornava.

— vamos ler talvez nos diga.

Disse Hazel um pouco mais calma do que antes.

O envelope era grosso e pesado, feito de pergaminho amarelado e endereçado com tinta verde-esmeralda. Não havia selo.

— hoje em dia ainda usam pergaminho?

Perguntou Percy.

—não que eu saiba.

Disse Annabeth ainda mais confusa.

Quando virou o envelope, com a mão trêmula, Harry viu um lacre de cera púrpura com um brasão – um leão, uma águia, um texugo e uma cobra circulando uma grande letra “H”.

Annabeth quase na mesma hora teve um lampejo de uma memória a muito esquecido, foi em um livro que ela encontrou no sótão da casa grande, era velho e estava empoeirado, na capa do livro tinha uma enorme letra H e circulando essa letra estava um leão, uma águia, um texugo e uma cobra. Ela não achava que era apenas uma coincidência, quais seriam a chance de a capa de um livro que ela viu no sótão ser a mesma imagem da carta que o garoto recebeu?

Contudo ela nunca leu o livro, e não fazia a mínima ideia de qual era o assunto. Não que ela não estava interessada nele, afinal ela é filha de Atena todos os livros são interessantes, apenas nunca surgiu a oportunidade para fala com Quíron sobre aquele livro.

Ela nunca se arrependeu tanto de nunca ter lido um livro como naquele momento, se ela tivesse lindo com certeza ela saberia a respostas para todas as suas perguntas.

— Anda depressa, moleque! — Gritou tio Válter da cozinha. — Fazendo o quê, procurando cartas-bombas? — E riu da própria piada.

—eu não vou nem comenta.

Disse Leo.

Harry voltou à cozinha, ainda de olhos fixos na carta. Entregou a conta e o postal ao tio Válter, sentou-se e começou a abrir lentamente o envelope amarelo.

—porque eu tenho a impressão de que isso não vai dá certo?

Questionou Rachel.

—porque provavelmente não vai _Disse Annabeth

Todos concordaram com a cabeça.

Tio Válter rasgou o envelope da conta, deu um bufo de desdém e virou o postal.

— Guida está doente — informou à tia Petúnia. — Comeu um marisco suspeito...

—marisco suspeito.

Disse Leo com um sorrisinho e olhando para Percy.

— O que? _perguntou Percy questionando o olha do amigo.

—nada _ respondeu Leo inocentemente.

— Pai! — Exclamou Duda de repente. — Pai, Harry recebeu uma carta!

—sabia que não ia dá certo.

Disse Rachel balançando a cabeça em derrota.

Harry ia desdobrar a carta, escrita no mesmo pergaminho que o envelope, quando tio Válter arrancou-a de sua mão.

— posso mata-lo.

Questionou Nico inocentemente, mais seus olhos mostrando raiva e desprezo por aquele homem.

Ninguém respondeu, achavam que era mais seguro ficar calado, pois não confiavam no que poderiam ter respondido.

— É minha! — disse Harry, tentando recuperá-la.

— Quem iria escrever para você? — zombou tio Válter, sacudindo a carta com uma das mãos para desdobrá-la e percorrendo com o olhar.

Seu rosto passou de vermelho para verde mais rápido que um sinal de tráfego. E não parou aí. Segundos depois ficou branco-acinzentado, cor de mingau de aveia velho.

—credo _ disse Piper franzindo a testa.

— ele sabe de alguma coisa.

Disse Annabeth.

— com certeza_ confirmou Jason_ não acredito que sua expressão facial mudaria drasticamente por nada.

— P-P-Petúnia! — Ofegou.

Duda tentou agarrar a carta para lê-la, mas tio Válter segurou-a no alto fora do seu alcance. Tia Petúnia apanhou-a cheia de curiosidade leu a primeira linha. Por um instante pareceu que ela talvez fosse desmaiar. Levou as duas mãos à garganta e produziu ruído de engasgo.

—dramática.

Disse Rachel.

— Droga_ disse Leo exaltado_ eu não aguento mais, o que eles são? É frustrante que esses imbecis sabem mais do que nós.

— Calma Leo_ disse Jason_ estamos na mesma situação, o que podemos fazer é continua a ler e espera que o livro nos diga.

— Válter! Ah, meu Deus, Válter!

Eles se encararam parecendo ter esquecido que Harry e Duda continuavam na cozinha. Duda não estava acostumado a ser desprezado. Deu uma bengalada forte na cabeça do pai.

—mais que garoto malcriado.

Disse Rachel indignada.

—eu sei que bater em crianças não é certo, mais esse está merecendo.

Disse Annabeth.

— Quero ler esta carta — falou alto.

— Quero lê-la — disse Harry furioso — porque é minha...

— o garoto vai explodi_ disse Leo risonho.

— Saiam, os dois — ordenou com voz rouca tio Válter, enfiando a carta no envelope.

Harry não se mexeu.

— QUERO MINHA CARTA! — Gritou.

—não falei.

— Me deixa ver! — exigiu Duda.

— Fora! — berrou Tio Válter, e agarrando os dois, Harry e Duda, pelo cangote, atirou-os no corredor e bateu a porta da cozinha.

— ui está estressado.

Falou Thalia.

Harry e Duda na mesma hora tiveram uma briga furiosa, mas silenciosa, para saber quem ia escutar à fechadura. Duda ganhou, por isso Harry, os óculos pendurados em uma orelha, deitou-se de barriga no chão para escutar pela fresta entre a porta e o chão.

— Válter — disse tia Petúnia com voz trêmula — olhe só o endereço. Como é que eles poderiam saber onde ele dorme? Você acha que estão vigiando a casa?

— esta é até uma boa pergunta_ disse Percy_ como é que eles sabiam que ele dormia em um armário?

—foi o que eu falei antes.

Disse Nico categoricamente.

— Vigiando, espionando, talvez nos seguindo — murmurou tio Válter enlouquecido.

— ele é louco_ disse Frank_ mais esses parecem ser um bom motivo para o remetente da carta saber tanto sobre o Harry.

Os concordaram minimamente, não estando felizes em concorda com algo dito pelo idiota dos Dursley.

Harry via os sapatos pretos lustrosos do tio Válter andando para cá e para lá na cozinha.

— Não — disse ele decidido. — Não, vamos ignorá-la. Se não receberem uma resposta... É, é o melhor... Não vamos fazer nada...

—não vai dá certo_ disse Annabeth.

—como sabe_ perguntou Percy?

— eu simplesmente sei cérebro de algas.

— Mas...

— Não vou ter um deles em casa, Petúnia! Nós não juramos quando o recebemos que íamos acabar com aquela bobagem perigosa?

—Bobagem perigosa_ murmurou Clarice_ já sabíamos que eles sabiam de algo, mais agora é a verdearia confirmação, eles sabem.

—sabem e não gostam nenhum pouco.

Falou Annabeth.

— mais o que ele é?

Grover perguntou já desesperado por respostas.

— basta continua lendo_ disse Hazel_ uma hora ou outra vamos descobri.

Aquela noite, quando voltou do trabalho, tio Válter fez uma coisa que nunca fizera antes, visitou Harry no armário.

— Cadê minha carta? — Perguntou Harry, no instante em que tio Válter se espremeu pela porta. — Quem me escreveu?

— direto.

Disse Piper.

—igual a alguém que eu conheço.

Disse Percy olhando de canto de olho para Annabeth.

— o que? Porque está me olhando assim cérebro de algas?

—nada só estou aqui lembrando das primeiras palavras que você falou para mim “ o que foi roubado? Só temos alguns dias”

Annabeth corou e os outros semideuses riram.

— Ninguém. Endereçaram a você por engano — disse tio Válter secamente. — Queimei a carta.

— se era engano então porque queimou a carta.

Disse Hazel zombando e ao mesmo tempo com fúria.

— Não foi um engano — retrucou Harry com raiva — tinha o endereço do meu armário.

— CALADO! — gritou tio Válter e algumas aranhas caíram do teto. Ele inspirou algumas vezes e então fez força para produzir um sorriso que pareceu bem penoso. — Hum, sim, Harry, sobre este armário. Sua tia e eu estivemos pensando... Você realmente está ficando grande demais para ele... Achamos que seria bom se você se mudasse para o segundo quarto de Duda.

— O QUE!

Gritaram todos indignados.

—aquele balofo do filho dele tinha dois quartos?

Indignou-se Clarisse.

— eu sabia que aquela criação era gorda, mais eu não sabia que ele precisava de dois quartos para caber dentro de casa.

Falou Leo sarcasticamente.

— Leo você sabe que é improvável alguém fica em dois quartos diferentes ao mesmo tempo não saber?

— Annabeth isso foi uma piada.

Annabeth corou e resolveu deixar quieto, enquanto os demais sorriam.

— Por quê? — perguntou Harry.

— Não faça perguntas — disse com rispidez o tio. — Leve essas coisas para cima agora.

A casa dos Dursley tinha quatro quartos: um para tio Válter e tia Petúnia, um para hóspedes (em geral a irmã de tio Válter, Guida), um onde Duda dormia e um onde Duda guardava todos os brinquedos e pertences que não cabiam no primeiro quarto.

— quantas coisas esse garoto tem? Admirou Piper.

Harry precisou de apenas uma viagem para mudar tudo o que tinha do armário para o quarto no andar de cima.

Os olhos de Clarice brilharam de fúria, e todos puderam senti a aura negra que emanava de Nico e Hazel.

Para alivia o clima Jason tratou logo de continua a ler.

Sentou-se na cama e deu uma olhada à sua volta. Quase tudo ali estava quebrado. A filmadora com apenas um mês de uso estava jogada em cima de um pequeno tanque com que certa vez Duda atropelara o cachorro do vizinho, no canto estava o primeiro televisor de Duda, no qual ele enfiara o pé quando seu programa favorito fora cancelado,

— e eu achando que não podia piora.

Disse Frank.

 havia uma grande gaiola de pássaros, antigamente habitada por um papagaio que Duda trocara na escola por uma espingarda de ar de verdade, e que estava guardada numa prateleira com a ponta dobrada porque Duda se sentara em cima dela.

O clima aliviou um pouco com a última frase e alguns até sorriram, enquanto Leo murmurou.

— Gordo.

— eu acho que gordo ainda é um elogio para ele.

Falou Percy sério.

E os outros riram.

Outras prateleiras estavam cheias de livros. Eram as únicas coisas no quarto que pareciam nunca ter sido tocadas.

Annabeth fechou a cara para menção dos livros nunca ter sido tocado.

Lá de baixo veio o barulho de Duda gritando com a mãe:

— Eu não o quero lá... Eu preciso daquele quarto... Mande-o sair!

— mimado filho de uma p...

—LEO.

Gritaram todos.

Harry suspirou e se esticou na cama. Ontem ele teria dado qualquer coisa para estar ali. Hoje, preferia estar no seu armário com aquela carta do que ali em cima sem ela.

—todos nós preferíamos?

Disse Rachel.

Na manhã seguinte, no café, todos estavam muito quietos. Duda estava em estado de choque.

—Choque? _ perguntou Thalia estática _ deixa eu acertar um raio nele e ele vai saber o que está em choque.

Berrara, batera no pai com a bengala, vomitara de propósito, dera pontapés na mãe e atirara sua tartaruga pelo teto da estufa de plantas e nem assim conseguira o quarto de volta.

—UAU! _ exclamou Percy surpreso_ e eu que achei que Zeus era a rainha do drama quando queria algo! Esse cara supera.

Um som alto de um trovão ecoou espantando a todos.

—acho que Zeus não ficou feliz com seu comentário Alga.

Disse Annabeth.

Percy deu de ombros e murmurou.

— ele sabe que é verdade.

Harry pensava no dia anterior àquela hora, desejando com amargura que tivesse aberto a carta no hall. Tio Válter e tia Petúnia se entreolhavam, ameaçadores.

Quando o correio chegou, tio Válter, que parecia estar tentando ser agradável com Harry, fez Duda ir buscá-lo.

— ele pode manda o filho fazer alguma coisa?

Questionou Clarisse.

Eles o ouviram bater nas coisas do corredor com a bengala da Smeltings. Então ele gritou:

— Chegou outra!

— ser burro deve ser de família_ falou Annabeth_ se ele queria tanto ler a carta ele devia ter aberto na entrada.

—já sabíamos que ele não era inteligente.

Falou Percy.

Sr. H. Potter,

O Menor Quarto da Casa

Rua dos Alfeneiros 4...

— me arrepio todinho com isso.

Disse Leo se abraçando para dá ênfase a suas palavras.

Com um grito sufocado, tio Válter saltou da cadeira e saiu correndo pelo corredor, Harry logo atrás dele. Tio Válter teve que lutar e derrubar Duda no chão para lhe tirar a carta, o que foi dificultado por Harry, que agarrara o pescoço do tio Válter por trás.

— é isso aí, vai Harry.

Gritou Percy.

Annabeth apenas balançou a cabeça.

Depois de um minuto confuso de luta, em que todos levaram várias bengaladas,

Todos riram e Frank disse.

tio Válter se endireitou, ofegante com a carta de Harry apertada na mão.

— Vá para o seu armário, quero dizer, para o seu quarto — chiou para Harry — Duda, saia, saia logo.

Harry deu voltas e mais voltas no novo quarto. Alguém sabia que ele se mudara do armário e parecia saber que ele não recebera a primeira carta. Isto significava com certeza que ia tentar outra vez. E desta vez ele tomaria providências para que desse certo.

Tinha um plano.

— Planos é sempre bom.

Disse Percy.

— melhor ainda se funciona.

Falou Thalia.

— Só espero que os planos dele não sejam como o do Percy_ disse Grover_ eles nunca funcionam.

— hei.

— você sabe que é verdade algas.

O despertador consertado tocou às seis horas na manhã seguinte. Harry desligou-o depressa e se vestiu em silêncio.

Não podia acordar os Dursley. Desceu as escadas sorrateiro sem acender nenhuma luz.

Ia esperar pelo carteiro na esquina da Alfeneiros e receber primeiro as cartas endereçadas ao número quatro.

— é um ótimo plano.

Disse Annabeth.

Seu coração batia com força quando atravessou sem ruído o corredor escuro até a porta de entrada.

— AAAAAIIIIIEEE!!!

Harry deu um salto no ar, pisara em alguma coisa grande e mole no capacho, uma coisa viva!

—MOSTRO.

Gritou Leo.

Os demais semideuses nem ligaram, já estavam acostumando a cada coisa estranha que acontecesse Leo iria grita mostro.

As luzes se acenderam no primeiro andar e, para seu horror, Harry percebeu que a coisa grande e mole tinha a cara do tio Válter estava dormindo junto à porta de entrada em um saco de dormir para impedir que Harry fizesse exatamente o que estava tentando fazer.

—correção, era um ótimo plano_ disse Annabeth_ a falha foi você não tenta prever o que o inimigo faria, eu uma guerra isso é o que decide se você vive ou morre.

—Annabeth...

Começou Percy, mais achou mais prudente não fala mais nada, não havia sentido em dizer que Harry não estava em uma guerra, Annabeth era assim mesmo e eles já haviam passado por várias batalhas e duas guerras para saber que isso era verdade

Gritou com Harry quase meia hora e depois lhe disse para ir preparar uma xícara de chá. Harry foi para a cozinha, arrastando os pés, infeliz, e quando conseguiu voltar, o correio tinha sido entregue, bem no colo de tio Válter. Harry viu três cartas endereçadas em tinta verde.

Tio Válter não foi trabalhar naquele dia. Ficou em casa e pregou a portinhola para cartas.

— louco.

Cantarolou Leo.

— Entende — explicou à tia Petúnia por entre os lábios cheios de pregos — se eles não puderem entregar, então terão de desistir.

—não tenho tanta certeza.

Murmurou Frank, depois que viu como os tios do Harry estavam agindo por causa da carta, tinha certeza de que era importante, e se o remetente sabia que ele não havia lindo a carta então ele não acreditava que ele iria desiste.

— Não tenho muita certeza de que isto vai dar certo, Válter.

— Ah, a cabeça dessa gente funciona de maneira estranha, Petúnia. Eles não são como você e eu — disse tio Válter, tentando bater um prego com um pedaço de bolo de frutas que tia Petúnia acabara de lhe trazer.

Todos riram.

—se ele não era doido antes acabou de ficar.

Disse Clarisse

Na sexta-feira chegaram nada menos que doze cartas para Harry. Como não passavam pela portinhola da correspondência, tinham sido empurradas por baixo da porta, metidas pelos lados e algumas até forçadas pela janelinha do banheiro no térreo.

—nossa, essas cartas são mais importantes do que pensávamos.

Comentou Piper.

Tio Válter ficou em casa de novo. Depois de queimar todas, apanhou martelo e pregos e fechou com tábuas as frestas das portas da frente e dos fundos, de modo que ninguém podia sair.

— isso já está passando dos limites, quando ele vai entender que poderia poupa todo esse sofrimento se deixa Harry ler a carta, tenho certeza que não vai ser o fim do mundo se isso acontecer.

Se enfureceu Hazel, jogando as mãos para o alto em sina de frustração e abaixando novamente quando escondeu o rosto em suas mãos enquanto soltava um grande suspiro.

Cantarolou “Pé ante pé no campo de tulipas” enquanto trabalhava, e se assustava com qualquer ruído.

— Louco.

Falou Nico.

—pirado.

Comentou Leo.

—Paranoico.

Completou Clarisse.

No sábado as coisas começam a fugir ao seu controle. Vinte e quatro cartas acabaram entrando em casa enroladas e escondidas em duas dúzias de ovos que o leiteiro, muito confuso, entregara à tia Petúnia pela janela da sala de estar.

—isso está realmente fora de controle, se ele não receber essas cartas logo tenho uma impressão de que algo terrível vai acontecer.

Disse Rachel.

Enquanto tio Válter dava telefonemas furiosos para o correio e a leiteria tentando encontrar alguém a quem se queixar, tia Petúnia picava as cartas no processador de alimentos.

—eles só estão tornando as coisas pior.

Disse Annabeth enquanto balançava a cabeça em desaprovação.

—eles estão inventando o novo estado para Paranoico.

Falou Percy com um sorriso brincando em seus lábios.

— Mas quem é que quer falar tanto assim com você? — Duda perguntou espantado a Harry.

—isso é o que eu quero saber.

Disse Percy.

—todos nós.

Disse Nico.

Na manhã do domingo, tio Válter sentou-se à mesa do café parecendo cansado e um tanto doente, mas feliz.

—quem é que fica feliz com uma aparência dessas?

Se indignou Leo, achando o cara mais louco do que já achava.

—é domingo, não tem correios aos domingos, então ele não tem que se preocupa com Harry recebendo cartas.

Explicou Annabeth.

— Não tem correio aos domingos — lembrou a todos, contente passando geleia nos jornais

Todos gargalharam.

—ele já extrapolou a loucura, alguém chame um manicômio.

Disse Leo enxugando uma lagrima de tanto rir.

—não acredito que ele possa enlouquecer mais.

Disse Frank quase não conseguindo acredita nas palavras que ouvia.

 — nada de cartas idiotas hoje...

—só eu tenho a impressão de que isso não vai ser verdade?

Disse Grover.

— não.

Disseram todos rindo.

Alguma coisa desceu chiando pela chaminé do fogão enquanto ele falava e bateu com força em sua nuca. No instante seguinte, trinta ou quarenta cartas saíram velozes da lareira como se fossem tiros.

—UAU

Todos estavam impressionados

Os Dursley se abaixaram, mas Harry deu um salto no ar para apanhar uma...

—serio! Não podia pegar uma no chão?

Zombou Clarisse.

— Fora! Fora!

Depois que tia Petúnia e Duda tinham corrido para fora protegendo o rosto com os braços, tio Válter bateu a porta. Eles podiam ouvir as cartas disparando para dentro da cozinha, ricocheteando nas paredes e no chão.

—isso é sinal de desespero, e tenho a impressão de só vai piora.

Falou Jason depois de um longo tempo apenas lendo.

— Já chega — disse tio Válter, tentando falar com calma, mas ao mesmo tempo, arrancando tufos de pelos dos bigodes. — Quero vocês aqui de volta em cinco minutos prontos para sair. Vamos viajar. Ponham apenas algumas roupas nas malas. Não quero discussão!

—não vai do certo.

Cantarolou Annabeth.

—como sabe?

Perguntou Percy?

—é um palpite algas.

Ele parecia tão perigoso com metade dos bigodes arrancados que ninguém se atreveu a discutir.

 A imagem de um homem gordo de pescoço curto e com metade dos bigodes arrancados começou a flutua na cabeça dos semideuses e como resultado depois de algum tempo tentando manter a seriedade eles não aguentaram e airam na gargalhada, depois de um tempo recuperando o folego e Jason beber um pouco de água voltaram a ler.

Dez minutos depois eles tinham retirado as tábuas para passar nas portas e estavam no carro, correndo em direção a estrada. Duda fungava no banco traseiro, o pai tinha lhe dado um tapa na cabeça por atrasá-los tentando empacotar a televisão, o vídeo e o computador na mochila esportiva.

Todos começaram a rir outra vez.

—ai, ai_ disse Leo enxugando outra lagrima_ ele é hilário.

Eles viajaram no carro. E viajaram. Nem tia Petúnia se atrevia a perguntar aonde iam. De vez em quando tio Válter fazia uma curva fechada e seguia na direção oposta por algum tempo.

— Para despistá-los... Despistá-los — resmungava sempre que fazia isso.

—eu estava errado ele pode piora _disse Frank _ está cada vez mais insano.

Não pararam para comer nem beber o dia inteiro. Quando a noite caiu, Duda estava uivando. Nunca tivera um dia tão ruim na vida. Estava com fome, sentia falta dos cinco programas de televisão que queria assistir e nunca levara tanto tempo sem explodir um alienígena no computador.

—esse daí nunca sobreviveria um dia como um semideus.

Comentou Percy.

—não sobreviveria nenhum como uma pessoa normal, sem ter que depender de alguém, imagine como semideus?

Disse Jason, que concordava com Percy.

Os outros concordaram silenciosamente.

Tio Válter parou finalmente à porta de um hotel de aspecto sombrio na periferia de uma grande cidade. Duda e Harry dividiram um quarto com duas camas iguais e lençóis úmidos que cheiravam a mofo. Duda roncou, mas Harry ficou acordado, sentado no peitoral da janela, espiando as luzes dos carros que passavam enquanto pensava...

Comeram cereal velho e torradas com tomates enlatados frios no café da manhã do dia seguinte. Tinham acabado de comer quando a proprietária do hotel aproximou-se da mesa.

— Com licença, mas um dos senhores é o Sr. Harry Potter? É que eu tenho umas cem dessas na recepção.

E ergueu uma carta para eles poderem ler o endereço em tinta verde:

—não brica!

Exclamou Leo.

Sr. H. Potter

Quarto 17

Railview Hotel Cokewrth

—já falei como isso assusta?

Disse Nico.

Harry tentou pegar a carta, mas tio Válter afastou sua mão. A mulher ficou olhando.

— Eu recebo as cartas — disse tio Válter, levantando-se depressa e seguindo a mulher que se retirava do salão de refeições.

—ele não pode fazer isso.

Disse Percy indignado.

—tecnicamente ele pode, Harry é de menor e ele é seu responsável, então ele pode fazer isso.

Disse Annabeth mais nem um pouco feliz.

— Não seria melhor simplesmente irmos para casa, querido? — tia Petúnia sugeriu timidamente horas depois, mas tio Válter não parecia ouvi-la.

—ouça sua mulher ela está certa pela primeira vez.

Disse Piper.

Exatamente o que andava procurando ninguém sabia. Ele os levou até o meio de uma floresta, desceu do carro, espiou a volta, sacudiu a cabeça, tornou a embarcar no carro e partiram outra vez. A mesma coisa aconteceu no meio de um campo arado, no meio de uma ponte pênsil e no alto de um edifício garagem.

—eu sei que já falamos que ele enlouqueceu, mais...

Começou Jason.

—isso já é ridículo.

Completou Clarisse.

—e tenho a impressão de que só vai piora.

Falou Rachel.

— Papai enlouqueceu, não foi? — Duda perguntou, cansado, à tia Petúnia no fim daquela tarde.

—não me diga que só agora ele percebeu?

Retrucou Hazel, irritada.

Tio Válter estacionara no litoral, passara a chave no carro com todos dentro e desaparecera.

—coitado do Harry, sozinho no carro com o bando de maluco esperando outro maluco ganha um pouco de consciência.

Disse Grover balançando a cabeça.

Começou a chover. Grandes gotas batiam no teto do carro.

Duda choramingou.

— É segunda-feira — falou à mãe. — O Grande Humberto vai se apresentar hoje à noite. Quero estar em algum lugar que tenha televisão.

—duvido que isso irá acontecer.

Comentou Frank.

—talvez se ele pedir para o papaizinho dele_ Zombou Clarisse.

Segunda-feira. Isto lembrou a Harry uma coisa. Se era segunda-feira e em geral podia-se confiar que Duda soubesse os dias da semana, por causa da televisão,

—Burro, se a televisão não existisse, ele seria o maior de todos os burros.

Disse Annabeth indignada.

—Annabeth, não xingue o coitado do burro o comparando a esse porco de peruca, pois até o burro tem mais inteligência.

Disse Thalia.

então o dia seguinte, terça-feira, era o décimo primeiro aniversário de Harry.

—onze anos_ disse Grover_ isso significa que ele vai começa suas aventuras mais jovem que você Percy.

—seja qual for o que ele enfrente, espero que não seja tão suicida como a minha e que ele tenha mais sorte do que quando eu tive na minha missão, eu sei que eu consegui a tempo, mais que tivemos muitos empecilhos e azar nós tivemos.

—isso é verdade.

Concordou Annabeth.

Naturalmente seus aniversários não eram lá muito divertidos, no ano anterior, os Dursley tinham-lhe dado um cabide e um par de meias velhas do tio Válter. Ainda assim, não se fazia onze anos todos os dias.

—não mesmo.

Disse Piper.

—ele parece ser bem otimista com esse tipo de pensamento.

Falou Jason.

—não teria tanta certeza, afinal essa é opinião do narrado.

Disse Rachel.

Tio Válter voltou sorrindo. Carregava um pacote comprido e fino e não respondeu à tia Petúnia quando ela perguntou o que comprara.

— Encontrei o lugar perfeito! — falou. — Vamos! Saiam todos!

—isso não está me cheirando bem.

Falou Grover.

Fazia muito frio do lado de fora do carro. Tio Válter apontou para o que parecia ser um grande rochedo no meio do mar.

—parece ser um bom lugar.

Disse Percy.

—claro cérebro de algas se for perto do mar para você é o lugar perfeito.

Disse Annabeth sorrindo.

—o que eu posso fazer se meu pai é o deus do mar?

Encarrapitado no alto do rochedo havia o casebre mais miserável que se pode imaginar. Uma coisa era certa, ali não havia televisão.

Os semideuses riram e Leo falou.

—bem feito pra ele.

— Estão anunciando uma tempestade para hoje! — disse tio Válter alegre, batendo palmas. — E este senhor teve a bondade de concordar em nos emprestar seu barco!

—isso não é bom.

Disse Percy.

—concordo, quem emprestaria um barco com uma tempestade se aproximando?

Pergunto Jason.

—um louco_ disse Clarice_ esse cara só conheci loucos.

Um homem desdentado vinha descansadamente em direção a eles, e apontava com um sorriso muito maldoso para um barco a remos velho que subia e descia nas águas cinza-grafite lá embaixo.

—monstro.

Sussurrou Leo assustado.

Piper abriu a boca para comenta o que Leo tinha dito, mais resolveu deixar quieto, voltou a presta a tenção na leitura.

— Já comprei algumas rações para nós — disse tio Válter — portanto, todos a bordo!

Fazia muito frio no barco. Salpicos de água gelada do mar escorriam pelos pescoços deles e um vento cortante fustigava seus rostos.

—tudo o que um filho do mar precisa.

Disse Rachel enquanto via o rosto sonhado de Percy.

Os outros deram sorrisos discretos, enquanto Percy tentava imagina do que eles estavam rindo.

Depois do que pareceram horas, eles chegaram ao rochedo, onde tio Válter, escorregando, levou-os até a casa em ruínas.

—casa em ruinas? _questionou Thalia _ desculpe discorda de você Percy, mais isso não parece ser um bom lugar.

—ai meus deuses!

Exclamou Piper não acreditando no que estava ouvindo.

O interior era horrível, cheirava a algas marinhas,

—ei! _reclamou Percy_ qual o problema com o cheiro algas marinhas?

Os outros apenas riram, e se recusaram a lhe dizer qualquer coisa.

o vento assobiava pelas frestas nas paredes de tábuas e a lareira estava úmida e vazia.

—Héstia jamais poderia estar ali.

Observou Annabeth.

 Havia apenas dois quartos.

Afinal as rações de Tio Válter eram uma embalagem de cereal para cada um e quatro bananas.

—isso até que não é tão ruim _disse Nico_ as vezes quando estamos em missão temos mesmo que isso.

Os outros concordaram.

Ele tentou acender a lareira, mas a embalagem de cereal apenas fumegou e carbonizou.

— Aquelas cartas viriam a calhar agora, hein? — disse ele animado.

—idiota.

Estava de muito bom humor. Obviamente achava que ninguém teria chance de alcançá-lo ali, durante uma tempestade, para entregar cartas. Harry concordava intimamente, embora este pensamento não o animasse nem um pouco.

—bem ele não me parece otimista Jason.

Disse Hazel.

—é pesando bem não mesmo.

—mais seu pensamento faz sentido_ disse Thalia_ ele está no meio do mar, com uma tempestade a caminho, quem é que irá enviar cartas no tempo desses?

—sim faz sentido _concordou Annabeth_ mais tenho a impressão de que isso não vai adianta, não vai para as cartas.

Quando a noite caiu, a tempestade prometida desabou ao redor deles. A espuma das altas ondas chapinhava nas paredes do casebre e um vento ameaçador sacudia as janelas imundas. Tia Petúnia encontrou uns cobertores mofados no segundo quarto e preparou uma cama para Duda ao sofá comido pelas traças. Ela e tio Válter foram se deitar na cama cheia de calombos ao lado e deixaram Harry procurar a parte mais macia do assoalho e se enrolar no cobertor mais rasgado e ralo.

—eles. Fizeram. O que?

Disse Hazel mortalmente, mais em tom de voz baixo. Seus olhos irradiam raiva e indignação.

Todos estavam com raiva, e não conseguia formula uma frase direito, tudo o que sabia era que os Dursley já tinham ultrapassado a margem de segurança do que era permitido para ser insuportável.

—Nico, você sabe se ainda tem vaga para mais três estatuas ao lado de Gabe no submundo?

Perguntou Annabeth mortalmente.

—têm sim, exatamente o espaço para mais três estatuas.

—então quando terminamos de ler, vamos confecciona mais três estatuas para o submundo.

Declarou Hazel por fim.

Os outros concordaram.

A tempestade rugia cada vez com maior ferocidade à medida que a noite avançava. Harry não conseguia dormir. Tremia e revirava, tentando encontrar uma posição confortável, seu estômago roncando de fome.Os roncos de Duda eram abafados pela trovoada que começou por volta da meia-noite. O mostrador luminoso do relógio de Duda, que estava pendurado para fora do sofá em seu pulso gordo, informava a Harry que dentro de dez minutos ele completaria onze anos. Deitado, ele viu seu aniversário se aproximar, perguntando-se se os Dursley se lembrariam, perguntando-se onde estaria o remetente das cartas agora.

—duvido que os Dursley se lembrariam_ disse Percy_ e se lembrasse duvido que faziam alguma coisa.

—é triste pensa que ele passou dez anos assim_ disse Annabeth_ comemorando seu aniversário sozinho.

—não deveria ser onze.

Questionou Piper.

—não acho que isso vá se aplica a esse, acredito que ele não vai passa sozinho.

Faltavam cinco minutos. Harry ouviu alguma coisa estalar lá fora. Desejou que o teto não caísse, embora quem sabe conseguisse se esquentar se isto acontecesse.

—ele não é muito esperto _disse Annabeth_ céus ele parece com você Percy.

—o que dizer.

—simples_ disse Thalia_ você também não persa nas consequências de seus planos, se o teto caísse era mais provável ele ser esmagado do que ele ser aquecido, você também tem vezes que não pensa direito.

Quatro minutos.

Talvez a casa na Rua dos Alfeneiros estivesse tão abarrotada de cartas que quando voltasse, ele pudesse surrupiar uma.

—agora eu já não sei_ disse Grover_ ele é bipolar por acaso? Uma hora ele está pessimista e agora ele já está agindo otimista.

Três minutos. Seria o mar batendo tão forte na rocha? E faltavam dois minutos, que barulho esquisito de trituração era aquela? Será que a rocha estava se desintegrando no mar?

—espero que não.

Disse Rachel.

Mais um minuto e ele completaria onze anos. Trinta segundos... Vinte... Dez... Nove... Talvez acordasse Duda, só para aborrecê-lo...

—olha só, ele não é tão santinho assim.

Disse Leo sorrindo.

—eu não me importaria se ele fizesse isso.

Disse Hazel.

Três... Dois... Um...

O casebre todo estremeceu e Harry sentou-se reto, arregalando os olhos para a porta. Havia alguém lá fora, que batia querendo entrar.

—e é isso acabou.

Disse Jason, fechando livro

—que sinistro, quem será que quer entra?

Questionou Frank.

—mais um capítulo se passou e ainda não descobrimos o que eles são.

Falou Grover.

— espere um minuto eu já volto.

Disse Annabeth e saiu correndo pela porta da sala desaparecendo de vista.

—alguém sabe o que ela está fazendo?

Questionou Leo.

— provavelmente indo em busca de respostas.

Falou Percy.

Minutos depois Annabeth voltou com um livro em mãos.

— Annabeth nós já temos o monte de livros para ler, não é hora de trazer mais um.

Disse Leo.

—esse não é apenas um livro, esse livro vai nos dá a resposta que buscamos, primeiro do que esse aí.

— e como você sabe.

Perguntou Piper.

—olhe, essa capa não parece família?

Annabeth mostrou o livro e eles viram que na capa do livro tinha uma enorme letra H e circulando essa letra estava um leão, uma águia, um texugo e uma cobra. Realização passou pelo rosto de cada um, ao ver a semelhança da capa do livro pela descrição da carta que Harry recebeu.

—vocês não acham estranho que, o livro tenha o mesmo brasão que a carta?


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Notas finais do capítulo

bem aqui esta minha longa não tao longa explicação assim.
primeiro foi a criatividade, ela desapareceu um pouco e mesmo se eu tivesse criatividade eu não podia posta pois meu computado não estava conectando a internet, ai ele voltou a apresta mais minha criatividade não, e eu não gosto de posta avisos como capítulos não acho que justo com o leitor.
segundo eu fui muito precipitada em posta logo essa fic, geralmente eu escrevo até o quinto capitulo antes de começa a posta qualquer coisas, para ter certeza que minha criatividade não vai me abandona nos primeiros capítulos, e se isso acontecer eu geralmente posto um capitulo por semana o que me daria cinco semanas esperando minha criatividade volta e vocês não ficaria sem capítulos, mais eu não escrevi até o quinto então é por isso que ela vai ser tão demorada, alem disso eu vou termina primeiro minha outra fic que já esta na reta final e eu preciso fecha ela com chave de ouro, então as atualizações aqui vão ser bem lentas mais vou tenta não demora muito dessa vez.
é isso ai espero que estejam gostando.



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