Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas voltei.
Obrigada a todos que comentaram e favoritaram, continuem assim haha.
Perdoem qualquer error ortográfico (não revisei o capítulo) e não desistam de mim.
Boa leitura.



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. . .

A maneira que você ama

muda quem eu sou

estou perdido

Agradeço a Deus mais uma vez

 

Ah, não posso acreditar que é verdade, às vezes

Ah, não posso acreditar que é verdade

 

eu irei te amar

É a melhor coisa que eu vou fazer

eu irei te amar

É uma promessa que eu estou fazendo com você

O que quer que o seu coração decida, eu vou escolher

Para sempre eu sou seu, para sempre eu sou

 

eu irei te amar

eu irei te amar

eu irei te amar

eu irei te amar

(I Get To Love You - Ruelle)

. . .

— Não queríamos atrapalhar. – Alec se pronunciou primeiro.

— Fale por você, eu queria, por isso bati palmas. – a voz de Jace carregava certo humor.

— Os nossos pais querem te ver.  – Alec se recompôs.  - Algo sobre relatórios e demônios.

— Que seja. - Izzy deu de ombros.

— Você não namora a ruivinha? – Jace apontou para Simon, que recebeu um olhar de Izzy.

— Somos amigos. Melhores amigos. – ele parecia ofendido.

— Bom saber. – Jace sorria de canto.

— Vocês não pretendem sair, não é? – Izzy tinha uma ponta de decepção em sua voz.

— Divirtam-se crianças. - Jace empurrou o irmão em direção a saída. - Estaremos na biblioteca. - E novamente estavam sozinhos, mas a atmosfera do ar parecia diferente.

— Eu vou descobrir do que precisam. -  Izzy se afastou, e só então Simon percebeu o quão próximos estavam, a sensação era de um band-aid sendo retirado sem aviso prévio.

— Não. - ele segurou seu braço, fazendo com ela o encarasse. - Você me perguntou o que eu queria, não foi?

— Sim. - e o sorriso voltou ao seu rosto.

— Eu quero um encontro, mas um encontro de verdade.

— Podemos dar um jeito nisso. – ela se dirigiu a saída, parando próxima a porta. – Hoje à noite, me surpreenda. – e ele estava novamente sorrindo como um idiota.

. . .

Isabelle era movida pela diversão, ou pela chance de ter uma. Sempre foi assim, o normal a cansava com facilidade, pessoas muito instáveis a entediavam, gostava de possuir o controle da situação em suas mãos, gostava de ter a capacidade de dar as cartas e reposicionar a localização das peças. Mas de contra partida, não saber o próximo passo ou o que estava para acontecer a empolgava, essa era Isabelle Lightwood, uma peça rara e difícil de entender.

Simon havia lhe parecido um biótipo normal, mas ela enxergou potencial por trás daqueles óculos, e agora sabia por quê. Quando ela o encontrou apoiado na parede ao lado da sua porta com uma rosa em mãos e um sorriso largo nos lábios soube que aquela seria uma noite diferente das que havia vivido.

O modo como ele se preocupava com os mínimos detalhes e fazia questão de tentar fazê-la sorrir com alguma careta ou piada a encantou, aquilo lhe pareceu um tipo diferente de diversão, e talvez ela pudesse se acostumar com aquilo.

Ele não parecia estar esperando por algo mais, simplesmente parecia querer conhecê-la, então quando ele lhe convidou a acompanhá-lo pelos corredores tortuosos do instituto ela aceitou. Aparentemente Simon conhecia mais do instituto do que imaginava, ele lhe guiou até uma ala próxima a estufa, mas até então esquecida, dali tinha uma vista privilegiada da cidade de Nova York e sua vida noturna, as luzes que emanavam dos prédios, os carros e todo sua confusão controlada de buzinas, próximo a beira ele havia posicionado um pequeno toca fitas e uma cesta de piquenique.

— É tarde demais para um piquenique? - ele quebrou o silêncio.

— Nunca é tarde demais. - ela sorriu, mas aquele era um tipo diferente de sorriso, parecia mais doce, mais leve.

— Então, conte-me mais sobre você. - ele sentou no chão.

— Além do que você já sabe? - ela sentou a seu lado.

— Nunca sabemos demais sobre alguém, sempre precisamos cavar mais fundo.

— Certo, então me conte algo sobre você. - ele a encarou. - Quem está em desvantagem aqui sou eu, não sei quase nada sobre você.

— Certo... Algo que ninguém sabe? - ele perguntou.

— Isso.

— Eu tenho uma banda, componho músicas e faço coisas desse tipo, mas nunca aprendi a dançar. - ele corou um pouco.

— Você tem uma banda? - ele concordou. - E não sabe dançar? - ele concordou novamente. - Então precisa resolver isso. - e de repente seus olhos carregavam um brilho diferente, como se estivesse lembrando de um momento feliz, constatou Simon, mas ela levantou antes que ele pudesse pensar mais sobre. - Pronto? - ela ofereceu sua mão.

— Pronto. - E de repente não existiam mais palavras entre eles, elas pareciam desnecessárias, era como se seus olhos falassem por eles, sentia como se tivesse sido hipnotizado pela imensidão de seus olhos negros, e ele simplesmente não conseguia imaginar qualquer lugar ou qualquer época em que tivesse se sentido mais feliz. E torcia para que ela sentisse o mesmo, torcia para que não estivesse se afundando em um poço de ilusões, ele se forçou a parar de pensar, então ele se concentrou naquele momento, nos seus olhos, e no modo como seus corpos pareciam se completarem, ele pensou em todas as coisas que poderiam dar errado, em todas as possibilidades de estar sendo mero curativo para algum sentimento mal resolvido, nas possibilidades de estar sendo uma distração, e decidiu que deveria se jogar naquilo, naquele sentimento que surgia. Ele estava consciente de que não a conhecia a muito tempo, e que não sabia exatamente o que rondava seus pensamentos, ou quais eram seus desejos, mas ele estava disposto a descobrir, queria ser capaz de entendê-la melhor que qualquer outra pessoa no mundo. Ele prometeu a si mesmo que não iria desistir, dessa vez não, ele não iria desistir deles. Prometeu que iria fazer todo o possível para fazê-la sentir o mesmo. Ele prometeu a si mesmo mergulhar de cabeça. Ele estava pronto para ser seu.

Ele queria beijá-la, queria por fim aquela distância, mas quando menos esperava ela já o havia beijado, suas mãos bagunçavam os cachos de seu cabelo, aquela sensação que a pouco conhecia mas que já amava. E dessa vez não havia irmãos chatos, nem responsabilidades, nada existia, novamente só eles sobraram. Dessa vez o beijo foi quebrado em consenso, com calma, ele encaixou seu rosto em seu pescoço, e se permitiu abraçá-la, e ele se sentia pronto para encarar esses dois anos, ele sentia que havia encontrado o seu motivo para lutar, e agradecia a Deus por ter lhe dado essa chance, por ter lhe dado a oportunidade de amá-la.

. . .

E eles dizem que o amor é uma viagem

eu prometo que eu nunca vou sair dela

Quando é muito pesado para carregar

lembre deste momento comigo

 

eu irei te amar

eu irei te amar

eu irei te amar

(I Get To Love You - Ruelle)

. . .


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Notas finais do capítulo

Né? Pois é.
O próximo capítulo sai logo logo.
Enfim, tenham um bom dia, fiquem com Deus, e beijo.



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