Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Alô, alô, vocês sabem quem sou eu?
Então, tô de volta e dessa vez não é one-shot.
Agora os avisos básicos: o universo é o mesmo, só que por a pessoa que vos fala gostar muito da ideia de um Simon caçador de sombras, a história vai ser moldada do ponto de vista dele conhecendo a Izzy enquanto está em treinamento e blá blá blá. Os casais vão ser os mesmos, todos vão acontecer em algum ponto da história com certos detalhes mudados, mas sem nenhuma alteração nesses casais. O foco da história é sizzy, então se não curte o casal, não devia nem estar aqui. O nome é army of angels em referência a música sim, se não escutou, escute, porque é muito amorzinho.
E por último, mas não menos importante, obrigado a Gabii que deu o empurrãozinho final pra que eu postasse a fic. Obrigada, moça.
Boa leitura.



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. . .

— A dor não é real. – sussurrou antes de cair no sono.

— Eu também não sou. – sussurrou de volta, enquanto pulava a janela.

. . .

Isabelle não conseguia lembrar-se ao certo do que havia acontecido na noite passada, lembrava vagamente de virar copos e mais copos na esperança de que o álcool soterrasse a sua dor existencial. Ela estava prestes a conhecer os efeitos do álcool desaparecendo em seu sangue, ela se sentia um lixo. Não só emocionalmente, mas também fisicamente. A enxaqueca dominava seus sentidos, e a impedia de fazer qualquer coisa produtiva, ela só desejava um banho, uma aspirina, e sua cama.

Mas sabe o que acontece quando se é uma caçadora de sombras em serviço da humanidade? Exatamente, não há essa coisa de descanso pós porre, principalmente quando isso tudo havia sido resultado de um fim de relacionamento, mesmo que ela não considerasse o que tinha com Meliorn como um relacionamento, eles sequer tinham algum compromisso ou exclusividade, mas ela gostava um pouco dele, não é como se ele não fosse mais um na lista de pretendentes indesejados, mas isso não impediu que ficasse baqueada, ela tinha plena certeza que não era amor, de nenhum dos lados, aquilo era apenas um uso mútuo, mas no fim, já estava acostumada a este tipo de situação.

Existiam outros problemas no mundo real, como salvar mundanos de um mal iminente, e cada parte do seu treinamento gritava que deveria levantar da cama.

Isabelle descobriu pouco depois que ainda vestia o vestido da noite anterior, se posicionou na frente do espelho e notou o quão desleixada parecia, sua maquiagem borrada a fazia ostentar uma face de cansaço, e isso a fez correr para o banheiro em seguida.

. . .

Quando adentrou a cozinha do instituto não parecia em nada com o seu reflexo no espelho de momentos atrás.

— Parece que alguém dormiu demais. – seu irmão Alec zombou do outro lado do cômodo.

— Parece que alguém anda muito preocupado com o meu horário de sono. – respondeu no tom que só usava com seu irmão.

— Os mundanos com chances a ascensão chegarão hoje. – seus olhos azuis de repente carregavam certa seriedade. – E você sabe que terá a função de tutora de alguns deles, certo?

— Sim, eu sei, senhor certinho. – respondeu enquanto pegava uma das maças da cesta.

— Então está ciente que deve exercer um papel responsável e exemplar. – continuou, ignorando seu comentário anterior. – Sem saídas tarde da noite, sem chegar embriagada, nem nada do tipo. – Izzy fez menção de falar, mas apenas o encarou com uma cara de tédio.  – Estamos representando o nome dos Lightwoods, Izzy.

— Já sei de tudo isso, Alec, prometo que não irei desperdiçar a confiança da clave. – observou seu irmão se dirigir a saída, girando em sua direção em seguida.

— Mais uma coisa... – Izzy o encarou a espera da próxima reprovação. – Eu estava com saudades, Idris foi um tédio sem você. – Ele sorriu enquanto abria os braços para receber a morena em um abraço apertado. – Sempre estarei com você, irmãzinha.

— Sempre. – Izzy sussurrou em resposta.

. . .

Após o aumento da atividade demoníaca, e com o número de caçadores diminuindo com o passar do tempo, a clave ordenou que todos os mundanos com relativo potencial recebessem a chance de treinamento e preparação para uma possível ascensão. Como reativar a antiga academia de treinamento envolvia um alto preço, resolveram dividir os alunos de acordo pela região e mandá-los para os institutos mais próximos. Dez seriam enviados ao instituto de Nova York, e outros mais divididos pelo mundo.  O problema é que não são tantos os mundanos que estão dispostos a largar sua vida para se juntar a um grupo de combate direto as forças do mal, e que além disso, usavam uniformes pretos sinistros.

Mas não Simon Lewis, ele juntamente com Clary Fray, sua melhor amiga, haviam sido descobertos de um jeito que ele ainda não entendia, afinal de contas ele era apenas um garoto magricela, e Clary não tinha uma coordenação melhor que a de uma lesma. Ele havia ficado empolgado com a oportunidade, mas agora parado no meio do central ao parque, tinha sérias dúvidas quanto a isso. Talvez tivesse chances de voltar pra casa e fingir que nada havia acontecido. Mas não faria isso, não quando Clary estava disposta a encontrar a sua heroína interior, ou algo assim.

Quando o relógio marcou 12 horas e um rapaz que parecia ter sido afogado em um depósito de glitter surgiu dizendo que seria o responsável por lhes encaminhar até o instituto, Simon não tinha mais certeza do que estava fazendo. Quando adentraram o que o senhor glitter chamou de “portal” e despencaram com um imenso mal estar em uma sala de treinamento, e seus olhos encontraram inúmeras armas letais, ele quis correr de volta. Ele tentava a todo custo encontrar um motivo para ainda estar ali, talvez ele simplesmente não fosse o tipo de herói que procuravam e o mandassem de volta pra casa. As pessoas ao seu redor, curiosamente, estavam encantadas com todo aquele arsenal, mas tiveram a sua diversão encerrada quando um moreno alto adentrou a sala e ordenou que o seguissem.

— Alexander Lightwood. – se apresentou quando chegaram ao corredor. – Serei o responsável pelo treinamento de alguns de vocês.

— Alguns de nós? – Clary quebrou o siêncio.

— Vocês serão divididos em três grupos de treinamento, a partir daí treinarão com seus respectivos tutores até o dia da ascensão. – todos começaram a cochichar sobre tutores, portal e outros assuntos. – Serão dois longos anos. – Alexander acrescentou em um tom desanimado.

. . .

Alexander os tinha levado a uma sala bem mais simpática, onde uma recepção havia sido organizada. Agora, com seu mal estar longe, Simon percebia as marcas que cobriam parte do corpo do moreno, que entrara novamente na sala acompanhado do senhor glitter, que afirmava se chamar Magnus.

Aqueles que poderiam ser os tão falados tutores atravessavam a sala, um casal, vestido também de preto, que traziam uma inquebrável seriedade ao cômodo, eles fizeram Simon pensar no quão difícil seria esse tal treinamento.

Observou os mais velhos se aproximarem a Alexander em segundos, depois as atenções de todos se voltou para outro casal que chegava, um rapaz loiro e forte, e uma garota morena, uma garota maravilhosa, pensou Simon, que ao contrário dos demais não parecia estar esperando uma batalha contra o mal, usava um vestido apertado, salto alto, e o que parecia ser um bracelete preso ao seu pulso. E as mesmas marcas que virá em Alexander e nos mais velhos, cobriam o corpo de ambos.

— Talvez não sejam anos tão difíceis assim. – ouviu o rapaz a seu lado sussurrar.

— Parecem que eles saíram de uma capa de revista. – ouviu Clary dizer, para ninguém em especial.

— Sou Robert Lightwood, e juntamente com minha esposa – fez um gesto direcionando-os até ela – Maryse, dirijo este instituto. - Devido a nossa participação ativa na clave, passaremos pouco tempo por aqui, e Alexander ficará no comando durante nossa ausência. Suponho que já o conheçam. – seu tom de voz era duro.

— Não se preocupem em entender essas referencias, logo serão apresentados a elas. – Maryse explicou, em um tom não mais amável que o do marido.

— Esperávamos dez de vocês, mas aparentemente só nove apareceram. Como disse anteriormente, serão divididos em três grupos, eu serei o tutor de um, e Isabelle e Jace dos outros. – Alexander tomou a palavra. – Podem me chamar de Alec, aliás.

Isabelle. Simon tinha conseguido um nome, mesmo que ele achasse muito provável que ela tivesse algo com o tal de Jace, ele não esperava outra coisa, ele era um geek invisível, não teria chances.

Quando sua atenção voltou ao cômodo, Robert, Maryse e Magnus se retiravam, deixando apenas os três tutores no cômodo.

— Tá legal, como vamos dividi-los? – Jace falou em alta voz. – Ordem alfabética, sorteio, tipo físico?

— Ora essa, cada um escolhe três, Jace. – Alec simplificou.

— Eu escolho a ruivinha. – Jace apontou para Clary. Simon constatou que seria outro round das escolhas humilhantes das aulas de educação física, e mesmo amando Clary, não gostaria de ser escolhido para o time do loiro. Alec apontou para um garoto relativamente forte do outro lado da sala. E então a vez dela havia chegado, e para sua surpresa, ela apontou pare ele.

— O nerd bonitinho. - ela o havia escolhido.

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Notas finais do capítulo

A fic vai ser atualizada duas a três vezes por semana, mas por enquanto sem dia específico.
Tenham um bom dia.
Fiquem com Deus, e até.



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