Daquilo que Eu Chamo de Amor escrita por hbisilva


Capítulo 2
Desculpe Por Quebrar a Promessa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente é a Ju_vassallo aqui. hbisilva está sem internet no momento, e eu estou digitando os caps aqui para ela. Desculpem os erros de digitação do último cap, na pressa de pulicar nem reparei neles. Enjoy.



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Saímos do elevador meio sem graça. O que eu iria falar? "Hey, essa música me fez pensar em você!" Não, com certeza não.

Pude ouvir Thalia e Grover discutindo na saída do prédio, algo sobre quem iria no banco da frente. Entreguei a chave ao porteiro e esperei Annabeth para entrar no carro. Grover cedeu o lugar a Thalia. Sob a ameaça de que se não cedesse ficaria sem os chifres.

- Menino-bode bonzinho! - provocou Thalia, com o seu habitual sorriso sarcástico. Todos nós rimos, apesar de que Grover não parecia muito feliz. E para provocar Thalia, ele foi o caminho inteiro cantando Jesse McCartney. A situação piorou quando ela deu um ataque de "emice".

- "One, tweny-one guns...!" - ela berrava.

- Que diabos é isso, Thalia?! - Annabeth parecia assustada.

- Green Day! Uma banda de rock.

- Melhor que Jesse McCartney! - eu falei.

- Sinceramente, qualquer coisa é melhor que Jesse McCartney. - Annabeth zombou.

- Se não pararem de falar mal do Jesse, vou começar a cantar Lady Gaga aqui! - Grover berrou, irritado.

- Grover! Você ouve Lady Gaga?! - Thalia perguntou, indignada.

Ele pareceu ofendido.

- Que tem? Todo mundo ouve Lady Gaga!

Começamos a rir.

- Já chega, crianças! - minha mãe falou, e eu ouvi o tom de ameaça em sua voz. - Senão iremos o caminho todo ouvindo High School Musical!

- Não! - gritamos em coro.

- Mãe, onde estamos? - perguntei, após algum tempo.

- Em West Palm Beach, Percy. Acho que ficaremos por aqui mesmo, estou cansada para continuar dirigindo.

A pousada ficava em frente a praia. Era simples, mas tenho que admitir, muito bonita. Na entrada, um jardim de lírios e violetas contornava a cerca de metal, perfeitamente trabalhada.

Acima da porta, havia uma placa. Com minha dislexia, o que consegui ler foi parecido com: ADOPUAS SWET RUGCREG.

- Pousada West Crugger. - Grover leu.

Fomos recepcionados por um cara que parecia ser o gerente. Ele era bem alto, forte e robusto. Agora multiplique essas qualidade por cinco. Isso mesmo: o quíntuplo. Quase cinco Tyson's juntos. E tinha voz metálica, irritante. Era assustador.

Pegamos um quarto com cinco camas. O que encontramos foi um chalé com dois beliches e uma cama. Minha mãe ficou com a cama, obviamente. Grover e eu pegamos o primeiro beliche, e Annabeth e Thalia pegaram o outro. Assim que nos acomodamos, fomos para a praia. E minha mãe fiou no chalé. Sentei em uma das dunas de areia clara e fiquei olhando o mar. Grover e Thalia faziam guerrinha de areia molhada.

- O que foi, Cabeça de Alga?- Annabeth escorregou para o meu lado na duna. Sorri.

- Você está com medo? - perguntei.

- De quê?

- De que os monstros apareçam de repente. Sei lá. Que voltem mais fortes.

- Não, acho que não. Talvez só um pouco preocupada.

- Vou te proteger. Eu prometo.

Ela arqueou a sobrancelha.

- Eu sei me cuidar Percy. E na maioria das vezes, é você quem precisa de proteção! - "Strike one!" Ela sorriu, meio de lado.

- Ahn... mesmo assim. Vai ser um jeito de retribuir tudo o que vcê fez por mim.

- Vou cobrar.

- Sem problemas.

- Obrigada, Cabeça de Alga.

Então, ela me beijou no rosto. Me senti um tomate ambulante. Minhas mãos ficaram suadas.

Logo em seguida, Thalia e Grover, apareceram às gargalhadas, completamente molhados. Grover me puxou pelas pernas, e Thalia agarrou os braços de Annabeth, e nos jogaram na água. Como se eu me incomodasse.

- Percy! - era minha mãe. Saí correndo da água, acompanhado pelos outros.

- Quê foi? - o tom alarmado da voz dela me deixou preocupado.

- O gerente... - ela tomou pausa para respirar. - Sr. Crugger. Ouvi uns barulhos de metal da sala dele. Acho que ele pode ser um monstro.

- Styx! - Thalia praguejou.

- Fique tranquila, Sra. Jackson. - Grover falou, dando uma de profissional.  Ficaremos o tempo todo por perto. Ningué pode ficar sozinho.

Ela assentiu, preocupada.

- Seja ele o que for, vamos lutar e matá-lo. Não podemos deixar um monstro solto por aí, certo? - Thalia estava certa, então concordamos.

Já era tarde quando fomos jantar. Não estava com fome. Essa história de monstro nos seguindo tirou meu apetite. Saí do salão e voltei para o chalé. Estava quase me deitando quando ouvi um barulho.

- Mãe? - ninguém respondeu.

- Olá, Perseu Jackson. - uma voz metálica falou. - Seis meses, hein?

As luzes se acenderam. Sr. Crugger apareceu, sorrindo malignamente. Em uma fração de segundo, ele se transformou em um daqueles touros de metal que havíamos enfrentado no último verão.  Ah, essa era nova: homem-touro-de-metal, função gerente.

Ele rugiu (ou mugiu?) e inclinou o corpo metáico para a direita. Não precisava ser o Oráculo para saber o que aconteceria. Ele golpeou a cômoda com os chifres dourados, e os pedaços de madeira voaram em minha direção. Desviei no último instante e bati com força no beliche. Que lindo, minha testa iria ficar com um incríveltom de roxo.

O Crugger-Touro investiu contra mim de novo, mas dessa vez fui mais rápido e rolei por baixo do monstro. Vi Contracorrente cair do meu bolso e rolar para longe. Droga.

 O touro bateu contra a parede do chalé, deixando um enorme rombo no local.

- Ah, pelos deuses! Percy! - Grover gritou do lado de fora. Relmente, devia estar um barulhão aqui.

- Percy está no chalé! - ouvi Annabeth berrando.

- Sra. Jackson, FIQUE AQUI! - ah, essa foi Thalia.

Os três entraram no chalé ao mesmo tempo em que o touro recobrava seus sentidos.

Thalia abriu Aegis, seu escudo, mas o touro rebateu ela e Grover com um dos pedaços da cômoda.

Então, ele investiu contra Annabeth. Parecia que tudo estava em câmera lenta. Com a lateral do corpo, ele jogou Annabeth para longe. Quente. O metal era quente. Gelei quando a vi, desacordada no chão e sangrando, com queimaduras pelo corpo.

Me doeu o coração, e senti remorso. Esqueci  touro. Esqueci o chalé destruído. Esqueci qe todos corríamos perigo de vida. Corri até ela e a coloquei em meu colo.

- Me perdoe por quebrar a promessa. - baixei a cabeça e encostei-a na dela. Uma lágrima rolou pelo meu rosto.


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Notas finais do capítulo

Notas:
Enfim, fim do segundo capítulo.
bom, essa fic era pra ser só da minha amiga Gabriela (hbisilva), mas ela tem dificuldade para escrever cenas de ação, portanto eu comecei a ajudar. Nesse cap, eu escrevi a cena onde o Percy é atacado pelo touro. O resto é tudo crédito dela, pessoas.
— HBISILVA AGRADECE OS REVIEWS
E bom, a gabi vai me matar por fazer propaganda aqui, mas queria passar para vocês o link de uma fic minha: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/67767/One_Day
Se quiserem, deem uma passadinha ( eu ajudo a hbisilva com as cenas de ação aqui, e ela me ajuda com as cenas de romance nessa fic minha )
Bjs



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