Entre l'amour et la guerre escrita por KingR


Capítulo 2
Capitulo dois.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, a confusão está só começando!!



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Uma semana havia se passado, as aulas iriam começar em breve, e eu passei uma semana em casa, pois estava doente. Havia pego uma gripe, mas já estava ficando melhor. Era final de semana e nesse final de semana iria ter outra faze da lua, a lua cheia. 

Eu assistia TV em meu quarto enquanto comia chips, estava entediada e queria sair.

Meu mano estava fora e o papai e mamãe também, foram comemorar o aniversario de casamento. Sei que meus pais não gostam quando saio de casa sem avisar ou quando eles e o Luke estão ausentes, mas tenho que livrar-me do tédio.

Peguei minha jaqueta e saí por ai, iria visitar novamente o lugar das exposições de arte, queria vê se a pintura das fases da lua ainda estava lá.

*

Estava à noite.

Lá estava eu, observando aquele quadro que me chamou tanto atenção.

Veio à lembrança daquela mulher falando coisas estranhas para mim e depois me tocando e dando aquelas sensações.

Observei não só as obras mais também as pessoas felizes e com suas vidas por ai.

Até que avistei não tão longe daqui, o homem que eu esbarrara naquele mesmo dia observando um dos quadros.

Parei de olha-lo e olhei para a minha obra, sim, um dia eu teria essa pintura pendurada em cima da minha cama.

Virei minha cabeça para olhar o homem novamente, e ele estava me olhando, como fiquei constrangida, mas sem esparro olhei para outra obra, sem ser a das luas.

Acho que estou vermelha. Espero que não, que infantilidade a minha.

Eu estava com frio, e minhas pernas estavam meio expostas já que eu estava de vestido, e botas.

Estava na hora de voltar, não queria que meus pais pirassem, comecei a caminhar.

*

Estava a caminho de casa, a rua estava deserta, com certeza bateu um medo.

Eu estava passando por uma Rua do Quartel Francês, até que sinto uma coisa, como se fosse um vento muito forte passar atrás de mim. Viro-me instantaneamente.

Não era nada.

Virei-me e assustei-me de imediato. Era um homem, ele estava sorrindo sem mostrar os dentes.

—Oi gata, uma garota como você não deveria caminhar por ai sozinha.—diz ele, isso foi assustador.

Afastei-me cuidadosamente. O medo estava exposto em meu rosto.

—Não se preocupe, é só ficar calada e me obedecer.—diz o homem sem tirar seus olhos do meu.

Isso realmente é preocupante, eu não sabia se corria, se gritava, mas sei que não seria rápida o suficiente para fugir desse doente.

 Eu estava em choque, por causa do susto e por as palavras desse cara, e o modo como ele me olhava parecia imaginar mil uma formas de coisas para fazer comigo. 

Então ele se aproximou, e no mesmo momento eu pude ver seus olhos transformando-se em uma coisa estranha, como se veias empurrasse o sangue para preencher todo espaço branco dos olhos. Também não pude deixar de notar seus dentes, seus caninos estavam enormes, tudo isso em um segundo. Aterrorizada saí correndo, mas o mesmo já se encontrava em minha frente. Como pode isso?

—Oh meu Deus!—deixo escapar baixo.

Ele me olhou estranho e depois olhou para meu pescoço e foi descendo o olhar, até chegar a minha pulseira de ervas.

—Por favor, fique longe de mim.—meu olhos já lacrimejaram.

Ele em uma velocidade inexplicável tirou minha pulseira e a mesma machucou sua mão, como se fosse ácida. 

Ele não estava tão contente então segurou-me rapidamente e me mordeu, sim, por mais maluco que seja ele me mordeu, era a pior dor que eu já tinha sentindo em minha vida.

Eu gritei, gritei bem alto, mas o mesmo pareceu não ligar. Eu estava tentando tira-lo o arranhando, mas parecia que ele não sentia dor.

Já estava perdendo minhas forças, até que de repente sinto ele sai violentamente de perto de mim, machucando mais ainda meu pescoço. Caí no chão chorando e colocando a mão sobre meu machucado.

Estava escuro, e tudo parecia um sonho, mas não era eu sentia a realidade.

Chorando e sangrando, super aterrorizada eu pude apenas ver um homem, que parecia familiar mais impossível de reconhecer, pois estava com a visão embaçada, ele se abaixou e pareceu por um segundo que ele estava se mordendo no pulso, então colocou em minha boca, sim era o pulso dele em minha boca, senti o gosto de ferrugem meio doce do sangue dele.    

Talvez seja alucinação o que eu tinha acabado de passar, ou mais um sonho terrível, mas tudo aquilo parecia tão real.

Mas coisas assim não acontecem, então provavelmente é um pesadelo, só que muito realístico, é a única explicação.

Estava com muita dor de cabeça, mais tudo parecia melhorar, mas como eu estava surtando eu acabei por desmaiar.

*

Acordei assustada, logo fiquei aliviada.

—Era um pesadelo.— desta vez não estava suando frio, olhei meu pulso e lá estava minha pulseira.—Pareceu tão real, a dor, o gosto do sangue, o toque do homem que me salvou.

Estava falando sozinha, mas nem ligava.

Acomodei-me melhor na cama e ainda era madrugada, então decide dormir mais algum tempo. 

*

Estava tomando banho, sentindo a pressão da água contra minha pele, e só recentemente pensei sobre o sonho, não foi repetido desta vez, será um progresso? Desta vez alguém aparece para me salvar, será que finalmente esses sonhos inexplicáveis iriam parar?

Espero ansiosa por isso.

Saio do banheiro enxugando meus cabelos com a tolha que eu deveria está enrolada.

Olho meu reflexo no espelho, eu não parecia mais tão cansada, e ainda por cima, eu estava me sentindo ótima.

Sorrio para mim mesma, abro a porta do espelho onde fica as escovas de dente, logo fecho revelando em meu reflexo monstruoso. Eu estava com os olhos todo negro, e com veias em movimento do sangue, mas desta vez, não era muito parecido com a coisa que me atacara em meu sonho, minhas veias eram mais largas, ocupava quase todo o rosto e as íris dos meus olhos estavam cada uma com uma cor diferente, a esquerda era amarelo queimado e a outra era vermelho sangue.

Eu fiquei congelando olhando o meu rosto deformado. Acho que estou finalmente enlouquecendo.

Meu irmão entra de vez no banheiro, fazendo-me sair do transe. No momento em que Luke me viu fechou logo os olhos e colocou a mão na frente dos mesmos.

Estava tão em choque que não importei muito o meu irmão ter olhado mesmo por um milésimo de segundo o meu corpo nu, e o pior, e se ele estiver visto o meu rosto monstruoso?

—Desculpe, desculpe, desculpe.—ele diz saindo e fechando a porta.—Você deveria ter trancado.—o escuto falar.

Volto minhas atenções para o espelho, acho que Luke não viu nada, pois havia sumido, meu rosto estava perfeitamente normal.

—Meu Deus!—pus a mão no meu peito, pois parecia que meu coração iria saltar em alguma hora.

*

Vesti-me rápido, eu estava ainda assustada, tenho certeza que isso não acontece com outras adolescentes.

Estou me sentindo muito bem, isso é o errado, e... se tudo aquilo foi um sonho, quer dizer que eu nunca saí de casa? Talvez eu tenha dormindo no meio do tédio e tenha sonhado tudo aquilo com muito detalhe.

Fui ao encontro da minha família querida, que estava na cozinha tomando café da manhã.

Sentei-me e peguei logo um pedaço de bolo de trigo.

—Dormiu bem meu bem?—pergunta minha mãe.

—Sim.—falo falsamente com um sorriso.

Meu irmão me olha com desconfiança de algo.

—Então querida, está melhor da febre?—pergunta meu pai.

—Ah, sim, muito melhor.—digo ainda sorrindo.

—Que bom.—ele fala tomando um gole de seu café.

—Joseph.— me ligaram a agora pouco e irei ter que ir ao trabalho, aconteceu um imprevisto.—diz minha mãe levantando-se e indo beijar meu pai.

—Tudo bem querida, eu já irei sair, eu te levo.—diz meu pai levantando-se.

—Em pleno final de semana?—digo.

—Meu emprego não tem o melhor horário do mundo, mas agradeço de ter um.—diz meu pai pegando seu casaco.

Minha mãe já havia saído e meu pai logo a seguiu.

—Parece que é só eu e você nesse final de semana, querido irmão.—digo meio debochada.

Ele tira suas atenções de seu celular e me olha sorrindo e fechando a cara.

—Espero que eu não tenha que ficar de babá.—ele me olha.

—Não, claro que não.—digo.

—Ótimo, irei sair, e você não contara que ficou sozinha para os nossos pais.—diz ele levantando-se também.

—Ei!—eu iria protestar.

—Am, Am, Am...eu encobri você ontem então você me deve.

—Como assim?—digo um pouco indignada.

—Quem você acha que disse que você estava dormindo plenas seis horas da noite?— diz ele.

—Como assim?—não estava entendendo, eu não estava dormindo em casa?

—Não me faça de bobo Venna.—diz ele.

—Luke, do que você tá falando?—digo levantando e ficando em sua frente, realmente não estava entendendo nada.

Ele parou um pouco e ficou me olhando estranho.

—Ravenna você está bem?—pergunta ele.

—Por que não estaria?—falo tentando entender o que meu irmão estava insinuando.

—Você estava fora ontem, e eu encobri você, disse que estava dormindo. Então fui te procurar por aqui perto.—diz ele. E logo caiu a fixa, aquele incidente não foi um sonho, mas como?

Aquela velha e ruim sensação veio me corroendo.

—O que tá acontecendo Venna?—ele parece preocupado.

Eu viro o rosto.

—Você acredita em... coisas sobrenaturais?—pergunto.

—Depende... o que você viu?—ele segura meu braço em forma de consolo.

Sentei na cadeira ao seu lado e virei-me para ficar de frente para ele, ele fez o mesmo.

—Acho que estou sendo assombrada.—digo.

Ele fez uma expressão de não entendimento. Resolvi Prosseguir.

—Lembra sobre os pesadelos que te contei?

Ele confirma com a cabeça.

—Eu pensava que tivesse tido um na noite passada, mas você me dizendo isso só faz confirmar o que me teve acontecido.—Lembrei da dor agoniante, e do homem me salvando, retirando toda a minha dor, devolvendo minha força.—Que tudo aquilo foi realmente real.

Digo viajando em minhas lembranças.

—Ou aconteceu ou foi alucinação, ou devo está sendo perseguida por demônios.—digo.

—Espera... pode me contar o que aconteceu ontem?—Luke parecia muito interessado e culpado, eu acho.

Respirei fundo e resolvi contar tudo, ele ficou incrédulo, mas acho que confiou em mim, ou acha que eu esteja enlouquecendo.

—Você acha que já tenha encontrado esse tal homem que te salvou?—Luke falou bem atento.

—Eu acho que não, primeiro achei que fosse você, mas você tem os cabelos negros e os dele eram meio dourados.—lembro-me vagamente da cena, mais ainda era confuso já que minha visão estava muito arruinada naquela hora.

Ficamos em silencio por alguns segundos.

—Acho que quero falar com aquela mulher.—digo.

Ele me olha não entendendo.

—Com a moça que me deu umas sensações estranhas, lembra? Na exposição?—tento lembra-lo.

—Ah, sim.—ele pareceu viajar nas lembranças.—Não confio nela. E se não foi ela que te passou essas coisas ruins quando te tocou, ela pode ser macumbeira das fortes.

—Eu também temo isso.—falo pensando a respeito.—Mas e se ela tiver uma solução? Se ela colocou isso em mim ela pode tirar.

—Se ela colocou em você significa que ela é uma pessoa ruim, você acha mesmo que ela irá querer tirar?—meu irmão tem razão.

—Ai Luke, estou desesperada, não basta tentar, sei lá... talvez você possa ameaçar ou tentar subornar?!—tento achar uma solução.

—Ameaçar, muito melhor.—diz ele com um pequeno sorriso maléfico.

Respiro calmamente, espero que isso resolva meu problema.

*

Eu e Luke fomos passando por todo canto que pudéssemos para achar essa mulher, estávamos de carro, pois eu não queria andar, estava estressada e sem ânimo para isso, e principalmente ansiosa.

—Estamos nisso há horas.—reclamo entediada, encostando a cabeça no vidro da janela.

—Calma, uma hora a gente encontra, tenho certeza que ela deve trabalhar como vidente por ai, ou sei lá.—diz Luke.

—Como você sabe?—o olho receosa de sua certeza. 

—Não sei, aquela mulher tem cara de trabalhar com essas coisas, suas vestimentas pareciam com a da mulher que você pagou de graça.—ele fala olhando as ruas.

—Foram só 7 dólares, esquece isso.—digo.

—Só?!...—meu irmão é chato às vezes.

—Vou escutar música.—digo pondo meus fones.  

—Olha só quem apareceu...—disse meu irmão olhando para uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis.

Ele parou ao lado dela e a mesma quando percebeu veio ao encontro dele, ficou com os braços apoiados na janela do lado dele.

Eu apenas mexia no celular e escutava a conversa de leve, eu não estava nem ai, já ia colocar outra música mesmo.

—Oi linda,—diz ele com um sorriso nos lábios.

—O que faz por aqui?—ela fala também mostrando um sorriso.

—Procurando uma pessoa.—ele diz. Espero que ele não conte quem é e conte o porquê.

—Arranjou outra foi?—ela falou apontando pra mim com a cabeça.

—Que isso, ela é minha irmãzinha.—diz meu irmão.

Ela olha para mim novamente, mesmo eu mexendo no celular pude notar.

—Essa menina é a sua irmã?—pergunta ela, como se me reconhecesse.

—Por que esse interesse?—pergunta meu irmão.

Eu a olhei, e não entendi por que ela ficou me observando.

—Olha, eu não curto mulheres não..—digo, por quê se for isso espero que ela não tente me conquistar.

Ela sorri.

—Ah, nada.—diz ela.

Não entendi nada.

*

Meu irmão havia perguntado se ela sabia daquela mulher, como não sabíamos o nome dela ele falou suas características, então ela falou que geralmente essas pessoas ficam no cemitério que há aqui perto.

*

—Aqui estamos.—eu disse saindo do carro.

Meu irmão foi entrando no cemitério, eu observava tudo ao longo que adentrava mais ainda ao lugar.   

Procuramos por alguns minutos e eu já estava com medo daquele lugar, me passava vibrações ruins.

Aproximei-me mais do meu irmão, ele me passava uma sensação de proteção.

Logo avistamos uma casinha aonde vimos à mulher que procurávamos adentrar. Fomos até o local e entramos naquele lugar, cada vez eu ficava com mais ansiedade.

Entramos silenciosamente no local mal iluminado, apenas tinha luz de velas.  

A mulher estava de costa para nós.

—Sabia que cedo ou tarde você viria.—ela falou acendendo uma vela e logo virando-se para nos encarar.

—Quem é você? E por que fez aquilo comigo?—pergunto séria.

—Meu nome é Agnes, e sou uma Bruxa.—diz ela.

—Ar...—sorrio como se aturasse essa ideia.— Conta outra.

—Não sei o que você fez, mais é melhor tirar o que fez na minha irmã.—diz Luke ameaçadoramente.

—Sei que vai ser difícil para vocês entenderem e aceitarem, mas há coisas além de seu mundinho perfeito, crianças.—diz ela.

—Para de enrolar, só quero que retire o que quer quê seja isso.—digo.

—Se você se acalmar e me deixar explicar será mais fácil para você criança.—diz ela.

—Primeiro de tudo... o por quê de você ter feito sua bruxaria comigo e não com qualquer outra pessoa... ou foi aleatório? Bem, não importa, só quero que você retire.—digo.

Não quero ser assombrada por causa quê essa mulher fez uma macumba mal feita e passou para mim para se livrar.

Ela deu um longo suspiro.

—O que exatamente está acontecendo com você?—ela pergunta curiosa.

—Estou alucinando.—digo.

Ela coloca a vela que estava na mão dela em cima de uma pedra.

—A única coisa que passei para você foi visões, como uma breve profecia de sua vida.—diz a mulher.—Quando passei ao seu lado eu pude sentir uma aura poderosa ao seu redor, e soube no mesmo momento que você estava destinada a algo muito grande.

Meu irmão parecia impaciente.

—E precisava fazer aquela cena toda?—perguntei não acreditando muito em sua desculpa.

Ela ficou calada alguns minutos.

—Minha irmã tem alguns problemas com pesadelos, você pode ajuda-la a livra-se disso?—não acredito que meu irmão acreditou naquela mulher.

—Se ela prometer abrir sua mente, eu a ajudarei com prazer.—diz a mulher.

Meu irmão me olhou por alguns segundos implorando para eu aceitar.

Aff!

—Está bem, mas você tem que me livrar disso, odeio ficar com medo a todo o momento.—digo.

*

Eu estava sentada no meio de uma roda de velas, com as mãos juntas com as da Agnes. 

—Tente relaxar.—disse ela.

Fechei meus olhos, espero que não seja ritual satânico.

Agnes começou a sussurrar palavras estranhas, enquanto eu focava em meus pesadelos.

Meu irmão estava sentado em uma cadeira de madeira que havia por ali, apenas nos observando.

Agnes deu uma tossida, e logo começou ficar mais frenética e forte, dando para ver que ela já não estava tão bem.

Eu abri os olhos.

—Agnes? Agnes?—a chamei, mas a mesma não soltava minhas mãos e ainda continuava com o sussurro, mesmo entre suas tosses que só pioravam.

Até que ela começou a sangrar pelos olhos.

—Agnes!!—eu dei um leve grito, meu irmão também a chamava, mas ela não parava.

—Pare você esta morrendo!—digo assustada.

Eu não conseguia me soltar dela.

Meu irmão se intrometeu e nos separou. Agnes abriu seus olhos avermelhados.

—O que foi isso?—pergunto, estou começando a acreditar nela.

—Você é mesmo o que eu temia.—diz ela séria.

Eu estava incrédula com tinha acabado de acontecer.

—Do que está falando?—meu irmão perguntou.

—Sua irmã é diferente.—diz ela.

—Explique, por favor.—falo agoniada por essa demora.

—Neste mundo há coisas sombrias, coisas que você nem se quer imaginava que pudesse ser real.—ela começou, eu e Luke escutávamos atentos.— Todas as histórias que seus pais contavam sobre Vampiros, Lobisomens, Bruxas e o mal, existem de verdade. 

 Eu não queria acreditar, mas depois dessa cena horrível de ver ela quase morrendo por causa desse feitiço ou sei lá o que, eu não podia ignorar.

—Vampiros?—nós duas olhamos para o Luke.—Isso não é meio demais?—disse ele incrédulo.

 —Sei que é difícil aceitar, mais não estou exagerando. Vampiros são reais, assim como Lobisomens, Bruxas e outros seres.—diz Agnes.

—Luke, ela não parece está mentindo.—digo.

—Sério que você vai cair nessa?—fala Luke indignado.—Vampiros? Lobisomens? Isso é tudo ficção Ravenna.

Ele levanta-se e fica andando para um lado e para outro até parar e encostar-se à parede.

—Você tem razão, não vou aceitar isso.—diz ele.

—Luke, você viu assim como eu o que acabou de acontecer aqui, acha mesmo que é mentira?—eu falo levantando, e indo até ele, Agnes também se recolheu, a mesma limpou-se com um pano.

—Isso pode ser um truque.—diz ele baixo para mim.

—Como? Então foi o truque mais realístico que eu vi e senti.—digo.

—Não consigo engolir essa história de seres sobrenaturais.—diz ele.

—Pode fazer alguma coisa para ele acreditar?—pergunto virando-me para avistar Agnes.

Ela ficou calada, logo as velas se apagaram, deixando a má iluminação do lado de fora estabelecer-se no lugar.  As chamas das velas se acenderam, mas não foi comum, as chamas estavam fortes pareciam um mini lança-chamas, só que mirado para cima.   

Confesso que levei um susto, assim como meu irmão.


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Notas finais do capítulo

:D



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