A Magia na Seleção escrita por Darlings


Capítulo 3
Sucos de abóbora também reclamam


Notas iniciais do capítulo

Alô pipoquinhas (sou gorda, então cada semana vocês vão ser uma comida).
Como vocês estão? Desculpem a demora, ocorreu uns problemas e não pude postar mais cedo.
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!
Boa leitura, espero que gostem, nos vemos ali embaixo o



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Todos pareciam ter congelado com a frase do príncipe Potter, até mesmo eu.

 ''Eu sabia Evans. Ninguém resiste ao charme de James Potter.''

Como ele tinha coragem de falar aquilo assim, com o país inteiro nos assistindo? Francamente, a cada dia que passava esse príncipe fajuto só caía mais em meu conceito.

Tentando parar de corar, lancei um olhar de desprezo em direção à mão dele — que estava estendida para mim, na intenção de que eu a segurasse —, e subi os poucos degraus daquela escada, ficando ao lado da selecionada morena que havia sido chamada antes de mim. Todos continuavam me olhando, fazendo eu sentir vontade de abrir um buraco no chão e pular dentro dele.

Potter conseguira me deixar mais furiosa do que eu estava em meu último dia de aula, na escola Renascent Magic. Eu, novamente, podia sentir a vergonha tomar posse de mim e minha vontade de azará-lo aumentarem. Eu podia me recordar claramente da sua cara de por-que-você-não-fica-comigo-logo-Evans que ele fizera. Eu podia me lembrar perfeitamente daquele dia...

 “Eu observava, com admiração, o Lago Cristalino. Nele, dava para ver tudo o que acontecia em suas profundidades sem ao menos precisar dar um mergulho para conseguir observar, e, posso dizer com certeza, que suas águas eram mais claras que o céu ensolarado.

 A serpente marinha rastejava no fundo, fazendo-me ficar ainda mais deslumbrada com a cena. Não era sempre que a famosa serpente do mar aparecia.

Voltei a ficar triste quando lembrei que aquele era meu último dia aqui, em Renascent Magic. Um pouco mais cedo, eu havia ido para a cerimônia de formatura da escola, e logo depois me livrei de Sophie e corri para cá. Eu já podia sentir as saudades invadirem-me. Sentiria falta dos momentos bons, dos ruins, dos engraçados, de ter que estudar por horas, e, principalmente, da minha casa Forlix. A única coisa que eu não sentiria falta era do egocêntrico Potter. Mas, bem, nem daria tempo de sentir, pois esse idiota estava sempre estampado em todas as revistas do país. Por que ele tinha que ser um príncipe, Merlin? Bufando e, tendo a total certeza de que Merlin nunca me responderia, voltei a observar o lago.

Bem, minha paz foi interrompida, segundos depois, quando uma voz me chamou:

 — Olá, Evans. — Revirei os olhos ao ouvir Potter. Adeus tranquilidade.

— O que quer, Potter? — perguntei sem a mínima vontade de começar uma conversa com ele.

— Minha intenção era apenas me despedir desse lugar. Que culpa eu tenho por ter te encontrado aqui? O universo conspira ao nosso favor — explicou ele, sentando-se ao meu lado. Bufei em resposta.

— Você espera mesmo que eu acredite nisso? — perguntei, revirando os olhos.

— Não, — respondeu, rindo de sua própria resposta — mas não custa nada tentar, né?

— Foi realmente muito bom ver você, mas eu tenho que ir — ironizei me levantando da grama.

— Ah, Lily. Dê uma trégua, só por hoje — pediu, me olhando com uma cara de hipogrifo sem dono. Não sei como, talvez porque eu estivesse emotiva demais, mas me sentei novamente. Que diabos eu estava pensando, afinal? A reação surpresa de Potter fora a mesma que eu tive ao perceber o que eu estava fazendo.

 — Vou sentir falta daqui — confessou ele, ignorando o clima de tensão que se instalara entre nós.

 — É... Eu também — confirmei, rindo ao lembrar-me dos momentos engraçados que passara ali.

— Se lembra de quando jogaram o Sirius dentro desse lago? — perguntou Potter, fazendo-me rir ainda mais.

— ''Socorro, socorro, não quero ser comido por uma cobra!'' — gritei, imitando o desespero que Black tivera. — E quando as meninas correram tanto atrás de você, que você teve que se esconder no topo de uma das torres, mas acabou caindo de lá? — relembrei, aumentando meus risos. Definitivamente aquele seria um momento que nunca irei esquecer. — Se não fosse por Remus, acho que você teria morrido.

— Acho que sentirei mais falta de ver o quanto você fica linda com esse uniforme da Forlix — comentou se referindo ao vestido vermelho e preto da minha casa de Renascent Magic.

— Ótimo, estava mesmo demorando a você voltar a agir como o príncipe da idiotice que sempre foi — reclamei, me levantando dali. Ele se levantou também e segurou meu braço.

— Evans, desculpe. Foi só um elogio — desculpou-se, aparentemente assustado com o meu ataque de nervos. — Só fique mais um pouco.

 E então, eu ouvi Potter, e decidi continuar ali. Novamente: eu não sabia o que estava acontecendo comigo, tá bom?

 — Eu estou com medo — confessou ele, subitamente.

— Oh, o tão inabalável príncipe Potter está com medo? — olhei para ele desconfiada. — Conta outra.

— É sério. Quer dizer... Agora eu realmente sou um adulto, sabe? Daqui a alguns anos terá a Seleção, eu me tornarei um rei... Não sei se estou preparado para tudo isso — desabafou suspirando. — Não sei por que estou te contando isso, esquece.

— Eu também estou com medo — também confessei, fazendo-o arquear as sobrancelhas. — Não é como se eu fosse virar uma rainha nem nada, mas estou com medo de não conseguir realizar meu sonho.

— Ser escritora? — ele indagou, e não pude evitar a surpresa tomar conta de minhas expressões.

— Como você sabe? — questionei.

— Ahm... — murmurou, corando. — Palpite de sorte.

— Ah, claro...

— Lily? — chamou-me.

 — Sim?

 — Por que nunca aceitou sair comigo? — perguntou. — Quer dizer, eu sou irresistível e também sou o Prínci... — tentou completar, mas o interrompi.

— É por isso que nunca aceitei sair com você! Você, príncipe James Potter, é um egocêntrico que só pensa em si mesmo! Acha que só por ser príncipe, todas têm que cair aos seus pés. Mas eu, Potter, estou longe de ser assim — disse com indignidade, e só depois percebi que ele estava perigosamente perto de mim.

— Há um problema nisso tudo, Evans... — sussurrou perto do meu ouvido. — Ninguém resiste ao charme de James Potter.

Ele começou a se aproximar ainda mais de mim. Quando eu dava um passo para trás, ele dava dois para frente. O que esse idiota achava que estava fazendo? Sua cabeça começou a ficar ainda mais perto da minha, me deixando zonza... Sua boca se aproximava mais da minha...

E só foi aí que eu despertei.

JAMES POTTER ESTAVA TENTANDO ME BEIJAR!

Ainda dando passos para trás e tentando ignorar o seu olhar, juntei todas as minhas forças e o empurrei para o Lago Cristalino. E, no momento seguinte, o idiota estava tentando não se afogar naquele lago. Ele nadava para cima, ferozmente, e quando chegou à superfície da água, começou a gritar por ajuda, assim como seu amigo fizera há um ano.

— Nunca mais tente aproximar essa... essa sua boca perto de mim, ou eu te garanto que farei muito pior que te jogar em um laguinho! — ameacei. — Espero que os sereianos comam o seu cérebro, Potter — desejei com toda a raiva que eu tinha. — Ah, espera... Acho que nem cérebro você tem — dito isso, saí daquele lugar, pisando fundo.

 Ainda podia ouvir os gritos abafados de Potter: ''Me tirem daqui! Sou muito novo para morrer!'' e, não pude evitar me sentir satisfeita com aquilo. Ora, ele havia tentado me beijar, merecia coisa pior.

Eu andava com tanta raiva que nem vi que seus dois melhores amigos se aproximavam de mim. Ótimo, mas dois idiotas para aturar.

 — Evans — cumprimentou-me Black com uma voz divertida, sorrindo de canto.

 — Black — respondi ainda zangada.

— O que aconteceu? — perguntou Lupin, preocupado.

— Nada, só o fato de que seu amigo provavelmente está servindo de jantar para as criaturas do Lago — expliquei, sorrindo em seguida. Merlin, estaria eu me tornando uma psicopata?

 Ignorando a reação de espanto deles, voltei a correr o mais rápido possível para fora dali.

Potter, com certeza, era uma das pessoas mais insignificantes para mim. Infelizmente, nem sempre fora assim... ''

Fui tirada bruscamente de minhas lembranças quando o apresentador avisou que o príncipe iria passar cumprimentando cada selecionada.

 Ele começou do outro lado da fila, na ordem em que foram sorteadas, e prosseguiu dando um beijo na mão de cada uma. A Soph, primeira selecionada, basicamente se atirou a ele. Ela cochichou algo em seu ouvido, fazendo os seus seios ficarem em frente ao rosto do Potter. Diga-se de passagem, que ele adorou, pois deu um sorriso malicioso em sua direção.

 Em relação às outras, as reações eram sempre as mesmas: uma risadinha, uma tentativa de arrumar os cabelos, um rosto completamente corado, um quase desmaio.

Eu estava tão focada nos meus pensamentos que nem percebi que Potter estava em minha frente.

— Evans? — perguntou ele, esperando eu dar minha mão, com aquele tom irônico irritante.

— Boa noite. Estamos cumprimentados — falei rispidamente, ignorando-o pela segunda vez hoje. Ele me encarou confuso, mas não insistiu.

Potter então foi dar um discurso de como estava animado com a Seleção e toda a besteira que ele sempre falava. Depois, o apresentador explicou que alguns guardas iriam até as casas das selecionadas para buscar as malas (que já fizemos e deixamos em cima da cama [pelo menos era isso que nos orientaram a fazer {e era isso que eu não fiz, já que minha mala estava comigo}]). Iríamos nos despedir de nossos parentes e logo depois ir para o castelo.

Respirando fundo, segui as selecionadas que saíam em fileira, e fui em direção à minha família. Petúnia estava com uma cara nada amigável.

— Como ousa? Como você pôde se inscrever para a Seleção? Você mesma diz que nem gosta disso! — gritou ela, sem se importar com as pessoas que estavam ali.

— Eu me inscrevi por causa do meu trabalho, eu realmente não queria — disse mais aos meus pais que à própria Petúnia.

— É só um emprego idiota! — berrou Petúnia, mas berrou tão alto que eu levei um susto.

— Seria uma hora ruim para dizer que aqui está quente? — surgiu uma voz de dentro da minha bolsa. Dei as costas a Petúnia. Lummy! Eu havia esquecido completamente dele!

— Lummy, aguente só mais um pouco — sussurrei para ele.

— Eu estou com fome também! — respondeu ele.

— Eu darei comida, só espere chegarmos ao castelo — falei baixinho para a bolsa. Deviam estar achando que sou louca. Virei-me para Petúnia:

— É importante para mim — indaguei na defensiva —, e fale baixo!

 — Eu acho que o cálice errou, eu sou a Evans certa. Ele pode errar não é? — perguntou ela aos nossos pais, que assistiam tudo calados.

— Infelizmente não, o cálice nunca erra — falei tristemente.

— Eu não falei com você, sua traíra! — respondeu ela, me cortando.

— Tuney! — minha mãe a repreendeu. — Não foi essa a educação que lhe demos. Por favor, se comporte.

Petúnia emburrou a cara e logo em seguida desaparatou.

— Lily, você devia ter nos contado — meu pai disse se aproximando. — Mas entendemos seus motivos, e entendemos também que você não queria magoar sua irmã.

— Mas ela pelo jeito não entendeu — Henry disse entre risadas. — Não sei o que é mais ridículo: o comportamento dela ou aquela fantasia de suco de abóbora.

— Henry! — censurou-o minha mãe, embora pudesse ver um riso em seus lábios. — Ah Lily, vamos sentir tantas saudades... — Mamãe se voltou para mim com cara de choro.

— Nem tantas. Logo estarei de volta.

— Ou não! — Henry disse dando uma piscadela seguida de um beijo na testa. — Boa sorte, maninha, te amo muito. — Então ele saiu correndo no meio da multidão.

Meus olhos o acompanharam até o local onde ficavam as chaves de portal, até que lembrei que meus pais estavam ali e me voltei para eles.

 — Também te amamos meu amor — disse minha mãe me abraçando. — Se alimente direitinho...

— Chris, ela vai estar no palácio real, como não vai se alimentar direito? — meu pai disse me abraçando logo em seguida. Sorri para eles.

 — Bem, precisamos ir. Sabe, a Petúnia deve estar fazendo alguma besteira lá em casa... — mamãe disse e os dois se afastaram para desaparatar.

— Amo vocês — disse embora não tenha certeza de que eles tenham ouvido.

Então me virei para observar as pessoas ao meu redor. No meio de tanta gente, encontrei o olhar de Soph, ela estava me encarando raivosa. Começamos uma conversa labial (adquirimos prática nisso em Renascent Magic [na hora das provas e tal {não contem isso para ninguém}]).

"Por que não me contou nada?"

 "Desculpe, Soph, mas eu nem sabia que ia ser selecionada. Era uma chance em mil. ‘’

 "E se inscreveu por quê?"

 "Meu trabalho, eu poderia perder o emprego. Por favor, me entenda. Você me perdoa?"

 Logo após isso, ela se virou ignorando-me. Acho que isso foi um não.

As carruagens começaram a chegar pela passarela.

— Isto não é assustador? — uma voz perguntou atrás de mim. Virei-me e vi que era uma selecionada de longos cabelos castanhos claros. Lembrava-me dela, não só da seleção, mas também de Renascent. Se não me engano ela era da Forlix também... Um ano mais velha.

 A garota olhava com preocupação para a passarela. Acho que o fato das carruagens serem puxadas por testrálios a assustou (já que aqueles animais não podiam ser vistos [pelo menos não por todo mundo]).

 — São testrálios — eu disse enquanto ela se aproximava de mim.

— Eu sei. — Ela revirou os olhos. — Acha que sou cega? Estou me referindo ao numero de carruagens. Você contou? Exatamente treze.

— E...? — perguntei franzindo a testa. — Ahhh, você é uma daquelas pessoas supersticiosas.

— Não diria supersticiosa, mas você repara nessas coisas quando passa sua vida inteira ouvindo sobre isso. E tudo o que eu menos quero é que aconteça algo para ficar pior — ela disse olhando para os lados e começando a caminhar.

— Então você também não está feliz com tudo isto? — perguntei curiosa enquanto a acompanhava.

— E tem como ficar? — outra voz feminina falou atrás de nós. Ela era alta, morena e tinha o cabelo curto. A garota começou a caminhar ao nosso lado. — Eu vou ter que disputar aquele pedaço de mau caminho com mais 34 garotas, incluindo as duas... — ela disse ironicamente. — O melhor de tudo é que tenho que fingir odiar pessoas como vocês... Tão fofas. Tão tolas que querem se casar com o príncipe.

 — Eu não quero me casar com ele! — eu disse revirando os olhos.

— Então por que se inscreveu? — perguntou a morena com as sobrancelhas arqueadas.

— Meus motivos não importam no momento, mas com certeza James Potter não é um deles — respondi estreitando os olhos.

— E por que você se inscreveu, Marlene? — a primeira garota perguntou.

 Marlene McKinnon. Estudou no mesmo ano que eu, embora eu nunca tenha conversado com ela. Na verdade conversei com poucas pessoas que não eram da minha casa, e é o caso da McKinnon, que foi da Cyrt.

— Apenas mais uma aventura — ela respondeu e seus olhos brilharam em excitação.

 — Senhoritas — um guarda nos parou —, gostariam de me acompanhar até a carruagem?

Fomos encaminhadas a uma das carruagens, onde havia dois guardas nos esperando. Eles nos ajudaram a subir, logo depois subiram também. Teria guardas em todas as carruagens, "para nossa segurança". Logo descobri que a garota dos cabelos castanhos chamava-se Dorcas Meadowes. Ninguém falou nada até as carruagens começarem a andar, e não pude evitar um grito quando elas começaram a sair do chão.

 — Qual é, Evans, tá com medo de voar? — disse McKinnon com divertimento na voz. — Até parece que você não atravessou o Lago Cristalino em cima de uma cobra.

 Eu estava delirando ou um dos guardas estava rindo? Levantei os olhos, mas os dois estavam sérios. Ao contrário de Meadowes, que parecia uma foca rindo.

 — Aquele dia foi hilário — ela disse recuperando o fôlego. — Queria andar na Serpente também, mas ela nunca foi com a minha cara... Então sempre atravessei o lago naquelas charretes puxadas por sereianos.

— Eu odeio sereianos, — disse e me arrepiei só de lembrar-me daquelas criaturas — prefiro a Serpente mesmo...

— Olha, a Evans prefere a cobra... — disse McKinnon rindo. Dessa vez tive certeza de que os guardas estavam rindo. Olhei para eles e pude ver um dos guardas com um riso de canto de boca. Um riso de canto de boca estranhamente familiar.

 Houve uma turbulência e então estávamos aterrissando. Pousamos e começamos a descer, os guardas foram primeiro para ajudar-nos na descida. Marlene e Dorcas desceram e logo depois eu.

 — Evans — disse o guarda estendendo a mão para mim. Eu já tinha ouvido aquilo antes, não o meu sobrenome, mas o meu sobrenome naquela voz divertida. Levantei os olhos para o guarda e ele estava sorrindo, sorrindo de uma maneira que apenas Sirius Black sorri.

— Mas o quê...? Como... Black?

— Sim, Srta Evans? — ele me encarou com as sobrancelhas arqueadas.

— Não tô acreditando nisto... você trabalhando aqui? — perguntei indignada.

— Sim Evans, eu e o Remus — ele disse apontando para o outro guarda. Meu queixo caiu quando reconheci Remus Lupin no outro guarda que nos acompanhou. Francamente, onde que eles estavam com a cabeça para trabalhar para o... Potter?

— EU NÃO TÔ ACREDITANDO NISSO — praticamente berrei. — Vocês estão trabalhando para o cara que um dia foi vosso amigo...

— E o que tem de errado nisso? — perguntou Lupin discretamente.

— O que tem de errado? Vocês eram amigos dele, agora são empregados.

— Nós continuamos sendo amigos — disse Black revirando os olhos.

 — Duvido, eu duvido que a amizade de vocês seja a mesma de antes... aposto que ele trata vocês como inferiores.

— Quer apostar mesmo? — perguntou Black colocando a mão no bolso.

— É claro que não — revirei os olhos. — Você me conhece Black. Eu não faço apostas!

— E você me conhece, Evans. Eu não deixo ninguém pisar em mim.

 — Se estamos aqui é por um bom motivo — completou Lupin. Encarei os dois por um momento, até que lembrei que não estávamos sozinhos.

 — Já terminaram? — perguntou Dorcas. — Podemos ir para o castelo? Sério, tô com fome.

 — E eu quero conhecer meu quarto logo — disse Marlene. — Preciso saber como é a janela e se é segura.

— Desde quando você se importa com janelas? — perguntou Dorcas enquanto começávamos a andar pelo gramado.

— Desde quando eu preciso passar por elas para explorar aquilo ali — Marlene respondeu apontando para uma enorme floresta.

— E você acha que vai ser fácil passar pela segurança do castelo? E mesmo que você passe por nossos homens, duvido que sobreviva naquela floresta — respondeu Black.

— Se fosse fácil, Black, não valeria a pena — Marlene respondeu sorrindo de lado.


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Notas finais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE então, o que acharam? Foi realmente bem legal escrever esse capítulo, espero ter esclarecido algumas coisas sobre o ~passado~ de Jily. NÃO SE PREOCUPEM, vai ter mais flashback! O que acharam da amizade Lily, Dorcas e Lene? Ficarei muito feliz se me contarem aqui nos comentários!

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Gostaria de agradecer IMENSAMENTE a todos que estão comentando em AMNS! Sério, chegamos a exatamente 15 COMENTÁRIOS. QUINZE COMENTÁRIOS EM APENAS DOIS CAPÍTULOS. Sei que isso não deve ser grande coisa para alguns, mas para mim está sendo maravilhoso. Não sei se vocês sabem, mas AMNS é praticamente a primeira fanfic que eu posto em um site, então rolou aquele medinho no começo. Cada comentário acelera meu coração e deixa meu dia mais feliz! Muito obrigada por me proporcionarem essas sensações! ♥

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Então... criei um twitter (não que eu não tenha, mas para as fanfics em especial, já que sou anônima e tudo mais)
@darlingsxz vão lá! Qualquer dúvida falem comigo.

Nos vemos no próximo domingo, pipoquinhas! Beijinhos, amo vcs.
xoxoxoxox