Estranhos em Forks escrita por Kristen Stewart


Capítulo 12
12ºCAPITULO - Reviravolta


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!
Me desculpem pelo outro capitulo.
E alterei o texto, espero que para melhor.
Dá uma expectativa diferente do que a do outro capitulo dava, por isso, leiam.
Bjs



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12ºCAPITULO - Reviravolta

EDWARD

    Já eram quase uma da tarde quando vi, através das mentes dos estudantes, Bella saindo pelo portão de Forks High School. Ela ia com pressa. Talvez porque não queria dar de caras com Alice, que a obrigaria a aceitar sua ajuda para arrumar os seus pertencentes que viriam hoje de Phoenix. O senso de “perigo” era evidente nela.

    Apressei meus passos, sendo assim o primeiro a alcançar a porta da sala de aulas. O professor Rango havia finalmente nos liberado da aula de espanhol.

    Andei pelos corredores, quase com vontade de matar os alunos que se postavam diante de mim e andavam como tartarugas. Minha raiva passou quando cheguei ao final do corredor, que dava passagem para o pátio. Suspirei de alivio. Quando estava com a mão na porta para empurra-la, escutei a voz de uma certa pessoa.

     – Hey Cullen! – ouvi uma voz infelizmente conhecida. Era o Newton idiota. Parei de andar e me virei bruscamente. – Você conhece a Swan, certo? – ele perguntou.

    – Tecnicamente, sim. Porquê? – perguntei tentando não parecer curioso, coisa que foi quase impossível de concretizar.

    – É... bem, eu te-tenho uma coisa para entregar nela, sabe... Você poderia fazer isso por mim? – ele perguntou intimidado, com certeza por estar falando com Edward Cullen, o “anti-social” lá da escola.

    – Claro que posso. – eu respondi, fazendo fisgas mentalmente. O idiota me entregou um envelope azul e saiu correndo para o seu bando de seguidores.

    Novamente dando conta de que estava com pressa, caminhei para o meu volvo, e tirei as chaves do bolso da calça. Abrindo a porta atirei minha mochila para o banco de trás e arranquei, fazendo com que os pneus chiassem.

BELLA

    Com a carteira ao ombro e uma garrafa de água na mão, saí a passos rápidos da escola. Tinha que chegar o mais cedo possível em casa para que quando as minhas coisas chegassem eu as pudesse receber.

    Já estava chegando na passadeira da escola, quando ouvi uns pneus chiarem no alcatrão da estrada quase me pondo surda de vez. Olhei o carro, pensando que o condutor havia perdido o controlo do carro, quando vejo nada menos nada mais que o volvo prateado, que como Damien havia me informado, pertencia a Edward Cullen.

    O carro parrou de repente e mesmo depois de travar, ele deslizou alguns metros. Corri até ele preocupada, o que foi em vão porque ele fez marcha para trás e parou mesmo ao meu lado. Vi o meu reflexo no vidro do seu carro, e minha expressão estava assustada, mas ela logo desapareceu quando Edward baixou o vidro e me encarou com um sorriso torto.

    -Você é doente ou algo do género? - eu indaguei sem nem um pouco de delicadeza. Seus olhos brilharam e seu sorriso cresceu como se risse de uma piadinha interna.

    - Talvez eu seja. Agora entre no carro que eu te levo pra casa. - ele disse sorridente e piscou o olho. Que porra era aquela?

    - Não vou a lugar algum com você! Prefiro ir a pé! - eu afirmei irritada por ele simplesmente fazer aquelas figuras tristes e comecei a caminhar.

    Mas Edward era persistente. Ele continuou ao meu encalce com o carro. Olhei para ele, através da janela.

    - Vamos lá. Entre antes que eu lhe vá buscar. - desviei meu olhar e continuei a andar, dessa vez acelerando o ritmo do passo. - Merda, Isabella! Entre que eu tenho uma coisa para lhe entregar!

    Dessa vez parei e me inclinei na janela. Novamente o sorriso apareceu em sua bela face, tornando os seus lábios perfeitos ainda mais apetitosos. Os olhos estranhamente verdes brilharam e eu fiquei deslumbrada com aquela cena. Era como um anjo.

    Mas em que raio estava eu pensando? Aquele era Edward Cullen, aquele que havia me importunado no banheiro, no meu primeiro dia na Forks High School, e além disso quase tive uma zanga com a única pessoa que me parecia sincera naquela escola além de ser um pouco extravagante (Damien).

    - Vai entrar no carro ou ficar me admirando, boneca? – dei conta que estava olhando demais para ele quando os seus lábios se moveram proferindo aquela indagação. Realmente ele havia estragado o meu momento de encanto. Revirei os olhos tentando disfarçar a cor que meu rosto começava a adquirir e o olhei sem graça.

   - Do que se trata? – perguntei, quando notei que ele também me olhava – Ok, me dê logo o que tem para me entregar. - eu pedi, mas Edward estreitou os olhos como se me desafiasse. Maldito!

   - Entre no carro e eu lhe darei. - chantagista! o xinguei mentalmente e entrei no carro. Ele logo em seguida deu partida me fazendo ficar colada no acento por causa da velocidade a que ele ia.

    - Dá para diminuir a merda da velocidade? - ele não me ouviu - Merda! Eu vou morrer, OMG! - gritei fechando os olhos - MEU PAI É POLÍCIA SABIA???

    - Sim, e ele é um grande amigo de meu pai. - ele respondeu. - Isso é óptimo não acha, Bells?

    - Não me chame de Bells e diminua a velocidade. AGORA! - gritei novamente.

    Por um lado, fiquei contente por ele ter me obedecido, por outro... Ok, foi horrível ele ter me obedecido, porque eu estava sem cinto de segurança e fui literalmente esborrachada contra o vidro quando ele diminuiu a velocidade de repente.

    Senti as mãos de Edward me ajudando, ele tinha uma expressão preocupada, seus olhos me analisavam com cuidado e eu finalmente dei conta que tinha uma dor horrível no nariz. Não queria nem pensar na careta que estava estampada em minha face. Era como se estivesse queimando. Droga, eu havia batido com a cara no vidro. Que raio de vidro era aquele? Antimíssil? Argh!

    -Me desculpe Bella, não foi minha intenção, eu juro. – Edward finalmente disse algo momentos depois. Ele inspirou e fechou os olhos como se sentisse prazer. – você está sangrando. – ele concluiu evitando me olhar. Logo abriu a porta do carro saindo apressado.

    Eu o observei através do vidro. Ele se dirigia em direcção às árvores. Passava as mãos no cabelo constantemente e pisava o chão como se estivesse com raiva, ou talvez estivesse mesmo…

    Rapidamente tirei uma embalagem de lenços de papel que andava sempre comigo e coloquei no nariz. O sangue que saia não era de quantidade assustadora. Havia sido apenas algumas gotas, nada de mais, mas isso deixara Edward fora do normal… correcção: Ou talvez ele seja assim mesmo, anormal.

   Olhei novamente na direcção que ele seguira e não vi nada, apenas as árvores de longos troncos cobertos de musgo.

   Seria ele tão louco assim a ponto de entrar em uma floresta mesmo sabendo que continha uma grande variação de animais selvagens? Meu pai sempre dizia para que eu ficasse longe daquelas áreas. Eu estava indecisa se iria ou não atrás dele. Eu nunca tinha feito uma coisa proibida por meus pais. Respirei fundo antes de ganhar coragem e desobedecer a meu pai.

    Abri a porta e sai do carro determinada a ir buscar Edward. Com uma canela em cada mão, segui o mesmo caminho que Edward. Mesmo tendo tropeçado em um pedregulho desfeito, continuei o caminho, atenta para todos os lados, todos os movimentos e todos os sons ao meu redor.

    Minha pele se arrepiava sempre que escutava algo, por muito insignificante que fosse. Andei por cerca de sete minutos com olhos e ouvidos atentos, mas nada de Edward. Eu estava ficando preocupada com ele.

    Minhas pernas fraquejaram quando dei conta que já estava um pouco perdida. Avistei um tronco caído no chão e me dirigi até ele com passadas largas. Quando eu ia me sentar nele, ouvi um murmúrio.

    - Você está tentando me matar com as canetas que você usa na escola? – a voz aveludada veio atrás de mim. Eu literalmente pulei e suspirei aliviada ao notar que era apenas Edward. Sua voz era um tanto de deboche e por trás dela, conseguia sentir um notável humor negro.

    Com o rosto indecifravel, ele se aproximou de mim e me puxou contra seu tórax. Ele nada mais fez. Ficamos quietos por tempo o suficiente para eu pensar que havíamos nos transformado em estátuas de mármore.

    Senti ele passar o nariz no cimo de minha cabeça, passando depois por minha orelha e logo depois cheirou o meu pescoço com firmeza.

    - Você cheira bem, muito bem… - ele sussurrou contra meu pescoço.

    - Eu sei que sim… - eu respondi um pouco incomodada. E isso fez com que Edward estremecesse e eu tive a certeza que minha voz o alertara de que estávamos demasiado próximos.

EDWARD

    Onde, santo senhor, estava eu com a cabeça para estar tão próximo de Bella? E onde, raios, estava enfiado o meu cérebro para pensar numa coisa tão maldosa contra Isabella Swan? “Você cheira bem…” Porquê mesmo eu disse aquilo?

   - Sa-sabe Edward… Eu uso um bom perfume… - ela respondeu ao meu comentário ridículo. – E… Cullen, você está me deixando um pouco assustada também. – ela finalmente concluiu a sua frase, com receio.

    Lentamente, eu a larguei e deixei que ela se afastasse, embora que com muito custo, e calmamente ela foi se sentar no tronco, que a alguns minutos estava de pé, até eu chegar ali.

    Sim, eu havia sentido raiva de mim mesmo por não ter tido cuidado. Humanos eram extremamente frágeis fossem eles musculados ou não, e Bella, que parece ser não inocente e dócil, além de me maltratar. Bem… tirando isso, ela fraca e indefesa, era simples de compreender. Eu poderia ter parado o carro com mais cuidado, mas não o fiz. Estar com Bella fazia com que eu perdesse um pouco da consciência do que eu faço. Eu parara o carro por instinto de fazer o que ela pedira.

    Suspirei a observando por a cabeça entre as pernas, o que me preocupou. Eu queria cuidar dela. Mas provavelmente se me aproximasse, a machucaria novamente.

    O som de algo vibrando me tirou dos devaneios. Um telefone começou a tocar, e eu pude ter a certeza de que não era o meu, porque vi Bella levantar a cabeça lentamente. Uma leve ruga se formava em sua testa. Com um ponto de interrogação estampado em seu rosto, ela dirigiu a mão para o bolso de trás de suas calças, que eu segui com o olhar com prazer. Seu corpo era perfeito.

    Ela abriu o flip do celular e com um revirar de olhos ela fez um biquinho nos lábios demonstrando que não estava nada feliz com o telefonema. o telefone ainda tocou por uns vinte e dois segundos e eu fiquei curioso demais.

    - Não vai atender? Quem está ligando? – Perguntei na maior cara de pau. – Não que eu queira saber… - eu disse resmungando quando ela estreitou os olhos na minha direcção. Logo em seguida suspirou e respondeu a minha pergunta.

    - Eu sei que não deveria, mas eu acho que posso confiar em você… - ela afirmou receosamente. Eu assenti com a cabeça.

    - Você pode confiar em mim, Bella. – eu disse a incentivando delicadamente. Seu canto do lábio tremeu um pouco, como se um sorriso fosse se formar, mas ela mordeu o lábio sem se conter.

    O celular parou de tocar, me deixando ainda mais curioso. Eu realmente queria saber quem era. Tinha certeza que essa pessoa trazia raiva ou tristeza a Bella. Era como um instinto. Eu não podia evitar. Eu queria protege-la do mal. Não queria vê-la sofrer.

    - Era Akon. – ela disse triste. O quê? Akon? O cara com quem ela havia sonhado quando eu fui para seu quarto fazer uma visita secreta? Uma raiva inconsolável se apossou de mim. – É um garoto lá do Arizona, anda na escola onde eu andava… - ela explicou. Havia algo de errado na forma como ela falava e eu pude até pensar que ela estava mentindo. “É um garoto lá do Arizona…”

    O quê? Um cara? Ah não mesmo.

    - Você não vai atender esses telefonemas de garotos idiotas! – Eu ordenei indignado. Se dependesse de mim, eu atiraria o celular para quilómetros de distância e depois lhe daria um novo e bem melhor que aquele, para que aquele idiota não voltasse a telefonar.

    O cheiro de sangue, não tão intenso como eu sentira no carro, invadiu minhas narinas e eu soube que Bella estava corando mesmo sem olhar. A olhei e ela me olhava respirando fundo, me olhando com cara de poucos amigos.

    - Olha aqui, Cullen! – ela apontou o dedo indicador na minha direcção – Em primeiro lugar, você não me dá ordens! – ela disse se aproximando de mim. - Em segundo, eu falo com quem eu bem entender! – falou dando mais um passo na minha direcção. – E em terceiro, Edward, sinceramente, cara! Eu estava muito preocupada. Você me pregou um grande susto. Eu vim aqui te salvar dos bichos! – Ela falou um pouco mais alto.

    Minha gargalhada iniciou-se logo depois de ela ter proferido a ultima frase. Cara, ela realmente pensava que caneta é uma arma mortal? Onde já se viu uma coisa dessas? Uma heroína indefesa. Balancei a cabeça e apontei para as canetas em suas mãos.

    - Porque usamos armas mortais na escola, Bells? Não é perigoso esse negócio? – Indaguei divertido. Bella apenas atirou as “armas mortais” na minha direcção e cruzou os braços, batendo os pés no chão húmido da floresta.

    Seu telefone, que havia parado de tocar, começou novamente a tocar, insistente. Com o olhar sobre mim no modo desafiador, ela sacou o celular do bolso da calça e o atendeu sem demora, embora estivesse hesitante.

    - Sim? Isabella Swan falando. – disse com cara de poucos amigos para o tal Akon.

    - Isabella! Finalmente atendeu! Você foi embora e nem me avisou! Que merda vem a ser essa! Eu sou seu namorado, tenho o direito de saber o que você faz ou deixa de fazer! – Namorado?!? Que merda era aquela?! A voz irritante do outro lado da linha soou dura. Ele não tinha o direito de trata-la assim, como se fosse uma vadia que foge de casa sempre que pode.

    - Você está brincando com a minha cara, Akon? Vá se foder que eu tenho mais que fazer. Você esqueceu que eu acabei o namoro com você? – Bella disse arrogante. Mais arrogante, cem vezes mais arrogante do que ela era comigo. Eu tinha sorte. Sorri contente. Ele era apenas um ex-namorado ciumento sem escrúpulo.

    - Eu sei querida… - a voz agora soava triste. – eu sei que cometi um erro e quero compensar você. Eu fui um cachorro com você. – o tal Akon continuou se lamuriando como um bebezinho.

    Algo que eu não gostei de ver foi Bella ficar com o rosto menos contraído. Ela estava caindo como um patinho no choro provavelmente falso que o cara de pão queimado fazia. Eu apostava que ele tinha ensaiado aquilo muitas vezes antes de ligar.

    - Não dá Akon. Você estragou tudo. – Bella disse por fim, encerrando a conversa.

    - Baby… - ele começou

    - Eu vou desligar. – Bella disse afastando o celular do ouvido.

    - Isabella, não se atreva… - o resto não consegui ouvir pois ela desligara na cara dele. Eu tinha certeza que se meu coração ainda batesse, eu o sentiria eufórico.

    - Você disse que ele era apenas um garoto da sua outra escola! E acabo de escutar que ele é, ou era seu namorado?! – eu falei incrédulo.

    - Eu… - ela ia dizer algo, mas desistiu. – Não quero falar sobre isso.

BELLA

   - Porque não gosta que lhe chamem de Bells? - Edward perguntou de repente, com a sua voz suave, enquanto me ajudava a sentar no banco. Suas mãos estavam agora apertando o cinto de segurança. Havíamos voltado mais rápido do que eu entrara na floresta. Nem cinco minutos demoramos para chegar. Edward conhecia aquilo como a palma da sua mão.

    - Porque Bells rima com hells (inferno) e eu não gosto! É só isso, pronto, tem algo contra? – eu perguntei, mas não deixei que ele respondesse. – óptimo, vamos sair daqui que eu tenho que chegar depressa em casa.

    - Ok. – Edward disse. Ele fechou a porta do meu lado e deu a volta ao carro com uma expressão triste. Eu me senti mal por ele.

    Quando ele entrou no carro, ele não me olhou, apenas ligou o carro. Mas antes que ele arrancasse, eu coloquei a minha mão gentilmente sobre o ombro dele, o fazendo paralisar.

   Eu sentia como se aquilo fosse um dever. Eu tinha que consola-lo e eu sabia que ele me desejava. Ele foi virando a cabeça lentamente, e com o rosto magoado, ele me olhou.

    - Edward, eu realmente me sinto mal, por te ter tratado como se fosse o meu pior inimigo, mas eu não ando bem emocionalmente e acho que isso é normal… - eu disse enquanto me aproximava dele um pouco mais.

    Ele não disse nada.

    - Eu posso te compensar Edward. – eu afirmei, embora estivesse um pouco receosa. Eu poderia muito bem ser rejeitada.

    Edward se aproximou, até que nossas testas se tocassem. Ok, aquilo estava ficando estranho. Se ele não reagia, eu o faria.

   Pondo a pouca timidez que me restava de lado, aproximei nossos lábios e os juntei com força, esperando que ele me aceitasse, esperando um beijo, mas isso não estava resultando.

    Ficamos uns cinco segundos na mesma posição, até que eu pensei em me afastar e ele me beijou finalmente! Sua língua entrou em minha boca, fazendo coisas magicas. Não era como beijar Akon. Era diferente. Eu sentia borboletas no meu estômago, algo que não sentia a muito.

    Dentro de mim, eu sentia mil e um foguetes explodindo de felicidade. Eu não esperava isso. Eu fora apanhada desprevenida. Pensara que seria apenas um beijo insignificante.

    Continuamos nos beijando por quase dois minutos. Aquilo estava ficando quente demais. Nossas respirações começaram a falhar e foi quando eu me senti sendo arrancada do banco de passageiro.

    Eu estava literalmente colada a Edward. O beijo era luxuriante, nos enfeitiçando. Sentia um certo volume no meu ventre, o que me assustou um pouco. Akon não tinha nada parecido…

EDWARD

    O beijo estava quente. Bella me agarrava pelos cabelos e se apertava mais contra mim. Foi quando uma buzina soou seguido de um grito, que eu reconheci como sendo de Emmeet.

    - ISSO AÍ ESTÁ FICANDO HOT, NÃO ACHA EDWARD!!! – abri meus olhos e pude ver o grande jipe preto de Emmeet passar e Jasper, que estava sentado na janela, acenando como um fedelho que nunca viu ninguém beijar na boca.

    Revirei os olhos e olhei para o rosto de Bella, que mesmo com os lábios colados aos meus – tínhamos parado de mover nossas bocas – estava com os olhos esbugalhados e olhava para o jipe desaparecendo na curva com uma velocidade digna de uma grande multa, e acrescento que Emmeet sempre foi bem pior do que eu quando o assunto é conduzir um carro.

   Tecnicamente, Emmeet seria um homem fodidamente morto quando eu chegasse em casa.   


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Notas finais do capítulo

E aí?
O que acharam?
Esta melhor não?
Comentem!