Lucky Strike escrita por ladyenoire


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, essa é minha terceira long fic sobre ML e é meio baseada em um universo realista (e ao mesmo tempo não), onde trata a ideia do "herói" e do "vigilante", sem deixar de ter aquelas aventuras dos nossos personagens mais queridos ♥
Os visual dos heróis e vilões vão ser adaptados para algo mais real e a ambientação da fic vai ser mais urbana.
Espero que gostem e boa leitura!!!



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Há seis meses atrás:
— Vai lá, Marinette! - Alya empurrou a garota.
— Ok, eu consigo. - Marinette suspirou e deu três passos determinada, mas assim que deu o quarto, Adrien olhou de relance na direção delas bem na hora. - Eu não consigo. - a azulada correu para trás da amiga.
— É só chamar ele para tomar um sorvete, não é nada demais.
— Acho que tem razão. - Marinette saiu de trás da amiga e antes que pudesse pensar em ir até a sua paixão secreta, a professora chegou.
— Bom pessoal, agora vamos visitar os laboratórios e observar as espécies que são usadas para...
— Ei, eu tenho um plano. - Alya sussurrou.
— Que plan... - a garota foi puxada pela amiga e as duas pararam na frente de Adrien e Nino.
— Olá garotos. - disse Alya cutucando Marinette que acenou enquanto permanecia nervosa.
— Oi. - eles sorriram.
— Acho melhor irmos, a professora... - Adrien foi interrompido por Alya.
— Na verdade, ela pediu para você e Marinette irem na sala do segurança e avisarem que... um dos macacos... ér, fugiu, é. Fugiu para o laboratório onde estão os cientistas. - a azulada arregalou os olhos prestes a repreender a amiga.
— Ah, ok. Onde está o segurança? - Adrien perguntou inocentemente.
— Quarto andar. - ela apontou para cima.
— Quer que eu vá com vocês? - Nino perguntou e Alya praticamente cortou ele.
— Não dá, porque a professora deu outra tarefa para mim e para você. Até mais, nos vemos mais tarde. - Alya saiu puxando Nino que não entendeu nada.
— Alya... - Marinette estendeu a mão com uma cara de piedade para a amiga. Mas logo se virou assustada ao sentir o toque da mão de Adrien em seu ombro.
— Vamos achar o segurança, já que a professora pediu. - ele sorriu.
— A-Ah... c-claro. - gaguejou. Queria dizer para ele que não passava de uma mentira inventada pela sua amiga, mas não podia, já que não conseguia dirigir uma palavra se quer para o modelo.
Os dois seguiram até o elevador e foram até o quarto andar em silêncio. Caminharam em passos lentos pelo corredor onde ficavam os laboratórios de experiências genéticas.
— Deve ser aqui. - Adrien bateu em uma porta branca que tinha um símbolo que parecia ser de segurança. Bateu mais algumas vezes e nada. Então ele resolveu abrir. Os dois entraram e correram os olhos pelo local, procurando o segurança. - Hã... tem alguém aqui?
— A-Acho que n-não deve ter ninguém. - falou Marinette. Adrien continuou andando e virou-se para ela.
— Isso não parece a sala do segurança. - olhou para vários frascos, microscópios e equipamentos de laboratório.
— Adrien, cuidado! - como o garoto continuou andando enquanto olhava para o lado, não viu que ia bater de frente com uma prateleira cheia de tubos de ensaio com líquidos não identificados. Marinette na tentativa de puxá-lo, acabou caindo por cima dele em meio aos fracos quebrados e líquidos derramados no chão.
O olhar dos dois se encontrou e eles deram um sorriso tímido enquanto seus rostos estavam a centímetros de distância. Na tentativa de levantar eles se apoiaram em um aparelho desconhecido e logo receberam um pequeno choque que percorreu o corpo todo.
— Ai. - falaram juntos, massageando a mão, tentando ignorar a dor.
— Estaremos encrencados se virem isso. - falou o modelo enquanto segurando a camiseta molhada pelos líquidos da prateleira. Deviam ser produtos químicos.
— V-Vamos limpar. - os dois acharam uma pequena vassoura ali do lado e juntaram os cacos de vidro antes que alguém visse. Em seguida limparam os líquidos do chão. - Minha blusa está encharcada. - Marinette disse observando a enorme mancha vermelha na peça de roupa e logo levou o rosto até a peça de roupa e torceu o nariz - Que cheiro horrível, o que é isso?
— Não sei, mas deve ser algum produto químico. - Adrien torceu o nariz também assim que cheirou a mancha verde em sua roupa. - Melhor sairmos. - puxou a mão da garota que sentiu um arrepio percorrer seu corpo. - Qualquer coisa a gente diz que estava tomando um suco, ou sei lá. - a garota assentiu e deixou ser levada pelo loiro.
Ambos estavam loucos para chegar em casa e trocar a camiseta manchada. Desejavam saber o que era aquela estranha mistura de líquidos que estava entranhada na peça de roupa e o que era aquele aparelho que havia dado o choque nos dois, mas o que eles não imaginavam, é que aquele dia foi o começo de uma grande aventura.
*
*
Nos dias de hoje:
A noite estava mais fria que o normal o que fez Marinette se arrepiar. A mesma jogou seu ioiô no topo de um prédio e saiu saltando até o "depósito".
Assim que chegou no beco específico, abriu a porta do contêiner e desceu pelo pequeno elevador. Quando a porta se abriu, pôde notar Chat Noir treinando enquanto batia em um saco de pancadas. O fato de ele estar sem camisa facilitou o constrangimento da heroína.
— Chat Noir! - Ladybug pigarreou fazendo ele parar de socar o objeto. O garoto permaneceu de costas, pois estava sem seu traje e pegou seu moletom preto que estava jogado na mesa ao lado colocando-o por cima, em seguida colocou o capuz também. Chat Noir pegou uma garrafa de água e tomou um pouco do conteúdo. - Precisamos ir.
— Eu sei, só vou colocar meu uniforme. - ela assentiu e sentou-se na cadeira esperando por seu parceiro.
— Tikki, qual é o tempo estimado para chegar ao local? - Ladybug falou abrindo seu ioiô e logo sua kwami, ou inteligência artificial em forma de holograma, apareceu em sua frente.
— Em torno de dez minutos.
— Obrigada.
— Vamos? - Chat Noir perguntou e Ladybug assentiu. Os dois saíram do depósito e foram pulando prédio em prédio até o local. - Alguma sorte com o antídoto?
— Não muita. Eu verifiquei as propriedades do vírus, mas não é algo muito fácil, já que a recombinação genética foi bem diferente. - ele assentiu.
— Ali. - o felino apontou e Ladybug teve que estreitar os olhos para conseguir enxergar, já que não tinha visão noturna como o parceiro. - Vamos. - os dois caminharam em passos lentos, contornando o prédio.
— Coloca todas as caixas no caminhão. - um homem gritou.
— É o Darkblade. - o vilão vestia o costumeiro sobretudo preto com detalhes em vermelho escuro. Em seu cinto estava presa uma espada modelo medieval. O homem era alto, magro e possuía um típico bigode francês. - Parece que ele não cansa. - Chat sorriu de canto.
— Hora de agir. - Ladybug saltou do prédio e com a ajuda das asas improvisadas que ficavam em baixo dos seus braços, presas no uniforme, ela conseguiu planar até para em cima do caminhão de cargas. Chat Noir foi atrás e caiu rolando em cima do caminhão, porém, parou abaixado com uma mão no chão.
— Olha só quem veio tentar nos impedir. - Darkblade puxou sua espada - Levem o carregamento para Hawk Moth, eu cuido dos vigilantes. - o homem jogou algumas caixas nos heróis que saltaram desviando.
— Ladybug, pare o caminhão. Deixe ele comigo. - a heroína assentiu e com seu ioiô, saltou novamente para os prédios da volta, correndo até achar o caminhão.
— Acha que pode comigo, Chat Noir? Meu ancestral era uma cavalheiro ótimo em duelo de espadas.
— Sei disso, mas já te derrotei uma vez e posso fazer de novo. - Darkblade grunhiu e avançou na direção do felino que se esquivou e puxou seu bastão, o usando como espada.
Por mais que o vilão lutasse bem, Adrien estava confiante, pois fazia esgrima desde os sete anos. Então tinha mais do que noção do que estava fazendo. Enquanto isso, no outro lado da cidade:
— Olha, é a Ladybug. Acelera! - um dos capangas de Darkblade gritou. A heroína pulou no teto de um ônibus que seguia atrás do caminhão.
Ela puxou dois dispositivos de um bolsinho que ficava no seu cinto e atirou na porta traseira do caminhão que agora se distanciou do veículo que ela estava. Segundos depois a fechadura explodiu e as postas se abriram. Ladybug abriu seu ioiô, transformando em um bastão e pulou se impulsionando nele, conseguindo entrar no caminhão.
— Peguem ela! - havia três malfeitores cuidando das cargas. Todos avançaram na heroína ao mesmo tempo, no entanto ela se esquivou e deu uma rasteira em um deles. Subiu em cima de uma caixa e pulou, contornando o pescoço de outro com suas pernas e o atirando no chão. Acertou o último três vezes com seu bastão e logo deu um soco no que havia derrubado primeiro.
O motorista notou a movimentação e começou a andar em zigue-zague com o caminhão. Ladybug saiu pelo teto com dificuldades, guardou seu ioiô na cintura e foi engatinhando até a frente, usando sua habilidade de aderir em qualquer superfície. Assim que chegou perto do vidro da janela, deu um soco no mesmo, fazendo-o quebrar em pedaços. A azulada segurou o motorista e acertou golpes nele até que ele ficasse inconsciente. O caminhão parou no meio da estrada; Ladybug desceu dele e saiu correndo assim que ouviu as sirenes da polícia se aproximando.
— Acho que desarmei você. - Darkblade sorriu segurando o bastão de Chat Noir.
— Acho que não. - o felino puxou de suas costas mais dois bastões reservas e girou um em cada mão. O vilão soltou o bastão e avançou com sua espada, porém Chat Noir foi mais rápido e o desarmou. - Últimas palavras? - Chat relaxou a postura - Na verdade, queria saber como se sente sendo derrotado por mim? De novo. - Darkblade puxou uma pistola escondida nas costas e apontou para o garoto que ficou sem reação. Mas antes que fizesse qualquer coisa, o vilão caiu desmaiado por algo que havia batido na sua cabeça.
— Sabia que as vezes você fala demais? - Chat Noir sorriu de canto.
— Te devo essa, my lady.


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Notas finais do capítulo

*Darkblade é a adaptação do Lâmina Negra.
Deixando claro que vai ocorrer essa quebra de tempo até eu terminar de contar as partes mais importantes da origem. Espero que tenham gostado deste modelo novo e não esqueçam de comentar o que acharam ♥
(Hoje tem o final de Young Gods).
Beijos xx



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