Blood Slytherin escrita por Claire MelDepre


Capítulo 4
Capítulo III; O Trem e a Vampira.


Notas iniciais do capítulo

Menor que o anterior, queria ter postado antes, mas a preguiça não deixou (I'm sorry)



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Se passara, um mês. 1 de setembro, havia chegado, iria para hogwarts, e não acreditava que minha vida havia mudado em tão pouco tempo. Hyperion sempre ficava ao meu lado, seguia para todos os lugares. Descobri, que meu pai não estava morto, como por anos acreditei que estava, estava em Azkaban, uma prisão para os bruxos mais perigosos do mundo. Não gosto de ser um fardo para alguém, principalmente, minha tia, faria de tudo para não lhe trazer ainda mais problemas.

—- Você ficará chateada se eu for para a Grifinória? -- Pergunto antes de ir para a o trem. Sabia quais eram as casas, e tinha medo de ser rejeitada por não ser sonserina como todos da minha família.

—- Não -- Negou veemente-- Mas muitas pessoas podem te julgar errado e falar coisas ruins de você, mas independente de tudo, faça o que achar que é certo. Não quero que se arrependa de suas escolhas. -- Fez uma pausa, e apontou para o outro lado da estação-- Veja, aquela família de preto...

—- Eles parecem albinos.-- Bem dark, todos de preto e com caras de que já estão mortos a muito tempo.

—- Nunca arrume confusão com eles, Malfoy's podem ser bem vingativos quando querem. Você é puro sangue e parente deles, por isso talvez sejam bem mais amigáveis com você, mas nunca...Nunca confie completamente neles -- Enfatizou. Assenti, a última coisa que eu procurava era problemas.

—- Vá! Boa Sorte Lavine! -- Acenava enquanto caminhava até o trem. Paro um pouco antes, e olho admirada o trem, sentido muitas coisas ao mesmo tempo. Medo, nervosismo, conforto, saudades. Estava mais fria que o normal, por um momento hesito entrar, olho para minha tia acenando, crio coragem e entro.

Era a primeira vez que via crianças no mundo mágico em um número tão grande. Hyperion ficou com preguiça de andar e deitou em cima das bagagens. Procurei uma cabine vazia, mas não encontrei. Preferi então fica em uma com duas menina.

—- Eu posso ficar nessa cabine? -- Pergunto timidamente. As duas meninas do canto que estavam conversando, viraram em minha direção.

—- Qual o seu nom...? -- Fala a loira, mas é interrompida pela ruiva.

—- Pode entrar, eu sou Débora Traves, pode me chamar de Dê! -- Levanta e me comprimente muito animada sem se importar com a cara fechada da loira.

—- Obrigada por me interromper, Tomate -- Fala pausadamente, pelo visto, estava bem ressentida com a amiga. Cruzou os braços. Débora ficou tão vermelha quanto seu cabelo, lembrava mesmo um tomate.

—- Nossa, para você praticamente fazer um quiz com ela, perguntar o nome e até o tipo sanguíneo e blá, blá,blá. Isso é chato. -- Cruza os braços e fecha a cara.

—- Blá, blá, blá, eu sou quero saber com quem eu realmente estarei conversando, isso se chama cautela, e não blá,blá,blá. -- Levanta. Elas realmente estão me ignorando, acho que vou até sentar e comer pipoca, vendo o fight.

—- É blá, blá, sim, tá. Não me chame de Tomate, e isso não é cautela, é frescura.-- Débora.

—- Você é um Tomate, sim, aceita que doí menos tá. Não é frescura! -- Loira.

—- Ih! Tá ficando sem argumento! -- Débora. Sério, virei presença.

—- Ah! Cansei de discutir com idiotas! -- Loira.

—- Sai da minha cabine! -- Débora expulsa a loira, que sai pisando duro. Engasgo com minha pipoca (invisível).

—- A cabine não é sua. -- Volta do mesmo jeito que saiu e senta ao lado de Débora.

—- Desculpa -- Sussurra Débora.

—- Eu não ouvi, direito...

—- Desculpa, tá, aceita se quiser!

—- Tá desculpada, me desculpe, você é um Tomate muito fofinho -- Se abraçam, saiu até lágrimas do meus olhos. (dedicado as minhas amigas *-* )

—- Ah, eh, você assistiu tudo isso? -- Pergunta Débora, agora vermelha novamente, só que de vergonha.

—- Tudo, o tempo todo, nem sai daqui -- Falo rapidamente.

—- Desculpa, garota que não sei o nome, ás vezes a Débora é retardada, os cabelos vermelhos consomem os neurônios dela, sabe. -- Fala como se fosse algo óbvio.

—- Prefiro nem comentar -- Olhou semicerrado na direção da loira (é, eu ainda não sabia o nome da criatura). -- Nem apresentei ela! Essa é a Clermine.

—- Cler, Cler Rowle, prazer em te conhecer. Eu ainda não sei seu nome -- Agora Lembro que o motivo de tudo isso, foi uma simples pergunta.

—- Lavine Rosier, prazer em conhecê-las.

—- Oh, Rosier... -- Fala Cler. "Já começou" Sussurra Débora. -- Meu pai sempre falou bem de vocês.

—- Cler, vem de uma família mais tradicional que a minha, então ela meio paranoica com esses negócios de sangue puro, casa, enfim, o manual todo -- Sussurra em meu ouvido.

—- Ei! Eu estou aqui ainda! -- Protesta Cler. Elas são muito diferente uma da outra, um oposto da outra, mas mesmo assim, pareciam ser muito amigas. Conversamos muito, em muitas coisas eu não entendia nada, mas acabei descobrindo que temos muitas coisas em comum. Trocamos de roupa no banheiro, o trem já estava chegando ao fim.

—- Todos os alunos do primeiro ano, por aqui! -- Fala um homem, gigante, ou meio. Seu cabelo era um ninho emaranhado de cabelos, um casaco de pelos que há muito tempo não viam um sabão.

—- Quem é ele? -- Pergunto a Débora.

—- É o guardião das chaves de Hogwarts.

—- Ou o porteiro de Hogwarts -- Sugeriu Cler. 

Segui o caminho em silêncio observando o lugar, as duas continuaram a conversar.

—- Ai! -- Esbarro em alguém e acabo caindo.

—- Ei! Olha por onde anda -- Reclama a garota, sorte a dela de ainda esta de pé.

—- Dá para me ajudar aqui? -- Ela bufa, mas me puxa pra cima. Perdi aquelas duas de vista. -- Me desculpe, e obrigado por me ajudar. -- Continuou calada. Educação mandou lembranças.

—- Meu nome é Lavine Rosier e você? -- Juro que tentei ser gentil, mas saiu muito forçado, meu sorriso parecia mais sarcástico do que gentil.

—- Agnes, Scopelli. -- Falou tão desconfiada. Desisto de falar algo com essa criatura, que pareciam mais um vampiro com a capa preta, a pele pálida, e os lábios vermelhos. Acabei me distanciado.

—- Entrem nas carruagens! -- Falou o gigante. Fui uma das ultimas a entrar, a carruagem era levada por um tipo estranho de cavalo, tudo ali já era estranho mesmo, dei de ombros. Entrei e não falei com ninguém. Acho que deveria chover, daria um efeito mais dramático. 


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Notas finais do capítulo

O.B.G por lerem.
To be Continued
Agnes Scopelli - (atriz; Mackenzie Foy)
só para ter uma ideia (queria colocar foto -.-)



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