Anos mais tarde...

O sol estava se pondo para logo mais a noite cair, Titi estava sentado em uma mesa de restaurante com Claudia, uma garota que ele estava saindo, após a morte de Carmem ele não conseguiu ter um relacionamento serio com mais ninguém, porem já haveria tentado e mesmo que negasse gostava da vida de solteiro.

Ele haveria se tornado “O tio mais festeiro que você respeita” segundo os filhos de seus amigos.

 Até porque ele merece ser feliz também.

Marina caminha até a sala com um imenso sorriso no rosto e um envelope nas mãos, observa seu marido deitado no sofá descansando de mais um dia de trabalho.

—Amor! –Ela chama assim que se aproxima dele.

Franja olhou para o envelope e sorriu.

—É oque eu estou pensado? –Ele disse se levantando.

—São trigêmeos! –Ela diz aumentando o sorriso.

—Eu não acredito! –Ele disse e a beijou.

A muito tempo eles desejavam ter filhos á alguns meses atrás quando descobriram que Marina estava gravida o amor transbordou mais ainda naquela casa.

Marina estava deitada com a cabeça no colo de Xaveco, e o mesmo lhe proporcionava um carinho muito bom em seu cabelo.

—Soube que a Marina vai ter trigêmeos? –Denise perguntou dando um falho sorriso.

—Uhum. –Xaveco disse sem querer machucar os sentimentos da esposa.

—Eu odeio ter este meu problema! –Denise disse se levantando e sentando na cama.

Denise era estéril, havia descoberto isso á alguns anos. Foi difícil ver a gravidez das amigas sendo que não poderia ter filhos.

—A não ser que... –Xaveco teve uma ideia. –Nós adotemos uma criança! –Ele disse com um sorriso.

Denise sorriu com aquilo, foi algo que ela nunca havia pensado. Ela o abraçou e sussurrou:

—É por isso que te amo!

Na casa de Magali e Cascão o jantar estava fluindo normalmente...

—Mamãe hoje o Cassio me empurrou na areia! –A menor disse emburrada.

Você se lembra quando Cebola disse que no futuro Cascão e Magali iriam ter dois filhos bagunceiros? Ele acertou!

—você fez isso?-Magali perguntou para seu filho mais velho.

—Ela escondeu meu gibi do Cosmo guerreiro. –Ele disse olhando para a irmã que estava ao seu lado.

Ela observou os dois filhos mostrando a língua um para o outro e olhou para o marido ao seu lado.

—Não vai fazer nada? –Perguntou para Cascão.

—Ah não faça essa carinha! —Ele disse lhe dando um beijo demorado.

—Eca! –Disseram as crianças em conjunto.

Eles se separaram e sorriram um para o outro.

Já em outra casa...

Mônica, Cebola e Matheus, filho deles de dois anos, assistiam um filme na sala, porém o menor estava dormindo no colo do pai.

—Acho melhor levarmos ele para cama. –Disse Mônica com a cabeça encostada no ombro de Cebola.

—Eu também estou com sono. –Ele disse.

Por alguns segundos Mônica ficou pensando na sorte e na felicidade que tinha de estar casa e ter um filho com a pessoa que ela mais amou, digo que ainda ama e vai amar para o resto da vida.

—Oque foi? –Ele perguntou notando o silencio dela.

—Eu te amo!—Ela disse o beijando.

—Eu te amo mais!—Ele falou retribuindo o gesto.