How To Be The Princess of England escrita por Emily Rhondes


Capítulo 6
How to NOT get into a single maze


Notas iniciais do capítulo

Como NÃO entrar em um labirinto sozinha



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Em bora Jason fosse irritantemente chato, ele conseguia me encantar, vendo de um jeito diferente. Ele passou a me seguir a todo canto, sempre que suas atividades como príncipe permitia. Sempre tinha uma desculpa.
Se eu não conhecesse a peça, diria que tudo isso era preocupação comigo. E talvez, só TALVEZ, eu me sentisse meus segura assim...
Mas Andrew e Wanda sempre estão na minha cola também, então não significa nadinha. Os dois se dizem meus amigos, então acho que é normal a preocupação existir. Mas vossa majestade não é exatamente clara com seus sentimentos em relação a ninguém, age igual com todos: mantém a postura, sem fazer alarde. Também não importa.
A ERMI tem sido desanimadora. Praticamente não podemos sair do castelo, e Jason tem andado cada vez mais ocupado com seus deveres de príncipe.
Tem mantido um pouco de distância dos nossos "encontros" ultimamente, para proteger o paninho dele. "Meu plano genial", como ele chama exatamente.
Nesse momento, eu e Wanda estávamos sentadas na biblioteca, bebendo um chá e conversando sobre coisas normais. Na medida do possível.
— Você parece avoada. Qual o problema? - Ergueu uma sobrancelha, se encostando na cadeira, em quanto cruzou os braços.
— Acabei de ser ameaçada de morte. 
— Por favor. Sabemos que você não liga nem um pouco pra isso. O que está te incomodando?
— A arrogância do Jason, deve ser.
— Ah, sim Jason. - Ela deu um pequeno sorriso, me deixando irritada, antes de soltar uma gargalhada histérica. - Qual é. Sabemos o que está acontecendo aqui. 
— Não é nada disso, eu não gosto dele. É só... Bem, complicado.
— Ok, não me conte, tudo bem. - ela me olhou, demonstrando pouco interesse. Ao mesmo tempo, seus olhos verdes vasculhavam cada canto da minha alma, me convencendo a falar.
— Certo, eu falo, se parar de fazer isso.
— As pessoas sempre dizem isso. Manipulo sem querer. - Sorriu. 
— Tá legal, venha. - Puxei minha amiga pelas prateleiras a dentro, até chegarmos na última. - Não conte a ninguém. Ninguém mesmo. Ninguénzinho da silva.
— Certo, não sou fofoqueira. - Olhei em volta, passando o peso de uma perna pra outra. Ajeitei meu vestido roxo até os joelhos, nervosa. – Vamos, filha.
— Jason me pediu em casamento. Mas na foi bem...
— Meu Deus!!!!! - ela gritou, nos fazendo receber um olhar da bibliotecaria. - Desculpa. Meu Deus......
— Não, não. Olha, é o seguinte. Ele não quer casar com ninguém.
— Mas ele será o rei. Não pode ser solteiro. 
— Sim, ouve tudo. Ele vai casar comigo, se tornar rei, e mudar a lei. E enfim terei minha liberdade desse castelo.
— Nossa. É desnecessariamente confuso, mas genial!
— É, um pouquinho. É o único jeito de termos o que queremos.
(...)
Eu estava atrasada, para variar.
Não gostava de me arrumar na frente de Andy e Ludymila, então elas não se encontravam mais no quarto.
Então aqui estava eu, lutando para pentear minha cabeleira ruiva. Geralmente minha mãe penteava pra mim, e meu pai opinava. Mas não posso mais depender disso, sou independente agora.
Mas enfim, era uma tarde nublada, com temperaturas amenas, onde teríamos um ensaio para o desfile da paz, ou algo assim. Escolhi um vestido vermelho, como eu gosto: Bem aberto e rodado, contando com mangas de renda transparentes, cobrindo o decote oval das costas, se estendendo até o pescoço.
Arrumei meu cabelo num penteado prendendo metade do cabelo. Passei um batom da mesma cor, e segui em direção a porta.
Espera, os sapatos.
Volta, volta, volta!
Calcei um Vans preto de cadarços vermelhos, e desci as escadas rapidamente - SEM CAIR DESSA VEZ!!!
— Onde está Emily?
— Estou aqui. - Falei passando pelos maiores portões que já tinha visto na vida. Os mesmos de davam liberdade para o começo do jardim, com um caminho largo e grande que partia em direção aos portões do muro enorme, e cercado de vários guardas.
— Sempre atrasada. - Acho que apenas eu ouvi o comentário sarcástico de Jason, acompanhado por um sorrisinho enigmático.
— Desculpa o atraso, meu cabelo enrolou no baby-liz. - comentei, fazendo todos menos Georgia e um grupinho ali, rir.
— Certo... Junte-se a eles, por favor. - Pediu o rei.
— Seu cabelo está lindo mesmo que quase tenha sido arrancado. - disse Andrew, quando me posicionei a seu lado. Sorri em resposta.
— Dizia a eles... Chegamos várias vezes a cogitar a possibilidade de cancelar o desfile, por conta das ameaças desagradáveis. Mas é isso o que eles querem. Que tenhamos medo, o que não temos. Claro que a segurança será muito reforçada. Seus pais também concordaram que permanecessem. Jason irá concluir minha fala, meu dever chama. Com licença. - saiu acompanhado da rainha, em quanto Jason subia as escadas para ficar mais alto. Ele observou o pai andar apressadamente, até ter certeza que ele não ouvia.
— Beleza turma. Dominic, traga aqui por favor. 
— Sim majestade. - O servo leal de Jason posicionou um pedestal de madeira à sua frente.
— Obrigado. As carruagens, nome pomposo para carros alegóricos, serão enfeitados por vocês, com a ajuda do nosso estilista. Cada país participante do acordo de paz, terá um, mesmo a Noruega, cujo a princesa Asgard Hela Olso, não pode estar presente. - ele fitou o ar por um tempinho, pensando. - Esqueci de algo Dominic?
— As roupas, majestade.
— Ah, claro. Roupas combinando com os carros e as bandeiras.
— Ah, qual é. - Andrew reclamou. 
— Qual o problema? - Jason riu.
— Não é você que terá que usar amarelo.
— Enfim. Ah, não esqueçam que hoje tem jornal, e faremos uma proclamação sobre o dia da paz, com vocês participando. Mas algo Dominic?
— Os...
— Ah, deixa pra lá. Chega. Dispensados turma.
(...)
— Ei, você não me ouviu chamar?
— Ouvi. - Disse vendo Jason correndo um pouco para me alcançar.
— Me encontre no labirinto em dez minutos. - Sussurrou, antes de sair andando novamente.
Um estinto dentro de mim me fez ir ao banheiro pra checar meu cabelo. Involuntariamente.
Me direcionei até o jardim, evitando guardas que fariam perguntas sobre onde eu ia.
Enfrente ao labirinto, o sol rachando esquentava minha cabeça. Estava lá fazia uns 15 minutos intermináveis. Que coisa, ele é um príncipe, não devia se atrasar assim! 
E se ele estiver dentro do labirinto? Idiota.
Segurei o vestido, e entrei no labirinto. 
— Jasooon! Jason! 
Ouvi passos.
Passos fortes e apressados batendo nos blocos de pedra preta no chão, envoltos de grama. Deve ser Jason. Mas ele não corre, corre?
— Jason? - perguntei não muito alto.
Os passos pararam na hora.
— Jason!? - Os passos voltaram, fazendo mais barulho e pesados. Certo, não era Jason. - Jason! Jason! Socorro Jason! 
— Emily? - Ouvi sua voz ao fundo. Não estava muito longe de mim, mas a pessoa está mais perto.
— Jason! Tem mais alguém aqui! 
Minha respiração acelerava cada vez mais, e meu coração batia como um tambor.
— Estou indo! - Os passos não cessavam, só comecei a ouvir Jason correndo ao fundo. 
Comecei a correr também. Na direção contrária dos passos. 
O sol me distraia, o cansaço começou a invadir meus pulmões. Fui obrigada a me jogar no chão, com as mãos na barriga. Mas os passos não paravam, ficavam mais altos e fortes.
— Jason... Jas... - Meu nariz começou a sangrar. Muito. Coloquei a mão tentando fazer parar, mas foi em vão. 
Até que vi uma figura feminina, de armadura virar a esquina.
Estava recuperada do bastante pra gritar.
Gritei o mais alto que consegui, em quanto ela se aproximava na mesma velocidade. 
Tudo em menos de três segundos, a mulher já me alcançava, quando vi Jason pular em cima dela por trás, a derrubando.
Recuperada do susto, a mulher usou a armadura de metal pra bater em sua testa, o jogando pra longe. 
— Emily, corre! - ele gritou, em quanto se recompôs mais devagar que a mulher, que se levantou num salto, e deu um soco que o derrubou novamente. 
Ela o esqueceu, e voltou a vir na minha direção.
Eu gemi, em quanto tentava me levantar desesperadamente.
— Emily, Jason! - Ouvi a voz salvadora de Andrew, que vinha do meu lado, com vários guardas armados. 
— Mãos para o alto! - Um dos guardas gritou pra mulher. - Agora! - ela obedeceu, em quanto Andrew correu até mim.
— Emily, você está me vendo?
— Estou. - disse. Ele segurou minha cabeça, e deu uma olhada em Jason, como eu fiz. Ele sorriu, ignorando o sangue que saia de sua boca, e fez um jóinha com a mão.
Os guardas levaram a mulher com duas algemas de ferro, e logo uma pequena equipe médica chegou, e foi primeiramente em Jason, o ajudando a levantar, e depois vieram até mim. Me deram um pano branco pra colocar no nariz, em quanto Andrew implicou pra me pegar no colo, e se ofereceu para me levar.
Tudo virou uma grande confusão. Os guardas revirando todos os cantos do castelo, os lordes, princesas e príncipes se amontoaram, em quanto a rainha pendurou no pescoço de Jason e o rei gritava ordens.
— Você está bem? Continua me vendo? - Andrew perguntava a cada segundo.
— Aham. Obrigada. 
(...)
Abri os olhos devagar, tentando me acostumar com a claridade do local.
—Ela tá acordando, eu acho.
— Jasooon! - Gritei por impulso. 
— É, ela acordou. - Reconheci a voz de Wanda.
— Ei anjo, eu estou bem. - Me sentei devagar. 
— Calminha aí princesa. - Andrew. Sorri.
— Cadê a doida varrida?
— Você? Você está bem. - ironizou Jason. - Sério, o que deu em você?! Por que você entrou naquele labirinto? 
— Eu achei que você estava dentro.
— Por que eu estaria dentro? Nós dois quase morremos, só estamos aqui por que Andrew é unEm bora Jason fosse irritantemente chato, ele conseguia me encantar, vendo de um jeito diferente. Ele passou a me seguir a todo canto, sempre que suas atividades como príncipe permitia. Sempre tinha uma desculpa.
Se eu não conhecesse a peça, diria que tudo isso era preocupação comigo. E talvez, só TALVEZ, eu me sentisse meus segura assim...
Mas Andrew e Wanda sempre estão na minha cola também, então não significa nadinha. Os dois se dizem meus amigos, então acho que é normal a preocupação existir. Mas vossa majestade não é exatamente clara com seus sentimentos em relação a ninguém, age igual com todos: mantém a postura, sem fazer alarde.Também não importa.
A ERMI ten sido desanimadora. Praticamente não podemos sair do castelo, e Jason tem andado cada vez mais ocupado com seus deveres de príncipe.
Tem mantido um pouco de distância dos nossos "encontros" ultimamente, para protejer o paninho dele. "Meu plano genial", como ele chama exatamente.
Nesse momento, eu e Wanda estavamos sentadas na biblioteca, bebendo um chá e conversando sobre coisas normais. Na medida do possível.
— Você parece avoada. Qual o problema? - Ergueu uma sobrancelha, se encostando na cadeira, em quanto cruzou os braços.
— Acabei de ser ameaçada de morte. 
— Por favor. Sabemos que você não liga nem um pouco pra isso. O que está te encomodando?
— A arrogância do Jason, deve ser.
— Ah, sim Jason. - Ela deu um pequeno sorriso, me deixando irritada, antes de soltar uma gargalhada esterica. - Qual é. Sabemos o que está acontecendo aqui. 
— Não é nada disso, eu não gosto dele. É só... Bem, complicado.
— Ok, não me conte, tudo bem. - ela me olhou, demonstrando pouco interesse. Ao mesmo tempo, seus olhos verdes vasculhavam cada canto da mimha alma, me convencendo a falar.
— Certo, eu falo, se parar de fazer isso.
— As pessoas sempre dizem isso. Manipulo sem querer. - Sorriu. 
— Tá legal, venha. - Puxei minha amiga pelas prateleiras a dentro, até chegarmos na última. - Não conte a ninguém. Ninguém mesmo. Ninguénzinho da silva.
— Certo, não sou fofoqueira. - Olhei em volta, passando o peso de uma perna pra outra. Ajeitei meu vestido roxo até os joelhos, nervosa. - Vamos filha.
— Jason me pediu em casamento. Mas na foi bem...
— Meu Deus!!!!! - ela gritou, nos fazendo receber um olhar da bibliotecaria. - Desculpa. Meu Deus......
— Não, não. Olha, é o seguinte. Ele não quer casar com ninguém.
— Mas ele será o rei. Não pode ser solteiro. 
— Sim, ouve tudo. Ele vai casar comigo, se tornar rei, e mudar a lei. E enfim terei minha liberdade desse castelo.
— Nossa. É desnecessáriamente confuso, mas genial!
— É, um pouquinho. É o único jeito de termos o que queremos.
(...)
Eu estava atrasada, para variar.
Não gostava de me arrumar na frente de Angie e Ludymila, então elas não se encontravam mais no quarto.
Então aqui estava eu, lutando para pentear minha cabeleira ruiva. Geralmente minha mãe penteava pra mim, e maus pai opinava. Mas não posso mais depender disso, sou independente agora.
Mas enfim, era uma tarde nublada, com temperaturas amenas, onde teríamos um ensaio para o desfile da paz, ou algo assim. Escolhi un vestido vermelho, como eu gosto: Bem aberto e rodado, contando com mangas de renda transparentes, cobrindo o decote oval das costas, se estendendo até o pescoço.
Arrumei meu cabelo num penteado prendendo metade do cabelo. Passei um batom da mesma cor, e segui em direção a porta.
Espera, os sapatos.
Volta, volta, volta!
Calcei um Vans preto de cadarsos vermelhos, e desci as escadas rapidamente - SEM CAIR DESSA VEZ!!!
— Onde está Emily?
— Estou aqui. - Falei passando pelos maiores portões que já tinha visto na vida. Os mesmos de davam liberdade para o começo do jardim, com um caminho largo e grande que partia em direção aos portões do muro enorme, e cercado de varios guardas.
— Sempre atrasada. - Acho que apenas eu ouvi o comentário sarcástico de Jason, acompanhado por um sorrisinho enigmático.
— Desculpa o atraso, meu cabelo enrolou no baby-liz. - comentei, fazendo todos menos Georgia e um grupinho ali, rir.
— Certo... Junte-se a eles por favor. - Pediu o rei.
— Seu cabelo está lindo mesmo que quase tenha sido arrancado. - disse Andrew, quando me posicionei a seu lado. Sorri em resposta.
— Dizia a eles... Chegamos várias vezes a cogitar a possibilidade de cancelar o desfile, por conta das ameaças desagradáveis. Mas é isso o que eles querem. Que tenhamos medo, o que não temos. Claro que a segurança será muito reforçada. Seus pais também concordaram que permanecessem. Jason irá concluir minha fala, meu dever chama. Com licença. - saiu acompanhado da rainha, em quanto Jason subia as escadas para ficar mais alto. Ele observou o pai andar apressadamente, até ter certeza que ele não ouvia.
— Beleza turma. Dominic, traga aqui por favor. 
— Sim majestade. - O servo leal de Jason posicionou um pedestal de madeira à sua frente.
— Obrigado. As carruajens, nome pomposo para carros alegóricos, serão enfeitados por vocês, com a ajuda do nosso estilista. Cada país participante do acordo de paz, terá um, mesmo a Noruega, cujo a princesa Asgard Hela Olso, não pode estar presente. - ele fitou o ar por um tempinho, pensando. - Esqueci de algo Dominic?
— As roupas, majestade.
— Ah, claro. Roupas combinando com os carros e as bandeiras.
— Ah, qual é. - Andrew reclamou. 
— Qual o problema? - Jason riu.
— Não é você que terá que usar amarelo.
— Enfim. Ah, não esqueçam que hoje tem jornal, e faremos uma proclamação sobre o dia da paz, com vocês participando. Mas algo Dominic?
— Os...
— Ah, deixa pra lá. Chega. Dispensados turma.
(...)
— Ei, você não me ouviu chamar?
— Ouvi. - Disse vendo Jason correndo um pouco para me alcançar.
— Me encontre no labirinto em dez minutos. - Sussurrou, antes de sair andando novamente.
Um estinto dentro de mim me fez ir ao banheiro pra checar meu cabelo. Involuntariamente.
Me direcionei até o jardim, evitando guardas que fariam perguntas sobre onde eu ia.
Enfrente ao labirinto, o sol rachando esquentava minha cabeça. Estava lá fazia uns 15 minutos intermináveis. Que coisa, ele é um príncipe, não devia se atrasar assim! 
E se ele estiver dentro do labirinto? Idiota.
Segurei o vestido, e entrei no labirinto. 
— Jasooon! Jason! 
Ouvi passos.
Passos fortes e apressados batendo nos blocos de pedra preta no chão, envoltos de grama. Deve ser Jason. Mas ele não corre, corre?
— Jason? - perguntei não muito alto.
Os passos pararam na hora.
— Jason!? - Os passos voltaram, fazendo mais barulho e pesados. Certo, não era Jason. - Jason! Jason! Socorro Jason! 
— Emily? - Ouvi sua voz ao fundo. Não estava muito longe de mim, mas a pessoa está mais perto.
— Jason! Tem mais alguém aqui! 
Minha respiração acelerava cada vez mais, e meu coração batia como um tambor.
— Estou indo! - Os passos não cessavam, só comecei a ouvir Jason correndo ao fundo. 
Comecei a correr também. Na direção contrária dos passos. 
O sol me distraia, o cansaço começou a invadir meus pulmões. Fui obrigada a me jogar no chão, com as mãos na barriga. Mas os passos não paravam, ficavam mais altos e fortes.
— Jason... Jas... - Meu nariz começou a sangrar. Muito. Coloquei a mão tentando fazer parar, mas foi em vão. 
Até que vi uma figura feminina, de armadura virar a esquina.
Estava recuperada do bastante pra gritar.
Gritei o mais alto que consegui, em quanto ela se aproximava na mesma velocidade. 
Tudo em menos de três segundos, a mulher já me alcançava, quando vi Jason pular em cima dela por trás, a derrubando.
Recuperada do susto, a mulher usou a armadura de metal pra bater em sua testa, o jogando pra longe. 
— Emily, corre! - ele gritou, em quanto se recompôs mais devagar que a mulher, que se levantou num salto, e deu um soco que o derrubou novamente. 
Ela o esqueceu, e voltou a vir na minha direção.
Eu gemi, em quanto tentava me levantar desesperadamente.
— Emily, Jason! - Ouvi a voz salvadora de Andrew, que vinha do meu lado, com vários guardas armados. 
— Mãos para o alto! - Um dos guardas gritou pra mulher. - Agora! - ela obedeceu, em quanto Andrew correu até mim.
— Emily, você está me vendo?
— Estou. - disse. Ele segurou minha cabeça, e deu uma olhada em Jason, como eu fiz. Ele sorriu, ignorando o sangue que saia de sua boca, e fez um jóinha com a mão.
Os guardas levaram a mulher com duas algemas de ferro, e logo uma pequena equipe médica chegou, e foi primeiramente em Jason, o ajudando a levantar, e depois vieram até mim. Me deram um pano branco pra colocar no nariz, em quanto Andrew implicou pra me pegar no colo, e se ofereceu para me levar.
Tudo virou uma grande confusão. Os guardas revirando todos os cantos do castelo, os lordes, princesas e príncipes se amontoaram, em quanto a rainha pendurou no pescoço de Jason e o rei gritava ordens.
— Você está bem? Continua me vendo? - Andrew perguntava a cada segundo.
— Aham. Obrigada. 
(...)
Abri os olhos devagar, tentando me acostumar com a claridade do local.
—Ela tá acordando, eu acho.
— Jasooon! - Gritei por impulso. 
— É, ela acordou. - Reconheci a voz de Wanda.
— Ei anjo, eu estou bem. - Me sentei devagar. 
— Calminha aí princesa. - Andrew. Sorri.
— Cadê a doida varrida?
— Você? Você está bem. - ironizou Jason. - Sério, o que deu em você?! Por que você entrou naquele labirinto? 
— Eu achei que você estava dentro.
— Por que eu estaria dentro? Nós dois quase morremos, só estamos aqui por que Andrew é um intrometido!
— Ei! - ele protestou. - De nada.
— Não adianta me culpar, o que uma destructive de armadura brilhante estáva fazendo aqui dentro? Não devia ir atrás disso seu ridículo?
— Ridículo? Olha, você nem me agradeceu. 
— Por se atrasar tipo... Meia hora?
— Ei, os dois são ridículos. Parem com essa briguinha. Os dois estão bem, é isso que importa. - Wanda nos acalmou.
— Ridículo. 
— Ridícula. - reviramos os olhos. Como eu odeio ele!
— Muito bem. - Concluiu Andrew. - Como se sente? 
— Como se nada tivesse acontecido.
— É mesmo? Dormiu por 5 horas. - Zombou o príncipe irônico. 
— Sério? 
— Emily? - A voz da rainha invadiu a sala, junto com seu corpitcho entrando correndo na sala. - Sem reverências... Como você está?
— Eu estou bem...
— Vou pedir pra fazerem uma sopa pra você. Laureeeeen! 
— Não, não, eu...
— Sim majestade.
— Faz sopa de beterraba pra Emily, por favor?
— Sim majestade. - fez uma reverência e saiu.
— Onde dói? 
— Em nenhum lugar... 
— Vou chamar a enfermeira!
— Mãe, não surta! Ela está bem! - Jason gritou.
— Está? Por que não disse antes? Mas enfim, a sopa vai fazer bem pra você. 
— Majestade. - Um guarda fez uma reverência a nós - O rei solicita vossa presença o na sala de reuniões. E quando a senhorita Rhodes estiver bem, precisa de um depoimento.
— Claro. Emily, sem pressa querida.
— Eu já vou, só preciso trocar de roupa. 
— Certo.
Saiu andando.
(...)
Escolhi um vestido azul marinho. Ele era de alças finas, com algumas camadas de seda. Batia no joelho, e coloquei um all Star preto com gliter da mesma cor. 
Me lembrei da discussão que tive com Jason. De algum modo isso estava ne incomodando.
Cheguei na sala, onde os olhos se direcionaram a mim.
— Oh Emily. - O rei se levantou, apoiado na mesa. Todos os senadorezinhos que nunca vi na vida se levantaram e fizeram uma reverência.
— Oi. - Respondi a mesma desajeitadamente. Jason e Andrew entraram em seguida, fazendo os homens fazerem o mesmo. Jason nem respondeu, só se sentou com uma irritação perceptível no olhar. Só agora percebi o machado em sua cabeça e outro menor na boca. Um pouco de culpa me atingiu nesse instante. Mas percebi que ele estava irritado com Andrew, que se sentou uma cadeira depois dele, deixando um lugar vago no meio, no qual me sentei.
— Emily, esses são os secretários de defesa e segurança do país. - Fiz uma cara de que entendi. - Precisamos que os três deem um depoimento do que aconteceu. 
— Muito bem. - Jason falou. - Pode começar você.
— Certo. Jason pediu pra mim encontra-lo no labirinto, mas não apareceu.
— Tive um problema! - ele esbravejou.
— Ei. Controle-se Jason. - O rei o repreendeu, o que o fez bufar. Nossa, que infantilidade. 
— Enfim, eu achei que ele poderia estar lá dentro do labirinto. Então eu entrei. Comecei a chamar por ele, em quanto andava. Mas eu comecei a ouvir passos pesados e apressados. Gritei perguntando se era ele, o que fez a mulher parar, como se tivesse percebido minha presença apenas naquele instante. Depois os passos continuaram, até que Jason chamou por mim. Aí eu me desesperei e comecei a correr, e os passos deles misturaram, meu nariz começou a sangrar, eu cai no chão, e aquela coisa apareceu vindo na minha direção... - Cospia tudo pra fora, só sentindo meu coração acelerar com as lembranças.
— Ei! - Andrew interrompeu. - Respira.
— Por favor senhorita Rhodes, com calma. - Respirei fundo. 
— Desculpe. Bem, acho que ele pode continuar.
— Sim. - Jason concordou. - Eu estava resolvendo um problema, e me atrasei. Quando cheguei lá, achei isso no chão. - ele tirou do bolso o cordão que meu pai me deu.
— Meu Deus, eu nem vi que que caiu! - disse, arrancando a coisa das mãos dele.
— Enfim, eu supus que ela entrou no local, pra me procurar. Fui atrás dela, e comecei a ouvir gritos chamando meu nome. Gritei em reposta, mas ela não ouviu. Até que os gritos ganharam desespero, e um som de baque de ferro batendo em pedra começou a ficar alto. Supus que algo estava errado, gritei mais alto, e ela respondeu. Comecei a correr, para acha-la, e quando do vi a mulher estava perto dela. Só pulei sobre ela, mas ela literalmente me derrubou. Andrew surgiu misteriosamente, e acho que ele pode se explicar agora.
— Estava andando pelo jardim, fugindo das piadas sem graça de Kiro, quando ouvi seus gritos chamando pela Emily. Depois ouvi ela gritar, e nessa hora os guardinhas já me acompanhavam pra dentro dos muros. Cheguei lá, e o resto já sabem. 
— Nossa. Obrigado por colaborarem, e garanto que vamos descobrir como ela entrou, e reforçaremos a segurança naqueles lados. Emily, se precisar de algo, estamos aqui.
— Tudo bem, obrigada.
— Jason, acompanhe-a até o quarto por favor filho.
— Ta bem.
— Podem ir. O jantar é em alguns minutos.
(...)
Assim que abri as portas, percebi que não estava atrasada pela primeira vez que entrei no castelo.
Apenas Jason estava lá. 
Ele olhou pra mim, e ficou assim, me vendo entrar na sala. Seu olhar era frio e despreocupado. Resolvi perguntar sobre seus machucados.
— Eles ainda doem?
— Doem ué. Mas é suportável.
— Eu não te agradeci...
— É, apenas o Andrew.
— Bem, nem deu tempo, desculpe. Obrigada Jason.
— De nada. - Respondeu frio. - Mas acho que isso não foi bom. 
— O que não foi bom? Meu obrigada? O que queria que eu falasse?
— Não sei. Mas talvez eu devesse ter deixado você lá, pelo menos eu não estava machucado.
Olhei pra ele sem expressão. 
É? Por que não deixou?
Era isso que tive vontade de falar, mas não consegui. Um nó se formava em minha garganta, e por algum motivo meus olhos começaram a se encher de lágrimas; o que eu devia esperar dele?
— Emily... - Neguei com a cabeça.
— Tudo bem. - funguei. - Pelo menos... Sei que Andrew se preocupa. Acho que foi por isso que agradeci primeiro a ele. - Respirei fundo e sai andando, sem esperar ele me seguir.


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