A new love escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 13
XIII. | As vinte e quatro horas mais longa


Notas iniciais do capítulo

Olá! :]

Capítulo anterior foi fofinho, não foi? Espero que estejam gostando :)



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P.O.V Caius

Na casa encontrava-se somente a Grace, a Esme e o Carlisle, o restante haviam ido caçar porque todos nós deveríamos estar preparados para quando o bebê resolvesse nascer, o que não demoraria muito a parti de agora. Grace estava no quarto da Esme deitada, o bebê se mexia com mais vigor e a cada novo movimento ele machucava mais a Grace, nem mesmo a mofina estava a ajudando e a música também não, o bebê estava convicto em se mexer.

Pela manhã ela tentou comer algo, sem sucesso, até mesmo o sangue ela não conseguia engoli mais e isso era preocupante. Abri a geladeira e peguei uma bolsa de sangue, rasguei o plástico e suguei o sangue da bolsa, do outro lado da cozinha Esme me olhava, quando terminei joguei a bolsa no lixo e ela voltou a respirar.

“Venha aqui” ela pediu.

Obedeci. Esme me levou até o escritório do Carlisle, ela rodeou a mesa e tirou uma caixa retangular de dentro da gaveta.

“Eu sei que eles crescem rápido, mas isso irá servi por alguns dias” ela disse.

Abro a caixa, dentro encontra-se um macacão de bebê na cor branca.

“Não deveria estar dando isso para a Grace?”

“Deveria” ela disse “, mas ela está descansando e eu sei que essas serão as últimas horas de sono dela”.

“Obrigado. Ela irá gostar, Alice já comprou mais algumas roupas também”.

“Eu vi, são adoráveis” Esme ri. “Caius, para onde você e a Grace irão depois?”

“Estávamos pensando em algum lugar na Rússia ou Alasca, ainda não sabemos”.

“Vocês poderiam ficar conosco, sabe disso”.

“Eu acho melhor não, ainda existe alguns que me odeiam. Mesmo assim, obrigado pelo convite!”

Esme sorri e sai da sala. Observo a roupinha em minhas mãos, eu vou ser pai, dentro de algumas horas um bebê chegará a esse mundo e ele será o meu filho, o quão apavorante isso é?

Guardo a roupa dentro da caixa novamente e subo para o quarto da Esme. O quarto está escuro mais ainda consigo ver ela deitada na cama, extremamente magra e literalmente se parecendo com um cadáver, talvez ela tenha recebido uma dose mais forte de mofina e alguns tranquilizantes para dormi, sento-me no sofá distante da cama, a sua barriga está enorme e é possível ver o bebê passando suas mãozinhas pela pele dela.

Carlisle entra no quarto trazendo consigo um medidor de pressão e algumas injeções, ele mede a pressão da Grace e nega em desaprovação.

“Qual o problema?” pergunto levantando-me.

“Os dias dela estão caindo. Vou dá um energético para fazer os sinais voltarem, se não voltar em dez minutos nós faremos o parto.”

“Ela vai resisti?”

“Se fomos rápidos, sim”.

Carlisle injeta o energético em seu braço e a liga ao aparelho de medi os batidos cardíacos, Grace continua parada e agora sei que não é porque ela conseguiu dormi, é porque o meu filho, o nosso filho, está a matando. Tento não transferi a culpa para o bebê, ele não estaria ali se não fosse graças a mim. Quando Carlisle sai do quarto eu me sento ao lado dela na cama, segurei a sua mão e observei o seu rosto, seus lábios ressecados e suas bochechas inexistentes, tento compreender como a deixei passar por tudo isso, eu sabia perfeitamente o perigo de fazer sexo com ela e mesmo assim fiz, eu poderia ter a matado durante o ato ou poderia ter a engravidado e as duas opções a levava a morte e mesmo assim fiz, a matei, eu não poderia transforma-la se seu coração parasse.

“Caius?” Carlisle me chamou entrando no quarto novamente. “Prepare o seu veneno. Irei injetar mais mofina, já se passou dois minutos e os sinais estão continuando a cair, ela poderá morrer ao final dos dez minutos, vou leva-la para o porão.”

Carlisle desconectou Grace dos aparelhos e me entregou uma seringa, ele pegou Grace nos braços e saiu do quarto às pressas. Pego a seringa e um copo, tiro o meu veneno, enchendo uma quantidade mais do que necessária, coloco-a na seringa e desço para o porão também.

O porão é equipado com aparelhos hospitalar também e é bem iluminado, Grace está deitado em uma maca desacordada, Carlisle se prepara para fazer o parto e Esme o ajuda, coloco a seringa em uma mesa ao meu lado e fico ao lado dela, Grace está com os olhos entreabertos mais sei que ela não ver nada, seguro a sua mão e a aperto, o aperto não é retribuído, a única coisa que ainda diz que ela está viva é o seu coração que bate fraco.

“Assim que eu autorizar injete o veneno no coração” Carlisle avisa.

Ele pega um bisturi e posiciona na barriga da Grace, ele faz força e corta a pele, o sangue começa a sair e eu prendo a respiração por precaução. Carlisle termina o corte e recebe um equipamento para abri o corte, quando o corte está aberto o suficiente ele põe a cabeça no corte, arregalo os olhos, Grace dá um pequeno pulo, seu coração acelera. Quando Carlisle ergue a cabeça metade dela está suja de sangue, ele me olha brevemente e limpa o sangue em sua camisa, ele volta sua total atenção ao parto, suas mãos entram no buraco novamente e começa a puxar algo de dentro, a primeira coisa que vejo é uma cabeça seguido de um corpo gordinho e branco completamente sujo de sangue, ele entrega o bebê a Esme e corta o cordão umbilical, costura o corte rapidamente.

“Agora, Caius” ele autoriza.

Rapidamente, ouvindo as últimas batidas de seu coração, eu injeto o veneno.

“Morda”

No andar de cima ouço o bebê chorar. Mordo os seus pulsos deixando o meu veneno entrar em sua corrente sanguínea, seu coração começa a bater mais forte, a transformação começou! Deixo-a deitada e subo, Esme e Carlisle estão com o bebê, ele é menor do que imaginei que seria e é agitado.

“É um menino” Esme me diz. Ela me entrega o bebê e eu o olho, suas bochechas são gordinhas e seus olhos eram azuis e não os azuis dos olhos da Grace, provavelmente aquela era a cor dos meus olhos quando humano, ele é extremamente branco, seus lábios são rosados e são os lábios da Grace, ele sorri pra mim. “Qual será o nome dele?”

Olhando para o bebê eu respondo: “Eu não sei, não cheguei a perguntar”

Continuo olhando para o bebê enquanto Esme e Carlisle se afastam mais continuam sorridentes e me olhando, de repente os dois caem, seus corpos são aparados por Santiago e o Felix, dou um passo para trás assustado com a repentina aparição dos dois. Aro aparece logo em seguida com Jane ao seu lado, Athenodora caminha mais atrás. Recuso mais alguns passos tentando em vão esconder o bebê com meus braços.

“O que fazem aqui?” pergunto.

“Buscar o que é nosso” Aro diz calmamente e sorrindo. “Athenodora!”

A vampira que um dia chamei de esposa se aproxima, ela me olha e sorri, quase consigo ter pena dela, então ela abaixo seu olhar para o bebê em meus braços.

“Que coraçãozinho forte” ela comenta sorridente.

“Você não irá levar ele” digo afastando-me.

“Você não tem escolha, querido! É assim que funciona, ela pegou algo meu e eu pego algo dela”.

Athenodora põe as mãos no bebê e a dor invade cada centímetro do meu corpo, antes de tudo escurecer eu o vejo darem as costas e irem embora levando consigo o meu bebê, a dor para quando Jane some, Esme e Carlisle também acordam.

“O bebê?” Carlisle imediatamente pergunta.

“Eles o levaram”

Esme me olha abismada, eu saio da sala e volto para o porão onde Grace permanece deitada, vejo que aparecia já melhorou, ela parece mais cheia agora, suas mãos abrem e fecham e ela está constantemente fazendo caretas, sento-me ao seu lado e seguro sua mão, nem imagino o tamanho da raiva que ela sentirá ao saber que Aro levou o seu bebê, o nosso bebê.


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Notas finais do capítulo

Apresento a vocês o novo personagem: o bebê sem nome! :]
E aí, gostaram? Comentem!

Agora a porra vai ficar séria, Aro voltou a cutucar a ferida!