Dysfunctional family escrita por Srta Rufino


Capítulo 8
Vão ter que fazer melhor


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço os comentários e espero que continuem gostando!
Mais um capitulo, esse é narrado pelo Damon eu espero que gostem!



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Eram quase 6 horas da manhã, quando a chuva começou. Havia um milhão de coisas que eu deveria estar pensando ou fazendo, mas tinha decidido não pensar em nenhuma delas e me concentrar no momento que eu tinha ali.
            Por algum motivo eu não conseguia dormir mais, Elena agitou-se um pouco, dormia tranquilamente quando trocou meu abraço pelo travesseiro, virando-se pro outro lado. Aproveitei o momento, para retirar meu braço e o impedir de ficar dormente, quando recebi uma mensagem de Stefan dizendo que iria chegar de manhã:
            “Nossa, estou me sentindo surpreso” – Respondi, sem conseguir perder a oportunidade.
            “ Acho melhor se acostumar com isso!” – Olhei meio desconfiado pra resposta, depois ri, como se eu já não soubesse que ele estava pegando a tal professora de Teatro.
            Eu estava a ponto de responder quando o celular começou tocar, atendi rapidamente, olhei pro lado e Elena apenas se mexeu um pouco, ainda dormia:
            - Me ligando a essa hora Hayley, que lugar promiscuo você quer que eu vá? – Ela deu uma risada, mas soube que tinha algo errado, a conhecia tempo o suficiente pra isso.
            - Que tal hospital? – Perguntou, ouvi uns barulhos estranhos do outro lado.
            - Você está bem? Está doente? – Perguntei, saindo da cama e procurando as minhas roupas.
            - Que tal grávida? Escuta é uma longa história, eles não vão me liberar se alguém não vier me buscar. – Ela tinha a voz calma, mas claramente odiava estar ligando.
            - Eu estou chegando! – Desliguei o celular, o enfiando no bolso, ia saindo quando me lembrei de escrever algo e deixar pra Elena “Emergência, tive que sair, ta tudo bem. “
            Eu descia as escadas, ainda terminando de  pôr a camisa:
            - Sério isso? – Katherine Pierce acendeu a luz da sala de estar, olhando me fixamente.
            - Não, não é sério, eu apenas vim ajudar uma garotinha que foi deixada sozinha em casa pela mãe. – Sorrio, a olhando.
            - A ajudar a tirar a roupa? – Katherine colocou uma mão na cintura.
            - Sutiãs são realmente muito difíceis de retirar! – Falei, terminando de descer as escadas.
            Ela me olhou de cima em baixo, antes de olhar pras compras da padaria em seu braço de forma nada sutil, revirou os olhos e ajudei, levando pra cozinha:
            - Nossa que gentil da sua parte! – Encenou sorrindo, enquanto eu colocava em cima do balcão. – Vai ficar pro café?
            - Não, tive uma emergência. – Falei, terminando de colocar as compras no balcão, não entendi porque ela comprou tanta coisa pela manhã.
            - Não entendo a Elena, pelo menos o Stefan ficava pro café! – Alfinetou, sorrindo de forma provocadora, quando me olhou.
            - Ah claro, pode continuar nem está sendo ofensivo Katherine. – Fui sarcástico.
            - O que? Ah não! De forma alguma, eu sou super... – Ela pensou por uns segundos. – Delena! Afinal isso significa que o Stefan está solteiro. – Ela sorriu leviana.
            - Fica longe do meu irmão. – Semicerrei os olhos, quando avistei rosquinhas de chocolate, uma caixa.
            - Não sei se ele vai conseguir ficar longe de mim! – Ela guardou algo na geladeira, antes de ir começar a fazer o café.
            - Não seja uma vadia, já conversamos sobre isso. – Ela gargalhou nada ofendida.
            - Você sabe que mesmo se eu quisesse não poderia. – Ela deu uma meia virada e continuou sorrindo.
            - Quer saber?! Vou levar isso aqui... – Falei, pegando a caixa de rosquinha indo em direção a porta.
            - Hey! – Ela protestou.
            - Manda lembranças ao pai da Elena! – Disse abrindo a porta.
            - Oh! Ele está morto seu cretino! – A ouvi gritar atrás de mim, tendo a certeza que ela gostava de mim, apenas ri e peguei o carro, indo direto pro hospital.

            Cheguei no hospital em menos de 20 minutos, foi fácil acha-la, uma enfermeira me levou até o quarto em que ela estava, discutindo com a médica, olhei pra enfermeira que fez um sinal dizendo pra eu não me meter:
            - Você tem que contar pro meu irmão! – Era Freya, ela colocou a mão na cintura. – Eu ouvi você falar no celular, você está grávida!
            - Você não devia ter ouvido! – Hayley, olhou pra mim e levantou-se. – Eu vou contar se eu quiser contar.
            - Escuta bem, se você não contar, eu mesmo vou contar, dane-se se é anti- ético, eu não ligo, Nik tem direito de saber, nós temos direito a essa criança. – Freya fez sinal como se tivesse de olho nela.
            Nunca tente afastas um Mikaelson de um Mikaelson, se tem uma coisa nessa vida que é impossível é isso. Aquela família podia viver brigando, mas na hora em que algo ameaçasse mesmo que minimamente um membro daquele clã, já era. E Hayley, no momento não estava na lista de amigos, havia sido casada com Elijah e agora pelo visto, estava grávida de Klaus e nem se quer estavam mais juntos:
            - Eu vou contar! – Ela disse irritada, me puxando pelos corredores, o médico que atendeu teve correr atrás de nós pra dar alta oficialmente.
            - Hay, podemos conversar agora? – Perguntei, assim que entramos no carro. – Toma! Deve estar com fome. – Dei a ela caixa com rosquinhas.
            - Ownnt obrigada, que fofo! Você é o melhor! – Ela sorriu, abriu e comeu uma. – Eu estou grávida, mas Klaus e eu estamos separados, eu descobri depois, aí eu estava no trabalho muito bem quando passei mal, mas está tudo bem, eu devo ter ficado preocupada!
            - Hayley presta atenção, você tem que se cuidar entende? – A olhei, sorri. – Eu não vou criar mais nenhuma criança, exceto a Elena é claro!
            Ela balançou a cabeça negativamente, mas sorriu:
            - Vou me lembrar disso! – Ela apontou o dedo sujo de chocolate pra mim. – Mas você precisa parar de dormir com a amiga da Bonnie, ela é meio que sua filha!
            Respirei fundo e olhei pra ela:
            - Eu sei que eu não posso, mas eu meio que posso estar apaixonado por ela. – Admiti, levando uma mão até o volante. – Eu vou te levar pra casa.
            - Mas Ainda vamos falar sobre isso! – Ela disse, pegando outra rosquinha.
            Acabei passando mais tempo do que pretendia conversando com Hayley, que havia me explicado o motivo do fim do seu namoro, tinha haver com seu ex-marido e o fato de nunca conseguir superar isso totalmente, o que acabou abrindo uma brecha pra Klaus conhecer outra pessoa, que ela nem sabe quem é. Então, terminaram como amigos antes que se machucassem.
            Por volta das 10 horas, Elena começou a me enviar inúmeras mensagens perguntando onde eu estava, se eu ia pra casa ou se eu podia voltar a encontrar com ela antes de ir:
            - Hum... – Ergui uma sobrancelha olhando o celular. – Acho que eu tenho mesmo que ir pra casa, eles estão aprontando alguma coisa!
            - Hayley? – Era Elijah, ele ainda tinha a chave da casa?! – Eu soube que você esteve no hospital. – Ele me encarou por alguns segundos antes de voltar a olhar Hayley e o “Soube” estava mais pra Freya contou.
            - Ah sim, sua irmã. – Ela revirou os olhos, mas logo voltou a sorri. – Bom, pelo menos eu posso contar pra você, já que está aqui.
            - Eu tenho mesmo que saber o que meu monstrinho está aprontando, mas já enviei uma mensagem, quero vê-la pelo menos se dedicar pra não ser pega. – Disse me levantando beijei o topo da cabeça da garota. – Se cuida Hayley.
            - Ela está em boas mãos. – Disse Elijah suavemente, sem esconder que estava ligeiramente feliz com o fato deu estar indo embora, ignorei isso, apenas fui educado e saí.
            Ele sempre teve ciúmes da nossa amizade, não ia ser agora que seria diferente!

            Assim que cheguei em casa, comecei a ouvir as vozes, abri a porta, pra encontrar minha sala totalmente invadida por adolescentes. Passei pela porta, e comecei a checar cada canto da sala com o olhar, havia algo esquisito ali:
            - Porque estamos vendo isso? – Pergunto Kai impaciente, enquanto passava Lua Nova, numa TV que com toda certeza era maior do que a que costumava estar ali, por outro lado parecia muito a com a TV da sala do Lockwood.
            - Porque nós garotas gostamos! – Disse Davina, mandando ele fazer silêncio.
            - Mas vocês são minoria. – Reclamou Kol, que tentou passar o braço por Bonnie, mas ela se afastou ficando na ponta do sofá.
            - Eu amo essa cena! – Ela disse. – Quem liga se somos ou não minoria?!
            - Pensei que estivessem nessa onda de a maioria vence. - Criticou Matt.
            - Eu to nem aí, eu quero que façam o que eu quero é diferente. – Disse Caroline, pondo os pés em cima de Tyler.
            -  Cara, os lobisomens são a parte mais legal do filme. – Disse Tyler, parecia terrivelmente entediado.
            -  Cara, os vampiros brilham, qualquer coisa é melhor. – Matt revirou os olhos.
            - Ninguém fala mal de Edward Cullen nessa casa! – Caroline anunciou, ela era abusada.
            - A casa é minha Caroline! – Bonnie a encarou confusa.
            - Eu sei, e daí?! – A loira realmente não se incomodava com isso.
            Deixei propositalmente as chaves fazem barulho na mesa quando a joguei lá, todos olharam pra mim:
            - Damon! Conseguiu resolver o problema? – Bonnie perguntou como se nada tivesse acontecido, ela estava ficando muito boa nesse jogo.
            - Consegui. – Olhei novamente pela sala, aquela mesa, eu podia jurar que era mais alta.
            - Eu apenas trouxe uns amigos pra cá, espero que não se incomode...
            Olhei o armário de bebidas, as bebidas estavam cheias, como se eu não bebesse um copo de alguma coisa quase toda noite, bom mas pelo menos eu estava saindo no lucro:
            - Não, eu não me incomodo. – Sua pequena mentirosa, aquele garoto era má influencia pra ela, pensando bem todos aqueles amigos eram. Até a Elena, ela ta comigo isso já diz muita coisa. – Eu já vou sair de novo, tenho que ir no Alaric e na Jo! – Avisei, ela assentiu com a cabeça, ia subindo as escadas. – Obrigado pelos presentes Lockwood, muito gentil da sua parte.
            - De nada. – Tyler respondeu sem pensar, vi o momento em que todos olharam pra mim, com o rosto pálido , tinham sido descoberto.
            Eu sorri, subindo as escadas. Ah! O Terror... naqueles rostos, isso não tinha preço.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Estou ansiosa pra saber!



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