Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 34
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Olá amores,

Chega ao fim Cidade Imortal, espero que tenham gostado tanto de ler como eu gostei de escrever.
Aos que comentaram, aos que não comentaram. Obrigada por ter acompanhado a minha ideia maluca.

Beijos



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Capítulo 31

Epílogo.

O amor está no ar.

Rafael tinha tudo que sempre sonhará, as duas pessoas que ele mais amava no mundo estavam ali com ele e tudo o que ele queria era tê-los pela eternidade, o que não poderia acontecendo no caso de Jordan, mas Max havia garantido ao irmão que ele tentaria algo.

Se o pai deles descobrirá como retirar a sua imortalidade e Max descobrirá como tornar um caçador de sombras imortal, não seria tão difícil transformar um lobisomem em imortal, ele até tinha uma ideia, transformar Jordan num hibrido com vampiro, ele só precisava da magia certa.

Cecily dançava com Jordan no meio da pista de dança, enquanto Rafael levava as bebidas para os dois.

—Os meus pais vão sair em lua de mel. –Avisa, animado. –Sabe o que isso significa? –Pergunta, malicioso.

—Festa! –Comemora Cecily, animada.

—E o seu pai pegando no nosso pé. –Afirma Jordan, fazendo com que Cecily negue com a cabeça.

—Não depois disso. –Afirma, mostrando a runa desenhada, provavelmente, desenhada pela mãe. –Minha mãe desenhou em mim, na Mia e só não desenhou na Gabriella porque Max não pode ter filhos. –Revela, tomando um gole da sua bebida.

—Já disse que eu amo a tia Izzy? –Pergunta Rafael, tomando os lábios de Cecily, que se deixou levar pelo beijo e logo em seguida beijou Jordan, que depois beijou Cecily.

—Nós somos o casal mais estranho desta festa. –Anuncia Jordan, gargalhando.

—Eu não vou me privar de ser aquilo que eu sou por ninguém, nem de amar quem eu amo. Não tem como eu escolher entre vocês, então, o mais lógico é ficar com os dois. Dane-se o que importa é que nós somos felizes do jeito que somos. –Afirma Rafael, despreocupado, abraçando os dois pela cintura. –Não somos? –Pergunta, encarando-os.

—Tenha certeza disso. –Responde Cecily, sorrindo, alisando o rosto de Rafael e recebendo um beijo na bochecha de Jordan.

—E que a eternidade nos aguarde. –Brinda Rafael, levantando a sua taça de vinho, enquanto Cecily levanta a de refrigerante e Jordan de cerveja.

...

Willy estava na sacada de um dos quartos, olhava para o céu sem muito interesse, não estava curtindo a festa, ele sempre fora muito solitário e aprendera a curtir o silêncio, aquilo ali não era para ele, musica barulhenta, casais se pegando em todos os cantos, cheiro de bebidas por todo o lugar. Soltou um suspiro frustrado desejando que sua mãe desse razão a sua preocupação maternal e aparecesse ali para leva-lo. 

Ouviu a porta se abrir e se virou com pouco interesse achando se tratar de algum casal que procuravam pela cama mais próxima, porém ficou surpreso ao ver que se tratava de Mia, seu queixo quase caiu ao observar a menina, ela havia tirado seu look rebelde e usava um lindo vestido prateado, seus belos cabelos ruivos desciam em cascatas até sua cintura, estava linda, parecia um anjo. Um anjo que o olhava com uma sobrancelha levantada em forma de desafio.

— Por que está se escondendo aqui? A festa está ocorrendo lá embaixo, a menos que esteja acompanhado aqui em cima. - Disse a menina olhando com receio pelo quarto.

— Na verdade eu realmente estou me escondendo, esse tipo de coisa não é pra mim. - Disse com um suspiro frustrado. 

Mia o encarou encantada por um momento, Willy era lindo isso não podia negar, mas o que mais a encantava era o jeito tímido e ao mesmo tempo franco que ele tinha, não precisava se preocupar em saber se o que ele falava era mentira ou não, Willy nunca mentia.

Ela se aproximou dele e ficou perto o bastante para sentir a respiração acelerada dele, perto o bastante para ver a pele clara de seu rosto se tingir de vermelho, perto o bastante para ver a nuances prateadas de seu olhos.

— O que acha de fugirmos daqui? - Perguntou risonha.

— E-eu acho q-que . . . - Gaguejou o rapaz sem conseguir desviar os olhos do rosto dela.

— O que você acha? - Sussurrou a garota cada vez mais hipnotizada pelos olhos pratas.

— A-acho que q-quero te beijar. - Disse por fim com o rosto corado. 

Mia sentiu seu rosto se esquentar de prazer ao ouvir o que Willy havia dito, ele sempre acabava a surpreendendo no fim, era uma verdadeira caixinha de surpresas. 

— E o que está esperando? - Sussurrou mais próxima dele.

Willy não precisou de ouro incentivo, mesmo sem experiência alguma se aproximou seus rostos e capturou os lábios rosados da garota, meio desajeitado no começo, mas conforme o beijo ia se aprofundando mais seguro ele ficava, logo suas mão foram para a cintura da garota a apertando de leve, enquanto as mãos de Mia foram para sua nuca, aprofundando mais ainda o beijo.

— Acho que eu te amo! - Disse o garoto arfando quando finalmente se separaram. 

— Eu também. - Retrucou Mia com um belo sorriso nos lábios inchados pelo beijo. 

— Nós não íamos fugir dessa agitação? - Perguntou Willy voltando a beija-la. 

— É, acho melhor a gente fugir mesmo, antes que acabemos fazendo algo pelo qual sua mãe vá querer me incinerar por corromper o bebe dela! - Disse rindo e vendo Willy ficar completamente vermelho. Sem conseguir resistiu deu mais um beijo no rapaz e se aconchegou mais em seus braços, se sentia em paz, segura e completamente feliz ao lado desse jovem tímido que aparentemente havia roubado seu coração.

...

Max não conseguia não sorri com a animação da garota, até mesmo por foto, com o seu sorriso fácil, com as suas brincadeiras sempre descontraídas e tudo o que vinha com ela.

Gabriella era um tipo de luz na vida de Max, uma chama.

Algo que ele não conseguira viver sem, porque caso fosse apagada só restaria trevas, escuridão.

Ele coloca uma foto da amada em seu mural, o mural da sua família, o mural que continham todas as pessoas que ele amava, junto com o bilhete da sua mãe biológica, bilhete esse que era respondido pelas fotos.

O feiticeiro iria para Idris na manhã seguinte, passar algumas horas com a sua avó, ajuda-la no que fosse possível e tentar convence-la de que seu casamento com Gabriella deveria demorar um pouco a acontecer.

Desde que Maryse anunciará que não seria marcada, Max está aproveitando cada misero segundo que tem com ela, ou seja, ganhará responsabilidades em Idris, representando a família Lightwood, como o neto cronologicamente mais velho dela.

—O que está fazendo aqui? –Pergunta Gabi, adentrando o quarto do amado.

—Só colando uma foto. –Responde, envergonhado por ser pego no flagrante.

—A festa está muito divertida. –Garante, abraçando o feiticeiro por trás.

—As festas aqui em casa sempre são divertidas. –Afirma, revirando os olhos.

—Nem sempre, lembra-se daquela que o lobisomem entrou numa disputa com um vampiro? –Pergunta, gargalhando. –Bem... Lily e Demétrio estão dançando e você sabe que Demétrio não sabe dançar. –Revela, beijando as costas do amado.

—Sei sim. –Revela, rindo e se virando.

Max alisa o rosto de Gabriella e roça o seu nariz no dela, tomando os seus lábios logo em seguida, ele não tinha ideia do que iriam enfrentar juntos, mas tinha plena certeza de que nada iria separar os dois.

—Eu te amo. –Declaram um contra os lábios do outro e, então, veio o sorriso, os olhares apaixonados e um novo beijo, beijo esse com um gostinho de quero mais, com um toque de desejo.

Fim.


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