Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 16
Capítulo 15




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Capítulo 15

Nem por cima do meu cadáver...Eu não fujo de uma boa briga...Memórias podem voltar.

Voltar para casa depois de tantos meses deveria ser um balsamo para Alec, mas tudo o que ele conseguia sentir era preocupação e o fato de Magnus ainda não ter conseguido voltar para casa, era considerado o fim do mundo para o caçador de sombras.

Enquanto tomava uma dose de whisky, bebida que aprenderá a gostar com o marido, Alec podia ouvir as risadas de Max, Blue, Izzy e Gabriella do quarto, já que Rafael foi a procura de informações e Cecily atrás de sua parabatai ferida.

Quando a porta do lofte se abre e Magnus aparece, Alec não pensou duas vezes em avançar em direção ao marido, dando-lhe um abraço apertado.

—Vá descansar. –Manda, olhando-o nos olhos.

—Não. –Avisa Jace, aproximando-se de Alec, que coloca Magnus atrás do seu corpo. –Alec, nós estamos em uma situação de emergência, nós precisamos do Magnus. –Revela, nervoso.

—Jace, você comeu alguma fruta de fada? –Pergunta, grosseiramente.

—Clary também sofreu um atentado. –Rebate, prevendo a argumentação do seu parabatai.

—Por acaso ela fechou a fenda do mundo dos mortos também? Você por acaso quer me ver viúvo? –Pergunta, gritando.

—Deixe de ser dramático, Alec. –Manda Jace e Alec solta um rosnado.

—Não. –Avisa, duramente.

—Ok, então, empreste-me Max. –Pede, fazendo com que Alec aproxime-se, ameaçadoramente, do parabatai, sendo contido por Magnus, enquanto Clary tocava no braço de Jace.

—Nem por cima do meu cadáver. –Avisa, confrontando-o.

—Valentim e Sebastian estão à solta. –Lembra, nervoso.

—Eu já avisei. –Garante, apontando em direção a Jace, sendo puxado por um Magnus temeroso.

Ao adentrar no quarto do casal, Alec solta-se de Magnus, alisando o seu rosto e começando a andar de um lado para o outro.

—Gostosinho, você tem que se acalmar. –Pede, fazendo Alec, revirar os olhos.

—Você ouviu o que ele queria? –Pergunta, entre os dentes. –Ele estava colocando a vida de qualquer pessoa acima da sua e da de Max. –Afirma, nervoso.

—Hei, vem aqui. –Pede, puxando Alec pelo cinto, roubando-lhe um selinho, que foi devidamente aprofundado pelo caçador, deixando-o mais relaxado. –Vai ficar tudo bem. –Garante, contra os lábios de Alec. –Aparentemente, a culpa não foi somente de Max. –Revela, deixando o marido espantado. –Senti poderes de fada na fenda. –Confessa, alisando os cabelos negros do caçador de sombras, que encostou a sua testa na de Magnus.

...

Ninguém conseguia contestar que Maia, Lily, Magnus e Alec, eram os melhores em resolver assuntos do submundo, Alec muito mais do que Magnus, na verdade, mas Maia precisava ter a certeza de que todos estavam ao lado dela, então, depois de uma longa reunião, ela mandará a sua matilha investigar o que estava acontecendo em Nova York, tentar, de alguma forma, localizar tanto Sebastian quanto Valentim, mesmo que todos soubessem quem de fato era o alvo principal dos dois.

Clary Herondale.

Caminhando ao lado de Lily e Demétrio, Maia solta um profundo suspiro, chamando a atenção dos vampiros.

—O que houve? –Pergunta Lily, preocupada.

—Estamos sendo seguidos. –Avisa, apressando o passo.

Lily e Demétrio se entreolham e Demétrio salta em direção ao telhado, tomando uma posição de protetor, deixando Maia bem mais calma.

—Quer continuar nesse jogo ou vamos enfrentar quem está nos seguindo? –Pergunta Lily, analisando a lobisomem atentamente.

—Eu não fujo de uma voa briga. –Lembra, com um sorriso torto nos lábios.

...

As lembranças do atentado eram nubladas. Agora que estava, desesperamente, tentando não pensar na perda do único pai que conheceu, Clary conseguia lembrar-se claramente de alguns fragmentos da situação.

—Temos de convencer Alec e Magnus a ajudar. –Afirma Jace, nervoso.

—Vá para o instituto, Maryse precisa de você. –Lembra, tocando no braço do marido, que suspira. –Eu vou ficar e tento convencer o Magnus, e com Magnus convencido, tenho absoluta certeza de que Alec concordará. –Revela, suspirando.

—Verdade, Alec faz tudo o que Magnus quer e vice e versa. –Afirma, suspirando.

—Então, e me mande noticias. –Pede, dando-lhe um selinho.

—Ok. –Sussurra, concordando com a cabeça e saindo do loft de Magnus e Alec.

Clary sente-se uma traidora, estava prestes a contar o que acontecerá para Magnus e Alec e tudo o que ela mais queria na vida era não contar ao casal de amigos que o seu filho era um alto traidor e não um aprendiz de alto feiticeiro.

Com passos calmos e nervosos, ela segue em direção ao quarto do casal, batendo na porta logo em seguida, quando a mesma se abre, Magnus aparece com uma expressão mais cansada do que há poucos minutos.

—Você estava fingindo estar bem? –Pergunta, preocupada.

—Sim, bonequinha. –Responde, confessando.

Observando Magnus se virar e Alec sentado na ponta da cama, Clary adentra o quarto do casal, sentindo o olhar de ambos em sua direção.

—Você lembrou? –Pergunta Alec, incerto.

—Então, vocês sabiam que tudo o que aconteceu hoje foi culpa do Max? –Pergunta, nervosa.

—Nem tudo foi culpa do Max, Clary. –Responde Magnus, sentando-se no colo de Alec. –A fenda foi culpa de uma fada. –Revela, suspirando.

—Mas o meu atentado? –Pergunta, nervosa.

—Foi por causa disso. –Responde Alec, mostrando-lhe a estela.

—Vou contar-te tudo. –Garante Magnus, olhando-a nos olhos.

Nos minutos que se seguiam, Clary só conseguia ficar quieta, pensativa, enquanto Magnus lhe contava cada passo que Max havia dado, cada coisa que fez, por conta da decisão de Magnus de deixar a imortalidade para trás e a sua incapacidade de não conseguir viver sem sua família.

— Então, eu criei uma runa de imortalidade? –Pergunta, pasma.

—E ele só pegou um pouco do seu sangue e como consequência de tentar apagar a sua memoria você desmaiou. –Responde Alec, envergonhado. –Ele não queria te machucar. –Garante, suspirando.

—Então, se a fenda não foi culpa de Max, de quem foi? –Pergunta, preocupada.

—É o que vamos descobrir. –Responde, garantindo.

—Você não vai? –Questiona Alec, confuso.

Ali ela via nos olhos deles, pais querendo proteger o eu rebento e ali ela se identificou, sabendo que eles fariam a mesma coisa pelo seu filho.

—Eu não vou contar nada a ninguém. –Responde, garantindo. –Fariam o mesmo pelo Nate. –Afirma, observando-os concordar com a cabeça.

 


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