Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que o final de semana de vocês tenha sido bom!!!

Beijos e boa leitura!!!



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Capítulo 9

Sangue...O lado bom da vida...Dois é melhor do que um.

Sangues e gritos.

Era tudo o que ele queria continuar ouvindo e sentindo.

Era tudo o que ele poderia proporcionar a qualquer ser que tentasse ficar em seu caminho.

...

Era difícil entrar na cidade dos ossos sem ser notado, mas não era impossível. Nada era impossível sendo um feiticeiro que foi ensinado por Magnus Bane. Roubar as cinzas foi à parte fácil, difícil, foi pegar uma quantidade mínima da primeira leva de caçadores de sombra.

Óbvio que os irmãos do silêncio perceberiam que o poder estava enfraquecido, mas não a ponto de desconfiarem que foram roubados, já que todos estarão lá.

Quando saiu da cidade dos ossos, Max estava frio, estava fraco, mas continuava andando, seguindo em direção ao encontro marcado com um casal de feiticeiras, Tabatha e Endora Sky.

Tabatha é uma mulher com a aparência de uma adolescente de dezesseis anos, cabelos e olhos lilás, irreverente, que sempre tinha uma resposta para tudo e para todos, já Endora era romântica, cabelos azuis e olhos totalmente negros, as duas tinham grande tendência de quebrar regras da clave, então, não foi difícil convence-las a ajuda-lo por um bom pagamento.

As duas estavam no lugar marcado, quando Max se aproximou delas, Tabatha toma a frente e estica a mão direita.

—Aqui. –Sussurra, entregando-lhe um saco de diamantes.

—Ótimo. –Afirma, passando-lhe um talismã. –Ai tem energia de quatro caçadores de sombras. –Revela, virando-se, entrelaçando os seus dedos aos de Endora, puxando-a para longe dele.

Piscando os seus olhos, Max não reconheceu o quarto que estava. Ele senta-se rapidamente e fleches dele saindo do instituto, do desmaio pulam em sua mente. Ele encara as suas mãos e as encontram azuis, não tardou para que ele colocasse o glamour novamente, sobressaltando-se quando ouve a porta se abrindo e Magnus entrando, com uma badeja de comida nas mãos.

—Você ouviu a minha conversa com o seu pai no dia do casamento? –Pergunta, sentando-se ao lado do filho e colocando a bandeja ao lado de Max. –Responda. –Manda, olhando-o nos olhos.

—Ouvi. –Confessa, abaixando a cabeça.

—Max. –Repreende, nervosamente.

—Prefiro passar a eternidade pedindo desculpas e conquistando a confiança de vocês novamente, do que passa-la sozinho, sem aqueles que eu amo. –Confessa, desviando o olhar.

—Max, o seu pai, ele... Ele nunca quis ser imortal, confesso que eu tinha pensado na possibilidade de propor isto a ele, mas não o queria infeliz. –Revela, suspirando. –Eu amo a imortalidade, eu amo a possibilidade de conhecer o mundo, várias e várias vezes, mas eu amo muito mais o Alexander. –Declara, apaixonadamente.

A declaração do pai foi como uma facada no coração de Max, era como se um buraco se abrisse embaixo dos seus pés, como se tudo estivesse se desmoronando pouco a pouco.

—Ele está muito bravo? Quer-me longe? –Pergunta, envergonhado.

—Alexander te ama, Max. Ele nesse exato momento está tentando lhe salvar, tentando não deixar rastros que levem a você. –Responde, sincero. –Max, você sabe as consequências de criar uma estela assim, não sabe? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

—Eu fui cuidadoso. –Responde, garantindo.

—Tem certeza que não deixou nenhuma brecha do mundo dos mortos? –Pergunta, sério. –Max, você é novo, pode ter diminuído a intensidade do feitiço em algum momento. –Lembra, preocupado.

Max tenta fazer uma retrospectiva de tudo o que havia feito, mas nada justificava o questionamento do pai, porém Magnus era mais velho, mais sábio e Max sabia que quando Magnus Bane tinha alguma duvida, ela era, geralmente, fundamentada.

—Eu tentei não deixar, mas não posso ter certeza. –Confessa, nervoso.

—Coma. Eu cuido disso. –Manda, levantando-se e saindo do quarto.

Max tende a cabeça para trás, fechando os seus olhos com força, numa tentativa de afastar qualquer sombra de qualquer problema de sua mente, mas alguém se sentando ao seu lado, faz com que ele voltasse a si, voltasse a abrir os seus olhos, encontrando Gabriella encarando-o.

—Tornou-me imortal? –Pergunta, tendendo a cabeça para o lado.

—Tornei. –Responde, observando-a suspirar.

—Por quê? –Pergunta, confusa.

—Você ainda pergunta? –Pergunta, magoado. –Fiz porque eu amo você, fiz porque amo o meu irmão e o meu pai, fiz porque eu não queria ficar sozinho pela eternidade. –Confessa, suspirando. –Eu amo tanto vocês que... Que eu não suporto a ideia de perder vocês pelo tempo, posso suportar a perda por coisas que eu não posso ajudar, mas isso? Tempo? Tempo é uma questão relativa para um feiticeiro. –Afirma, olhando-a nos olhos.

—Max. –Chama, repreendendo-o, mas Max foi mais rápido.

Ele não perde tempo com as negativas de Gabriella, ou com as suas fugas. O olhar dela mostra claramente o quanto ela está confusa com tudo o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo ela ainda o amava, então, sem pensar, sem se recriminar.

Max, finalmente, beija-a.

...

Mesmo recebendo todos os olhares espantados dos caçadores que residem o instituto de Nova York, Alec continuou andando, continuo seguindo em direção a sala de reuniões e quando chegou lá, encontrou Jace e Maryse.

—Alec? –Pergunta Maryse, confusa.

—É uma camuflagem de Magnus. –Responde, despreocupado.

—Ele cansou do quase quarentão? –Pergunta Jace, sarcástico.

—Não, mas ele está alongando a minha vida, então, eu não vou parecer um quarentão, enquanto o meu marido aparenta ser um adolescente. –Responde, revirando os olhos. –E antes que pergunte pela milionésima vez, não Magnus não vai colocar a aparência de uma pessoa mais velha, pois não combina com o estilo dele. –Resmunga, suspirando.

—Bem... Ele poderia me dar os meus dezessete anos novamente. Não iria reclamar, não que o tempo não tenha me favorecido. –Afirma Jace, maliciosamente.

Alec ignora-o, encarando uma Maryse séria, muito séria. E isso só significava apenas uma coisa, que ela sabia que ele estava mentindo.

—Jace, deixe-nos. –Manda Maryse, enérgica, fazendo o homem trocar um olhar espantado com o seu parabatai e se encaminhar para a saída, porém algo o para, algo o faz ficar de joelhos, algo o faz chorar.

—Jace, o quê? –Pergunta, aproximando-se de Jace e encontrando logo à frente de Jace... Max.

Max Lightwood, com os seus óculos de grau, as suas roupas de homenzinho, com a sua expressão séria.

—Alec. –Chama, gritando, passando por Jace e correndo em direção ao irmão mais velho, pulando em seu colo e dando-lhe um abraço apertado. –Alec, eu estou com medo. –Confessa, sussurrando.

 


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