Miraculous Dragons escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 25
Genocídio (parte 2)




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                Berk estava um caos, o desespero a cada esquina em meio às ruas vazias onde apenas os últimos corriam desesperadamente sem para até chegar até em casa, ficar junto de quem se ama era o mais importante no que poderia ser o juízo final para aquela terra.

                As nuvens escuras e o vento forte fechavam nossos olhos desesperadamente, o juízo era cego e frio. Uma estranha e densa neblina os rodeava, nunca o clima fora tão estranho, mas já sabíamos que não era o inverno chegando...

                As pessoas estavam com medo, assustadas. O que seria de Berk? Este era o fim? A quem eles podiam recorrer? Bem... todos nós sabemos que há sempre uma esperança.

“Atenção, cidadãos! A policia alerta que fiquem calmos e não saiam de suas casa, a força tarefa está a caminho, até lá fiquem em suas casas, mandaremos noticias em breve. Aqui é Cindy falando, você está ligado no TVNEWS”

                - O que você tem aí?

                - A energia caiu em metade de Berk, os faróis também foram desligados nos portos – Heather nunca fora tão rápida nos teclados, mas parecia estar adorando isso.

                - Eu tomo conta disso – Nadder abre as asas e vai.

                - Ok. Asgard, ligue o gerador de energia lá embaixo antes que nossa energia caia também! – Heather passa para outro computador.

                - Ok.

                - Qual a situação em Berk? – Pergunto checando as câmeras de segurança das ruas, mas a neblina não revelava nada.

                - Não sei, não sei. As explosões de luz continuam, mas estão vindo de lugares aleatórios diferentes, não há padrões!

                - Não sei se é Drago ou Viggo, mas está conseguindo chamar nossa atenção.

                Estávamos no nosso esconderijo, vasculhando toda Berk através das câmeras e dos noticiários, Asgard tentava algo com nossos contatos da policia que estavam do nosso lado desde o evento de agradecimento na prefeitura semana passada.

                Tudo parecia muito incerto, estava com um péssimo pressentimento.

                - Soluço, a Nadder está com problemas para voltar pra cá a Neblina está mais densa, mantenha contato com ela – manda Heather.

                - Está tudo muito difícil de enxergar – Astrid diz na chamada.

                - Eu te ajudo, Milady – Respondo pelo telefone.

                Trazer Astrid de volta estava sendo muito difícil, estava com medo de deixá-la presa lá ou talvez ela seja atingida pelos raios de luz.

— AH! – Nadder grita.

                - Está tudo bem? – Pergunto preocupado.

                - Vocês precisam ver isso, tem uma câmera perto de mim, aponte para o céu! – Nadder grita no meio do barulho do vento no seu Bluetooth, ela parecia paralisada.

                Nós três olhamos para as câmeras. Asgard quase engasgou, mas ninguém estava tão abismado quanto eu. Quer saber o porquê? Dragões. DRAGÕES. Dragões por toda Berk, de várias espécies e tamanhos diferentes, felizmente eu reconhecia muitas do livro de Dragões que Astrid me dera meses atrás.

                - Astrid, apenas tente voltar pra cá, está bem? Está a um quarteirão de distancia.

                - Ok.

                Meus deuses, e agora? O que será de Berk? Estamos em pleno o juízo final e não estou preparado, não sei os planos de Drago completamente, apenas que ele quer os Miraculous...

                Nadder chega tropeçando caindo da escada. Corro para ajudá-la a levantar, ela estava sem fôlego, parecia ter corrido muito mais do que eu pensei.

                - Eles... estão por... toda parte – Diz ela com dificuldade.

                - Shiu, calma! Apenas descanse, se machucou?

                Ela nega com a cabeça e se transforma de volta na minha Astrid.

                - Hey, pessoal! Venham ver isso!

                Vamos ao encontro de Heather que estava vidrada na tela do computador, os noticiários passavam a transmitir os Dragões e todos eles estavam a caminho da minha casa...

                - Meu pai...

                - Não dá para chegar lá, está muito escuro e denso – Intervém Asgard – Vai acabar se matando!

                - Consigo enxergar no escuro – Corro para pegar a moto de Asgard segurando na mão de Astrid.

                Não vou perder ninguém hoje, Drago não vai conseguir tirar ninguém de mim.

***

                Chegamos em alguns minutos, a habilidade de enxergar no escuro nunca fora tão valiosa, exceto quando lutamos no hotel contra os gêmeos esqueleto. Astrid se transformara de volta em Nadder. O sistema de segurança de casa ainda não havia sido ativado, parecia tudo uma grande armadilha, mas ainda era do meu pai que estávamos falando. A minha única família de sangue. Afinal, o resto da minha família estava aqui comigo segura.

                Entramos em casa e encontramos meu pai e Nicole de olho no noticiário.

                - Fúria da Noite? O que faz aqui? Tem um enxame de dragões lá fora! O que está acontecendo? – Ele parecia nervoso, me fazia sentir Soluço quando gritava assim.

                - Estamos cuidando disso, mas precisamos que ativem o sistemas de segurança e vão para o andar debaixo, agora! – Digo os guiando, mas meu pai recusa-se a obedecer.

                - Eu não vou a lugar nenhum!

                O chão tremeu, outro terremoto. Nadder ligou os sistemas de segurança enquanto tentava convencê-lo a tentar viver.

                - Temos de deixá-lo seguro, agora! – Gritei pela primeira vez na vida com o meu pai.

                - Não vou abandonar meu povo! Quem você pensa que é para mandar em mim?

                - Dá pra você parar de ser tão cabeça dura uma vez e não ser um Presidente, ou melhor, um pai morto? Aquelas criaturas lá fora estão vindo pra cá e você não pode morrer!

                - Vamos, Stoico – Insistia Nicole tentando me ajudar – Eles não podem perder tempo!

                - Fúria, eles estão chegando perto! Preciso de digitais para ativar esse sistema! – Dizia Nadder.

                - Dá pra você colaborar aqui, Stoico? – Pedi tirando a mascara – Uma vez, dá pra você colaborar! Preciso proteger você! É a única família de sangue que eu tenho!

                - Soluço...

                Estava ofegante depois de toda essa gritaria. Fui até o painel de controle e coloquei as minhas digitais acionando o sistema de segurança, os Dragões estavam a centímetro de distancia de arrebentar nossa casa.

                - Nicole, fiquem no meu laboratório, não deixe ele sair de lá! Ative os cadeados, o que for preciso!

                Stoico segura meu braço.

                - Meu filho... – Ele me puxa e me abraça – Me desculpe, como pude ser tão cego?

                - Está tudo bem, pai.

                - Não vá lá pra fora, esse caos... Já perdi sua mãe, não posso perder você também – Ele estava emotivo.

                - Ninguém vai perder ninguém essa noite – Olho para Nadder que estava com aquele sorrisinho acolhedor observando a cena – Nós não vamos deixar, ok? Fique seguro.

                - Tenho orgulho de você, meu filho.

                - Obrigado, pai.

                Coloco a mascara de volta, seguro na mão da Nadder e saímos dali correndo. Tínhamos de bolar algum plano rápido.

                Estávamos cercados por dragões, por toda parte lá fora.

                Puxo minha espada e faço um circulo de fogo ao nosso redor, os dragões hesitam em nos atacar acompanhando as chamas da espada. Fiquei feliz, pois sabia o que estava fazendo. Mas ainda precisávamos sair dali.

                E então uma águia de metal (por mais louco que isso possa soar) surgiu do meio do nada e nos pegou no ar, os dragões não nos seguiram, talvez por que o metal que revestia a criatura fosse escuro demais para se ver nas nuvens e em meio a neblina.

                Mas minha preocupação era o piloto daquela coisa.

                Ele vestia um sobretudo preto feito de couro, com roupas e sapatos formais alem de um chapéu que não ousou sair de sua cabeça mesmo naquela ventania, seus cabelos castanhos iam até os ombros, uma barba nascia em sua face e seus olhos azuis nos encaravam de um jeito que não consegui interpretar.

                - Quem é você?

                - Eu sou Balthazar, o treinador de vocês. E precisamos de um plano.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem por não postar semana passada, nunca tinha acontecido isso comigo e eu não soube como lhe dar, mas tive meu primeiro bloqueio criativo em 5 anos que escrevo fanfics e foi meio estranho, admito que no começo até achei que era preguiça, mas depois de escrever e reescrever esse capítulo três vezes descobri que era isso.
Enfim, me desculpem por não avisar, não foi justo com vocês.
Obrigada pela paciência.
Uh? Como eu superei o bloqueio?
Não sei para falar a verdade, a verdade foi que eu sonhei com umas cenas essa noite, só que era Miraculous Ladybug e daí eu modifiquei :D



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