1 mês depois...

Pov Bonnie

Eu estava sendo preparada pela empregada de minha mãe, Josette e minha mãe estavam olhando.

Josette: ai meu Deus! Está tão linda!- falou e me olhei no espelho.

O vestido estava realmente lindo para uma ocasião tão ruim dessas. O vestido era todo com o cetim, na cintura a faixa rosa bebê e a renda que serviu para as luvas, que iam até o pulso, e para o véu, que ia até a cintura. Meu cabelo estava preso em um coque. A maquiagem era leve, mas com um batom vermelho lindo.

Abby: realmente está- falou sorrindo.

Bonnie: é, estou- sorri.

Josette: bom, eu vou indo na frente.

Abby: ah claro, chegamos daqui a pouco.

Josette: tchau- sorriu e saiu.

Bonnie: mãe, pode pegar água para mim?

Josette: claro querida- ela foi.

Na verdade eu não estava com sede, eu só queria um tempo a sós para pensar. A empregada também havia saído. Fui até a janela e olhei a cidade. Daqui a poucas horas eu estaria casada.

Eu fechei os olhos e me imaginei casando com Enzo. Ah! Seria realmente um sonho! Mas, abri os olhos e tudo não passava de imaginação. Enzo não estava aqui, ele não iria me resgatar de meu pesadelo e também não iria ver meu casamento. Se bem que se ele estivesse aqui, não estaria casando com Kai, estaria casando com Enzo.

Eu não queria aquele casamento, mas estava fazendo isso pela paz entre as famílias e pelos meus pais. Eu não podia recusar justamente agora, que faltava apenas minutos para eu subir aquele altar.

Abby: aqui está- falou entrando no quarto e me tirando de meu devaneio.

Bonnie: obrigada- peguei o copo e bebi um pouco.

Empregada: senhora?- falou entrando no quarto.

Abby: sim?

Empregada: o carro chegou- suspirei.

Abby: claro, já estamos indo.

Empregada: sim senhora- saiu.

Abby: vamos?

Bonnie: vamos- falei em outro suspiro.

Saímos de casa e entramos no carro. Fomos em direção a igreja que aconteceria o casamento. Chegamos a igreja e não saímos de imediato do carro.

Abby: Bonnie, o que houve?

Bonnie: sabe bem que eu não queria isso minha mãe.

Abby: pequena- ela pegou minhas mãos- eu também não queria que tivesse de fazer isso, mas sabe que é preciso.

Bonnie: claro mãe, e não me recuso. Eu sei que tenho que fazer- forcei um sorriso.

Abby: que bom- sorriu e alisou meu rosto- agora vamos?

Bonnie: sim.

Saímos do carro e meu pai me esperava na frente da igreja. Minha mãe estrou e eu fiquei esperando o momento certo com meu pai.

Rudy: pronta?- suspirei.

Bonnie: pronta- menti e ele segurou meu braço.

A música começou a tocar e nós começamos a andar no grande tapete vermelho. Kai estava no altar sorrindo, o que era um sorriso fingido e no caso, ele era um bom ator. Também forcei um sorriso. Chegamos ao altar e meu pai me entregou para Kai, que segurou minha mão.

Padre: estamos aqui reunidos para unir este homem e esta mulher no sagrado matrimônio. Malachai Parker, repita comigo. Eu Malachai Parker...

Kai: eu Malachai Parker- falou olhando para mim- te aceito Bonnie Bennett como minha esposa para amar e respeitar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza e em todos os dias da minha vida- sorri forçadamente.

Padre: ótimo. Agora você Bonnie Bennett, repita comigo. Eu Bonnie Bennett...

Bonnie: eu Bonnie Bennett te aceito Malachai Parker como meu marido para amar e respeitar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza e em todos os dias da minha vida.

Padre: coloquem as alianças.

Olivia trouxe as alianças em uma almofada muito bonita e nos entregou. Kai pôs minha aliança e eu pus a sua.

Padre: eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva- Kai relutou um pouco e me beijou.

Eu não retribui, como sinal de que eu não estava nada feliz. Em seu beijo eu não sentia a mesma sensação que senti a um ano atrás. Ele parou e sorrimos um para o outro.

Saímos dali e fomos para onde ocorreria a festa. Todos que passavam por nós nos parabenizavam e nos abraçavam.

Elena: Bonnie!- me abraçou- olá, sou Elena Gilbert, uma amiga de Bonnie.

Kai: olá- ele beijou a mão de Bonnie.

Caroline: Bonnie!- me abraçou também- eu sou Caroline Forbes.

Kai: olá- beijou sua mão também- vou deixa-las a sós- saiu.

Elena: ele é bem-educado.

Bonnie: ele é, mas continua sendo um Parker idiota.

Caroline: nossa- bebi uma taça de champanhe.

Bonnie: eu só quero sair daqui e parar com essa encenação.

Elena: amiga, essa encenação não vai parar. Quando você tiver de ir com ele a bailes, festas, eventos, o que acha?

Bonnie: ai meu Deus- bati na testa- droga!

Caroline: não deve ser tão ruim, ele é bonito, educado...

Bonnie: mas é um idiota.

Elena: não vamos discutir, é uma festa.

Bonnie: uma festa que só está comemorando minha morte.

Caroline: ai.

A festa se seguiu cheia de encenações. Então nos despedimos de todos e fomos para nossa “lua-de-mel” que seria em nossa nova casa em Mystic Falls. Chegamos e o motorista parou em frente a casa.

Kai: obrigada- estendeu a mão e eu peguei.

Entramos na casa e ela já estava arrumada, com todos os móveis e tudo, exatamente tudo. Corri os dedos pela mesa que estava a minha frente.

Kai: nossos pais fizeram o favor de pôr tudo dentro de casa.

Bonnie: inteligente- tirei o véu e larguei.

Kai: então, vamos dormir?

Bonnie: sabe que dormirá na sala, não é?

Kai: como? Quer dizer que você ficará com a cama?

Bonnie: claro, não pensou que uma dama como eu ficaria na sala, não é?

Kai: claro que pensei.

Bonnie: pensou errado- fui indo em direção a um corredor.

Tinha três quartos, um de casal e outros dois de hospedes. Voltei até Kai e ele estava arrumando o sofá.

Bonnie: escuta, tenho uma boa noticia.

Kai: qual?

Bonnie: tem três quartos.

Kai: nossa, que ótimo- falou com ironia.

Bonnie: ah, pelo menos não terá de dormir nesse sofá que deve ser desconfortável.

Voltei ao quarto e fechei a porta, tirei o vestido e fui até o banheiro e tomei um bom banho. Quando saí me enxuguei e pus um vestido leve para dormir. Deitei e fiquei pensando um pouco, logo depois adormeci.