fanfiction Kai e Katherine (Kaitherine) escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 4
capitulo 4: enganações


Notas iniciais do capítulo

Katherine e Kai continuam tentando se entender



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Havia um silêncio agora, eu tinha o dever de falar alguma coisa.

 

— como foi que você morreu? - pergunto.

 

— é uma longa história. Tinha uma cura para o vampirismo feita pra um cara chamado Silas. Elena me fez tomar enquanto eu estava tentando matá-la, depois disso minha vida virou um inferno. Como humana eu fiquei vulnerável, Silas acabou tomando meu sangue, se curou e meu corpo começou a envelhecer rapidamente desde então. Aí eu "morri". - ela faz sinal de aspas com os dedos. - porém eu tinha um último truque na manga, virei passageira no corpo da Elena, tentei roubar a vida dela enganando todos a sua volta, mas acabei descoberta. Fizeram uma reuniãozinha fajuta e enfim Stefan me matou de vez.

 

Fico a olhando enquanto me conta. História interessante, nos somos terríveis.

 

— quanta coisa. Você é bem durona mesmo.

 

— sou! Praticamente uma lenda.

 

Sorrio de lado. - você foi morta pelo Salvatore do bem e eu pelo mal. Interessante isso né?

 

— huhum. Como foi que Damon te matou?

 

— foi depois de eu enfeitiçar a namorada dele e matar o resto do meu clã. Estava acontecendo um casamento da minha irmã gêmea, aí eu apareci e destruí tudo. Depois o Tyler me mordeu, cachorrinho mal, fiquei doente por um tempo, mas eu sou incrível e me curei. A Bonnie veio atrás de mim, Damon também. Tentei matar a Bonnie e num momento de distração Damon arrancou minha cabeça. Taran! Vim parar aqui de novo.

 

— como assim "se curou"? - Ela se demonstrou interessada nessa parte.

 

— mordida de lobisomem é tecnicamente uma magia. Eu posso absorver magia das coisas e... - me levanto do sofá em velocidade de vampiro e paro a sua frente. Seguro a mão de Katherine sugando sua magia. - também de seres sobrenaturais.

 

Ela se contorce, acho que estava doendo minha demonstração de poder. A solto.

 

— não precisava mostrar assim! - seu tom de voz era alto.

 

— você tinha que ver como funcionava. - respondo.

 

— é, mas vamos estabelecer uma regra: nada de me machucar.

 

— TE machucar? - coloco ênfase, não deixando de notar que ela se priorizou.

 

— ta legal, nos machucar. Não vamos nos machucar. - diz.

 

— foi mal... Por... Isso e por antes. Eu queria achar um jeito de sair daqui e achei que sangue de duplicata podia ser a resposta. Por isso eu pesquisei sobre você. - decido falar tudo, menos a parte que eu poderia possivelmente matá-la no processo.

 

Katherine não parecia surpresa com o que contei, sua expressão não mudou em nenhum momento.

 

— e eu posso nos tirar daqui? - questiona.

 

— não sei, não achei nada útil. - após responder, me sento do seu lado.

 

De algum modo era bom ficar perto dela.

 

— humm... - ela me encarava em silêncio, não sei se sentiu cheiro de mentira ou me achava estranho.

 

— eu gostei do beijo. - digo.

 

Ela da um leve sorriso. - não vai rolar de novo, eu só estava em um momento de curiosidade.

 

Franzo o cenho não contente com a resposta.

 

— mas foi bom? Né? - insisto.

 

— foi, Kai. Eu faria de novo em situações extremas de carência.

 

Sorrio. - nossa! Só assim?

 

— é! Você é mal, não merece beijinhos.

 

— eu prometo me comportar. - falo.

 

— isso quer dizer que você está desesperado por mais?

 

Droga! Ela me pegou.

 

— não, quer dizer... Você é bonita. E é a única aqui.

 

— que profundo... - Katherine sorri.

 

— eu sou estranho? - brinco.

 

— bastante... Você fala demais, às vezes umas coisas sem sentido algum.

 

— hey! - pego uma almofada e jogo nela.

 

Katherine pega a almofada antes que a acerte e ri.

 

— mas! Você é bonito. – ela diz.

 

Seu elogio me fez sorri.

 

— obrigado. - estufo o peito fazendo uma pose.

 

Nós dois acabamos caindo na risada.

 

— quer dormir no quarto do Stefan hoje? - Kath me pergunta sem parar de sorrir.

 

— não! Aquele quarto não é o melhor desse lugar sabia?

 

Ela aperta os olhos me encarando.

 

— eu tô falando de dormir comigo, idiota. E com dormir quero dizer só dormir.          

              

Me surpreendo com o convite, eu contei que queria achar um jeito de sair daqui usando o sangue de duplicata, ela devia estar furiosa, ou me enchendo de perguntas.

 

— por quê? Antes de você responder, a resposta é "sim". Só quero saber o porquê mesmo. - digo.

 

— porque não quero dormir sozinha. Você é melhor que nada.

 

*PVD Katherine*

 

Tenho uma tática contra Kai, já sei o que ele escondia que eu talvez tenha magia suficiente pra tirar ele do mundo prisão. Agora vou convencê-lo a não me machucar usando o truque mais velho de todos: sedução. Estudei cada traço de sua personalidade, ele só não percebe isso. Quando o encaro tanto estou apenas observando seu jeito de ser. Ele é carente, rejeitado, o que eu preciso é fazer ele se sentir especial, então eu vou trocar os papéis, vou bancar a carente, fazer ele se sentir necessário. 

 

— ta bom. Concordo que ele lugar é assustador, quer dizer não tem nada pra se preocupar, mas o silêncio deixa as coisas mais intensas. Vi um filme assim uma vez. - ele tagarela.

 

Presto atenção em tudo, fingindo interesse.

 

— já quero dormir. Vamos? - quando ele faz uma pausa, falo.

 

— claro. - Kai se levanta e pega minha mão.

 

Me levanto olhando em seus olhos, entrelaço nossos dedos e saio andando o puxando para o quarto.

Ao chegar no quarto solto nossas mãos e tiro meus sapatos. Kai parecia perdido em meio a tudo aquilo, mas não durou muito. Logo ele tirou sua jaqueta e sapatos.

 

— eu gosto de dormir nu. - ele diz me olhando.

 

— você não vai dormir nu hoje. - respondo, desabotôo minha calça jeans e a tiro, ficando de calcinha e blusa.

 

— tudo bem, mas já que você tirou a calça eu vou tirar a camisa! - após dito isso, é o que ele faz.

 

Não deixo de reparar em seu corpo, ele era gostoso.

 

—por mim tudo ótimo. - mordo o lábio inferior.

 

 Me jogo na cama deitando de barriga para cima. Ele se junta a mim deitando do meu lado. Seus olhos passeavam em meu corpo, confesso que fiquei tentada a provocá-lo.

 

— amanhã eu preciso ver uma coisa na casa da avó da Bonnie. - o olhar de Kai é direcionado para meus olhos quando ele começa a falar.

 

— o que vai fazer lá? - pergunto curiosa.

 

— vou atrás de um grimório, isso se tiver. Agora que você sabe que pode haver um jeito de sair daqui, vai ser boazinha e me ajudar?

 

Seus olhos azuis faziam contraste com a pouca luz que havia no quarto.

 

— vou, se você também ser bonzinho. - digo.

 

— combinado. - ele boceja. - agora vamos dormir, amanhã vai ser um dia especial!

 

Ele dá um sorriso. Aquele sorriso com certeza era de alguém que planejava aprontar. Sorrio de volta como se não tivesse percebido.

 

— boa noite, gatinho. - me inclino e dou um beijo em sua bochecha.

 

Puxo as cobertas me cobrindo, deito de lado e com alguns minutos pego no sono.

 

No dia seguinte

 

Acordo sentindo algo entre minhas pernas, era molhado e gostoso. Meus olhos permaneciam fechados e minha respiração começava a ficar ofegante.


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Notas finais do capítulo

sorryyy demorei postar. Como recompensa no próximo capitulo vai ter sexo! haushhs bjus!