J'aime Son Anyway escrita por SillyCat


Capítulo 11
Le Chapitre Onze


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu to bem triste

Eu tava escrevendo a fic de Kuroshitsuji quando percebi que estava um LIXO e parei de escrever. Caramba, eu queria mesmo a escrever, mas as palavras não saem e a história acaba ficando sem sentido. Eu to bem triste.

Ah, eu falei pra Bitch-Chan que faria um capítulo de 2.000 palavras, mas digamos que eu não tenho paciência e talvez eu consiga fazer o capítulo 1 da fic de Kuro - talvez.



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 - Ok. Não vou mentir, isso vai doer. Muito. - Marinette disse, segurando um algodão e jogando um pouco de um rémedio em cima. Ela suspirou. Marinette sabia o quanto aquilo iria doer, e ele poderia até gritar de dor. Seus pais ouviriam, subiriam as escadas e iriam ver Chat deitado em sua cama. Mas mesmo assim, arriscou. Foi aproximando devagar o algodão do corte. Ela suspirou mais uma vez e agora, rapidamente colocou o algodão no corte. Chat tentou se controlar para não gritar, mas é óbvio que deu errado. Pelo menos ele não gritou tão alto. Ele já havia perdido muito sangue, Marinette estava tão desesperada que não conseguia pensar direito. Saiu correndo para pegar uma toalha. A molhou - enxarcou - com a água da pia e voltou, segurando a pequena toalha. 
Colocou gentilmente nas costas de Chat, que estremeceu pois estava gelada. Mari não sabia como o garoto esta consciente ainda, mas estava aliviada por estar acordado. 
— Certo...acabei. - Disse Ela, tirando a toalha de suas costas. - Eu...eu preciso de você, entendeu?!
O garoto não respondeu. Permanecia deitado na cama, com os olhos fechados, mas não estava dormindo e nem desmaiado, estava apenas escutando as palavras com atenção.
— Eu também, Princesa. - Ele falou, baixinho - alto o bastante para que Marinette escutasse. 
— Descanse. Certo? Eu irei pegar algo para você comer, mas não...- ela suspirou. - NÃO durma.
Ela saiu correndo do quarto, descendo as escadas tentando não fazer muito barulho. O tempo havia se passado tão rápido que os pais de Marinette já estavam dormindo, pois as luzes da sala estavam desligadas e era tudo silencioso. Tudo que se era ouvido pela casa eram os pequenos passos de Marinette. Ela fez um pequeno lanche na cozinha para Chat e subiu as escadas. 
— Oi Princesa. - Disse ele, ainda deitado. Ela o olhou, com um olhar preocupado.
— Chat, eu não queria perguntar, mas... o que aconteceu?  - Indagou ela, colocando a bandeja com o lanche e um copo de suco ao lado de sua cama. 
Ele se sentou, com a ajuda de Marinette, que se sentou ao lado dele, esperando a sua resposta. A garota odiava forçar ele a responder algo que não queria dizer. Mas o que poderia fazer? Lá estava ele, com ferimentos enormes nas costas e provavelmente ele não voltaria para casa  - e ela nem deixaria. 
— Blade. - Respondeu ele, tomando um gole do suco e comendo pequenos pedaços do lanche. - Lutamos e deu ruim. 
Marinette arregalou os olhos. Primeiro Blade falava quem era de verdade, depois, quase matara Chat. O que ele estava pensando? Depois de tudo que a garota disse - ou pensava - ...o  odiava. Odiava Jason, ou Blade. O Odiava com tudo que podia depois de ter feito aquilo com Chat.
— Por que essa cara? - Perguntou ele. - Não se preocupe. isso é algo entre eu e ele. Não quero que se envolva mais do que já está. 
— Estou me envolvendo porque não quero que você se machuque. Fique aqui o tempo que precisar, certo? - Marinette não tinha como deixar ele do lado de fora, afinal. 
— Mas amanhã você não tem aula? Como vou ficar aqui? - Chat perguntou. Mari não havia pensado nem mesmo nisso. Não pensou em nada para falar a verdade. E quando achou que isso já bastava, a Miraculous de Chat começou a apitar. - Bem Princesa, acho que preciso que ir.
— Não. - Respondeu ela, rapidamente. - Eu vou dormir. Então, volte ao normal e eu não vou olhar, pois estarei dormindo. 
— Mari, sério, eu te amo. - Ela corou, desviando o olhar. - Mas...onde vai dormir e onde eu vou dormir?
— Durma na minha cama, dormirei no colchão. E isso é um afirmativa. Não estou perguntando se você quer isso ou não. - Ela pegou um colchão que estava debaixo da cama e colocou o lençol. Pegou um travesseiro e um cobertor no armário e rapidamente se deitou no colchão, deitando-se, virada na direção oposta de onde Chat deitaria.






Não demorou muito para que Chat voltasse ao normal. Mari já havia caído no sono  - pelo menos era o que o Loiro pensava.
— Você é muito folgado. - Resmungou Plagg.
— Eu sei. E eu a agradeço por tudo isso. Bem, eu vou dormir. Boa Noite, Princesa. - Disse para o nada, pois Marinette já havia dormido.
Os olhos de Adrien pesavam cada vez mais, até que ele finalmente os fechou, lentamente, mas se fecharam.
Adrien acordou no meio da madrugada. Eram quatro da manhã. Olhou para todos os lados do quarto. Olhou para Marinette. Era tão linda, até mesmo de olhos fechados. O garoto retirou o cobertor que estava sobre ele, saiu da cama e foi até o colchão onde estava Marinette. Os cortes não doiam mais, não por enquanto. Ele se sentou de pernas cruzadas em frente a Marinette. Ele ajeitou o cabelo dela com suas mãos frias, a garota estremeceu. Adrien se desesperou. Ela acordaria - ou se trataria apenas de um susto - ele rapidamente voltou para a cama. Óbvio que tudo que poderia dar errado deu naquele momento. Tropeçou no cobertor de Marinette, que estava um pouco fora do colchão. Deu de cara com o chão.
— Ei, o que tá aconte- 
Parou a frase assim que viu o garoto. "É agora." pensou ele. Não queria que Marinette soubesse quem ele era. Não mesmo. Não ainda, ele contaria para ela, mas só depois, não agora. Adrien tentou se levantar, mas continuou de costas, esperando que Marinette dissesse alguma coisa. 
— Chat, caramba.Você é idiota? Volte a dormir. - Marinette resmungou, e voltou a dormir.
           Por incrível que parecesse, ela não havia nem notado que era Adrien. Ele suspirou, aliviado. Mari não havia nem olhado para o seu rosto. De qualquer forma, resolveu voltar para cama e dormir, o dia já havia sido cansativo o bastante. Porém, de uma coisa tinha certeza; Amava Marinette, e não Ladybug. 


           
             Marinette fez um enorme esforço para acordar Chat sem olhar para o seu rosto. Por mais que quisesse saber quem era, não poderia fazer isso com ele. O garoto provavelmente não gostaria e isso poderia o deixar magoado. 

— E-EI, Eu estou indo para aula.- Falou Marinette, cutucando o garoto sem nem mesmo olhar para o seu rosto, ela estava forçando fechar os olhos.
Chat acordou, rapidamente entendeu a situação. 
— Plagg, transformar. - Chat logo apareceu, sentado na cama de Marinette. - Tchau Mari. E...já pode abrir os olhos.
 A garota abriu os olhos. Ela logo corou quando viu o rosto de Chat, que estava com o rosto muito próximo de seu rosto. Ele sorriu, a provocando. 
— O-o que que se tá fazendo?! - Indagou ela, Chat começou a rir - gargalhar né.
— Bem, Princesa, vá logo. Vai se atrasar. - Chat quase deixou escapar uma palavra, "como sempre" mas se interrompeu antes de que dissesse algo indevido.

A garota olhou para o relógio: 08:19. Saiu correndo como se fosse a última coisa que faria na vida. Bom, após tudo isso, ela tinha certeza. Não estava mais confusa, não estava precisando de ajuda de ninguém para saber de quem havia se apaixonado. Com certeza, era Chat. O seu sorriso, seu jeito, seus beijos. Tudo nele. O pior, era que pensaria nele o resto da aula. "E se minha mãe entrar no meu quarto?", " e se ele sentir fome?", " e seu ferimento se abrir novamente?". As perguntas estavam rodando em sua cabeça. Não conseguia pensar em mais nada. Ao chegar na escola, Alya notou o seu olhar preocupado, perguntou para ela o que havia acontecido. "Nada." falou isso para o resto das pessoas que estavam procurando saber o motivo. Chloé a provocou como sempre. Mas Mari não estava nem aí. Nem se importava para as provocações idiotas de Chloé. Porém, a garota notou o desaparecimento de Adrien.






           Como Adrien ficaria sozinho, não se deu ao trabalho de ficar transformado em Chat Noir. Ele arrumou a cama de Marinette e também o colchão bagunçado no chão, afinal, se alguém entrasse no quarto - que não fosse Marinette - iria acontecer algo terrível e tudo sobraria para a garota, que já estava de castigo. Adrien não sabia o que fazer. O tédio aumentava de segundo em segundo. O cheiro de comida que vinha da padaria deixava Adrien com água na boca. O que faria? Opção 1: Ficar no quarto esperando a chegada de Marinette até 12h. Opção 2: Descer até a cozinha silenciosamente e pegar algo para comer. Sem pensar direito, escolheu a segunda opção.
— Antes que diga algo, Plagg, eu vou ser discreto, tá? - Plagg olhou para ele, desconfiado. - Porque quem vai pegar é você. Vá logo.
— EU?! - Exclamou ele.
— Claro, você é menor e é dificil de te enxergar... Ora, por favor Plagg...-  Implorou Adrien.
— AAAAAAH. Tudo bem, mas é a primeira e última vez que eu faço isso. E você vem comigo. - Os olhos de Adrien se iluminaram, e logo depois voltaram ao normal. Como assim "você vem comigo"? É óbvio que isso não ia dar bom. Mas mesmo assim, arriscou. O cheiro de pão fresco só aumentava... Adrien enfim, se decidiu. Saiu correndo - silenciosamente, é claro. - até a cozinha.

     Não havia ninguém. Estava tudo silencioso. Adrien abriu o armário e pegou alguns salgadinhos, Plagg abria a geladeira e pegava uma garrafa de suco. 
— Ok, agora vamos voltar. - Adrien disse, e Plagg concordou com a cabeça. Porém, da padaria, conseguiu ouvir uma voz familiar. Adrien se escondeu atrás de um armário para tentar ver o que era. A mãe de Marinette estava falando com alguém, e as falas estavam cortadas, só ouvia metade delas. Porém, quando se concentrou, conseguiu ouvir mais ou menos tudo; 


— Sério? Ela não está mesmo aí? Jurei que estivesse. As janelas do quarto estão abertas e a luz esta acesa. - Adrien demorou um pouco para perceber quem era, pela voz, mas era...Jason.
— Caramba, eu vou desligar as luzes. Obrigada Jason. - Agradeceu a mãe de Marinette. Ela com certeza estava vindo para o quarto. No caso, Adrien não estava dentro dele, então estava tudo bem...ou não. Pois no caminho para o quarto, veria Adrien atrás do armário. O loiro foi tão rápido para subir para o quarto que nem mesmo Plagg percebeu, mas depois o acompanhou.
— Eu tô ferrado. -  O barulho dos passos da mãe de Marinette estavam ficando cada vez  mais alto. - ONDE EU ME ESCONDO?
Plagg e Adrien procuravam um lugar para se esconder. O barulho foi aumentando, e aumentando, até que a maçaneta foi aberta. 
Adrien ficou parado, em pânico, porém, antes que a mãe de Mari pudesse ver o rosto de Adrien, alguma coisa de cor vermelha, pulou da janela, agarrou Adrien, abriu o armário e entrou dentro, segurando o loiro ainda. Isso em cerca de uns cinco segundos ou menos.
— Você tá bem? - Quando Adrien conseguiu focar o olhar, quase engasgou. Era Ladybug. 
 


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Notas finais do capítulo

PARECE QUE ALGO ESTÁ TERMINAAAAAAAAANDO

é só isso bejo



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