Amor em Familia escrita por FloorTwi


Capítulo 2
Capitulo 1 – conhecendo minha tortura




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Capitulo 1 – conhecendo minha tortura

 

 

 

  Bella POV

 

 

 

 

      Bem e aqui estou eu, Bella Cullen, deitada na minha cama  pensando no meu sonho de consumo, lindo, charmoso e simplesmente gato. Minha tortura começou a mais ou menos uns dez anos atrás. Claro, naquele tempo eu não sentia essas coisas mas agora eu quase morro sufocada só de encontrar ele sem camisa por aí, ou então fazendo algo que o deixe sexy, na verdade, tudo que ele faz é sexy :p

 

 

      Deixe-me explicar...

 

 

 

SUPER FLASHBACK OON

 

 

 

    Papai e mamãe estavam muito felizes aquela manha. Mamãe me acordou cedo, coisa estranha num sábado,e me chamou para me arrumar e ficar bem bonita

 

 

 

- Mas por que mamãe? – perguntei coçando os olhos

 

 

 

- Porque nós vamos encontrar um irmãozinho pra você – ela sorriu

 

 

 

- Um irmãozinho? – franzi o cenho – Mas meu irmão não ta no céu, mamãe ?

 

 

 

- Sim querida ele foi pro céu.- ela ainda sorria mas deixou cair uma lagrima – mas o que você acha de um irmão novo? Você quer?

 

 

 

- Sim mãe! Assim poderei brincar juntos. Seremos amigos e vamos ver TV juntos como naqueles filmes que a gente viu ontem – eu estava eufórica

 

 

 

-Então vamos princesa.

 

 

 

   Me arrumei feliz da vida e logo estávamos no carro a caminho de um orfanato. Na época eu quase soltei fogos por poder ter um irmão. Minha mãe tinha ficado grávida mas perdera seu bebe há um ano antes. Ela já estava com 5 meses e fazendo planos e tudo mais. Até eu que era pequena na época me lembro de ter chorado pelo bebe que nunca chegou. Era um menino e mamãe já havia feito todo o quartinho do bebe. Por meses eu ouvia ela chorar no quarto ao lado, sentada na poltrona que havia no quarto agarrada a um ursinho. Foi o primeiro presente do suposto bebe, dado pelo papai.

 

 

 

- Me acompanhem senhores – disse uma linda mulher com rosto delicado em forma de coração – Me chamo Esme e aqui há varias crianças para serem adotadas mas ainda há questões burocráticas

 

 

 

- Tudo bem vamos resolver logo isso – papai disse

 

 

 

- Querida  por que não vai brincar com algumas crianças. Ali no parquinho tem crianças da sua idade – a mulher falou e eu fui deixando os adultos conversarem

 

 

 

     Ali haviam varias crianças mas todas eram mais velhas ou já estavam entretidas entre si então resolvi sentar no balanço. No meu lado havia um menino sentado mas sem se balançar, apenas olhando pro chão com a expressão triste.

 

 

 

- Oi. – tentei ser gentil. Ele olhou supreso pra mim mas respondeu o cumprimento – O que você está fazendo?

 

 

 

- Estou no balanço – mas isso eu to vendo, anta!

 

 

 

- Isso eu sei, mas porque está aqui sozinho?

 

 

 

- Estou triste. Meu amigo foi embora?

 

 

 

- Embora?

 

 

 

- Ele foi adotado – levantou suas esmeraldas pra mim – você é nova aqui?

 

 

 

- Não. Meus pais vieram resolver umas coisas aqui

 

 

 

- Ahhh, sorte sua ter pais. – comentou baixinho

 

 

 

- Por que? Aqui é ruim?

 

 

 

- Não. A tia Esme é muito legal e cuida da gente mas eu queria saber como é ter pai, mãe, irmãos, essas coisas. – agora ele olhava o céu claro da Califórnia e balançava os pés.

 

 

 

- Você não tem pais? – minha boca se abriu em horror

 

 

 

- Não. Ninguém aqui tem. Estamos num orfanato – ele sorriu

 

 

 

- Sinto muito. Meu nome é Bella

 

 

 

- Belo nome. – eu pensei que ele ia se apresentar mas o bobão apenas olhava o céu

 

 

 

- Vamos brincar quem balança mais alto? – perguntei e ele concordou. Começamos a nossa brincadeira. Riamos felizes mas eu, soltei as cordas do balanço por um momento e me estabaquei no chão.

 

 

 

- Bella!

 

 

 

- Ai. – eu resmungava e então sentei e vi meu joelho todo machucado e saindo sangue. Eu quase morri, odiava sangue

 

 

 

- Bella você está bem? – o menino de olhos verdes e cabelo bronze perguntou

 

 

 

- N-não.  Meu jo-joelho ta sangrando – comecei a soluçar e as lagrimas vieram

 

 

 

- Não chora. – o menino me acalmou – vou te ajudar.

 

 

 

      Ele pegou uma toalhinha do bolso e limpou o sangue que escorria, depois limpou meu machucado e amarrou para parar de sangrar. Me ajudou a levantar e a limpar o vestido azul que usava

 

 

 

- Consegue andar? – assenti mas mesmo assim  ele me ajudou a caminhar até a sala da moça bonita na mesma hora que meus pais saiam

 

 

 

- Bella querida! – mamãe gritou e veio ate mim, me pegando no colo – o que houve, você está bem?

 

 

 

- Sim mamãe.

 

 

 

- Mas olhe pra você. O que aconteceu ? – papai perguntou preocupado

 

 

 

- Não foi nada. Eu cai do balanço mas está tudo bem. Aquele menino me ajudou

 

 

 

- Que menino filha?

 

 

 

- Esse menino aqui – apontei e vi que o garoto não estava mais lá – ele sumiu!

 

 

 

- É melhor irmos andando. Até logo senhora Esme. – papai se despediu e fomos pro carro

 

 

 

- Mas eu nem sabia o nome dele – murmurei pra mim mesma.

 

 

 

       Papai deu partida e quando nos afastavamso do lugar me virei o olhei para o orfanato e eu o vi lá. De pé se segurando nas grades do portão estava o menino lindo de olhos verdes.

 

 

 

 

FLASHBACK OFF

 

 

 

   E foi assim que conheci o Edward.

 

 

 

 

         Uma semana depois fomos ao orfanato e maus pais adotaram o Edward  e nós sempre fomos amigos. Brincávamos, assistíamos TV, tudo juntos e eu adorava a companhia dele. Estar com ele era natural e era isso que eu gostava. Na época tínhamos 6 anos e não entendia o que sentia por ele. Achava que era aquele amor de irmão, mas como nunca tive um irmão não sabia como era esse sentimento. Aos dez anos demos o nosso primeiro beijo. Foi mágico. Era ano novo e a gente tinha viajado pro Havaí. Depois dos cumprimentos papai deixou a gente daruma volta na praia e de repente Edward simplesmenteme beijou, assim do nada.

 

 

 

 

 

FLASHBACK OON

 

 

 

 

- O que foi isso? – perguntei que nem uma idiota

 

 

 

- Um beijo – ele falou como se fosse obvio

 

 

 

- Eu sei mas porque me beijou?

 

 

 

- Você outro dia comentou que a Ashley ficava te zuando por você não ter beijado, então agora você beijou. – ele sorriu. Imbecil!

 

 

 

- Mas quem disse que eu queria que você me beijasse? – eu estava magoada e com raiva

 

 

 

- Você não queria? – franziu o cenho

 

 

 

- Não. Sim. Talvez, mas não que você me beijasse por pena

 

 

 

- Bella... – ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido – quem disse que foi por pena?

 

 

 

- Não foi? – perguntei num fio de voz

 

 

 

- Não. Eu nunca beijei e queria que fosse com alguém legal que gosta ao menos um pouco de mim. Alguém como você. – ele sorriu

 

 

 

- Sério?

 

 

 

- Aham. E agora eu vou te beijar. Um beijo de verdade. – e me beijou mais uma vez

 

 

 

FLASHBACK OFF

 

 

 

 

          Claro que beijo de verdade não era um daquele desentupidor de pia que eu esperaria hoje em dia. Foi casto, comportado, mas foi com ele. Depois daquilo nunca mais tocamos no assunto ou nos beijamos outra vez. As vezes tinha a impressão dele estar olhando pra minha boca, mas devia ser impressão mesmo porque ele não demonstrou qualquer mudança no nosso relacionamento. E eu como uma idiota me apaixonei por ele a partir daquele beijo . eu ficava olhando seus movimentos perfeitos, sua mudança física de acordo com a idade. Hoje aos 16 anos Edward não é mais aquele garoto franzino com um rosto bonito. Ele é alto, musculoso mas não muito, cabelos bronze desarrumados, rosto másculo e expressivo.

 

 

 

- Bella, vamos mamãe ta chamando pra almoçar. – ele apareceu na minha porta sorrindo

 

 

 

- Estou descendo.

 

 

 

 

- Vamos monstrinha – ele riu e me pegou no colo descendo a escada correndo enquanto eu gritava

 

 

 

- Pronto Ed me Poe no chão agora. Ouviu? AGORA!

 

 

 

- sim senhora – ele me largou e eu cai de bunda no chão. Ele me olhou e riu e eu o fuzilei com o olhar. Ele me estendeu a Mao mas eu ignorei e levantei

 

 

 

- Vai ter troco cabeçudo – disse ameaçadora e ele engoliu em seco. Ele sabia como eu era ruim pra me  vingar

 

 

 

- Crianças parem de brincadeiras e venham almoçar.

 

 

 

- Sim  mãe – respondemos juntos e rimos                                                                                                                            

 

 

 


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Notas finais do capítulo

PRIMEIRO CAPITULO*-----*

ESPERO QUE GOSTEM, DEIXEM REVIEWS.

— BEIJOOS