De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 65
Truth and consequences Part. II


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!! Estou de volta para mais um capítulo. Mais cedo desta vez e ainda sob o impacto do ep. 01 da Season 2!!! Posso dizer, sem medo de errar que ,se toda a te,porada for como o primeiro,vai ser difícil não enfartar!! E olha que ainda tem a tal filha do Charles pra chegar (e fazer par com o Connor!AFFFFFF!!).
Mas vamos ao que interessa. Pelo menos em nossas fics(como somos bem mais inteligentes do que os redatores/produtores/diretores/ da série) Rheese é realidade total e absoluta...Se algum dia na série os dois ficarem,finalmente juntos, teria que tocar Monalisa, do Vercilo!!!
Chega de enrolação!! Boa leitura...Rewiews.....Bjinhos flores.



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"....I'm never gonna let you down;

I'm always gonna build you up;

And when you're feeling lost;

I will always find you love;

I'm never gonna walk away;

I'm always gonna have your back ...."

Never Gonna Let You Down

Colbie Caillat

 

Apartamento de Connor e Sarah  (manhã de sábado)

Sarah

Saio da cama com cuidado para não acordar Connor. Ele mal dormira noite passada. E quando o fez, acordou algumas vezes, atormentado por pesadelos sobre os quais não quis falar. Também não forcei.

Vou até a janela,fecho as cortinas mas a deixo aberta a fim de que o vento suave que corria lá fora entrasse, aliviando um pouco do calor, algo anormal de se sentir em Chicago. Uma das vantagens de morar no subúrbio,por assim dizer,é que o trânsito nos finais de semana é sempre mais tranquilo,não chegando a incomodar.

Observo-o por um segundo, vendo sua respiração tranquila, o braço pendurado na lateral da cama, o corpo parcialmente descoberto e mordo o lábio, controlando a vontade de cobri-lo de beijos, que certamente o acordariam e nos levariam a um delicioso sexo matinal!!

"Nada disso,Sarah! Vai deixá-lo dormir e descansar não apenas o corpo mas a mente!", penso, balançando a cabeça, afastando os pensamentos, caminhando para o banheiro.

Entro, fecho a porta e ao me olhar no espelho assusto-me com o que vejo: espalhadas por vários pontos de meu corpo, marcas vermelhas, algumas já arroxeadas se faziam visíveis.

Poucas vezes Connor havia marcado meu corpo durante o amor (e vice versa) sendo a mais constrangedora a que eu fizera em seu pescoço em Seatle.

Mas nada se comparava a isto!

Sabia,assim que começamos a nos amar noite passada, que iriam aparecer, inevitalvelmente, pela forma urgente com que me procurou mal havia me juntado a ele no banho.

Ter preparado o jantar junto com Sabrina (eu e Claire limitamos nossa contribuição a arrumação da mesa e auxiliarmos em uma ou outra coisa além de ficarmos com nossa filha) o ajudou a relaxar um pouco.  Cozinhar é a outra grande paixão de Connor, depois de mim e da profissão (ordem dita por ele próprio!). No final da noite estava bem mais tranquilo e sorridente, conversando animadamente conosco.

Mas durante o trajeto de volta, tanto eu quanto Claire notamos sua mudança.

Permaneceu boa parte do tempo calado, perdido em seus pensamentos, enquanto nós duas procuramos evitar o tema Sabrina/Cornelius falando sobre a viagem de Paul.

Quando se despediu do irmão Claire o abraçou longamente, beijando seu rosto várias vezes, repetindo o quanto o amava e sentia-se feliz por tê-lo perto dela novamente.

Como Valentina adormecera no caminho, quando chegamos tive apenas que trocar sua fralda, por um pijama leve e colocá-la no berço, sem que acordasse em nenhum momento.

Quando entrei no quarto, Connor já estava no banho. Arrumei nossa cama e fui até ele. Assim que entrei, me puxou para junto de si, não me dando tempo nem mesmo de despir-me, ele o fazendo depois que minhas roupas já estavam ensopadas.

Connor é um amante carinhoso. Viril mas carinhoso. Marcas eram coisas raras de acontecer mesmo que o local não fosse o mais adequado pra se fazer amor. Mas ontem ele estava diferente. Não que tivesse sido violento ou algo assim. Longe disso!  Mas havia tanta urgência em seus beijos e gestos, tanta angustia, que senti meus olhos marejarem diversas vezes, precisando de todo meu controle para não chorar e fazê-lo sentir-se ainda pior, visto que certamente associaria minhas lágrimas a seu excesso de força durante o sexo... O que também, confesso, cheguei a sentir, agradecendo mentalmente por estarmos, inicialmente, debaixo do chuveiro.

Agora, enquanto a água fria escorria por meu corpo, pensava em uma maneira de tranquilizá-lo quando as visse,o que fatalmente ocorreria ainda hoje, se não durante o dia, quando poderia escondê-las sob as roupas, mas durante a noite ( usar um pijama com calça e blusa de manga comprida certamente tornaria a situação ainda mais constrangedora).

Termino meu banho,envolvo meu corpo com a toalha e volto ao quarto. Percebo que mudara de posição mas continuava dormindo.

Vou até o guarda roupas, escolho um vestido de algodão, simples, com magas japonesas, que esconderia a maior parte das marcas(algumas seriam impossíveis por localizarem-se nos braços, as menores e menos "feias", graças a Deus!), certifico-me mais uma vez de que continuava a dormir e saio do quarto, seguindo direto para o de nossa filha, que, assim como o pai, ainda dormia traquilamente..." Vejamos qual dos meus dois amores acorda primeiro!!", sorrio para mim mesma com o pensamento.

Saio levando a babá eletrônica comigo. Paro na metade do corredor retornando ao quarto de Valentina,onde pego o cesto com suas roupas sujas, fazendo o mesmo em nosso quarto antes de finalmente seguir para a cozinha.

Vou para a área de serviço, coloco primeiro as roupas de nossa filha na máquina, selecionando o modo de lavagem para roupas delicadas, ponho as nossas de molho em duas bacias, volto para a cozinha e começo a preparar nosso café, ligando o rádio, baixinho.

Preparo torradas, suco,café, deixo o mingau de Valentina separado em uma panela, tampando-a , deixando reservado (só o prepararia de fato quando acordasse), escolho algumas frutas e iogurte. Arrumo a mesa e volto até a área, retirando as roupas de Valentina, estendendo-as. Ponho as nossas para bater, arrumando a área enquanto isso. Termino ao mesmo tempo que a máquina finaliza a lavagem, estendo as roupas no varal e retorno para a cozinha.

Retiro as torradas, coloco-as em um prato, olhando o relógio na parede: 9:15..."Nossa, já fiz tanta coisa e ainda é tão cedo assim?!", me admiro, mordendo uma maçã.

Não queria tomar café da manhã sem Connor portanto decido iniciar a arrumação da casa.

Temos uma faxineira que vem duas vezes por semana, e como passamos boa parte do dia fora, nossa casa nunca está muito bagunçada ou suja. Lógico que isso em breve mudaria tanto porque Valentina estava crescendo quanto porque,no futuro, outros filhos virão. Sorrio lembrando do pedido de meu pai, no dia do jantar de ensaio, para providenciarmos mais netos para ele e automaticamente também lembro de minha mãe e meu sogro. 

Como será que minha mãe reagiria ao saber de Sabrina? Justo ela que é tão traumatizada no que diz respeito a traição!! E será que Cornelius contaria para ela? Confesso que fiquei tentada a ligar e contar-lhe eu mesma mas acabei desistindo só de imaginar o que, provavelmente diria: " Está vendo o que falei,Sarah! É génetico. Homem nenhum é fiel. É só questão de desculpa ou oportunidade, o que vier primeiro!"; Diria e ainda iria achar um jeito de insinuar que Connor o faria, se já não o tivesse feito, e ai iria relembrar o tempo que esteve longe, no estágio, no mesmo hospital que Samantha Zanetti!!...."Não!! Deixa quieto,Sarah. Se Cornelius não falar, por mim é que não vai saber! Que vai saber não resta dúvida até porque ainda está na fase vovó apaixonada! E certamente irá encontrar Sabrina, algum dia, aqui em casa."....Paro um minuto, olhando o céu lá fora, relembrando a noite passada.

Como alguém pode ser tão frio, egocêntrico, egoista e insensível?? O que ele tem no peito no lugar onde deveria estar o coração? Sim, porque ali dentro Não Pode bater um coração!! Não humano! Pensando bem, nem animal! Até mesmo os animais demonstram amor por suas crias...." Por que com Claire ele age de forma tão diferente do que age com Connor??",penso, mordendo meu lábio..." Com Sabrina, vá lá. Agiu errado mas tem a "desculpa" de não querer abalar sua imagem de homem de família perfeito e empresário de sucesso que consegue manter, sei lá como!!...Mas Connor..", levo meu dedo a boca,roendo a unha..." Se houvesse a miníma possibilidade de Connor não ser filho dele,do jeito que é,teria ele próprio o expulsado de casa, anos atrás, junto com a esposa, certamente. Logo, essa possibilidade não existe!".., pondero..." A morte da esposa é sem dúvida o divisor de águas neste caso! Muito embora Connor tenha comentado que nunca foi, com ele, o pai afetuoso que é com Claire, por exemplo...Se é que dá pra chamar a maneira como a trata de afetuosa! ..Apenas se comparada a forma como trata o filho!..",suspiro, tentando chegar a uma conclusão, se não lógica, ao menos razoável para o comportamento de meu querido sogro.." Alguma coisa aconteceu naquela noite que somente os dois sabem...E ambos não contam a ninguém.. Cornelius porque deve ter " o rabo preso" de alguma forma...E Connor...".

Sempre que o assunto é a morte da mãe, ele se fecha completamente. Ergueu barreiras tão fortes ao redor deste assunto que nem mesmo nosso amor foi capaz de derrubar....Ainda....Tenho a esperança que um dia, quando sentir-se mais confortável e a dor for menor, porque não tenho a menor dúvida de que ela existe e , apesar de tantos anos terem se passado, ainda é forte o suficiente para fazê-lo sofrer. E muito...." Tão forte a ponto de fazê-lo dizer o que disse ontem!", relembro, um calafrio percorrendo minha coluna.

Sei que Connor pensou e expressou-se em um momento de raiva, que jamais seria capaz de fazer o que havia insinuado... Jamais!..Conheço meu marido o suficiente pra ter absoluta certeza disso.

Entretanto, não pude deixar de ficar assustada pelo fato de que o pai foi capaz de fazer com tivesse este tipo de pensamento. E não apenas eu. Claire e Sabrina também ficaram assustadas. Apavoradas até. A despedida demorada de ambas, abraçando-o por um longo tempo, beijando-o de dizendo o quanto o amavam era a maior prova disso..

Distraída, tenho um pequeno sobressalto quando sinto,primeiro sua mão em minha cintura, depois seu beijo em minha nuca seguido de dois pequenos braços em meu pescoço.

Giro o corpo,sorrindo, ficando de frente para os dois.

—Então acordaram juntos, foi??--brinco, beijando-o de leve na boca, fazendo o mesmo com nossa filha, segurando suas mãos--Que bom! Já estava começando a me sentir solitária aqui!!--declaro, fazendo manha--Estava quase indo acrodá-los.

—Bom dia, amor!--Connor diz, me brindando com um de seus sorrisos lindos ,o qual senti falta nas últimas horas--Dormir demais,mesmo. Devia ter me acordado para ajudá-la--ralha, olhando ao redor, notando o pano e a vassoura encostados em um canto.

—Não seja por isso! ainda tem uma poeirinha ali--aponto um cantinho da sala--Que estava esperando por você!--brinco, recebendo mais um sorriso--É tão bom te ver sorrindo assim, meu amor!--declaro, beijando seus lábios mais uma vez.

—Mama,mama!--Valentina balbucia, mordendo o queixo de Connor e por tabela minha bochecha, nos fazendo rir.

—Parece que tem alguém com ciumes, não é mocinha!!--ouço-o dizer, devolvendo a mordida , apertando o queixo de nossa filha com os lábios, fazendo-a rir gostoso, nos contagiando.

—Quer tomar café agora ou quer tomar um banho antes?-pergunto, pegando Valentina em meus braços,caminhando para a cozinha, Connor me seguindo.

—Café--declara, sentando-se à mesa.

—Certo --digo, pondo Valentina em sua cadeirinha, colocando a garrafa de café sobre a mesa junto com um prato e uma xícara.

Preparo o mingau de nossa filha,despejo em seu prato,me sirvo de um pouco de café e sento ao lado da cadeirinha dela, soprando cada colherada antes de dar a ela, Connor revezando comigo até que o mingau esfria por completo e entrego a colher para ela fazer sua habitual bagunça, comendo, se lambuzando e lambuzando nós dois.

Depois que terminamos nosso café, deixo Connor arrumando a cozinha e vou até o quarto banhar Valentina. Estou quase terminando quando ele entra.

—Quer ir a algum lugar, o pier, aquário, algum passeio ou prefer ficar em casa, " jiboiando"--faz aspas no ar--Em frente a tv?

—Passear um pouco--respondo, franzindo o nariz--Ficar em frente a tv o dia todo não me agrada muito--admito--Que tal um cinema? Podemos ver algum desenho. Acho que Valentina iria gostar, não é meu amor?!!--falo, deitando-a sobre o trocador.

—Pode ser. Vou dar uma olhada na internet para ver o que está em cartaz--diz, saindo do quarto, retornando um minuto depois com o celular nas mãos--Tem um que me parece legal. Pets. --diz, mostrando-me a tela--Pelo horário podemos dar um passeio pelo pier antes, almoçar e depois irmos ver o filme.

—Parece ótimo. Vamos.--concordo, entregando Valentina para que a segurasse--Vou arrumá-la logo pra depois me arrumar. Pode ir preparando uma mamadeira pra ela, amor?- peço.

—O que não me pede sorrindo que não faço...- declara, me dando um selinho--Chorando!!!--completa, saindo do quarto antes que o acertasse com uma almofada, rindo alto.

Arrumo uma bolsa com um casaco, fraldas limpas, alguns brinquedinhos, o mordedor,e vou ao encontro de Connor, que preparara não apenas uma mamadeira com comida como uma com água. Acomodo-as na bolsa e vou para nosso quarto me arrumar, deixando-o na sala brincando com nossa filha, recomendando que não a deixasse se sujar.  Queria evitar ao máximo ficar nua na sua frente, adiando que visse as marcas em meu corpo.

Aproveitando que iríamos para um local com ar condicionado, escolho jeans e blusa de manga comprida, só então percebendo que Connor não comentara sobre as marcas em meus braços.Ou não as tinha notado. Ainda.

Termino de me arrumar e vou até a sala,liberando-o para que fizesse o mesmo, aguardando-o na sala. Quando ele retorna, prendo a respiração, admirando-o. Escolhera calça jeans, camisa de cashemere, a gola em V deixando parte de seu peito a mostra, tênis,completamente informal. E lindo! Estava simplesmente lindo!

—O que foi??- questiona, erguendo a sobrancelha,  pendurando a bolsa de Valentina no ombro enquanto caminhamos para a porta.

—Nada. Só admirando meu marido lindo!!--digo, beijando-o de leve ao passar po ele, que sorri.

Passeamos pelo pier, escolhendo um restaurante de frutos do mar para almoçarmos.

Estavamos quase terminando quando avisto Natálie e Will saindo e os chamo.Os dois, acompanhados da ex sogra de Nat e Owen, vêm até nossa mesa, sentando-se, iniciando uma conversa sobre amenidades.

Nem Connor,muito menos eu, tocamos no assumto Sabrina. Não que seja um segredo que pretendamos manter, mas pelo simples fato de não querermos, ambos, mesmo sem termos combinado nada, falar sobre o assunto.

Este dia seria só nosso. O resto do final de semana,pelo menos. E não queriamos estraga falando, inevitavelmente, de Cornelius Rhodes.

Dispensamos a sobremesa e saímos, acompanhando Nat e Will até o carro.

Antes de irem embora, enquanto Connor e Will ajeitam as coisas no carro deles, Nat me chama de lado, deixando Owen com a avó.

—Sarah, quero te contar uma coisa--diz, em tom de mistério-- Ainda não tenho certeza, vou tentar fazer os exames na segunda, sem que Will saiba, mas suspeito que estou grávida!!-- me fala, um sorriso iluminando o rosto.

—Nat, que maravilha!!--vibro, contidamente, segurando sua mão--Nossa, Will vai ficar nas nuvens..-comento, olhando-o discretamente- E bobo também.

—Vai mesmo..--concorda,olhando o marido com carinho--Me ajuda na segunda?

—Lógico!--confirmo, sorrindo.

Voltamos para junto dos dois. Eu e Connor nos despedimos, acenando quando saem com o carro.

No caminho para nosso carro, conto sobre a suspeita de Nat, pedindo sigilo, e Connor sorri, animando-se com a possibilidade de poder sacanear Will  um pouco da mesma forma que ele faz com ele até hoje.

Seguimos para o shopping onde vemos o filme que ele escolhera.

Para nossa surpresa, Valentina não apenas adorou o filme, vibrando o tempo inteiro com pequenos gritinhos (emitidos por várias outras crinaças, para nosso alívio!), como também não teve nem um pouco de medo quando as luzes se apagaram.

Ao final da exibição, saímos da sala e vamos tomar um sorvete. Passeamos pelas lojas mais um pouco. Aproveito para comprar algumas coisa para ela até que chega a hora de irmos pra casa.

Confesso, estava tensa. Muito tensa. Não tinha idéia de como Connor reagiria ao ver as marcas em meu corpo.

Passei boa parte do caminho de volta calada, usando o cansaço como desculpa.

Quando chegamos em casa, vou banhar nossa filha enquanto ele prepara algo leve para comermos, visto que ambos estavamos sem fome.

Quando retorno a cozinha, com Valentina já pronta para dormir, Connor está servindo três pratos com um creme de cebola que, já pelo cheiro, estava delicioso.

Terminamos de jantar e invertmos o que haviamos feito pela manhã: eu fico arrumando a cozinha enquanto ele põe nossa filha para dormir.

Assim que arrumo tudo, sento no sofá, ligando a tv. Pouco depois, Connor se junta a mim, colocando o braço sobre meus ombros,me puxando para junto dele, acariciando meu ombro. Relaxo. Mas só até a hora em que começa a me beijar. A medida que seus carinhos aumentam, minha tensão acompanha, o que não passa despercebido por ele.

—O que há,Sarah? Por que está tão tensa?--pergunta, me encarando, preocupado.

Mordo o lábio, indecisa.

—Connor, antes de mais nada, quero que saiba que , apesar de parecer o contrário, não me machucou, em momento algum--afirmo, vendo-o franzir a testa--Acredita em mim?--pergunto, ficando de frente para ele, que balança a cabeça afirmativamente -- Mesmo?

—Sarah..-começa, mas o interrompo com um beijo,ficando de joelhos a sua frente assim que cesso o beijo.

Devagar, olhando direto em seus olhos, retiro minha blusa, vendo sua boca se abrir em uma expressão de espanto. Me levanto, retiro minha calça, acompanhando cada reação em seu rosto, voltando a ficar de joelhos a sua frente.

—Connor, olhe pra mim..-peço, fazendo-o abrir os olhos que havia fechado--Lembra do que disse a pouco? --acena que sim--É verdade. Não me machucou. Em nenhum momento...Parece bem mais feio do que realmente é mas..-ele me interrompe com um beijo longo e carinhoso.

—Me desculpe,meu amor! Me desculpe..-pede, colando nossas cabeças pela testa.

—Não há do que se desculpar. Já falei: não me machucou!--volto a afirma, levantando-me, segurando em sua mão, fazendo-o me seguir até nosso quarto, onde o recebo em meu corpo, acalmando-o e amando-o até adormecermos nos braços um do outro.

"....Laugh;

I will make you laugh;

If you ever feel like crying;

Close;

I will hold you close;

You will won't be alone anymore..."

 

 


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Notas finais do capítulo

Bjinhos flores.



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