À Espada Pelo Sangue escrita por LahChase


Capítulo 69
Capítulo 56 - A Teia


Notas iniciais do capítulo

BROTEI
E vim rapidinho
Ary, muito obrigada por seus comments lindos ♡
Espero que gostem do capítulo ^^



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Olhando mais de perto, percebi que "grande" não era o melhor adjetivo para descrever o loiro. Estava mais para... espadaúdo. Quer dizer, Ian era musculoso. Em outras palavras, tinha o corpo esculpido e muito bem trabalhado. Mas no caso do loiro, havia mais que o fruto de uma vida de batalhas árduas para lhe conferir músculos. Na verdade, ele tinha uma composição encorpada, de um jeito que te leva a ter certeza de que, mesmo sem um pingo de exercícios físicos, ele seria todo membrudo. E ele certamente havia praticado sua cota de exercícios físicos. Portanto, era espadaúdo.

Consegui pensar que aquela era uma boa palavra, e me perguntei onde a teria ouvido. Foi um intervalo de cinco segundos entre meus pensamentos minuciosos e o raciocínio de que aquele cara espadaúdo estava tentando partir o meu parceiro musculoso ao meio.

Sim, seu machado descia na direção da cabeça de Ian.

Talvez seja melhor eu explicar como a situação chegou a isso, embora àquela altura eu também não estivesse entendendo muita coisa.

A verdade é que, assim que passamos pela porta, e antes mesmo que o silêncio se prolongasse por muito tempo, o loiro espadaúdo se pôs em movimento a passos largos e furiosos. Veio em nossa direção com tamanha ira que desviou a minha atenção dos olhos penetrantes do rapaz cego sentado à mesa. Ele xingou em uma língua que imaginei ser alemão e agarrou Ian pela gola da camisa. 

O moreno abriu um sorriso que eu tive certeza que carregava duas toneladas de raiva.

— Olá, Kiran.

— Wicht! - o outro cuspiu - Como ousa vir aqui depois do que fez? 

Ian assumiu um ar sombrio.

— Kisama... — disse gravemente - Eu deveria ter-lhe arrancado as mãos. 

Verdammt — Kiran largou Ian bruscamente, tirou o machado de prata de seu cinto e o ergueu no ar. Ian desembainhou a espada e se preparou para aparar o golpe.

Foi nesse momento que percebi que precisava intervir. 

Desacelerei o tempo, fazendo com que os movimentos dos dois se tornassem lentos. Com rapidez, passei o pé pelo calcanhar de Kiran, roubando-lhe o equilíbrio, tirei o machado de sua mão e o segurei apesar do peso extraordinário. Virei para Ian e segurei seu braço, impedindo-o de usar a espada. 

Quando desativei minha Habilidade, Kiran caiu no chão com um baque ruidoso e Ian me encarou com as sobrancelhas unidas.

A sala se encheu de tensão. O loiro alemão tentava compreender o que havia acontecido, enquanto os demais pareciam um tanto perplexos. Forcei meu parceiro a abaixar a arma. Um segundo depois, uma risada baixa ecoou pelo silêncio dos aposentos. 

O rapaz cego se levantou.

— Ora, ora. - disse - Kiran, será que perdeu completamente as noções básicas de educação? Não saia por aí tentando partir meus clientes ao meio. 

Ele deu a volta e ficou de frente para mim.

— Especialmente se eles têm uma companhia poderosa como essa. - completou.

Seus olhos pareciam me examinar, mesmo sendo completamente mortos e inertes. Eram de um branco pálido, mas vivaz, por mais contraditório de soe. Podiam te dar a impressão de já terem visto de mais, mesmo que não fosse possível. A pele escura contrastava com seu brilho, e tudo nele te forçava a fitar-lhe as íris imóveis. 

Kiran se colocou de pé, atrás dele. Tinha um ar meio confuso, mas continuou a fitar Ian com intenções pouco amigáveis. Notando a afronta, o filho das águas tentou se desfazer de meu aperto, mas não deixei.

— A quem devo o prazer? - o cego perguntou.

— A uma cliente que te pagará o suficiente para que não pergunte nada. - respondi, evasiva, mas sem espaço para insistência - Presumo que seja o líder por aqui?

Ele sorriu.

— Presumo que sim. - devolveu - Assim como eu presumo que não esteja se saindo tão bem assim em esconder quem você é. São poucos aqueles que não reconhecem o líder da Teia. 

Dei de ombros. Com um movimento, joguei o machado de Kiran para o lado, e ele atingiu o chão com um baque pesado. Bati uma mão contra a coxa como quem se livra da poeira.

— Não me importa que saiba que nunca tive a mínima ciência de sua existência até poucos dias. Isso não vai mudar o fato de que continua sem saber quem eu sou. 

Ele fez uma pausa, sorriu e virou as costas para voltar à sua cadeira.

— É verdade o que diz. - decretou - Mas não é difícil tirar da cabeça um bom palpite, visto a sua companhia. 

Olhei para Ian. 

Eu sabia disso. Era uma ligação que muitos poderiam fazer: Kai havia sido o melhor amigo de JJ, que foi morto por sua criança bastarda. Agora, o filho de Kai andava por aí com uma garota loira que ninguém sabia quem era. Parecia certo. 

Mas dei de ombros novamente.

— Ainda assim, não passa de um palpite. - rebati - E suponho que você não vende palpites aqui, ou vim ao lugar errado. 

Ele abriu um sorriso, e nós nos encaramos por alguns segundos tensos.

Encarar não é bem o termo, mas eu não saberia descrever o que fizemos naquele momento. Tudo o que posso dizer é que sabia que estava sendo avaliada, testada. 

Meu pai havia falado sobre seguir uma ordem ao encontrar com o líder da Teia. Ameaça, suborno e confiança. De certa forma, as coisas estavam saindo ao controle, se é que já haviam estado controladas. Ao menos por mim. 

Senti a pele de Ian ainda sendo envolvida por meus dedos, e tive vontade de apertar com mais força. Que tipo de confusão aquele garoto havia arrumado com A Teia em seu passado? Quase dei um suspiro exasperado. Era pior ainda que ele não houvesse me contado nada.

— Callum... - Kiran chamou, interrompendo nosso silêncio, mas o líder o calou com um erguer da mão.

— Eu sei, Kiran, seu orgulho foi ferido pelo filho de Kai Walker. - Callum disse, e virou o rosto para o alemão - Por enquanto, espero que supere. 

— Mas...

— Eu estou interessado, Kiran. - continuou, apoiando o queixo na mão e virando para mim - Que tipo de negócios alguém que nem sabe quem eu sou quer com A Teia? 

— Certamente algo que te interessa. - declarei.

Callum assentiu.

— Certo. - disse e virou para Kiran - Traga Jeong-Ui. 

O alemão assentiu, mesmo com a carranca estampando sua insatisfação, e sumiu por uma porta atrás da mesa. Dez segundos depois, voltou de mãos dadas a uma garotinha. Ela devia ter cerca de oito anos, vestia uma roupinha de bailarina e era claramente oriental, mas, a julgar pelo nome, presumi que não era japonesa. De um jeito ou de outro, colocar uma criança no meio da negociação já não me deixou feliz. 

Os olhos frios de Callum estavam cravados em mim.

— Não parece satisfeita. - comentou e franzi a testa, perguntando-me como ele sabia. O rapaz sorriu - Não segure sua curiosidade. Vá em frente e pergunte.

Cruzei os braços.

— Como sabe? 

Ele riu.

— Ah, ela nem hesitou. - comentou com Kiran, que não parecia ver graça alguma, e depois voltou para mim novamente - Posso ouvir seu coração, garota. Ele me diz tudo. Coisas que até meus olhos não saberiam me dizer, se funcionassem. 

Ergui uma sobrancelha. Eis aí uma Habilidade bem única. 

Callum levantou e se agachou diante da garotinha.

— Como vai, Jeong-Ui? - perguntou e ela abriu um sorriso enorme.

Deu um passinho pra frente e sussurrou algo em seu ouvido, o que o levou a rir e bagunçar seus cabelos lisos. 

— Veja, Jeong-Ui. - ele apontou para mim - Eles tem perguntas. Quer me ajudar a decidir o quanto elas valem? 

Os olhinhos dela brilharam.

— Ajudar? - repetiu.

— Nee. - Callum assentiu - Pode chamar A Balança pra mim? 

Determinada, Jeong-Ui assentiu. Ela fechou os olhos e estendeu a mão à altura do ombro, a palma virada pra baixo. Pude ver que seu dedo médio tinha um anel de prata e, enquanto eu observava, uma balança prateada se materializou a partir dele, os pratos pendendo no ar em perfeito equilíbrio. 

Callum ficou de pé e voltou para a mesa. Tirou uma folha de papel dentre o monte e a deslizou pela mesa junto com uma caneta, em minha direção. 

— Parta a folha no meio e escreva. Em um pedaço, a pergunta. Em outro, a oferta de pagamento. - instruiu - Se um for mais pesado que o outro, negociaremos até que seja justo. Não se pode questionar A Balança, pois ela é o poder da própria Têmis. 

Assenti e peguei a caneta, fazendo como ele mandara. 

"Onde está Woon Nam, o Shinigami da última geração?";

"Como reverter um processo de transformação inacabado?";

Dobrei o primeiro pedaço e o passei para Callum, em seguida escrevendo como pagamento:

"Localização da criança bastarda".

O líder da Teia abriu um sorriso ao receber este papel.

— Deve ser algo grande para fazer tremer assim o seu coração.

Segurei a folha, impedindo-a de tomá-la de mim por alguns segundos.

— Callum. - falei gravemente - Vamos confiar um no outro, que tal? Acho que ambos teríamos muito a ganhar com isso.

Ele ergueu uma sobrancelha.

— É? O que uma desconhecida poderia fazer por mim?

Sorri.

— Não me subestime. - avisei - Como alguém que controla o fluxo de informações, não acha que deveria ser cauteloso com alguém que escapou de seus ouvidos por tanto tempo? 

Ele deixou o silêncio ecoar por alguns segundos. E então riu baixinho. Uma risada satisfeita, que chegou perto de ser assustadora.

— Gostei de você, garota. - respondeu - Você tem fibra. Estou ouvindo seu medo, mas sua coragem grita mais alto. Gostei desse som. - ficou sério - Nee, vamos confiar um no outro. Mas, antes, eu tenho uma pergunta. Eu ouço sua voz e sei se mente ou não, mas você nem sabia sobre A Teia até alguns dias atrás e já está falando em confiança. Qual a garantia que você tem a meu respeito que a leve a crer que sou digno dela?

Eu coloquei o papel em sua mão.

— Alguém me falou que é assim que deve ser. - respondi, o mais vagamente possível - Agora siga em frente, por favor.

Ele riu baixinho mais uma vez e foi até Jeong-Ui, depositando primeiro o papel com as perguntas no prato esquerdo. Suavemente, o prato desceu até a metade do caminho, enquanto o outro subia. Vi Ian morder o lábio pelo canto do olho, e me perguntei se aquilo significava que as perguntas custariam caro. Callum assentiu silenciosamente ao analisar a posição da Balança, como se pudesse realmente ver a inclinação. Ele então colocou o outro papel no outro prato.

Prendi a respiração enquanto o objeto mágico novamente se movia para medir os valores. O prato direito baixou, baixou, baixou... até chegar tão baixo que parecia estar pesando um bloco de cimento. 

Se você acha que aquilo deveria me deixar feliz, entendeu terrivelmente errado as coisas. 

Como falei, as informações valem da mesma forma que uma mercadoria comum: de acordo com a procura. Ou seja, se muita gente quer um certo videogame, ou um sapato específico, aquele item será vendido muito mais caro do que se ninguém o quisesse. O fato de minha localização pesar tanto naquele prato significava que havia muita gente atrás de mim, e isso não me trazia nem um único pingo de tranquilidade.

No entanto, tentei não demonstrar, embora tivesse certeza de que Callum ouvia meu coração acelerado com o temor que me invadiu. Respirei fundo em silêncio.

— Jeong-Ui - Callum disse - Qual a Justiça? 

A menina fitou os pratos. 

— Cal Oppa, uma das perguntas não tem uma resposta definitiva. - disse, inclinando a cabeça para o lado - E o pagamento vai te deixar em dívida. 

Callum assentiu e virou para mim.

— O que acha, garota? Estou disposto a te deixar com crédito aqui. - sorri - Tenho interesse em te ver novamente. Mas você precisa decidir se vai querer meia resposta para uma das suas perguntas. Pelo que parece, nem nós temos a informação completa sobre isso, então você provavelmente não a terá em nenhum outro lugar. O que me diz?

Troquei um olhar com Ian, que deu de ombros. Sua expressão dizia exatamente "você é quem quer saber essas coisas, faça o que achar melhor". Acabei dando de ombros também. A verdade é que, apesar de eu estar realmente atrás daquelas respostas, o principal objetivo ao ir ali era sondar o terreno, entender como funcionava e julgar se poderia contar com A Teia para o que faria a seguir, que era varrer os eidolons do meio dos Greno. 

Estava prestes a concordar com a proposta quando uma ideia me ocorreu. 

— Posso adicionar uma pergunta ao papel? - perguntei.

Ele assentiu e me passou o papel. Escrevi a pergunta e coloquei de volta no prato. Mas este não se moveu mais do que havia se movido antes. 

Jeong-Ui baixou o olhar.

— Nós... Não temos a resposta para essa pergunta. 

Fiquei surpresa com seu tom triste, mas Callum pareceu assumir um ar muito mais sério. 

— O que perguntou? - falou comigo.

Não vi problema em responder. Ao contrário, era uma oportunidade de perceber sua lealdade aos caminhos originais da Família. 

— Perguntei sobre o Investigador. - respondi, com naturalidade.

Ele trincou a mandíbula, e resolvi continuar:

— Soube que vocês costumavam servir apenas a ele, mas há anos que ele desapareceu. Pergunto-me se vocês têm noção de que consequências seu desaparecimento causou. Tenho interesse em entender o que aconteceu com ele. 

— Para que você o quer? 

Sorri, o mais serenamente possível.

— Digamos que ele me seria extremamente útil para consertar problemas que surgiram depois de seu desaparecimento. Se não ele, ao menos sua história. Tenho palpites sobre isso, sabe? Tê-los confirmados seria, no mínimo, perigoso para certas pessoas. 

Callum suspirou.

— É claro que sabemos o que o desaparecimento do nosso Mestre causou. - respondeu - Sabemos a lama que está a Família. Mas não temos essa resposta, ou já o teríamos encontrado há muito tempo. 

Assenti gravemente. 

— Bom, nesse caso, apenas continue como estávamos. 

O clima na sala continuou tenso após esse assunto, o que me deixou certa de que era um tema sensível. Se meu pai não houvesse deixado expresso que A Teia era de confiança, eu facilmente julgaria suspeito aquele comportamento. Se eles não queriam falar sobre o assunto, talvez estivessem envolvidos no desaparecimento do Investigador. Mas não era o caso. 

De um jeito ou de outro, após jurar pelo Estige que ambos cumpriríamos a parte prometida do trato, Callum pediu a Kiran que lesse em voz alta as perguntas. Quando o alemão o fez, ele mandou que Jeong-Ui voltasse para dentro e meditou por alguns segundos. 

— Muito bem. - suspirou - Woon Nam está escondido no porto de Los Angeles. Em um contêiner vermelho, com a inscrição 0-D em preto. "D" de "Death", zero porque Hades não tem uma cadeira no Olimpo. Ele está marcado pra morrer.

Assenti. E ele continuou:

— Sobre sua segunda pergunta... Tudo o que sei é que durante séculos, uma pesquisa tem sido passada de uma geração a outra, tentando descobrir sobre isso. Começou há três gerações, mas a nossa não deu continuidade. Isso porque era uma pesquisa realizada em segredo pelo Investigador e pelos Feiticeiros. Mas ela foi denunciada ao Líder de Guerra e ele a proibiu. Logo depois, nosso mestre desapareceu. Talvez você seja capaz de encontrar alguma coisa se puder encontrar o livro onde registravam os resultados dessa pesquisa, mas adianto desde já que eles nunca chegaram a um resultado de fato. Isso é tudo. 

Balancei a cabeça com gravidade. Na verdade, era mais do que eu havia esperado. 

— Bom, então acho que é a minha vez. - comecei - Ofereci a localização da criança bastarda. 

Senti a agitação de Kiran e dos outros ao redor, mas o líder continuou imóvel, fitando-me com seus olhos inertes. Deixei que o silêncio se espalhasse, mais pesado e profundo, dando um ar dramático à minha fala a seguir:

— Eu estou aqui.

 

 

Partimos do bar em bons termos com Callum. Pelo menos de minha parte. 

Eu estava satisfeita com o que vira na Teia, e estava chegando à conclusão de que, por mais que fosse uma relação de negócios, talvez pudesse realmente vir a confiar neles. Depois da minha revelação, Callum soltou uma gargalhada satisfeita, enquanto os outros me encaravam com ar espantado, e Ian e eu saímos sem dizer mais nada. Era um sentimento ótimo fazer uma cena tão cinemática. 

Quando chegamos à rua, a primeira coisa que fiz foi respirar fundo. A segunda foi dar um tapa no braço de Ian.

— Ai! 

— Mas o que diabos foi aquilo?! 

— Do que está falando? 

Cruzei os braços.

— Da morte da bezerra. - respondi, sarcástica - Por que não me disse que tinha problemas passados com A Teia?

Ele deu de ombros. 

— Eu não tinha. - respondeu - Achei que estava resolvido, mas pelo jeito o Kiran não pensa o mesmo. 

Ergui uma sobrancelha.

— O que aconteceu entre vocês?

Ian me fitou. Por seus olhos eu sabia claramente que não havia nada naquele assunto que estivesse resolvido.

— Ele deu em cima de Lotty. 

Não tive reação por alguns segundos e, quando minha surpresa passou, só pude dizer um simples "ah". Não tinha a menor chance de eu o convencer a esquecer aquela história se envolvia Charlotte. 

— E aí o que? - perguntei.

— E aí que eu quebrei o braço dele. 

— Você quebrou o braço de Kiran. - repeti.

— Sim. 

— E então? 

— E então que no final foi só um mal-entendido. 

Precisei de dois segundos.

— Como é que é? 

— Foi um mal-entendido. - repetiu - E ele tem raiva até hoje. 

Passei a mão pela cara, suspirando exasperada. 

— Era de se esperar. - murmurei.

Ian fez um gesto para deixar pra lá.

— De qualquer jeito, precisamos ir. - disse - O que me diz, almoço e então estrada, ou vamos direto?

Ponderei o nível de fome que estava sentindo. O decreto só podia ser um:

— Almoço e então estrada. 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu de novo ^^
O que achou? Críticas, expectativas, reclamações, pedidos? Deixa um comment ^^
Obrigada pela leitura e por todo amor que recebo ♡♡
~jaa ne!



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