À Espada Pelo Sangue escrita por LahChase


Capítulo 26
Capítulo 22 – A Nova Equipe


Notas iniciais do capítulo

Heeeeyy!!
Depois de infinitos problemas para postar, aqui estou com mais um capítulos para vocês ♥ ♥
Agradeço os comentários de Minoran, Alhene Malfoy e Kally ♥ Sério, é isso que me incentiva a escrever ^^
Bom, espero que gostem e até o finaaal...



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Os brasileiros que me perdoem, mas eu detestei o que quer que fosse aquilo que me fizeram engolir naquele restaurante. Uma espécie de fruto do mar em forma de purê. Em compensação, a sobremesa era divina: umas bolinhas de chocolate com um nome estranho. Só consegui esquecer o sabor daquela comida quando coloquei meus olhos nas lojas do terceiro andar: cada uma delas era um arsenal de armas. Espadas, arcos, machados... Tinha de tudo à mostra nas vitrines. Outras forneciam mapas, livros, porções ou artigos de acampamento. No pavilhão ao redor do qual as lojas se instalavam, ocorriam alguns torneios de luta.

— Como se tivéssemos tempo para isso. – murmurei.

— Eles têm. – Matthew disse ao meu lado.

Nós dois havíamos subido juntos a fim de procurar por Hiro e comprar algumas coisas das quais Matt garantira que precisava. Eu esperava que ele pudesse me explicar alguma coisa sobre os membros da equipe e a nossa missão em si, já que eu estava completamente desinformada.

Ele me parecia o único membro inteligente, compreensivo e disposto a não me odiar daquele grupo. Izumi não contava, ela era a líder, e apenas isso era suficiente para que eu não soubesse muito bem como lidar com ela, e Charlotte já devia compartilhar do sentimento de seu irmão àquela altura. E Kess... Bem, não acho que eu precise explicar por que ele não seria uma opção.

— Como assim? – perguntei.

Ele fez um gesto com a mão.

— As equipes deles devem ter o horário de saída marcado para daqui várias horas, ou mesmo para amanhã.

— Tudo isso? – falei – Por quê?

— Não podemos ter centenas de semideuses saindo do prédio ao mesmo tempo, podemos? – com isso, ele avançou na direção de uma loja que destoava da maioria: uma com produtos eletrônicos à venda.

Eu o segui, repreendendo a mim mesma por não ter pensado naquilo.

— Você é novata, não é? – Matthew perguntou, com um tom casual.

Pousei a mão em minha pulseira, mexendo na coruja, desconfortável.

— É, sou sim.

Ele olhou para mim.

— Bom, isso é raro. Sabe, normalmente nós já nascemos mergulhados até o pescoço no combate contra os demônios. Então a luta e tudo que os envolve nos é familiar desde sempre. – ele parou de andar e ficou de frente para mim, com uma expressão séria – Não vai ser fácil aprender isso no meio desta guerra, e se preferir não se envolver, Izumi está perfeitamente disposta a poupá-la o máximo que puder. Mas, se sua decisão for o contrário, eu te ensinarei tudo o que precisar.

Meu coração disparou. Ali estava exatamente o que eu queria. Aliás, ali estavam as duas coisas que eu queria, tão claramente dispostas diante de mim, que meus sentimentos experimentaram um momento de completa confusão. Eu, covardemente, desejava sim, lá no fundo, poder ser poupada daquela guerra. Mas ao mesmo tempo em que percebi aquilo, enxerguei que seria impossível. Eu era uma Greno. Esconder-me atrás dos meus colegas de equipe não me pouparia da guerra, apenas me tornaria cada vez mais despreparada para quando ela chegasse até mim. E eu sabia que ela chegaria.

Mais do que isso. Eu seria uma vergonha. Uma vergonha para o meu pai, para meus irmãos, para Quíron, meu professor. E para mim mesma. Não. Eu havia ido até lá para lutar, fossem quais fossem as dificuldades.

— Eu sou uma Greno. – falei – Não importa se não nasci sabendo disso, essa luta também é minha. Não vou fugir.

Matthew sorriu de canto.

— Ótimo. – ele voltou a caminhar e eu o acompanhei – Então vamos começar. Primeiro de tudo: membros da nossa equipe. Você recebeu a folha com as informações, mas vou detalhar algumas coisas. Começando por mim e por Kess. Temos 16 anos. Nosso pai é filho de Atena, e nossa mãe filha de Hermes. Nós dois compartilhamos o útero e a aparência, e mais nada. Enquanto eu herdei tudo de Atena, ele herdou Hermes. Nós somos uma dupla: cérebro e habilidades físicas. Claro, podemos nos virar sozinhos, mas trabalhamos melhor juntos. Nossa habilidade especial... – ele hesitou – Ah, bem, isso você vai descobrir mais tarde. 

Nós entramos na loja e ele pegou uma cesta de compras.

— Hiro e Izumi são japoneses, como já percebeu. – Continuou, caminhando lentamente entre as prateleiras e parando vez ou outra para analisar algum produto – Izumi tem 18 anos, e Hiro tem 13. Seus pais foram uns dos maiores lutadores Greno de sua geração, e os dois foram treinados e preparados desde pequenos para assumir seu lugar. Eles têm o sangue de Hecate, Hades e Marte. Além disso, Hiro é filho de Hefesto.

— Marte? – repeti – Quer dizer Ares?

Ele me lançou o olhar ladeado que eu vira em Quíron toda vez que eu fazia uma pergunta que ele não parecia muito disposto a responder.

— Ah, claro. – falou – De qualquer jeito, o treinamento de Izumi incluiu até mesmo alguns anos como Caçadora de Ártemis. Claro que ela foi dispensada do serviço, já que Lady Ártemis sabe que é parte de seu dever como Greno trazer descendentes. A deusa realmente se afeiçoou a Izumi e lhe concedeu sua benção. Quanto a Hiro... Bom, ele tem talentos incríveis e não há nada em que não seja bom, mas em se tratando de fama, acaba ficando à sombra da irmã. Isso por que ela será a próxima líder de Guerra da Família. – ele fez uma pausa – Pegue aquele Silenciador.

Olhei a estante ao meu lado, procurando. Só então percebi que estávamos em uma seção destinada a peças de armas de fogo. Reconheci a pecinha que ele pedira e lhe entreguei. Matt a examinou.

— Não, não é esse calibre. – ele pôs a cesta em minhas mãos e se debruçou na prateleira. – Ian e Charlotte. – recomeçou – Respectivamente, 17 e 15 anos. São irmãos, nascidos no Brasil, o que explica a razão de termos jantado naquele restaurante. Seu pai era filho de Poseidon.

— Poseidon? – exclamei involuntariamente – Mas e quanto ao Juramento? Pensei que ele só o houvesse quebrado uma vez.

Matthew finalmente ficou satisfeito com uma peça em suas mãos e pegou a cesta de volta.

— O Juramento nunca valeu para os Greno, May. – respondeu – Embora os deuses sempre sejam muito mais cuidadosos quando se trata de produzir mais semideuses da nossa família, eles não podem privar-nos do seu sangue. Faz parte da benção. E, enquanto nós cumprirmos nossa parte do trato, eles têm que cumprir a deles. Se o Juramento se aplicasse aos Greno, quebraria outro juramento, e daria trabalho resolver tudo isso.

Assenti. Fazia sentido.

— Enfim, Ian é filho de uma ninfa das águas, uma Náiade, além de neto de Poseidon. Isso, é claro, lhe confere uma grande afinidade com a água. Tori é filha de Deméter. Embora eu não saiba dizer como aconteceu, ela recebeu treinamento de Hécate em magia da Terra. Os dois se mudaram para a Austrália quando Ian tinha seis anos. Três anos depois, o pai deles morreu, e eles passaram mais dois anos fugindo até serem encontrados pelo pai de Izumi e levados para o Japão, onde moram atualmente.

Nós caminhamos até o caixa e Matthew entregou ao rapaz um cartão.

— São para Hiro Asada. – falou e o balconista digitou alguma coisa no computador.

Matt se virou para mim.

— E com isso, chegamos ao fim da lista com você, Mayara, nossa novata mistério. Sua ficha estava preenchida com nada mais do que seu nome e o sobrenome Greno. Qual a sua descendência?

Eu mexi em minha pulseira, novamente desconfortável. Todos na minha equipe pareciam ter histórias incríveis, enquanto eu... Era só eu.

— Meu pai é filho de Apolo. – falei, e então percebi o erro – Quer dizer, era. Eu sou filha de Atena. Tenho o sangue de Hermes, Eos, Eros, Nyx e Selene.

Matt ergueu uma sobrancelha.

— Hermes, Apolo, Eos, Nyx e Selene? – falou.

Assenti e ele deu um sorrisinho.

— Bom, o seu talento será interessante de descobrir.  

— Meu talento? – repeti.

O rapaz do balcão devolveu o cartão e nós andamos para fora da loja.

— A maioria de nós possui habilidades distintas do restante. Tipo, únicas: uma principal, mais forte e poderosa, e uma ou duas secundárias. Mas é algo a ser trabalhado, não se nasce sabendo usar. – ele fez uma pausa e olhou ao redor – Agora vamos achar aquele garoto.

Nós encontramos Hiro em um dos torneios de lutas, depois de ter passado em mais algumas lojas. Quando chegamos, ele estava levando ao chão seu último oponente, na final do torneio. O garoto com quem lutava – um grandalhão com músculos enormes – ainda tentou levantar, mas antes que ele fosse capaz de se estabilizar, Hiro atingiu o lado de seu rosto com um chute poderoso, fazendo com que o outro caísse e cuspisse sangue. O juiz veio correndo e anunciou a vitória de Hiro, entregando-lhe um prêmio. As pessoas ao redor aplaudiram.

Ao meu lado, um garoto resmungou.

— Todos sabiam que a vitória era dele no momento em que ele se inscreveu. Não sei qual é a graça.

Hiro veio até nós com as mãos nos bolsos de sua calça preta, como se o que houvesse acabado de fazer não fosse nada. Ele vestia um conjunto social, com uma camisa branca e uma jaqueta preta que o faziam parecer um policial. Claro, os cabelos negros e caindo sobre os olhos meio que arruinavam a imagem.

— E então? – falou para Matt – Conseguiu o que eu te pedi?

Matthew mostrou a sacola e depois apontou com a cabeça para o tatame onde a luta havia ocorrido.

— Mais um? – perguntou.

O outro deu de ombros.

— Tive que arrumar alguma coisa para fazer.

Matt riu.

— Você realmente não tem dó. Pelo menos o prêmio valeu a pena?

O garoto tirou do bolso uma nota de cem dólares.

— Não vai ajudar muito aqui, mas pode ser útil para comprar no mundo mortal durante a missão. – ele guardou de volta no bolso – Quanto tempo ainda temos?

— Talvez uns quarenta minutos. O que quer fazer?

Hiro deu de ombros novamente.

— Não tenho nada em mente. Você?

Matt lançou para mim um olhar malicioso.

— Bom, pensei em testar as habilidades da nossa mais nova prima.

Hiro sorriu.

— Gostei.

 

 

Eu odiei.

A ideia consistia em me inscrever em um dos torneios menores. Eles queriam observar minhas habilidades de luta, sem espadas, sem adagas, sem arco, só com as mãos.

— Tem certeza? – falei, sem vontade – Por que vocês mesmos não lutam comigo? Assim vocês podem avaliar em primeira mão.

— Porque não tem graça lutar sabendo que vai vencer. – Hiro falou e estendeu a mão para mim – Agora, passa pra cá seus itens mágicos.

Emburrei.

— Mas você acabou de lutar um torneio inteiro sabendo que ia vencer – resmunguei.

— É, bem, eu não tinha nada melhor pra fazer. – respondeu – Vamos, tira logo.

Rolei os olhos, mas resignei. Afinal, eu havia pedido que Matthew me ensinasse, e Hiro também parecia parte dessa tarefa. Eu teria que deixá-los ver minhas – poucas – habilidades se quisesse ajudá-los a fazer um bom trabalho.

“Bom, se vai ser apenas uma luta de mãos vazias, não vai ser tão ruim” pensei. Eu dispunha de força e técnica devido à prática de Karate, e flexibilidade e rapidez, devido à Ginástica. Certamente poderia usar isso contra meus adversários.

Hiro mantinha sua mão estendida diante de mim, esperando que lhe entregasse os itens mágicos. Eu havia acabado de comprar alguns com o cartão que meu pai deixara (que para minha surpresa tinha uma quantia enorme de dinheiro), e não estava com vontade de tirar. Mas supus que não tivesse escolha.

Comecei a me desarmar: tirei a pulseira e Prostátida apareceu, assim como a adaga de Layla e a espada do meu pai, que pendia em meu pescoço numa correte menor que a do fraquinho de Kyle. Em seguida, tirei de cada bota uma faca de atirar, e do bolso da calça um saquinho com bombinhas de um veneno mortal para monstros. Do outro bolso, peguei um frasco contendo lentes de contato meio mágicas meio eletrônicas, que tinham, entre outras funções, a capacidade de ajudar a reconhecer pontos fracos, seja de monstros, pessoas ou estruturas. Depois de entregar tudo ao garoto, falei em um tom infeliz:

— Pronto, satisfeito?

Ele me olhou.

— A jaqueta também. – Disse e eu bufei, tirando a peça e revelando a blusa regata que usava.

Matthew segurou meu ombro esquerdo, notando a cicatriz branca que aparecia de um lado de do outro.

— O que foi isso? – perguntou.

Eu fiz um gesto de desdém, tentando fazer parecer que não era nada demais.

— Um maldito anemoi thuellai perseguiu a mim e a meus amigos. Não consegui escapar a tempo. – respondi e mudei de assunto – Quanto tempo isso vai levar?

Ele deu um sorriso e começou a me empurrar em direção ao tatame.

— Isso depende de você.

 

 

O suor nos olhos estava me irritando mais ainda. Limpei a testa com as costas da mão e me posicionei, esperando o próximo ataque. Era minha quarta luta em vinte minutos, e eu estava cansada. Por mais que houvesse praticado esportes a vida inteira e ainda treinado bastante no Acampamento, uma média de três minutos de luta e dois de descanso não favorecia muito meu corpo exausto e já machucado. Minha perna latejava, e eu tinha certeza de que aquilo era um mal sinal. Michael iria me matar se soubesse que estava piorando meu ferimento.

Mas eu até que estava me saindo inesperadamente bem. Até agora não havia perdido nenhuma luta, e essa era a semifinal.

O garoto avançou, e eu soube que ele iniciaria a sequência de chutes relativamente fáceis de prever que já havia usado antes. Mas a força com que vinham compensava a previsibilidade, e eu sabia que sofreria um bom dano caso tentasse apará-los com meu corpo. Tomando impulso, corri em sua direção, saltando por cima do garoto no exato momento antes de seu ataque me acertar, caindo atrás dele. Minha perna gritou de dor com o impacto. Apesar de só precisar de três segundos para recuperar o equilíbrio, foi o suficiente para que o garoto se virasse para mim com um soco em direção a minha barriga. Senti minhas costelas fraturadas gritarem.

Que reflexos!” Pensei, repentinamente atordoada com a dor.

Aquilo piorou minha irritação. Eu vinha fazendo um bom campeonato, levando poucos golpes significativos, e até agora, apesar do cansaço e de alguns machucados, as lutas não haviam realmente sido difíceis e eu havia sido capaz de lidar com os adversários num tempo menor do que havia imaginado. Quer dizer, três minutos era o tempo de uma luta numa competição normal de Karate, para mortais, e a isso eu estava acostumada o bastante para saber me aproveitar do tempo que dispunha. Mas eu estava lutando contra semideuses Greno, e havia esperado que perdesse na primeira luta.

Se fosse uma luta armada, eu certamente perderia logo. Mas eu sabia como lutar desarmada. E me ocorreu que não se mata eidolons sem armas, então os Greno provavelmente não investiam muito nessa modalidade.

No entanto, apesar de eu estar a duas lutas da vitória, os rostos de Hiro e Matt continuavam sem demonstrar a expressão de surpresa que eu esperava ver desde a segunda luta, quando eu decidira que queria vencer aquele negócio. Eles estavam apenas ali, parados, de braços cruzados, analisando friamente meus movimentos, comentando um com o outro baixo demais para que eu ouvisse. O fato de eu estar demorando mais nessa luta não devia estar ajudando a impressioná-los.

Trinquei os dentes. Eu arrancaria da cara deles aquela expressão neutra.

O segundo soco do garoto não chegou a me atingir. Eu desviei para o lado ao mesmo tempo em que aparava o golpe. Segurei seu braço com as duas mãos, e posicionando meu corpo contra o dele, o joguei sobre o ombro. Ele caiu no chão, mas não lhe dei tempo para levantar. Dei um soco em seu peito, forte o suficiente para roubar-lhe o ar pelo tempo da contagem do juiz.

O garoto arfou, mas eu sabia que ele levaria meia hora até conseguir respirar perfeitamente bem novamente. Se conseguisse se levantar, não seria capaz de lutar direito.

Ele pareceu perceber, e permaneceu no chão até que o juiz declarasse minha vitória. Depois de me curvar em respeito, eu o ajudei a levantar e caminhei para fora do tatame, segurando o lado do corpo com a mão.

Hiro e Matt vieram em minha direção.

— Boa escapada aquele seu salto. – Matt comentou, ainda com uma expressão neutra – Mas me pergunto se não teria sido mais fácil simplesmente desviar para o lado.

Eu franzi a testa, de repente esquecendo a dor. Então ele não havia percebido? Não. Concluí. Aquilo era provavelmente um teste, para avaliar minha visão de luta. Eles vinham fazendo observações desse tipo desde o começo.

— Bem, talvez. – falei, confiante – Mas ele poderia muito bem mudar a direção do chute no último momento, como já havia feito duas outras vezes. Eu não precisava correr esse risco podendo desviar definitivamente.

— De fato. – disse Hiro, entrelaçando as mãos atrás da nuca, relaxado. – Então, está na final. Você tem deve ter cerca de quatro minutos de descanso desta vez. Pode ir sentar-se, ou ficar e observar seu próximo adversário, que será decidido na próxima luta. O que vai fazer?

À menção da palavra “sentar”, minha perna latejou novamente, lembrando-me de como o esforço estava piorando a situação. Ao mesmo tempo, eu sabia que aquela era uma boa oportunidade para ter noção do que fazer na minha próxima luta.

Olhei ao redor. Realmente, as cadeiras nas filas mais próximas estavam ocupadas. Seu eu quisesse ter uma boa visão, teria que ficar em pé onde estava, suportando a dor. Ou então...

Eu caí sentada no chão, de pernas cruzadas.

— Não vejo por que não posso fazer os dois. – respondi, com um sorriso – Agora, um de vocês dois pode ser cavalheiro e buscar um copo de água para a dama aqui.

Hiro e Matthew se encararam, numa disputa para ver quem iria. Matt revirou os olhos e caminhou para longe de nós.

— E um pouco de ambrósia também! – gritei, com as costelas voltando a reclamar.

 


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Notas finais do capítulo

Eu de novo!
Apresento-vos Kess e Matt, 15 anos, netos de Atena e Hermes.

O que acharam do capítulo? Algum erro? Alguma observação? Críticas? Expectativas? Teorias? Deixa aí nos comentários pra eu saber! Sério, amo cada comentário do fundo do meu coração ^^

Gente, a May tá agora em uma fase agitada, mas ainda assim, há MUITAS coisas que precisam ser explicadas, então, sim, teremos muitos diálogos pela frente. Eu sei que tem gente curiosa quanto à família Greno e tals, mas também imagino que tem gente que prefere a ação. Então eu peço que por favor deixem pelo menos um comentário curto dizendo o que você prefere, para eu poder encontrar o jeito que mais agrada ^^

Bom, o que vem por aí é: Capítulo 22 - Jay Kill
Devo postá-lo na terça, pois não terei tempo este fim de semana

Vou ficando por aqui
Beijo no coração de vocês e até mais♥