Além Digimon escrita por Kevin


Capítulo 6
Capítulo 6: Perdidos no Digi-mundo – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Valeria encontra o vilarejo de Armadinomon e mais uma vez tem sua vida correndo perigo. Quando algumas revelações são feitas é decretado que ela e o pequeno digimon amarelo devem morrer.



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Fabrício e Bárbara estavam escondidos no abrigo de folhas, ninguém que se aproximasse os perceberia pela visão. Tomavam o cuidado de não se mexerem muito, para não fazerem barulho.

 

Bárbara comentou que não acreditava que ele sabia fazer algo daquele jeito, um abrigo tão bem camuflado. Aquilo fez ambos lembrarem de Mauricio. Fora ele quem ensinara naquele final de semana Fabrício a fazer tal coisa. O jovem lembrava-se que não havia dado muita importância, mas que naquele momento agradecia ao irmão por ter ensinado-o. Eles não sabiam onde Mauricio estava, apenas queriam que ele estivesse vivo. Quando escutaram a voz de Armadinomon pela primeira vez, até acharam que era Mauricio, não pela voz ser semelhante, mas pela preocupação que estavam tendo para com seu desaparecimento.

 

Os dois não conversavam naquele momento, havia muita coisa em suas cabeças e eles não queriam começar a falar, não conseguiriam parar e certamente deixariam o outro maluco caso o outro não tivesse pensado ainda naquele ponto. Eles se limitaram a passar um pouco de pomada antiinflamatória no local onde a bola de metal de Dorumon havia os atingido.

 

Fabrício estava com a cabeça a mil pensando que logo seriam atacados novamente, e que a louca da Valéria tinha feito a pior das escolhas. Evidente que no inicio ele não conseguiu pensar em muita coisa, mas após ficar parado ali só observando o que acontecia ao seu redor, ele começou a temer a decisão de Valéria.

 

Bárbara já estava completamente assustada. Eram monstros que atacavam eles, em um local que não era a sua casa. Sim, eles estavam perdidos, ela estava perdida em um local completamente desconhecido, e como companhia tinha apenas aqueles dois estranhos. Ela pensava se veria seus pais novamente, que não deveria ter ido a tal festa e tal cidade. Ela teve seus olhos a lacrimejar, tremendo e gemendo de medo, baixinho, quase inaudível.

 

Fabrício demorou a perceber que a Bárbara chorava de medo. Ele não soube o que fazer. A própria ao perceber que ele já sabia que ela chorava encostou-se um pouco mais perto dele abraçando-o. Se Fabrício não sabia o que fazer ou o que dizer, ele sabia ao menos que não deveria nunca mentir para ela dizendo que tudo ficaria bem. Ele apenas a abraçou para que ela tranqüiliza-se e fizesse menos ruídos.

 

Alguns minutos se passaram desde aquele momento. Folhas e arbustos sacudiram e logo Armadinmon e Valéria reapareciam naquele local onde aconteceu à batalha contra Dorumon. Logo atrás a criatura chamada por Armadinomon como Palmon aparecia.

 

Os olhares de Armadinomon e Valéria eram de espantados, tão perdidos e olhando para o nada. Fabrício notou que uma das faces de Valéria estava um pouco inchada, e parecia que tinha sangrado na boca. Armadinomon parecia um pouco surrado. Palmon parecia um pouco distante daquilo tudo também. Ela olhou para os lados e ficou olhando armadinomon e Valéria.

Nesse instante Bárbara fora chamar Valéria, mas os dedos de Fabrício tocaram nos lábios de menina impedindo que ela falasse. Fabrício temia que fosse uma armadilha. Ou era armadilha ou ninguém havia acreditado em Palmon. Pelo menos era o que parecia. Já Bárbara acreditava que Palmon havia entendido o ocorrido.

 

- Moleque, Bárbara... Onde estão? -

 

Os dois se olharam, resolveram sair de onde estavam. Mesmo que fosse armadilha, não tinham muita escolha. Revelados Palmon mostrou uma direção a eles que logo foi seguida por Armadinomon.

 

Fabrício e Bárbara questionavam o que acontecia, mas Valéria nada dizia, apenas seguia a orientação dada pela planta. Armadinomon ia na frente, seguido pelos três. Palmon vinha atrás dizendo para virarem para algum canto. Era uma grande tensão, e Fabrício e Bárbara ficavam apreensivos com aquela falta de resposta.

 

- Não dou mais nenhum passo enquanto não começar a falar! -

 

Fabrício virou-se para Valéria. A mulher fechou os olhos respirando fundo e com dificuldades, ela parecia tentar se acalmar. Armadinomon pediu para que eles continuassem, mas Bárbara também insistiu que queria saber o que estava acontecendo, e o que havia acontecido quando eles correram para aldeia.

 

- Não tem importância não quererem dar mais nenhum passo. Aqui é um bom lugar para morrerem. -

 

Palmon que olhou de um lado para o outro, fez uma voz bem séria e encarou os quatro ao dizer aquilo. A floresta ali era densa, parecia o local que Palmon procurava.

 

Valéria deixou sua cabeça pender para baixo. Ela estava confusa com tudo o que acontecia. Perguntava-se porque havia iniciado uma corrida em perseguição aos dois. Ela se lembrava de cada pedaço que havia passado. As lembranças vinham sem ela querer.

 

Plantas, galhos vindo em sua frente, enquanto a velocidade tinha que aumentar. A visão ficava prejudicada, mas não precisava dela, apenas precisava seguir os gritos de Armadinomon. Que antes eram para que Palmon parasse, e agora eram para que a sua aldeia escutasse-o. Ele parecia estar sendo atacado. Valéria tinha que se apressar.

 

Valéria já havia entendido, se quisesse uma chance de voltar para casa, teria que ter alguém daquele lugar do lado dela. Ela precisava ou de Armadinomon, ou de alguém daquela aldeia. Ela tinha apenas que chegar antes que o tatu fosse morto, senão ninguém confirmaria sua historia, e palmon certamente iria colocar a aldeia contra ela.

 

- Nossa... -

 

Valéria tremeu ao chegar na aldeia. Armadinomon era atacado brutalmente com fogo e ataques elétricos. Eram monstros a saltar chamas, pareciam ser pequenos dinossauros laranjas e insetos parecidos com besouros a darem grandes descargas elétricas.

 

- Vejam! É um digimon desconhecido. Palmon, é um daqueles que estavam com Armadinomon? -

 

Palmon confirmou e Valéria veio ser atacada por dois dos dinossauros laranjas. Valéria foi para traz, mas tropeçou no mato e acabou caindo sentada. Ali atordoada temeu ao ver os dinossauros se aproximavam com chamas nas bocas. Ela conseguiu mover-se rápido, tinha apenas em mãos seu canivete para tentar afugentar as criaturas que pareciam não se intimidar.

 

- Parem. -

 

A voz fez com que todos na aldeia ficassem imóveis. Armadinomon preso por cipós que pareciam ser os dedos da criatura planta chamada de palmon, estava agora com muitos a sua volta, prontos para disparar o que na certa seria o ultimo ataque de cada um. Valéria caída no chão tinha os dois dinossauros a encará-la. Eles mostravam os dentes enfurecidos, não deixariam ela escapar de forma alguma. Já a jovem mulher mostrava o canivete no intuito de se mostrar perigosa para que eles nada fizessem.

 

- Baromon... Creio que nossa presença aqui neste momento é inoportuna. Como já aconteceu o ritual, meu companheiro e eu nos despedimos. -

 

Wisemon agradeceu a cortesia, assim que Baromon se fez presente em meio a toda a confusão. Ele apareceu como um trovão, sua voz foi escutada por todos que pareciam ou temer completamente o líder, ou respeitavam sem vacilar.

 

Baromon assentiu com a cabeça fitando Wisemon e Phantomon que iam embora da vila.

 

Passou-se cerca de cinco minutos, todos parados naquelas mesmas posições. Baromon continuava sem dizer nada e apenas olhava a situação. De repente ele finalmente fez um movimento, caminhava na direção de Valéria e a agarrou pela blusa levantando-a.

 

Valéria sentiu algo entorpecer seu corpo. Ela não conseguia se mexer nem gritar. Levantada pelo Baromon foi lançada brutalmente para dentro da cabana do líder. Logo Baromon fez sinal para que Palmon joga-se Armadinomon dentro da cabana e também entrasse nela.

 

Dentro da cabana, Valéria havia recuperado seus movimentos, sentiu a queda, passou a mão pelo braço que havia ralado um pouco. Viu armadinomon ainda preso pela criatura verde e logo após viu surgir na porta, seu agressor. O líder Baromon.

 

- Escute... Não é do jeito que... -

 

Valéria foi acertada por um tabefe fazendo-a cair. Ela sentiu o golpe, sua boca sangrou e chegou a ficar tonta. Não conseguiu forças para levantar-se novamente. Armadinomon tentou falar, ele tremia, mas queria retirar Valéria dali, ela não tinha culpa do que havia acontecido. Ele na verdade, não entendia porque ela havia o seguido até a aldeia.

 

Baromon parecia furioso, olhou para traz, a porta atrás dele, muitas criaturas estavam na porta.

 

- Palmon cuide para que eu não seja incomodado. -

 

A palavra de Baromon foi atendida. Palmon saiu e ficou posicionada frente porta, agora mais ninguém iria espionar o que aconteceria ali dentro.

 

Não precisava que ninguém dissesse nada a Baromon, ele havia escutado perfeitamente o que Palmon havia dito, e sabia da violência que tomou conta da aldeia naquele momento.

 

- Sinto muito pelo ataque Humano. Mantenha o tom de voz baixo, e só fale quando eu perguntar. -

 

A voz de Baromon de repente se acalmou. Valéria franziu a testa não entendendo. Armadinomon continuava tremendo de medo, mas agora ele prestava atenção no líder de sua aldeia.

 

Tanto Valéria quanto armadinomon temeram o momento em que foram jogados dentro da cabana, acreditavam que seria o fim deles ali mesmos. Após o bofetão Valéria não sentia nem forças para continuar a lutar, realmente aquela criatura era muito mais forte do que um humano ou mesmo armadinomon e Dorumon.

 

O medo nos dois permaneceu. Primeiro porque Armadinomon escutou algo que nunca havia escutado, e Valéria escutou algo que deixaria aliviada a alguns momentos atrás, mas não estava gostando da situação. Baromon havia chamado Valéria de Humana.

 

- Há muito tempo, outro como ti apareceu por aqui. Ele era bem menor, e estava perdido. Disse ao líder da época, que havia sofrido um acidente em um ônibus. A presença dele aqui, pelo contado pelo antigo líder, causou grande tumultuo, assim como hoje. -

 

Baromon começou a falar calmamente, seu tom de voz era baixo, quase em murmúrios, mesmo que alguém estivesse tentando escutar do lado de fora da cabana, não poderia escutar. Valéria e Armadinomon escutavam tentando se recompor. A dor que ambos sentiam naquele momento era grande, e não sabiam exatamente o que aconteceria nem com eles, e nem com Fabrício e Bárbara que estavam na floresta.

 

- Aqui é o Digi-mundo. Um mundo feito de dados digitais. Nós que habitamos e nascemos nesse mundo somos conhecidos como Digimons. Ele é paralelo ao mundo humano. Por algum motivo que eu desconheça, alguns humanos quando sofrem acidentes vem parar aqui no digi-mundo. É tudo o que sei sobre como vieram parar aqui. -

 

Valéria assustou-se. Ele sabia sobre Fabrício e Bárbara. Tinha que saber senão não teria dito “vieram”. Ela olhou para a porta, começou a pensar no que estava acontecendo com Fabrício e Bárbara lá fora. Contudo, Baromon chamou sua atenção. Ele andou um pouco e mostrou uma figura para eles. Uma espécie de mapa.

 

O mapa mostrava a localização de três aldeias, uma zona proibida e uma cadeia de montanhas que era chamada de Pico da Força. Ele passou o dedo mostrando um trajeto. Era um trajeto que levava de uma das aldeias até o Pico da força. Apontou cuidadosamente alguns lugares. Ele nada dizia, eles nada diziam.

 

O silêncio que já era grande aumentou quando Baromon sentou-se e ficou a olhar a ambos. Baromon não havia dito mais nada. Armadinomon não entedia o que estava acontecendo e nem conseguia pensar em o que aconteceria a seguir. Para ele nada fazia sentido, o que aquele cominho significava? Ele já tinha escutado falar do Pico da força, onde digimons encontravam nela o poder máximo e o perdão.

 

Valéria tinha recebido melhor, aquelas informações. Realmente tinham saído do mundo deles, e de alguma forma estavam perdidos em um mundo completamente diferente do deles. Ela se perguntou se eles poderiam voltar. Ela não havia entendido bem o que eram os digimons, mas aceitou sendo criaturas daquele mundo.

 

Ela não sabia se deveria falar algo ou não, aquela criatura que agora era conhecida como sendo um digimon falou para que ela nada falasse. Ela se perguntou se aquilo tudo era realmente real, outro mundo, criaturas estranhas, conectores nas arvores. Sim, ela pensou em perguntar sobre os conectores, mas será que poderia falar? Tantas perguntas na mente, ela não conseguia fazer nenhuma delas, o bofetão doera muito. Ela pensou que certamente era por isso que todos na aldeia pareciam respeitá-lo, a força dele era assombrosa.

 

- Ao entardecer, quando Armadinomon vira a criatura metálica vermelha a boiar no rio. Vi vocês sendo observados pelo Assassino Branco. Eu ia até vocês, mas Wisemon e Phantomon chegaram naquele momento. Se eu os trouxesse para cá, estariam mortos nesse momento. -

 

Uma das duvidas de Valéria estava sanada. Ele havia visto eles na margem. A criatura branca era realmente perigosa, e só não deve ter atacado-os por causa da distancia, certamente ele não atravessaria o rio. Valéria deduziu que a criatura metálica haveria de ser seu carro.

 

Armadinomon também ficou aliviado. Alguém havia visto a criatura metálica, alguém acreditava nele, ele não estava ficando louco. Aquilo era de outro mundo, então não havia motivos de sentir-se envergonhado de ter se acovardado, era normal ter medo naquela circunstância.

 

- Dorumon era pacifico. Mas, foi infectado por Phantomon para ficar agressivo e maléfico. Não sabia que a vila de Wisemon poderia fazer isso, nunca gostei da vila deles, mas tive que manter as tradições. Aquele vilarejo cultua a violência. Conhecem mais sobre humanos do que eu, certamente iria usar vocês para digivoluirem. -

 

Baromon revelava que Dorumon estava fora de controle realmente. Não era culpa dele estar a atacar seus amigos e agir de modo mesquinho, o vilarejo que os visitava haviam o infectado com maldade.

 

Aquele era uma espécie de pedido de desculpas? Valéria se perguntou se ele tentava encontrar as palavras certas, ou realmente estava a falar pouco, pois falava pouco. Ela agora estava completamente confusa. Mas, atentou-se ao detalhe de que “eles” utilizariam “vocês” para digivoluirem. O que seria digivoluir? Vocês seria Armadinomon e Valéria? Ou vocês humanos? Aquilo a deixou mais confusa.

 

- Depois que saiu da vila, Dorumon o seguiu. Mandei-o ficar na vila, mas ele disse que queria a vila pura. Sei que ele foi atrás de ti armadinomon para absorver seus dados. Pedi para Palmon trazê-lo de volta antes que algo acontecesse. Iria tirá-lo do controle da raiva na frente de todos. Dessa forma, eu provaria que a vila amiga é na verdade inimiga. Mas, tudo saiu do controle. Vocês mataram-no. E não posso provar o que digo. Estou de mãos atadas e a tradição tem que ser a lei. -

 

Armadinomon sabia o que aquilo significava. Ele havia perdido sua única chance de voltar para casa. Naquele momento ou seria morto ou expulso para sempre. Não poderia nunca mais voltar. Para Armadinomonovarde, era melhor o matarem, como ele ficaria sozinho naquele mundo durante um tempo incerto?

 

- Pior do que isso! Tu absorveste os dados impuros de Dorumon. Deixá-lo vivo no mundo é perigoso. -

 

Baromon após aquelas palavras já tinha armadinomon em suas mãos. Ele o apertava para matá-lo. Valéria tentou impedir aquilo, mas um novo golpe em sua face, a fez cair. Realmente ela não tinha forças para enfrentar aquele adversário. Teve que se limitar a ver Baromon a sacudir e a matar Armadinomon. A criatura amarela ficava imóvel sem mover-se, parecia aceitar a situação. Ou ele aceitava ser morto ou estava tão apavorado que não conseguia reagir.

 

- O que? -

 

Armadinomon caia no chão sem ar e assustado. Baromon parou seu ataque contra o digimon. Ele não sentia o poder maligno que deveria estar em Armadinomon.

 

- O que fez com os dados de Dorumon? -

 

- Absorvi apenas metade. A outra metade foi absorvida pelos digimons estranhos que chama de humanos. Ou melhor, por um objeto deles. O que é humano? -

 

Armadinomon vendo que tinha a chance de falar apressou-se em se explicar e questionar as coisas. Porém, Baromon ficou pensativo. Parecia refletir sobre algo. Realmente partes dos dados de Dorumon ficaram com o tatu enquanto a outra parte estava armazenada no MP4 de Bárbara.

 

- Palmon, leve os convidados aos limites do caminho do Pico da Força, e faça o que tem de ser feito. Não se esqueça da prova da morte deles! -

 

Valéria arregalou os olhos assim como Armadinomon. Palmon virou-se para eles e pediu para que eles não tentassem fugir. Primeiro olhando para armadinomon ela nada precisou dizer, ele triste apenas assentiu com a cabeça. Agora olhando para Valéria, ela mostrou as suas raízes alongadas e tocou duas vezes na própria cabeça, como se falasse para ela usar a cabeça.

 

Levados pela mata, ao encontro de Fabrício e Bárbara, e guiados ao fim dos seus dias. Eles estavam no que seria o local de sua morte. Valéria já havia recordado de tudo o que tinha feito desde que saíra em perseguição a Armadinomonovarde.

 

- Cale-se! -

 

Palmon bradou quando Bárbara tentou dizer algo. Olhando para Valéria, ela pediu que entregasse a mini espada. Valéria demorou em entender que a mini espada era na verdade o canivete. Fabrício aproveitou-se e tentou reagir, mas as raízes de Palmon eram fortes e rápidas, derrubaram-no no mesmo instante. Fazendo-o ficar no chão.

 

Canivete em mãos. Palmon ordenou que eles fechassem os olhos. Seria rápida em matá-los, em respeito ao antigo companheiro traidor. Valéria balançando a cabeça fechou-os e abraçou Bárbara que estava a chorar constantemente. Fabrício ainda no chão virou a cabeça para o lado que não veria a criatura verde e pode ver Armadinomon a tremer de medo, já com os olhos fechados.

 

- Reaja Armadinomon! Você pode nos salvar. -

 

Armadinomon gaguejou um não temeroso. O silêncio se fez na floresta e naquele lugar. Por minutos, nada se escutou apenas o balançar das arvores era escutado. Nenhum som, só movimentos do vento.

 

- Ahn?? -

 

Fabrício querendo tentar reagir abriu os olhos. Moveu-se se levantando pronto para atacar, socaria aquela planta em seu suplicio final, mas ficou completamente assustado ao levantar.

 

- O que aconteceu? -

 

Valéria ao escutar a voz de Fabrício, acabou por abrir os olhos também. O pior era ver ele morrendo, mas não poderia ser tão terrível já que morreria logo. Valéria, como Fabrício, ficou espantada. Eles, não achavam Palmon em parte alguma. Estavam todos vivos e sozinhos.

 


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Notas finais do capítulo

Acabei ficando sem internet no dia 07/05, mas dia 8 ainda está valendo!

Próxima postagem no dia 14/05/2010



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