Pov Hermione

Estava no quarto, Gina já tinha ido, achei estranho Luna querer conversar com o pai a sós, mas deixa para lá. Morgana hoje não parava de piar, ela não era assim, até que ao que parece ela se fartou de esperar por mim e começou a voar pela casa fora, a minha sorte era que os meus pais estavam na clinica. Segui-a e ela foi em direção ao quarto dos meus pais, droga eles não gostavam que alguém entrasse no quarto deles, nem mesmo eu. Sempre me questionei sobre isso, deixa pra lá tenho é que evitar que Morg cause problemas. Entrei mas ela não estava á vista, de repente ouvi a porta ser aberta e a voz inconfundível dos meus pais soar lá em baixo, fiquei nervosa. Por sorte eles não subiram, encontrei então Morg em cima do guarda roupas dos meus pais e ela estava a bater na porta como se quisesse que eu abrisse, bem uma espreitadinha não faria mal a ninguém, certo? Abri e me deparei com uma caixa pequena cor de mogno no fundo do guarda roupa. Sempre me disseram que a curiosidade matou o gato, mas pensando bem eu não era nenhum gato. Fui para abrir, mas uma voz me impediu.
        -Mas e se eles derem conta.- parte mental.
        -E se não derem.- parte vamos chamar de idiota.
        -Mas podem dar.- parte mental.
        -Mas podem não.- parte idiota.
        -A privacidade deles será invadida por ti.- parte mental
        -E se eles esconderem um tesouro.- parte idiota, percebi agora. Ok que pensamento mais estúpido.
        -E iriam esconder um tesouro numa caixinha.- Ok até a minha mente é sarcástica.
        -Mas...-Calem a droga da boca.
        Falei para mim própria e decidi matar a charada.

Abri com cuidado e me deparei com uma carta de hospital. Abri, com a testa franzida, que raios uma carta de hospital estava a fazer tão bem guardada, e eu juro que se não estivesse sentada teria caído no chão dura. A minha mãe, não espera eu nem sequer posso lhe chamar assim, tinha feito um exame 1 ano antes de eu nascer, e neste exame dizia que ela era estéril. Mas bem, no fim tudo faz sentido, nunca vi uma foto da minha mão grávida, ou comigo no hospital. Fechei a caixa, guardei-a e saí do quarto Morg já tinha saído faz tempo e se não fosse por ela. As lágrimas caíam, e eu corri para o meu quarto, novamente fui enganada. Não aguentava mais isto, limpei as lágrimas e saí do quarto, ignorei os meus pais e saí de casa, precisava arrefecer a mente. Fui até a um bar que estava aberto entrei e saí pela porta dos fundos, era um beco, bufei não tinha as melhores lembranças de lugares como aquele. Apareceu um homem bêbado e desta vez eu tremi de medo. Não eu prometi não ser fraca, ele chegou perto de mim e foi então que eu senti um cheiro delicioso, nem me controlei e quando me dei conta o homem jazia morto aos meus pés, com dois orifícios no pescoço, limpei a boca com a manga do casaco e havia sangue, fui até a uma lata que havia ali e espreitei. Quase dei um grito eu tinha caninos e sangue escorria deles, mas era tão delicioso, mas então foi aí que a ficha caiu eu matei aquele homem, eu era uma vampira. Tentei manter a calma e pensar em como me livrar do corpo, a melhor coisa que eu pensei foi em colocar-lhe fogo e foi isso que eu fiz. Eu tinha tomado uma decisão sobre os Granger's era mais que óbvio que eu não poderia continuar com eles, afinal cuidaram de mim, mas se eu continuasse iria descontrolar-me e matá-los e eu não queria isso, apesar da raiva. Pelo lado positivo eu poderia matar o Malfoy assim que o encontrasse, e estivesse controlada, e a culpa não seria minha, afinal nunca se deve irritar um vampiro, principalmente se esse vampiro for eu. Cheguei a casa e apaguei a memória aos Granger's e mandei-os para Austrália, eu ficaria ali mesmo.