Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 29
Desvendando o enigma Ojesed.


Notas iniciais do capítulo

Sophia: sabedoria é um dom divino, se sabes como usá-lo, não adiantas estar em mãos erradas, apenas as mãos onde não tem maldade, vais cair.



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             As férias de fim de ano se passaram tão rápido quanto veio.

No dia 2 de janeiro, quando o sol se punha os estudantes que haviam ido para casa, isto é, a maioria, chegava depois de dias com seus pais e familiares.

Quando avistei Cedrico, a única coisa que passou pela minha cabeça foi à imagem, no espelho de Ojesed.

Eu não havia procurado sobre o espelho, ou melhor. Não havia encontrado nada que pudesse fazer sentido o bastante...

Contei a Cedrico sobre o espelho, não todas as partes... As necessárias, apenas.

Ele ficou curioso, mas também não se interessou o bastante.

Quando as aulas começaram, eu procurei por várias coisas, pois havia memorizado a frase que havia no espelho.

Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn’.

O que significava aquilo? Eu não fazia idéia, mas que eu iria descobrir, eu iria.

Dumblendore havia me contado que tinha visto Harry, na sala do espelho, mais de duas vezes.

Forcei meu padrinho a dizer o que sabia, mas ele apenas disse.

‘Sabedoria existe para ser usada’.

E na ultima hora eu fico sabendo que Severo Snape iria apitar o proximo jogo da Grifinória.

Falta de sorte? Não, não! Eu chamo isso de pesadelo!

       -Não adianta ficar se preocupando com espelhos bobocas nem quadribol – disse Hermione. -, você precisa estudar!

      -Hermione, dá um tempo!

-Ta bom, então – ela suspirou e puxou um livro para perto.

Eu folheava um livro de Runas Antigas, mas não encontrava na que estava relacionada à frase.

-Sophia? – Cátia apareceu.

-Sim?

-O Prof. Dumblendore quer te ver.

-Ah, valeu Cátia! – sai correndo para a Sala dos Professores, será que ele tinha algo interessante para me dizer?

Dei de cara com Snape.

-Gostaria de saber o que a senhorita, está fazendo aqui, ao invez de estar em seu Salão Comunal fazendo lição? – indagou ele.

-Não te interessa o que estou fazendo aqui, Senhor Cabeça Oleosa – falei e virei-me para as gárgulas. -, gostaria de falar com o Prof. Dumblendore.

-Você não é professora, não pode entrar – disse uma das gárgulas.

-E quem é você para mandar, sua sabichona? – retruquei ferozmente.

-Ta, ta, entre. Mal educada – disse a outra gárgula.

-Mal educada e a sua... – fui cortada pela minha tia que não sei da onde veio me empurrou para dentro da sala.

-Seria bom se você se comportasse – disse minha tia.

-Eu não fiz nada! Não fui eu! – exclamei.

-Consciência pesada? Ou então acabo de descobrir quem andou invadindo a sala do Filch em outubro... – tia Helô sorriu maldosamente.

-Perversa – murmurei.

-Ora, eu não fiz nada – ela deu de ombros.

-Boa tarde minhas queridas – meu padrinho sorriu e sentou-se numa poltrona.

-Então, o que tem a dizer? – perguntei.

-Eu iria fazer a mesma pergunta, minha querida – disse Dumblendore. -, o que tem a me dizer?

-Sobre o espelho? – perguntei. -, não consegui descobrir nada, e eu não sei onde é a sala... Fiquei com a frase em minha cabeça, mas não adiantou muita coisa...

-Nem tudo aquilo que parece, é. Sophia – disse Dumblendore. -, às vezes temos que rever nossos passos para seguir em frente...

-Rever os passos para seguir em frente? Hum... Valeu pela dica... PERAI! ISSO ME LEMBRA UMA COISA! – dei beijos rápidos de despedida em meu padrinho e tia Helô e corri para o Salão Comunal da Grifinória.

-Hermione! – exclamei.

-O-oi?

-Você precisa me ajudar a desvendar um enigma – falei.

-Hum... Diga.

-Às vezes precisamos rever nossos passos para seguir em frente... – recitei.

-Hã... Rever... Passos... Frente... – ela começou a resmungar coisas desconexas.

-Trás para frente! – gritei. -, isso!

-É... Rever, nossa você interpretou tudo direitinho – elogiou Hermione.

-Avise o Cedrico que eu não vou ao jantar, vou me recolher mais cedo, eu preciso testar uma coisa – sai correndo para o meu quarto, me sentei na minha cama dossel.

Fitei o teto da cama.

Usei minha varinha para escrever no ar.

‘‘Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn’.

Fitei a frase.

-Deve significar...

‘Não mostro o seu rosto, mas o desejo em seu coração’.

-É ISSO! – exclamei. -, o espelho não mostra o futuro, ele mostra meu desejo... Mais profundo...


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Notas finais do capítulo

oooi leitoras!
desculpem a demora, msm!
é que eu ando meio sem ideias....
mais prometo que posto assim que der xD



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