Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão
O dia das bruxas em Hogwarts é fantástico, pratos e sobremesas deliciosas, morcegos passeando pelo teto... Estava seguindo para o Salão Principal, os estudantes observavam as imensas abóboras e esperavam ansiosamente pelo jantar.
-Olá – Cedrico apareceu sorridente.
-Oi, como você está? – perguntei vendo Henry se aproximar de nós de mãos dadas com Julia.
-Oi – saudaram-nos.
-Estão namorando? – foquei nas mãos entrelaçadas. Julia corou.
-Oh, sim – respondeu Henry envergonhado.
-Julia! Sua má feitora – falei fingindo estar brava – como pode esconder isto de sua melhor amiga? – a olhei, incrédula.
-Eu... Ah, Sô... Não fiquei brava comigo – pediu ela aflita. – eu andei muito ocupada...
-Entendo – concordei. – mas ainda assim, eu teria te contado de estivesse namorando o Olívio.
Cedrico fez cara feia. –Eu vou para mesa da Lufa-Lufa – ele saiu andando e foi se juntar ao Lucas e a Laura.
-OMG! O que eu fiz? – olhei para a dupla em minha frente perplexa.
-Não se faça de vitima – recriminou Henry – ele odeia o Wood.
-Rivalidade de Quadribol não tem nada a ver com minha amizade com Olívio – retruquei brava.
-Hei! Não sou eu o culpado – lembrou Henry. Rosnei.
-Eu vou para minha mesa, até mais – sai andando e me sentei afastando Alicia e Cátia.
-Alguém brigou com o namorado – cantarolou Alicia.
Lancei um olhar mortífero a ela, que se calou rapidamente.
-Quer falar sobre isso? – perguntou Angelina.
-Não vai adiantar nada mesmo – resmunguei em resposta.
-Pode ajudar sim – disse Cátia.
-Mas não no momento – falei me servindo de um belo pedaço de torta de carne.
-Sophia – chamou Harry.
Olhei para o lado com desdém.
-Sim?
-Eu... Ah, gostaria de falar com você mais tarde – disse ele.
-Mais tarde? É algo importante?
-No momento não, mas para mim é – respondeu ele um tanto pensativo.
-Ok!
-TRASGO NAS MASMORRAS! – o tal professor idiota de DCAT apareceu gritando. – Achei que deveria de avisar – e caiu no chão desmaiado.
A gritaria começou. Nossa! Só por causa de um trasgo? Derrotaria um fácil, hum, derrotar. Opa! Vou atrás desse trasgo.
-SILÊNCIO – gritou meu padrinho. – Monitores, levem os alunos do primeiro ano para seus salões comunais, o restante, cuidado no caminho.
-Ótimo! – exclamei saindo do Salão Principal.
Sai andando em outra direção.
-Sophia! – gritou Alicia se separando de mim por causa da multidão.
-Vá para o salão e fique lá! – gritei e sai em direção às masmorras. Eu não perderia derrotar um trasgo por nada hoje. Trasgo são criaturas idiotas e não contém inteligência humana.
Pelo menos eu acho que não... Eles murmuram coisas esquisitas, e são enormes. Uma vez eu cheguei a encontrar um trasgo florestal, ele é verde-claro, sua cabeleira é verde ou castanha. Mas, concluindo, trasgo é uma criatura que deve se tomar cuidado, pois são muito agressivos.
-Sophia? – Ced apareceu no corredor.
-O que está fazendo aqui?
-Eu vi você se separando de Alicia, o que está aprontando? Sabe que trasgos são terrivelmente agressivos...
-Ced, oh Ced, não se preocupe comigo ok? Eu sou muito crescida – lembrei seguindo meu caminho.
-Sabe Sophi... Você gosta de bancar a heroína às vezes – ele revirou os olhos.
-Obrigada, eu sei disso – falei prestando atenção nos ruídos.
-Não foi um elogio! Você precisa parar de ser a garota-sabe-de-tudo, chega Sophia! Não está na hora de se colocar no seu lugar e ser apenas uma estudante? – ele me olhou um tanto perplexo.
-Engraçado! Nunca me chamou de sabe tudo nas horas em que estávamos em perigo – comentei em deboche.
Ouve barulhos de pés, olhei para trás, um trasgo montanhês adulto saia das masmorras.
-MERLIM QUE ME PARTA – gritei assustada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
xoxo.