Pokémon RainStorm escrita por Zark


Capítulo 37
Capítulo 25: Caos (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Chegou a hora de apagar as velinhas! Vamos cantar aquela musiquinha! Parabéns! Parabéns! Rsrsrsrs
Olá amadas e amados leitores! É hoje que RainStorm completa 2 anos de existência! E como comemoração, aqui está a parte 2 do capítulo 25 “Caos”!
Antes de lerem o capítulo, queria falar um pouquinho sobre este segundo ano, sobre o que eu planejo para comemorar e também um pouquinho sobre o que esperar do terceiro ano da fic.
Primeiramente, falando deste segundo ano, devo admitir que em termo de conteúdo, ele não chegou nem perto do primeiro, afinal no primeiro ano eu lancei 26 capítulos(Contando com especiais) de RainStorm enquanto este segundo ano, eu lancei apenas 6, uma horrível media de 1 capítulo a cada dois meses. Isto tudo ocorreu por diversos motivos, sejas problemas pessoais, técnicos ou procrastinação mesmo, por isso eu peço muitas desculpa e agradeço a todos que continuam acompanhando, lendo e comentando a fic! Sério, apesar de eu ter lançado poucos capítulos este ano, a quantidade de comentários totais da fic superou a marca de 100 e isto me deixou muito feliz, além disso novos leitores aparecerão que eu espero que continuem lendo e gostando da fic, assim como espero que os antigos que leem desde o começo, continuem me seguindo e apoiando nesta jornada que é escrever RainStorm.
Agora, falando sobre o que eu planejei para comemorar este segundo aniversário. A primeira coisa e mais óbvia é a segunda parte deste capítulo, que mesmo não sendo comemorativo ou especial, recebeu bastante carinho. A segunda coisa, é que todos os 5 primeiros capítulos foram atualizados e no decorrer da semana os 10 (Incluindo o especial da Valerie) serão atualizados, eles estão e estarão com uma escrita melhorada e algumas partes refeitas, então quem tinha vontade de reler a história, pode dar uma passada nos capítulos antigos, que mesmo contando a mesma história, estão com uma cara nova.
A terceira e ultima coisa que planejo para comemorar este aniversario, é na verdade um projeto para ocorrer ao longo do terceiro. Para quem está se perguntando o que seria este projeto, bem, é simples, uma vez por mês, eu quero lançar uma postagem especial contando algo sobre a fic, seja biografias de personagens, facções da fic, etc. Todas as postagens lançadas terão informações bem interessantes e curiosidades que muitos podem gostar. Como no aqui, eu só posso postar os capítulos, postarei os especiais no meu blog e colocarei o link nas notas inicias de um novo capítulo, sempre assim que lançar.
Agora falando mais sobre este terceiro ano, se tudo der certo, este pode acabar sendo o melhor ano da fic até agora! Além do final deste arco, o terceiro ano contará com o tão esperado arco do Casamento da Alice, que eu estou planejando ao máximo para ser uma experiência, diferente e incrível. E também, como de costume, neste ano, teremos muitos capítulos especiais side stories, contando história sobre personagens secundários da fic, que enriquecem mais o universo da fic. Eu também espero que eu consigo lançar e postar muitas outras coisas neste terceiro ano. De qualquer forma, tenho boas expectativas para o que virá.
Sim, eu sei, eu já enrolei vocês demais, com este papo todo de aniversario, e vocês estão loucos para ler o capítulo. Por isso, espero que gostem e desejo uma boa leitura!



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Cidade de Lumiose, 13 de novembro de 2016.

— Droga! Perdemos muito tempo levando as crianças para delegacia. — reclamou Awaki enquanto corria acompanhada de Kuro em direção a base dos vermelhos. Os dois tinham acabado de ver a transmissão de Judge e por isso estavam bem preocupados.

— Mas a ideia foi sua. — contestou Kuro.

— E a princesa é sua amiga. Você que deveria estar prestando atenção no tempo. — argumentou Awaki.

— Eu não tenho relógio e esqueci meu celular no hotel, eu não teria como olhar as horas.

— Não importa, pois se quiser chegar a tempo para salvar sua amiga, precisamos acelerar o passo.

— Não a tempo a perder, vamos executar o plano. — anunciou Tetsuya.

— Que plano? Você ainda não nos explicou nada. — reclamou Lysandre.

— Eu já disse, a única coisa que vocês precisam fazer é nocautear os Vermelhos que o resto pode deixar com nos dois. — explicou Tetsuya, se referindo a ele e a Katy.

Na Praça Centrico, tudo continuava um caos, principalmente depois da transmissão de Judge, que deixou os Vermelhos mais animados com a destruição. Foi neste momento, que em meio aos pingos chuva Katherine surgiu, ela ainda estava fantasiada de Vivillon, e apesar de estar com medo seguiu em frente. Quando os vermelhos a viram, caminharam em sua direção, algo que fez Katy exitar, mas ela sabia que atravessar aquela praça era a única forma de chegar em Eve a tempo, por isso continuou indo na direção deles. Assim que chegou perto, ouviu alguns comentários:

— Uma garota vestida de Vivillon, acabei de ganhar um novo fetiche.

— Ela deve ser maluca para estar andando sozinha nesta noite.

— Acho que é nosso dia de sorte.

A garota furisode sentiu um pouco de medo do que ouvira, mas a emoção que a dominava no momento era raiva. Se lembrou de todos as pessoas repugnantes que encontrara em sua jornada, e percebeu que existiam muito delas no mundo. Com os sentimentos ruins que sentia, ela cerrou seu punho e anunciou:

— Vamos acabar com isso.

No momento que sua frase concluiu, os olhos dela começaram a brilhar e as suas asas falsas, começaram a bater a fazendo sair do chão e começar a voar.

— O que está acontecendo? — questionou-se um homem com medo.

— Vocês resolveram mexer com a pessoa errada. — disse Katy levantando sua mão, algo que fez os pingos da chuva pararem no ar. Eles começaram a ficar mais grossos e com pontas afiadas. E assim que ela abaixou sua mão os pingos, que mais pareciam lanças, voaram em direção dos homens, os acertando e os derrubando um a um.

Com tudo que acontecia, os vermelhos morriam de medo, alguns tentavam chamar seus Pokémons para ajudar, mas nada adianta, pois eles também eram nocauteados. Outros tentavam acertar Katy com tiros de armas, ou arremesso de facas, mas assim que algo a acertava, atravessa por dentro dela, como se ela fosse feita dos pingos da chuva.

— Está funcionando. — pensou Katherine.

Para os Vermelhos aquilo estava parecendo uma chacina. Apesar de ninguém estar sendo morto, eles desmaiavam, assim que as lanças de água atravessavam o seu corpo, como se elas estivessem acertando seus corações.

— Não pode ser! Você deve ser um monstro! — exclamou um dos vermelhos ao sacar uma arma e atirar em diversas direções de diferentes sem olhar. Afinal, os tiros não estavam sendo mirados na garota voadora, eles eram apenas uma forma que o homem tentava acabar seu medo.

Foi então que por sorte, um dos tiros pegou em alguém. E aos poucos, aquilo tudo que parecia real, estava se revelando como uma ilusão.

O que acontecia na realidade, era que Katherine estava parada no chão, mas os vermelhos a viam como se estivesse voando. Na verdade tudo que eles viam acontecer, era uma grande ilusão. Além disso, os ataques que sentiam, ou eram causados pelos seus próprios cérebros assustados ou pelas outras pessoas que acompanhavam a garota com seus pokémons.

Quando a ilusão desapareceu, Tetsuya rapidamente apertou o botão da sua pokébola para retorna seu Pokémon misterioso. Esse ato, tinha sido por instinto, pois aquele que estava no chão, com a mão em seu adomem para tentar para o sangramento causado pelo tiro de sorte do homem assustado, era Tetsuya que se contorcia de dor no chão.

— Tetsuya! — exclamou Katy correndo em sua direção.

A garota furisode não foi a única que correra em sua direção, quando ele percebeu, os outros também estavam lá ao seu redor.

— Você está bem? — indagou Kali.

— Eu recebi um tiro na barriga, é claro que eu não to bem! — berrou Tetsuya.

— Precisamos levar ele para o hospital. — disse Lysandre.

— Mas o hospital fica para o lado oposto da base vermelha, se formos para lá agora, nunca chegaremos a tempo na base vermelha. — contou Jun.

— Então iremos nos dividir. — sugeriu Lysandre. — Eu levarei o garoto para hospital, enquanto vocês três vão atrás da princesa.

— Está bem. — concordou Jun.

Lysandre foi até Tetsuya e o questionou:

— Consegue ficar de pé?

— Sinceramente, mesmo com ajuda, acho que não conseguiria. — contou Tetsuya ofegante.

— Então vou te carregar. — Lysandre pegou o garoto e tentou colocá-lo em suas costas, mas assim que sentiu o peso, sua perna não aguentou e entortou de uma forma que pode se ouvir alguns ossos estalando. Como consequência, Lysandre caiu, derrubando o Tetsuya juntos.

— Vocês estão bem? — indagou Katy muito preocupada.

— Melhor que antes eu não estou. — reclamou Tetsuya. — Sentir dor é um saco.

— O que houve? — perguntou Jun.

— Deve ter sido a ferida que Yuki fez na perna do Lysandre quando ele me protegeu. — contou Katy.

— Se você estava com a perna dolorida, por que tentou carregá-lo? — questionou Jun a Lysandre.

— Eu achei que aquilo não seria suficiente para me tirar da batalha, mas parece que eu estava errado.

— Consegue se levantar?

— Gostaria de dizer que sim, mas acho que quebrei alguns ossos com esta queda. — respondeu Lysandre.

— O que faremos agora? — indagou Kali.

— Temos que levar o garoto para o hospital, se não, ele pode não sobreviver. — contou Lysandre.

— Parece que eu vou ter que levar vocês dois até lá. — reclamou Jun.

— Mas nós não sabemos o caminho. — contestou Katy.

— Isto é verdade, mas vocês também não vão conseguir levar estes dois ao hospital sozinhas. — argumentou Jun. — De qualquer forma, daqui, o caminho para a base da gangue vermelha não é muito complicado. Vocês só precisam seguir em direção a Praça Rougue e assim que atravessarem elas, entrem na segunda esquerda e depois peguem a terceira direita, onde a luz já não alcança. Claro, isto, se não desistiram.

— Não desistirei, tenho certeza que Eve está nos esperando. — contou Katy.

— Eu também vou continuar, não posso deixar a minha irmã andando sozinha por onde tem tantos pervertidos. — falou Kali.

— Se este é o caso, tomem cuidado. Assim que eu deixar esses dois no hospital, irei atrás de vocês o mais rápido possível. — Prometeu Jun, ao colocar Tetsuya em suas costas e apoiar Lysandre em seu braço, de forma que ele conseguisse ficar em pé enquanto o segurava.

Aos poucos Jun e os outros foram andando para longe, até que Katy e Kali já não os conseguiam ver mais.

— Agora temos que seguir até a Praça Rougue. — disse Kali.

— Sim, apesar de o plano não ter dado 100% certo, conseguimos derrubar a maioria, enquanto os outros fugiram. — comentou Katy.

— Nem todos. — As duas garotas ouviram a voz de um homem vindo de suas costas.

Quando elas olharam, era o homem assustado que havia baleado Tetsuya. Por causa de toda a comoção, todos haviam esquecido dele, que ficou escondido, esperando o momento certo para agir novamente. Dessa vez, seu rosto não estava com uma expressão assustado e sim de raiva. Ele apontava sua arma para Katherine.

— Você me deu um baita susto, garotinha. — contou o homem. — Dessa vez, vai ser minha vez de te assustar.

O homem colocou seu dedo no gatilho, estava mirando em Katherine. Ele sabia que não havia como ela desviar, afinal da distância que estavam, o tiro de sua arma seria muito rápido para qualquer pessoa fugir. Foi então, que ele puxou o gatilho.

Shiro e os outros, estavam na frente de uma das entradas da Darkness Arena quando antes. Ele estavam esperando algo, foi quando Juvia, recebeu uma ligação, e após atendê-la, ela se virou para os outros e anunciou:

— Está tudo preparado.

— Então, vamos invadir. — falou Shiro. — Primeiramente, eu e Clemont entraremos, já vocês duas esperam o sinal.

— Entendido, mas tomem cuidado. — pediu Aline.

Clemont e Shiro se fitaram e concordaram com suas cabeças, enquanto entravam pela porta que levava ao subterrâneo de Lumiose onde a Darkness Arena se localizava. Normalmente aquela porta estaria fechada e vigiada por um guarda da Arena, mas aquele dia era diferente de todos os outros, por isso os únicos que estavam lá dentro eram Morrison e seus homens. Sabendo disso, os dois garotos foram descendo as escuras escadas cuidadosamente, graças a Luxray, sabiam que no fim delas, haveria um capanga de Morrison os esperando.

No fim da escadaria, um dos homens armados estavam vigiando, sabia que se alguém fosse entrar por aquele lugar teria que vir pelas escadas. Foi então, que água começou a escorrer pelos degraus. Curioso, o homem, foi verificar e começou a subir devagorosamente, tomando muito cuidado por causa da escuridão e da poça que podia o fazer escorrega. Quando já havia subido em torno de 8 degraus, ele viu uma pequena silhueta vindo em sua direção, mas para sua surpresa, ela tinha vindo muito rápido e o acertará no queixo, o derrubando a escada abaixo. O homem caiu no chão acertando a cabeça no chão e desmaiando. Foi neste momento, que Shiro e Clemont chegaram ao fim da escada.

— Muito bem! Budew e Croagunk, vocês conseguiram. — congratulou Shiro. O Budew havia usado Water Sport para molhar o chão, enquanto Croagunk tinha acertado o homem com seu Feint Attack.

— Temos que continuar. — disse Clemont.

— Espere um momento.

Para sua surpresa, quando, Clemont olhou para Shiro, ele estava vasculhando o corpo do homem caído.

— O você está fazendo? — indagou ele.

— Me armando. — respondeu Shiro, ao recarregar uma pistola que o homem carregava. — Este idiota estava usando uma arma sem descarregada.

Naquele momento, Clemont sentiu um pouco de medo de Shiro, afinal, apesar de sereno, seu olhar passava uma sensação assustadora.

— Você não vai matar ninguém, vai? — perguntou Clemont com medo.

— Claro que não, isto é apenas para defesa. — respondeu Shiro, ao pegar as duas facas que o homem carregava e guarda uma. Enquanto a outra, ele entregou para Clemont. — Pegue, pode ser necessário que você a use.

De primeiro momento, Clemont não quis pegar a faca, mas ao ver Shiro o fitando, logo pegou a arma branca e a guardou.

— Vamos salvar sua irmã.. — anunciou Shiro.

Continuarão seguindo em frente, mas em vez de adentrarem o centro da Darkness Arena que esteva bem iluminado, diferente dos lugares que passaram, ele desceram mais as escadas escuras, indo em direção ao gerador de energia do local que se localiza no andar mais abaixo.

— De acordo com a Aline, tem dois homens, vigiando a entrada do gerador. Um armado e outro com um Golduck. — lembrou Shiro.

— Como eu não me dou muito bem com armas, deixo o primeiro com você e derrubarei o outro. — Clemont apertou o botão de sua pokébola. Dela surgiu-se um Pokémon amarelado com a aparência de um lagarto, muito semelhante ao Helioptile, mas bem maior. Era o pokémon conhecido como gerador, Heliolisk.

— Se lembre de derrubar ele o mais rápido possível sem fazer barulho.

— Eu sei, vou derrotá-lo com um golpe. Heliolisk use Charge.

O corpo do pokémon gerador, começou a se eletrizar, onde ao redor dele, raios começaram a surgir.

— Com esta carga, o próximo ataque do Heliolisk com certeza será critico e derrubara o Golduck. — contou Clemont orgulhoso.

— Eu acho muito legal… — disse Shiro, que mudou completamente seu tom de voz quando continuou. — …Mas agora você nos entregou para aqueles dois.

Clemont fez uma cara de surpreso, foi então que percebeu que passos começaram vir em suas direções. A luz que o Heliolisk emitiu, havia chamado a atenção dos dois homens, que vigiavam o gerador, que agora corriam em sua direção.

— O que vamos fazer? — indagou Clemont preocupado.

— O mesmo que faríamos de qualquer jeito. — contou Shiro. — Aproveitamos a escuridão e derrubamos eles, assim que chegarem em nossa frente.

Os passos ficavam cada vez mais altos.

— Budew use Water Sport. Croagunk prepare para usar o Feint Attack.

O corpo do Budew começou a se encher como um pequeno balão e então da abertura de sua cabeça liberou uma grande quantidade de água no chão. Enquanto isto, Coragunk fazia poses mostrando os seus músculos e reunia energia em seu punho direito.

— Eu também não vou ficar sem fazer nada! Heliolisk, por precaução, use Charge mais uma vez.

Novamente o corpo do pokémon elétrico brilhou, ficando envolto a raios.

— Você viu? Com certeza tem alguém ali. — comentou um dos homens que já estava bem próximo.

— Estou vendo, tem dois garotos e um pokémooooon. — Foi neste momento, que os dois homens e o Golduck escorregaram com a água e caíram no chão. Algo que fez Budew rir.

— Agora Croagunk!

— Heliolisk use Thunder!

O pokémon sapo pulou em direção ao homem armado e o acertou bem no estômago, o fazendo desmaiar. Ao mesmo tempo, o Heliolisk de Clemont disparou uma rajada de raios de seu corpo, em direção ao Golduck e seu treinador. O movimento foi certeiro e os dois caíram desmaiados e electrocutados.

— Deu certo. — suspirou Clemont aliviado.

— É, com sorte, ninguém lá em cima viu o ataque do Heliolisk. — ironizou Shiro, algo que deixou Clemont sem graça.

Os dois garotos continuaram até o gerador e assim que o encontraram, pararam em sua frente.

— Vamos mesmo desligar ele? — questionou Clemont.

— Sim, mas antes tape o rosto com as mãos e feche os olhos. — falou Shiro, enquanto segurava a alavanca para desligar o gerador.

— Por quê?

— Nossos olhos, apesar de não terem sido feitos para enxergar numa escuridão total, foram feitos para se adaptarem a diversas situações. Quando mais tempo você fica no escuro, mais sua visão se acostuma. A Aline, disse que sua irmã está lá em cima, presa no centro da Darkness Arena, ao lado de Morrison e alguns outros homens. A nossa vantagem será que como lá, está muito claro, aqui está escuro e ao fecharmos os olhos e cobrirmos eles, impediremos que qualquer luz possa ser vista. Dessa forma, nossos olhos se acostumarão com a escuridão e assim que eu desligar o gerador e as luzes pararem de funcionar, conseguiremos enxergar facilmente, enquanto eles não verão nada. — explicou Shiro.

— Entendo. — Clemont fechou os olhos e os tapou.

— Peça para seu pokémon fazer o mesmo. — pediu Shiro ao liberar sua Pokémon psíquica — Budew, Croagunk, Meowstic, vocês sabem o que fazer. Como combinamos lá em cima.

Foi então que todos os pokémons fecharam os olhos e os cobriram, Shiro fez o mesmo e depois de alguns minutos, ele puxou a alavanca.

Todas as luzes que iluminavam aquele subsolo se desligaram, criando uma escuridão total.

— As luzes? — questionou-se Morrison no andar da arena, ao lado de Bonnie que estava amarrada.

Foi então que flash de luzes começaram a piscar ao redor deles. Gritos puderam ser ouvidos, tiros sem destino também.

— O que está acontecendo? Algum de vocês me respondam! — ordenou Morrison, mas nenhuma resposta, além daqueles próximos deles, foi ouvida. — Não pode ser.

— É o papai, ele veio me resgatar. — comemorou Bonnie.

— Não, ache que será tão fácil. — disse Morrison. — Homens sigam até o gerador e liguem as luzes de volta.

Alguns dos homens que o cercava, saíram de suas posições e seguiram ao caminho das escadas. Enquanto isto, os olhos de Morrison estavam começando a se acostumar com a luz e então ele pode ver algumas silhuetas. Foi então, que um raio luminoso disparou em sua direção, o acertando em cheio.

— Bonnie! — exclamou Clemont ao abraçar sua irmã.

— Clemont? Você veio me salvar? — indagou Bonnie com uma voz curiosa e chorosa.

— É claro! Eu sei que disse umas coisas muito feias, para você, mas a verdade é que eu te amo, sua pestinha! — Ele apertava sua irmã com força.

— Irmãozão. — chorou Bonnie. — Eu também te amo.

— Agora temos que sair daqui. — lembrou Shiro que dava cobertura aos dois.

— Sim, vamos embora.

Repentinamente, as luzes da Darkness Arena se ligaram.

— Não tão rápido. — ordenou Morrison, que se aproximava mancando, por causa do ataque que recebera.

Quando os três perceberam, eles estavam arrodeados por Morrison e mais 10 homens, 5 armados e outros cinco com seus Pokémons.

— Devo dizer que vocês me surpreenderam. Não esperava que dois garotos viriam atrás dela e ainda causariam todo este caos. — comentou Morrison — Sabe, eu estava esperando que Meyer viesse no lugar de vocês, mas parece que ele não teve coragem suficiente para vir.

— O que é que você tem contra meu pai? — indagou Clemont.

— Não importa, eu dizer, afinal vocês não saíram vivos, mas saibam que isto é minha vingança por ele ter estragado minha vida. — esbraveceu Morrison.

— Clemont, eu estou com medo. — contou Bonnie tremendo.

— Tenha calma, vai dar tudo certo. — Clemont tentou acalmá-la.

— Meowstic, me dê cobertura. — sussurrou Shiro para a sua Pokémon.

De repente, ele sacou a arma que tinha pegado e atirou na perna de um dos homens, em seguida correu para cima de outro. Foi neste momento, que atiraram nele, mas a sua Meowstic estava usando o Psychic para parar as balas e as armas daqueles que ameaçavam seu treinador. Shiro chegou a lado de outro homem e o esfaqueou na perna, assim o fazendo cair no chão, foi então que o Pokémon do homem, um Machoke o tentou acertar com Karate Chop, mas Croagunk apareceu e o defendeu com seus punhos.

— Use Revenge! — ordenou Shiro.

Em um soco rápido, Croagunk conseguiu acertar o queixo do Machoke o derrubando. Foi então, que Shiro seguiu em direção ao próximo treinador, mas ele ouviu um grito da Bonnie e parou. Quando virou-se para ver o que ocorria, Clemont estava caído no chão ainda consciente e Morrison segurava Bonnie em seus braços, apontando uma arma para cabeça dela.

— Solte suas armas, se não eu explodo a cabeça dela. — ordenou o homem enfurecido.

Como mandando, Shiro colocou sua pistola e faca nos chãos.

— Você me deu um baita susto, seu desgraçado. — comentou Morrison. — Agora coloque as mãos para alto.

— Você sabe que não vai conseguir se livrar dessa. — contou Shiro enquanto levantava aos mãos devagorosamente. — Clemont, no meu sinal você pega a Bonnie.

— O que você está dizendo? Perdeu a cabeça? Se ele tentar chegar perto, eu vou matá-la. — berrou Morrison.

Shiro soltou uma risada, no mesmo momento que suas mãos alcançaram sua cabeça.

— O que foi? — indagou Morrison.

— Você está muito cheio de si, para alguém que já perdeu. — sorriu Shiro, ao balançar seu braço e retirar um detonador de sua manga e apertá-lo. — Agora, Clemont!

Assim que o detonador foi acionado, diversas explosões ocorreram acima e ao redor da Darkness Arena, fazendo assim, seu chão e teto se desmontar e começar a desabar.

Com o susto, Morrison soltou Bonnie, que foi resgatada por Clemont. Com toda a explosão e caos que acontecia, a arena se destruía e todos se desequilibravam, caindo com chão.

— O que você fez, seu maluco! — berrou Morrison. — Se você destruir esse lugar, o submundo inteiro de Lumiose estará atrás de sua cabeça.

— Que eles tentem. — sorriu Shiro ao sair correndo em direção aos dois irmãos.

Morrison tentou segui-los, mas o teto caiu em sua frente, os separando. Foi neste momento, que Juvia apareceu montada em seu Salamence, assim como Aline montada num Staraptor, através do buraco que se abrira no teto.

— Eles estão ali. — Juvia pontou para Clemont e os dois irmãos.

As duas mulheres foram em direção aos três parando aos seus lados.

— Subam logo, que este lugar todo vai desmoronar. — disse Aline.

Shiro e Clemont retornaram seus pokémons para suas pokébolas e subiram nos pokémon voadores. O garoto vestido de Meowstic subiu nas costas do Salamence, enquanto os dois irmãos loiros, subiram nas do Staraptor.

— Vamos! — ordenou Juvia.

Os dois pokémons voltaram a voar e saíram da Darkness Arena pelo teto quebrado. Assim que alcançaram a altura dos prédios, conseguiram ver algumas ruas desmoronando e sendo destruídas.

Apesar de o objetivo ter sido a Darkness Arena, como ela era bem extensa, boa parte de Lumiose sentiu o impacto e como consequência, algumas ruas e praças desabaram onde as linhas antigas de metro passavam.

— Você realmente fez isso. — riu Juvia. — Parece que eu encontrei uma pessoa tão insana quanto a mim. Me diz, que entrar na Gangue Azul?

— Desculpa, mas eu recuso o convite. — respondeu Shiro.

— Já imaginava está reposta. — Juvia se divertia com a conversa. — Ainda não estou acreditando nos meus olhos. Você sabe que, agora que destruiu a Darkness Arena, enquanto estiver em Lumiose, muitas pessoas irão atrás de vocês.

— Eu sei, mas no momento, não estou preocupado com isto. Além disso, as bombas eram suas e sua gangue que plantou elas, então você também é parcialmente culpada.

— Mas quem apertou o botão foi você. E se me perguntarem, apenas direi que eu não sabia para que você usaria as bombas. Então a culpa toda cairia sobre você. — contou Juvia.

— Contanto que não saibam o meu nome, poderei ficar na parte clara de Lumiose em segurança.

— Talvez sim, talvez não. — riu Juvia. — De qualquer forma, você teve sorte que não levou nenhum prédio junto destruindo a Darkness Arena.

— Não foi sorte. A Darkness Arena ficava localizado no metro abandonado de Lumiose, e ele foi construído embaixo de ruas largas e praças, então mesmo que o teto desmoronasse, não haveria nada em cima. — informou Shiro.

— Isso é verdade, afinal o local em que colocamos as bombas, não tinha nenhum prédio em um raio de 20 metros ou mais.

— De qualquer jeito, você me deixou curioso, afinal achei que as gangues de Lumiose também usassem a Darkness Arena. — comentou Shiro.

— Algumas usam, mas eu sou diferente. Pessoalmente, detestava aquele lugar e agora que ele sumiu, estou muito feliz. — riu Juvia.

— Agora entendo, porque Katy fez amizade com você.

— Líder Juvia, agora seguiremos para aonde? — Aline interrompeu a conversa.

— Levem os dois para o Hospital Geral de Lumiose. O pai deles deve estar preocupado. — ordenou Juvia.

— Está certo. E vocês? —

indagou Aline.

Juvia olhou para Shiro, como se estivesse perguntando para onde ele queria ir.

— Eu quero ir atrás da Eve. — respondeu ele.

— Tem certeza? Seus amigos já devem estar chegando lá, não confia neles? — questionou Juvia.

— Não é isso. — Shiro balançou a cabeça em negação.

— Então por que quer ir atrás dela?

— É que, mesmo sabendo, que quando eu os alcançar, tudo já deva estar resolvido, a Eve não parará de reclamar se eu ao menos, não tentar salvá-la. Afinal, mesmo sendo bem diferente a Eve ainda é uma princesa que gosta de atenção. — riu Shiro.

— Não posso dizer que entendo. — riu Juvia.

— Mas, o mais importante, ela é minha preciosa amiga. — continuou Shiro ao sorrir.

— Está certo.

Juvia se virou para Aline em seu Staraptor e disse para ela:

— Tome conta dos dois.

A mulher de cabelos roxos concordou e voou em direção ao hospital.

Juvia voou na direção oposto e depois de alguns minutos, pousou, deixando Shiro no chão.

— Infelizmente, aqui é o mais longe aonde posso te levar. Se eu me aproximar mais, os Vermelhos podem acabar vendo o Salamence, além disso, eu tenho outras coisas para fazer. — contou Juvia.

— Tudo bem.

— Para chegar na base onde Eve está, pegue o caminho que eu te ensinei, mas tome cuidado, afinal as ruas ainda estão um caos. — lembrou Juvia.

— Não se preocupe, eu tenho meus Pokémons para me proteger.

— Então eu já vou indo.

Mais uma vez, o Salamence da Juvia saiu do chão e voou para longe, levando a sua treinadora junto.

Alguns Minutos Antes.

— Você me deu um baita susto, garotinha. — contou o homem. — Dessa vez, vai ser minha vez de te assustar.

O homem colocou seu dedo no gatilho, estava mirando em Katherine. Ele sabia que não havia como ela desviar, afinal da distância que estavam, o tiro de sua arma seria muito rápido para qualquer pessoa fugir. Foi então, que ele puxou o gatilho.

Mas por sorte da garota Furisode, diversas explosões ocorreram segundos antes do tiro, fazendo o homem se assustar e atirar na direção errada.

Pouco tempo depois, o chão abaixo de seu pé começou a desabar, o fazendo cair e bater a cabeça assim desmaiando.

— Que sorte. — comentou Kali.

— É mesmo… — Katherine reparou que o chão abaixo do homem não era o único desabando. — … Agora vamos correr!

As duas correram o mais rápido que puderam, e assim, conseguiram fugir.

— Nossa, olha o tamanho desse buraco. — comentou Kali ofegante.

— Parece que não foi só aqui, algumas ruas, ao lado da praça também desabaram. — notou Katherine.

— É, parece que o ponto mais afetado foi naquela direção — apontou Kali.

— Não pode ser, para lá fica a Darkness Arena. — pensou Katy. — Deve ser só coincidência, afinal, eu pedi para o Shiro não fazer nada maluco. Se bem que ele não prometeu nada.

Ela começou a rir sozinha feito uma idiota.

— Katy, você está bem?

— Me desculpe, acabei me perdendo nos pensamentos.

— Agora temos que continuar.

— Sim, em direção a praça Rougue.

As partiram novamente e depois de alguns minutos, uma nova transmissão foi feita para toda Lumiose, só que dessa vez não era Judge que aparecia.

— Eu me chamo Gerald Oak e sou um inspetor da polícia. Venho aqui a declarar em nome da família real que o pedido de 10$ bilhões de Pokédolars não foi aceito. E com isto, eu quero dizer, todos vocês que estão bagunçando as ruas e causando caos na cidade, é bom pararem, pois a partir deste momento foi dada a ordem para a polícia atirar para matar. Por isso, eu peço, parem e se rendam agora, pois para aqueles que resistirem, não haverá mais misericórdia.

Assim que a declaração foi feita, a transmissão parou.

— Não aceitaram o pedido? Atirar para matar? Katy, o que faremos? — perguntou Kali com medo e preocupada.

— Eu não sei, mas se o resgate não será pago, só nos resta continuar. Ainda temos quanto tempo?

Kali ia pegar seu celular para olhar a hora, mas ela foi interrompida, pelo som que a Torre Prisma emitia ao disparar uma luz no céu.

 

Cidade de Lumiose, 14 de novembro de 2016.

— É meia-noite. O prazo acabou. — contou Kali sem saber o que fazer.

— Que droga! — berrou Katy. — Perdemos muito tempo, mas ainda não posso desistir, tenho que ir atrás da Eve.

— Tenho? O certo seria “temos”.

— Kali, é muito perigoso, principalmente agora. Acho melhor você voltar. — sugeriu Katherine.

— Do que você está falando? É justamente, por ser perigoso que eu tenho que te seguir. Afinal, você sempre me protegeu, e agora eu também tenho que te proteger. — sorriu Kali. — Vamos, juntas?

— Juntas! — sorriu Katy.

Nos telados dos altos prédios de Lumiose, aquele homem alto continuava a observar tudo.

— Que incrível! Tantas coisas e reviravoltas acontecendo! Tenho certeza que este dia ficará marcado para história! — exclamava e ria OZ que se divertia muito com tudo aquilo.

Ele continuava anotando coisas em seus livros, foi então que algo chamou a sua atenção.

— Parece que algo muito interessante está preste acontecer.

Ela havia acabado de derrotar 10 homens da gangue vermelha com sua Sylveon. Valerie sentia os pingos da chuva acertando o seu rosto. Já estava bem próxima da base da gangue vermelha, mais alguns metros e chegariam em Eve. Mas então, ele ouviu um barulho. Eram passos, passos bem suaves. Eles eram acompanhados de uma voz linda feminina que cantava uma melodia. E não era apenas isto, Valerie conseguiu ouvir os pingos da chuva batendo no guarda-chuva que a dona da bela voz usava. Quando o som se aproximou, Valerie sabia que ela estava em sua frente.

— Quem é você? — indagou a líder cega.

— Eu me chamo Juvia Valentine.

— O que você quer?

— Você está sendo um pouco grossa Valerie-chan.

— A culpa é sua, afinal posso sentir a agressividade escondida através de sua voz. — comentou Valerie.

— Então é verdade, você consegue sentir a Arcana. — afirmou Juvia. — Isto explica como uma cega virou líder de ginásio.

— Deixe-me passar. — ordenou Valerie.

— Sinto muito, mas isto eu não posso fazer.

— Então, você vai deixar a princesa morrer?

— Nada disso, mas se eu deixasse você passar agora, tudo isto que aconteceu nesta noite, teria sido em vão. — explicou Juvia.

— Então você não me deixa escolha, a não ser te derrot… — Valerie por um momento ficou sem palavras.

— Que foi? Parece que o gato comeu sua língua, Valerie-chan. — sorriu Juvia.

— Não pode ser, esta Arcana é muito parecida com a da Reine Genkai. — comentou Valerie,

— Me desculpe, é que eu esqueci de falar o meu nome completo, Juvia Valentine Fée.

— Você é a neta dela. — disse Valerie.

— Bingo!

Aquela situação era muito estranha para Valerie, mas ela não podia perder tempo ali, tinha que salvar Evelyne.

— Não importa, contanto que você fique no meu caminho, irei derrotá-la. — anunciou Valerie ao chamar sua Sylveon para batalha.

— Isto vai ser interessante. — Juvia pegou sua pokébola e liberou seu Salamence. — Afinal, eu sempre quis…

Derrotar a líder cega.


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Notas finais do capítulo

Com o fim de sua segunda parte, o capítulo 25 chega ao seu fim!
E de certa forma, foi um fim meio inesperado, não é mesmo? Vocês estão torcendo para quem Valerie ou Juvia? Além disso, elas tiveram uma conversa bem estranha e qual seria o objetivo real da Juvia? Acho melhor eu calar a boca se não vou dar spoiler rsrsrs.
Tirando o final, outras coisas aconteceram também, como a ilusão criada por Tetsuya(Se for ele que cria mesmo), se bem que eu acho que todos já devem saber o que aconteceu naquela cena rsrsrs.
Outra parte bem importante do capítulo foi a invasão de Shiro e Clemont a Darkness Arena, e sobre esta parte, devo dizer que foi muito divertida de escrever, espero que também tenha sida de ler e que todos tenha gostado!
Uma coisa que quero comentar é sobre Morrison e o motivo dele odiar Meyer, no capítulo não foi explicado, pois não teria importância para o momento, mas para aqueles que ficaram curiosos, saibam que tudo será revelado futuramente num capítulo especial do Meyer.
Tem mais uma coisa, como nos últimos capítulos aconteceram muitas coisas e muitos personagens foram apresentados, resolvi fazer uma imagem de Lumiose, mostrando aonde todos estão no final do capítulo, assim como aonde todos estão indo. Tenho certeza que a imagem deixará tudo mais claro e fácil de entender, além de que trará uma imersão maior a fic.
É isso! Espero que tenham gostado! Comentem suas impressões abaixo! Tudo de melhor e até mais!



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