Lendo o Futuro escrita por Snapete


Capítulo 2
LIVRO 1: Harry Potter e a Pedra Filosofal


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está o primeiro capítulo. Eu realmente espero que gostem e se divirtam.

Boa Leitura.



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O salão estava agitado. Dumbledore avisara que havia um tipo de coisa diferente para se fazer durante algum tempo, e por isso os exames estavam acabados até o Natal.

Alguns alunos ficaram tristes, porém a maioria sorriram animados. Apenas seis deles, que sabiam a verdade, andavam preocupados.

Os professores imediatamente ficaram sabendo sobre os livros. Dumbledore assegurou de que usara oclumência com Lexi, e que ela estava dizendo a verdade.

— Muito bem! Silêncio! - Dumbledore pediu. Os alunos se silenciaram aos poucos. - Como havia dito, até o Natal teremos mudanças. Sem exames, mas quero que todos compareçam as aulas. Durante as tardes, iremos nos juntar no salão.

Murmúrios. Minerva bateu seu talher na taça pedindo silêncio. Os alunos voltaram a prestar atenção no diretor, que sorriu gentilmente.

— Nesta manhã, recebemos um pacote curioso. Dois livros, na realidade. - disse ele. - Um deles, foi pedido para se ler para toda a Hogwarts. - continuou. Alguns murmúrios. - E recebemos ainda, uma visitante, que fará as honras.

Lexi abriu as portas do salão e sorriu abertamente. Ela vinha dando passos devagar, vendo cada rosto curioso. Seus cabelos loiros, agora com brezilhas coloridas, que voavam a cada passo que dava.

— Olá meu bom povo! - ela gritou derrepente, fazendo alguns alunos tomarem um susto. - Oi coisa fofa! Que bom que está aqui! - ela disse se referindo a Severo, e mandando-lhe um beijo no ar. Alguns sonserinos o encararam com feições de nojo.

— Bom, como ia dizendo... - Dumbledore citou. Lexi sorriu amarelo, e fez um puffe rosa surgir, logo se jogando nele. - Esses livros contarão em parte o futuro que nos reserva.

Agora o salão entrou em caos. Lexi observava tudo paciente, e olhou Dumbledore como quem pedisse permição para algo. O diretor sorriu de canto, e então a garota se colocou de pé calmamente.

— CALEM A BOCA! - gritou. Os alunos imediatamente pararam a algazarra. - E deixem o Tio Dumby falar, poxa. - terminou com um bico infantil, enquanto se sentava em seu puffe rosa denovo.

— Obrigado, Senhorita Alexandra. - disse ele.

— Que isso Tio Dumby. E pode me chamar de Lexi. - ela falou, e voltou com seu sorriso típico.

— Como ia dizendo, Lexi irá narrar as partes mais importantes que ocorreram na vida de um bruxo. E contará como e porque veio para cá. - disse Dumbledore. - Sua palavra.

— Valeu! - ela falou, e olhou o salão. Estava com as cores da casa da Grifinória, e ela fez uma careta. - Primeiro de tudo, vamos mudar essa decoração. Posso, Tio Dumby?

— Está livre para tal. - disse. A garota sorriu, e bateu palmas duas vezes. O salão foi tomado por fitas dançarinas, e logo as cores das quatro casas eram vistas. Lexi sorriu animada, e girou sua mão. Alguns alunos gritaram, e logo se viram sentados em puffes, com as cores da casa de cada um. Grifinória, vermelho, Sonserina, verde, Corvinal, azul, e Lufa-Lufa, amarelo.

Lexi girou sua mão para a mesa dos professores, transformando tudo em um enorme sofá super confortável. Em uma poltrona separada, estava Hagrid. Ela piscou para o meio-gigante, que sorriu agradecido.

— Bem melhor. Isso aqui precisava de uma redecoração. - ela falou, se jogando em seu puffe rosa. - Confortáveis?

Alguns alunos assentiram, ainda assustados. Os alunos novatos sorriram animados, se perguntando se poderia deixar o salão principal daquela forma para sempre.

— Como posso começar... Bem, meu nome é Alexandra, mas me chamem de Lexi, pelo amor de Merlim! - ela disse rapidamente. - Vim aqui contar como foi a vida de Harry Potter.

James engasgou. Ele sabia que tinha algo haver com tudo aquilo, mas não imaginava que era aquilo.

— Eu vim do futuro, mais precisamente de 2015. No meu tempo, a história de Harry Potter foi separada em 7 livros, famosos no mundo bruxo e no mundo trouxa. Eu particulamente amo, sério. Eu devo ter lido umas dez vezes a saga toda, e tem uma parte super legal que...

— Senhorita! - Minerva disse nervosa. Lexi sorriu sem graça.

— Desculpe, Tia Minnie. Foi sem querer. - falou se encolhendo. Alguns alunos riram. - Eu vou contar resumos dos capìtulos, para não nos perdemos demais.

— Esse Harry Potter... - James disse, mas Lexi apenas sorriu.

— Tudo no seu tempo, ocludo. - falou, arrancando algumas risadas. - Hoje, eu vou fazer o resumir o primeiro capítulo. Vamos ver...o primeiro, se chama "O Menino-Que-Sobreviveu".

"A aventura do nosso ocludo júnior começa feliz e tranquila. Mas depois vira um caos. O primeiro capítulo, se me lembro bem, tem inicio em um bairro trouxa, chamado Rua dos Alfeneiros, na casa de número 4. Nela vivia um casal e seu filho gordo e..."

— Senhorita! Olhe como fala! - Minerva a repreendeu. Lexi levantou as mãos em rendinção.

— Mas é verdade! Bem, onde eu estava mesmo...Ah! A família trouxa! - ela gritou a última frase, dando um susto nos demais alunos.

"...eles viviam sua vida monótona e chata, e o gordo pai..."— Minerva manda um olhar reprovador para Lexi, que engole em seco. - "...quero dizer, o homem da casa, trabalhava com perfurações. Sua esposa era pescoçuda e vivia tomando conta da vida dos outros."

— Essa descrição... - comentou Lilian meio absorta aos pensamentos. Lexi sorriu de lado e continuou.

"Bom, o nome deles eram Válter e Petúnia Dursley e..."

Uma exclamação foi ouvida. Lilian, que até então estava quieta, entendia do porque de aquela carta está enderaçada a ela também.

— Diga que é brincadeira! - para a surpresa de todos, quem falara fora Severo. Ele conhecia Túnia, e se tinha nome dela e do namorado no meio, coisa boa não viria.

— Nem um pouco, amorzinho. - disse Lexi fazendo um bico. - Agora vem a parte reveladora.

"...e como ia dizendo, os Dursley tinham uma vida calma e cinza, e não surpotariam se seus vizinhos e amigos soubessem da existência dos Potter."

— Ei! - Sirius e Remus disseram, tomando a dor do amigo.

— Eu sei. Quem não quer saber sobre a existência dos Potter? - disse Lexi de maneira decepcionada. - Continuando...

"...a irmã da Senhora Dursley era a Senhora Potter."

Um grito agudo e nada masculino foi ouvido no meio do salão. James Potter agora dançava em cima de seu puffe vermelho, dizendo um "Eu disse Sirius!", enquanto seus óculos ficavam vagamente tortos no rosto.

Lexi ria divertida com a reação do Potter, e seu olhar foi indo de rosto em rosto. Sirius abrira um sorriso gigante, e parabenizava o amigo. Remus fazia o mesmo, só que menos chamativo. Peter dava alguns sorrisos sem graça, feliz pelo "amigo". Lilian se jogara no puffe frustada, com as mãos no rosto e dizendo repetidamente "Não, não, não!". Régulos ainda não entedia o que ele tinha haver com aquela história, para está no meio dos "especiais". Severo olhava abobado para aquilo, seu rosto ficando cada vez mais vermelho de raiva.

Os Lufanos tomavam a felicidade do Potter, e alguns até davam parabéns para o novo casal. Os sonserinos reviravam os olhos para aquela demonstração nada agradável, e os Corvinos assobiavam, entrando na farra.

— Tudo bem, calem a boca. - Lexi falou alto o suficiente. Todos ficaram quieto, menos James.

— A ruivinha vai ser minha, arrá! Urrú! - ele cantava. Lexi revirou os olhos.

— JAMES! - gritou. James capotou, e se sentou rapidamente no puffe, ficando quietinho. - Ótimo...Bem, onde eu parei? Hum...

"Bom, o Senhor Dursley foi trabalhar como sempre, porém coisas fora do comum aconteciam. Corujas a luz do dia, pessoas com capas estranhas...e na esquina, um gato lia um mapa."

— Parecem bruxos. - um garoto da Corvinal disse.

— Evidentemente, caro figurante. - disse Lexi despreocupada.

— Ei! Eu tenho nome! - ele disse ofendido. - Gilderoy!

— Ah! Você está bem diferente...

— Me conhece?

— Infelizmente. - murmurou Lexi.

"O mais estranho ainda, foi quando ele resolveu ir comprar uma rosquinha,"— Lexi deu uma risada presa. - <>"E então escutou murmúrios. Coisas como "É os Potter...", "...eu soube.", "...sim, o filho deles, Harry."

— Eu vou ter um filho com esse traste? - Lily falou alto. Lexi deu os ombros.

— Faz parte do contrato de casamento, ué. - falou e sorriu. - Snapezinho, meu amor, eu assino esse contrato com você.

— Me erra. - disse Severo carrancudo. Lexi soltou um risinho, e coçou a garganta para a continuação de sua narrativa.

"Claro que o Porco pai..."— Lexi olhou rapidamente para Minerva, que mexeu as mãos impaciente, pedindo que ela continuasse. - "notou isso tudo. Ele ficou bastante preocupado. E então, quando atravessou a rua, esbarrou em um homem. O mesmo era bruxo, e disse para ele se alegrar, pois o Cara de Cobra havia ido embora!"

Todos franziram o cenho. Lexi, que estava com os braços levantados, tamanha sua excitação, sorriu sem graça.

— Quero dizer, Voldemort foi embora. - falou. Agora o salão inteiro soltaram exclamações. Alguns fanáticos fizeram cara de quem comeu e não gostou.

— Como isso é possível?! - uma garota de cabelos cacheados da sonserina disse alto. Lexi a reconheceu.

— Meu Merlim, você era bonita. - ela disse impressionada. - Bellatriz, né? Senta a poupança ai, que ainda tem muito a se falar.

A Black a olhou com puro ódio, e se sentou contra a vontade, por causa de Narcisa, que praticamente implorava.

"Quando Válter voltou para casa, decidiu esquecer de tudo. Aquele gato, que lia o mapa, ainda estava no muro de pedra, observando."

— Creio que imagino quem seja. - comentou Dumbledore sabiamente, olhando de relance Minerva, que tinha um rosto confuso. Porque estava ali?

"Foi quando toda a rua escureceu e uma figura diferente de tudo que já viram entrou em ação."

— Oclinhos meia-lua, barba branca, quase prata, vestes elegantes...dou um doce para quem acertar quem é! - Lexi falou divertida. Dumbledore riu.

"Alvo Dumbledore logo notou que aquele gato não era um gato, e sim a Professora mais linda de todas, Minerva."

— Uhuuu! Tia Minnie! - Sirius gritou contente. Minerva tentou ficar séria, mas não conseguiu.

"Minerva perguntou porque todo aquele alvoroço, Tio Dumby explicou que Voldemort se foi, e todos estavam comemorando. Foram 11 anos de guerra, acho que os bruxos mereciam."

Muitos cochichavam sobre tudo. O que fez Voldemort ir embora?

"Dumby explicou que na noite de 31 de outubro, a casa dos Potter foi invadida. Voldemort matou Lilian e James Potter, mas não conseguiu matar o filho deles, Harry, desaparecendo logo em seguida."

— C...Como? - Remus perguntou espantado. O salão ficou em silêncio total, até escutarem um choro baixo, vindo de uma ruiva no canto da sala.

— Lily, não chora. - pediu uma Lufana, seu nome era Alice. Ela tinha um rosto triste. - Garanto que...que...

— Eu...Lily...morrer? E...e... - James dizia com um rosto chocado.

— Não...não... - Sirius repetia.

O salão foi tomado por um áurea terrível. Os amigos de Lily e James lamentavam, enquanto alguns ficavam apenas tristes. Outros estavam indiferentes a situação.

— E meu filho? - Lily perguntou derrepente, fazendo todos ficarem surpresos. Lexi sabia que a ruiva poderia ter suas rixas com James, mas não odiaria seu filho.

"Dumbledore explicou que os Dursley eram a única família de Harry, e ele iria ficar ali."

— Merlim... - Severo sussurrou descontente. Sabia o quanto Petúnia poderia ser horrível.

"Minerva tentou intervir, mas por fim não teve outro meio. Logo após, Hagrid trouxe o menino. Ele dormia, e tinha uma cicatriz em forma de raio, onde o feitiço de Voldemort o ricoxiteou."

Mais um soluço vindo de Lily. James olhou Hagrid agradecido, mesmo sabendo que o filho iria viver com os trouxas. Sirius e Remus se perguntavam aonde estavam naquele momento.

"E foi assim, que tudo ocorreu. Harry foi deixado a porta da casa dos Dursley, com uma carta, uma cicatriz e um boa sorte de Dumbledore. Na manhã seguinte, Petúnia iria dá um chilique, e nas próximas semanas Harry viraria um brinquedo de puxar na mão do primo, Duda."

— Merlim...eu, temos que mudar isso! - Sirius disse subitamente. - Não vou deixar meu amigo morrer! E nem você, ruiva!

Lily sorriu agradecida, enquanto era acolhida por Marlene, Dorcas e Alice.

— Bom, enquanto tudo aquilo ocorria, - disse Lexi, e fez uma taça aparecer em sua mão. - os bruxos de todo o mundo erguiam suas taças e diziam: Ao Menino-Que-Sobreviveu!

Os alunos fizeram o mesmo, menos os da Sonserina, que ainda estavam abalados com a derrota de seu mestre. Lexi fitou Régulos e Severo, que pareciam distantes em pensamentos.

— Acho que por hoje, é só. - disse Dumbledore, se levantando. - Circulando, todos.

Lexi se levantou animada, e aparatou na frente de Severo, que pulou de susto. O mesmo colocou sua mão no peito e a xingou baixinho.

— Oi, Sev! - ela disse sorridente, o puxando para ela. - Você sempre foi meu favorito. Morcegão das Masmorras.

E saiu saltitando logo em seguida, deixando o Snape estremamente confuso.


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Notas finais do capítulo

Não esqueça de favoritar e deixar aquele comentário super importante! Me faria bastante feliz, e ajudaria no desenvolvimento da fanfic.

Até o próximo!