O amor é cego escrita por British


Capítulo 24
Ex




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/681030/chapter/24

A primeira coisa que fiz ao acordar, após abrir os olhos, foi tomar um belo de um banho para despertar, queria que tudo fosse apenas um sonho ruim e que Sakura ainda se lembrasse de mim e Temari não tivesse aparecido. Essas mulheres algum dia iriam me enlouquecer. Tomei meu café com calma e depois procurei pelo cartão da Temari, assim que o achei o olhei por longos minutos. Não ligarei, não que eu não esteja com curiosidade, mas ela não merecia. Ela merecia nunca mais me ver na vida. Depois de pensar na besteira de talvez ceder ao pedido daquela mulher resolvi afastar esses maus pensamentos e fui visitar a minha bela Sakura. Cheguei ao hospital e como sempre Hinata estava lá ao lado dela.

— Olá – falei e ao ouvir minha voz Hinata acordou e Sakura se ajeitou na cama depressa
— Oi, você veio me substituir? – perguntou Hinata se espreguiçando
— Sim, acho que você precisa dormir numa cama e Naruto quer ver a namorada. Ele ganhou o premio ontem.
— Ele me ligou contando. Estava tão feliz – sorriu
— Então vai lá. A Sakura está bem acompanhada comigo – sorri e ela se foi. Sakura continuava muda.
— Como você está? Lembrou de alguma coisa? – perguntei em sentando na beira da cama e afagando levemente seus cabelos
— Estou bem e ainda não me lembrei de nada. – disse normalmente
— Dormiu bem? – perguntei ainda afagando seus cabelos
— Dormi e você dormiu? – perguntou inocentemente, mas eu preferia bem lá no fundo que ela estivesse perguntando por que, realmente, queria saber como tinha sido minha noite. Pensei na hipótese de contar a ela sobre Temari, deixá-la enciumada, mas isso seria maldade e só serviria para alimentar meu ego, definitivamente era uma opção egoísta. E também ela não se lembra de mim, então certamente não ficaria enciumada, seria besteira tentar perturbá-la com isso.
— Dormi – respondi como se realmente NADA tivesse acontecido
— Você foi ao tal festival, não foi? – perguntou curiosa
— Fui, por quê? – perguntei curioso
— Hinata antes de dormir me falou sobre esse festival me contou que o namorado dela estava participando e que você ia acompanhá-lo. Eu queria saber como foi lá?
— Foi chato. Nada de interessante, ninguém interessante. A melhor coisa da noite foi Naruto ganhar o premio de melhor documentário.
— Hinata me contou que ele é meu amigo, é verdade?
— É sim, foi por causa dele que a gente se conheceu.
— Acho que devo agradecê-lo então – falou pensativa
— Agradecer ao Naruto por quê?
— Por nada – mudou de assunto rapidamente e me flagrei sorrindo.
— Tudo bem.
— Eu tive um sonho essa noite. – falou como se fosse uma confidencia
— Sonhou com algum rosto?
— Não, foi com uma coisa.
— Que coisa.
— Com uma esmeralda. Ela é importante, mas eu não achei.
— Seria um colar de esmeralda?
— É. Foi um presente que eu ganhei faz tempo, senti falta disso. Será que está em casa? Eu parei de usar no meu pescoço faz algum tempo.
— Você me deu esse colar de presente. – falei e notei ela se espantar
— Verdade? E quando eu te dei eu falei alguma coisa? – perguntou curiosa
— Disse que era pra eu usar sempre.
— Ah
— Quer de volta? – ofereci, embora não quisesse devolver o colar
— Não. Se eu te dei é pra ficar com você. – falou segura e se calou. Ela ficou em seus pensamentos por algum tempo.
— Tem alguma coisa de errado com o colar?
— Nada.
— Eu gosto muito desse colar.
— eu também. Eu já te falei sobre o Kiba?
— Já. Eu sei da história de vocês.
— E como é que você me agüenta? Eu não falo do Kiba toda hora?
— Você melhorou bastante isso.
— Que bom. Por que senão eu estava te devendo desculpas.
— Você não me deve nada. – Hinata logo voltou para o hospital e ficou com Sakura, então eu voltei pra casa. O restante do meu dia seria trabalhar no meu próximo filme que deve ser lançado em breve. Trancafiado dentro de casa mal via a luz do sol, assim que a noite caiu Itachi foi farrear e me deixou sozinho. Meu irmão não tinha jeito mesmo. Quando a campainha tocou; pensei que era Itachi que havia esquecido alguma coisa, mas me enganei redondamente.

— Olá bonitão – Ela estava parada na minha porta com uma garrafa de vinho, um vestido curto de oncinha e os mesmo olhos nos quais me perdi infinitas noites num passado distante. A voz no tom sensual que ela costumava usar sempre. A mesma Temari de antes.
— O que veio fazer aqui? – perguntei indiferente
— Ué, eu te dei meu cartão, falei pra me ligar ou procurar e você ignorou tudo isso. Senti-me ofendida, então agora para você se desculpar só jantando comigo – sorriu e depois invadiu meu apartamento
— Eu não quero me desculpar com você, aliás, eu não quero te ver mais. – tentei ser direto, mas ela era tão inconveniente
— Seus olhos me dizem outra coisa. Não me ligou por medo.
— medo de que?
— De descobrir que ainda me ama – ela estava perto demais, a mão em meus cabelos do mesmo jeito que ela fez durante todos os cinco anos que passamos juntos.
— Eu não te amo mais – fui frio e bruto ao tirar suas mãos de mim
— Adoro quando você me trata assim – ela se divertia com a minha indiferença procurando uma brecha qualquer para enfiar suas garras em mim
— Como você conseguiu meu endereço? – falei sério
— Não é difícil descobrir. Eu tenho meus contatos e você é famoso demais pra se esconder com facilidade. – ela se jogou no sofá e cruzou as pernas
— Vá embora. Eu tive um longo dia de trabalho e amanhã eu tenho que ir cedo ao hospital visitar minha namorada.
— É sério mesmo esse assunto de namorada? – ela me olhou incrédula
— Claro que é. – então ela se levantou
— Tudo bem, não esperava mesmo que fosse fácil te reconquistar. Qual o nome dela?
— o que você está querendo dizer? Ela se chama Sakura Haruno.
— Que você é meu. Que sempre vai ser meu e que nenhuma mulher vai conseguir ser mais importante do que eu pra você. Essa Sakura nunca vai me substituir. – ela me agarrou e me beijou. O gosto do mesmo beijo de anos atrás; deixei-me envolver por um momento, carência, afinal aquela que agora amava nem se lembrava de mim, mas voltei a mim pensando em Sakura e larguei Temari no sofá.
— Vá embora – repeti agora num tom de voz exaltado
— Adoro te ver exaltado. Você nervoso fica sexy. - provocou
— Você não vai tirar minha paciência.
— Sasuke – ela então gargalhou – Lembro de você sempre calmo, paciente e amoroso e eu detestava isso. Seu jeito meloso de tratar uma mulher às vezes dá nos nervos, mas você sempre perdia o controle comigo. Só comigo que você se altera, perde a pose de cavalheiro e vira o homem que toda mulher quer... Um romântico na frente dos olhos e pra mim apenas o meu gostoso.
— Você é ridícula. Eu odeio você sabia?
— tanto ódio assim é puro amor querido. – ela então foi para a cozinha levando o vinho e o abriu. Colocou em duas taças e me serviu. Não tomei nenhum gole, já ela entornou a taça de uma vez.
— Eu vou ter mesmo que te expulsar daqui?
— Só depois de a gente fazer as pazes. Aí você pode fazer qualquer coisa comigo que eu deixo. – Abri a porta do apartamento, chamei um taxi e pedi para o porteiro me avisar quando chegar.
— Sai daqui – falei, mas Temari já tinha tirado o vestido e se encontrava apenas de calcinha e sutiã, outra forma de querer me provocar. Então peguei o vestido dela, peguei ela pelo colo e a despachei pelo elevador.
— Não volte mais aqui. – gritei e ouvi ela ainda não desistir
— Ah Sasuke, não me deixa sozinha aqui, vem fazer sexo comigo no elevador? Isso ia ser tão excitante. – os olhos dela praticamente brilhavam, não vou dizer que não fiquei balançado, mas meu ódio por ela era bem mais forte do que o desejo. Depois disso tomei um banho frio para espantar meus maus pensamentos e voltar a me lembrar de Sakura, minha doce namorada que não lembrava de mim.

[...]

Ao sair do elevador, vestida e pronta para atacar aquela que ousara roubar seu brinquedinho preferido. Regressou para aquele que jurou ser para sempre seu. Mas nem tudo dá certo quando outras pessoas se atravessam em seu caminho. Essa tal nova namorada dele é pedra no sapato de Temari. Sakura está num hospital não é? Então ela vai vê-la e tentará fazer Sakura se arrepender um milhão de anos por ter atrapalhado a sua volta triunfal para Sasuke.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O amor é cego" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.