Assisti ao vídeo – falei após beijá-la na testa. Sakura estava sentada na grama do Central park com Akamaru ao lado.
— E o que achou? – perguntou afagando a cabeça de Akamaru
— Eles tocavam bem e eu gostei da segunda música do vídeo. – ao tocar na tal segunda música Sakura ficou surpresa.
— Você viu o vídeo todo? – perguntou
— Vi. Bela declaração o Kiba fez. A garota mais linda da festa. – fiz menção ao que Kiba disse antes da música que provavelmente tinha escrito para Sakura.
— Você está com ciúme? – ela arriscou perguntar com medo da minha reação
— Confesso que sim. Assistir a aquele vídeo faz parecer que a qualquer momento o Kiba vai te roubar de mim – confessei e ela procurou minha mão, encontrou-a e a segurou com força.
— Ninguém vai me roubar de você. – sorriu
— Você me garante isso?
— Claro que sim. Quantas vezes eu vou precisar repetir que eu te amo pra você se convencer? – então eu apenas a abracei forte, me deixando levar pelo cheiro dela e fechei os olhos.
— Repita sempre. Toda hora. Diga que me ama. – sussurrei ao pé do ouvido dela
— Eu te amo. Amo. Amo. Amo. Amo. Amo. AMOOOOOOOO – disse e por fim sorriu
— Eu amo mais. – confessei – E desculpa por ser um bobo.
— É normal sentir ciúme. Só não pode ser exagerado, eu até gosto, porque faz com que eu me sinta segura ao seu lado.
— Como assim? – arqueei uma sobrancelha
— Você é um homem bonito e cobiçado por muitas mulheres, o que me garante que qualquer dia você se apaixone por outra? Talvez uma mulher que não seja deficiente visual. – então tampei a boca dela com um beijo
— Você ser cega não me incomoda nenhum pouco. Eu te amo assim. Não te trocaria nem por um arem.
— Não me imagino mais sem você sabia? – disse e me pegou de surpresa.
— Nem eu sem você. Por isso que eu fico encafifado com a idéia de que se o Kiba tivesse vivo você me deixaria. – falei e Sakura se zangou
— Para de falar isso. Eu não sei como seria se ele ainda estivesse aqui. – falou alterada, se levantou e foi embora com Akamaru.
— espera Sakura – chamei
— Não vem atrás de mim – ordenou zangada.

[...]

— Eles brigaram né? – Naruto disse pra mim
— Sim. Sakura chegou bufando em casa se trancou no quarto e até a hora que eu saí pra gente se ver ela tava lá.
— Eu liguei pro Sasuke e ele me contou o que aconteceu. Disse que o motivo da briga foi o Kiba.
— A Sakura está incomodada com o Sasuke só pensar em como seria se o Kiba estivesse vivo.
— Mas se o Kiba tivesse vivo o Sasuke não teria chances né?
— Mas de que adianta ficar pensando nisso se ele não está vivo? Não tem com quem competir.
— Eu sei que não e entendo a Sakura estar de saco cheio do ciúme do Sasuke, mas ao mesmo tempo eu acho que a Sakura sempre expõe os sentimentos dela pelo Kiba pro Sasuke e ele se sente mal, afinal é sempre ele que está correndo atrás de conquistá-la, do perdão, do amor dela. Ela nunca mostrou mesmo que amava ele e agora sempre sai em defesa do Kiba. O Sasuke está cansado das lembranças do passado.
— É complicado.
— Muito. Se o Kiba tivesse vivo acredito que seria mais fácil lidar com isso, mas ciúme de um homem morto que é divinizado pela namorada é foda Hinata.
— Está sendo difícil pros dois, mas será que agora nossos amigos vão se separar só por causa disso?
— Eu espero que não. Nunca vi o Sasuke tão maluco por uma mulher.
— Bem, e eu nunca tinha visto a Sakura apaixonada, ela se fechou pra vida depois do acidente e agora o Sasuke reviveu algo bom nela.
— Agora chega de falar deles, vamos ao cinema?
— Pra assistir que filme?
— Que tal Decifra-me ou devoro-te 2? Eu sei que você gosta do filme e se sentir medo basta me abraçar – piscou pra mim
— Claro, não poderia ter opção melhor – sorri e depois nos beijamos. Fim de noite com Naruto não poderia ter programa melhor.

[...]

— Trabalhar aqui é chato – falei bem alto para Konan me ouvir assim que ela passou pelo corredor
— por que não enfrenta seu irmão então? – sugeriu parando em frente à porta de seu escritório com a mão na maçaneta
— Porque ou ele me mataria ou me assassinaria e sinceramente eu não gosto de nenhuma das duas opções – brinquei e ela riu
— Você fala assim, mas no fundo ama o Sasori.
— Amar meu irmão? Não. Ele que não vive sem mim por isso me pôs pra trabalhar aqui. Ele acha engraçado me escravizar e poder olhar bem nos meus olhos e dizer “te ferrei”
— Vocês se amam – ela riu
— Você bem que podia me amar também né? – ela então veio na minha direção, se aproximou e quando estávamos prestes a nos beijar a droga do telefone da recepção tocou. – Só um minutinho
— Claro – riu
— Galeria de arte bom dia, o que deseja? Ok. É pra você – estiquei meu braço entregando o telefone pra Konan.
— Quem é? – perguntou ao pegar o aparelho
— Itachi Uchiha. – ela fez cara de nojo, o que me fez rir e depois atendeu.
— Itachi? Que desprazer... Espere um minuto que eu vou te atender da minha sala – então ela me entregou o telefone. – Passe a ligação pra mim sala está bem?
— Claro – confirmei, passei a ligação e fiquei ouvindo a conversa. Sou esperto.
— Por que me ligou? – Konan parecia chateada com a ligação
— Por que eu pensei que a gente podia se encontrar hoje a noite – a voz dele era charmosa, queria conquistá-la
— Você acha mesmo que eu toparia sair contigo? Por que eu cometeria essa loucura?
— porque a gente tem um assunto pendente. Você esqueceu-se da foto que tirou de mim pelado? Eu não! – ouvi ela rir, não entendi muito bem qual a graça
— Foi uma brincadeirinha Itachi, leve na esportiva.
— Só te perdôo se sair pra jantar comigo hoje.
— Você paga tudo?
— pago tudo que você quiser, até o motel depois – fiquei com raiva minha vontade era de matar aquele tal Itachi, o que Konan e ele tinham?
— Quem disse que você vai me levar pra cama?
— Quem disse que você consegue resistir a mim?
— Você é um idiota. – cuspiu
— E você é gostosa – ele riu e aquilo me fez querer matá-lo
— Quer saber Itachi vá dormir com a Ino ou com a Karin e me deixe em paz.
— Pois é o que eu vou fazer – riu e ela com raiva bateu o telefone na cara dele. Bem feito, mas tenho que confessar que ele me deixava mais enciumado do que Deidara. De quem Konan gostava realmente?