Savior escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 5
Capítulo Quatro- A Petrova always back


Notas iniciais do capítulo

Novo Capitulo!
AVISO: CONTÉM SPOILER DO ULTIMO CAPITULO DA TERCEIRA TEMPORADA, SE NÃO VIU, NÃO LEIA
Limpando daqui o pozinho, pardon...como digo criei um enredo dificil na minha cabeça eoe e quando nao sai como quero nao posto aauhahu, reescrevi muitas vezes até sair como queria e mesmo assim, nao achei que ficou perfeito, mas está no caminho certo!...
Enjoy it !



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"But nothing ever hits, so

People talk to me

And all the voices just burn low

I'm done with it, this is the start

Of how it all end"

Song: Yellow Flicker Beat - Lorde

IV

Elijah continuava admirando como a vida cada passar de século conseguia mudar, vivera mais de dez séculos, sabia mais e conhecia mais do que qualquer ser vivo e existente mas ainda assim. A vida podia mudar em momentos e em segundos, mais do que ele desejara e em muito fora sua culpa.

Em menos de dois anos ou mais, ele não recordava com exactidão o tempo desde que ali estava.

Perdera Gia para a morte,como tantas outras mulheres que ele havia perdido, levara outros tantos pelo caminho, como inúmeros Strix, quem ele havia dado a “vida”, ele havia ajudado a tirar, como Davina que ele havia condenado a morte.

 Uma profecia sob nossas cabeças e fizera coisas monstruosas dignas das que escondera atrás da Red Door, ao longo dos séculos, por vergonha de olhar para trás, porque quando se é eterno, esse é o pior fardo.

O medo molda tudo que você faz de um jeito ou de outro, com Niklaus era a paranóia e cabeça quente, com ele era terminar de um modo definitivo e indolor , sem confusão .

E agora ali estava ele, após tanto acontecimento desprezível e tudo que havia feito, num caixão preso entre a vida e a morte, com o restante da família e tudo que conseguia pensar era: Eu realmente terei vivido? Tudo que fizera, valera a pena?

Pensara em Hayley e como tinha tentado fazer com que ela vivesse a sua vida, não sabia de nada dela, mas esperava fervorosamente do fundo do seu coração que ela tivesse seguido o seu conselho e vivido.

E como estaria Klaus? Recordara-se da despedida dos dois e isso servira para os atormentar, as lagrimas sempre conjugavam nas suas pálpebras mas caírem, nunca caiam. Ele sempre recusara-se.

“É a sua forma de reagir aos problemas e está enlouquecendo você…se não falar. “ A voz de Cami preenchera seus pensamentos, outra que sentira saudades…fora o mais próximo de amiga que tivera podia dizer.

Mas com quem falar do que o atormentava? O Peso que sentia em seu peito conforme o tempo passava e ele nada podia fazer ali preso em sua própria mente…compreendia finalmente o que endoidecera Finn mas ele nem de longe tivera perto, porque ele tinha a maior parte da sua família ali consigo.

Tantos arrependimentos, tanto peso na sua alma, ficar ali o estava deixando pior do que alguma vez tivera.

Vivera séculos sem realmente saber se teria vivido de todo e isso lhe deixava um enorme vazio no seu coração. Mas pela Hope…tudo sempre valeria a pena.

—Irmão…

Aquela voz era Freya, ele escutava claramente, voltara para ela e via tão nova aos seus olhos, apesar de que no fundo, ela tinha um semblante que lhe conferia os reais anos que ela possuía.

— Freya…que acontece?

—Preciso falar com você…

—Sobre..?

— Tempo e sobre o que nos tira…acho que é o tema que vem na minha mente…

—Perdi completamente a noção do tempo aqui, Freya…

—Eu sei, eu fiz isso…mas eu sinto a todo momento a passagem do tempo e o exato tempo que passou…e algo acontece com o tempo quando ele passa…

—O que?

Aquela conversa vinha embrenhada de mau agoiro e não entendera aquele enigma, ele pressentia, não conhecera muito de sua irmã mas sabia que aqueles olhos perdidos no vazio agora, naquele jardim numa casa adorável que ele via a tanto tempo, que vinha algo que ele não iria de todo apreciar.

—As coisas feitas, os feitiços executados perdem a força quando você não continua fazendo…o que deve…

—E?

—Tenho memórias que foram libertadas…

—Que isso significa?

Freya voltara novamente seu olhar para ele, o que o fizera franzir o cenho com o seu olhar intenso e angustiado.

—FREYA…

O grito de Kol adentrara os ouvidos deles, interrompendo de forma fabulosa a conversa, ao virarem para ele tão aflito.

—Que aconteceu?

— Rebekah…sumiu…

Freya olhara para ele, com a maior descrença deste mundo, como se questionando como era possível. E aos poucos, o local onde estava sumia em pequenos flocos de luz, coisa que ele não estava entendendo  e pelos vistos, ninguém ali.

—Álguem…está…

Mas não lograram todos ali ouvir o que Freya dizera, pois um grande foco de luz surgira e num momento estavam ali e noutra altura, estavam em outro local.

***

Enquanto tudo ali acontecia, nas sombras uma jovem de cabelos pretos e longos encarava um cemitério em particular, vendo um local bem vigiado, como se fosse guarda permanente, aqueles caras mal- encarados, quando ia sair para fazer o que pretendia, o seu celular vibrara ao que ela apressara-se em atender. E a voz do outro lado, estava meio ansiosa, falando com ela.

—Foi feito, conforme a senhora pediu…

—Obrigada, minha querida…

Desligando a chamada, a jovem morena saira de seu esconderijo, os que estavam defronte daquele jazigo em particular, olharam para ela como se achassem graça no pequena que ela era e ali defronte para eles, parecia ainda mais minúscula e caminhava por ali como se estivesse passeando no meio da Avenida.

—Vai embora, bruxa…

—Oh, eu quero ir mas…preciso de tirar algo primeiro dai…- E ela gentilmente, falara para o homens que olhavam para ela, achando ainda mais graça, ao seu sotaque falando, ela alargara o seu sorriso.- Seriam muito gentis de me deixar passar…?

E em resposta, passado nem de dois segundos, já havia corrido o primeiro na direcção dela, que mal erguera sua mão, pronunciando um feitiço que começava como sempre por : “Phasmatos…”, o vampiro sentia-se a drenar aos poucos e secando, que fizera os outros, olharem para ela, meio com temor e com fúria.

—Que você …fez?

—Oh…eu não dou dores de cabeça…eu faço pior…e eu não queria mesmo ter que fazer isso com vocês…por isso sugiro, que levem o vosso amigo e dêem-lhe sangue ou ele morre…ou posso fazer o mesmo com vocês…escolham…sabiamente…-  O Olhar dela não se alterara em absoluto, com o mesmo sorriso calmo brindando seus lábios, mas como ela previra, a decisão não fora em nada sabia, acabando os cinco no total, drenados e mortos sob o seu olhar, que a fizera suspirar tristemente, chegando perto de uma aparente parede de tijolos, que ela olhava meio comicamente, pensando em algo, até que ouvira uns passos em particular atrás de si e uma salva de palmas .

—Devo admitir …que perícia…mas que planeia fazer agora?

—Bem, srº Vincent…- Voltara-se para ele, sorrindo de leve, sem alterar em nada seu semblante.- Estava pensando se dou uma entoação dramática a esse acontecimento, como por exemplo, em vez de usar os feitiços habituais , eu uso…o “Bombarda” de Harry Potter, sou uma grande fã de J.K Rowling…

Vincent começara a rir da sagacidade da garota, que ele não recordava de nunca ter visto em New Orleans, mas não parecia ter mais dos seus vinte anos, baixinha, de olhos azuis e longos cabelos pretos, mas podia sentir vindos dela, grandes poderes mágicos, algo que ele respeitara mal vira o que ela fizera com os vampiros.

—Grandes livros…mas perguntava sobre que planeia fazer com essa parede…e com que ela contem ai dentro…e já agora seu nome…você sabe o meu nome e nada sei do seu …

—Sophia…ao seu dispor…e respondendo a primeira pergunta, bem…libertar, sabe eu preciso fazer isso…e não queria nada ter que machucar você, por favor…

—Se libertar , quem contém dentro…vai começar uma guerra novamente e não posso permitir isso…Srta. Sophia…

—Me desculpe…- E antes que Vincent pudesse concluir o seu feitiço, já a jovem morena o havia colocado para dormir no chão.- Eu não sou boa de ouvir…

E colocando a sua mão na parede, começara a recitar o feitiço habitual e destruirá com a parede, deixando bolsas de sangue sob os pés da pessoa ali presente, que tinha os olhos fechados, dissecando , num só golpe, o pulso dela entrara dentro do peito de Niklaus, retirando a lâmina imbuída de magia Negra do Papa Tunde, ao que ele mesmo naquele estado critico, deixara escapar um quase inaudível som de alívio.

 – Bem- vindo de volta e boa sorte…- E picando seu dedo, deixara cair sob os lábios dele, poucas gotas, recuperando a cor aos poucos.

E com um enigmático sorriso sumira na noite, aparecendo num apartamento nos limites da cidade, admirando uma caixa em especial que estava circundada de algas marinhas e com inúmeras aberturas, tendo a sua madeira já toda apodrecida.

—Fiz como pediu…senhorita…acabei de chegar da Noruega com os senhores…que já foram depois de lhes ter pago e eliminado as memórias…e as suas amigas estão na sala…

—Obrigada, como sempre competente…pode ir…descanse…

E destruindo o que sobrava da madeira ali presente, Sophia admirava o homem que tinha belos traços dentro da caixa, dissecado e todo enrugado, mas mesmo assim...

—Continua…encantador…Tristan De Martel…como você, complica minha vida…-Num impulso, quando tentara aproximar-se mais do corpo, sentia que uma barreira fortíssima a impedia e suspirara meio alto.- Sempre algum problema…e não sei se devo de despertar você…

—É incrível, como isso sempre acontece com você…

Sophia virara costas e dera com dois olhares em especial, sorrindo para ambas, que aproximaram-se mais da fonte de luz, mas ainda meio escondidas nos seus longos mantos, revelando duas morenas em especial, uma era meio alta e de olhar altivo e a outra tinha um encantador olhar penetrante e tinha um ar singelo.

—Bem, que posso fazer…a minha vida sempre foi feita de grandes escolhas…deixemos isso por enquanto…- E afastando-se as três de perto de onde Tristan estava, dirigiram-se para perto de um circulo que continha a mais variada combinação de ervas, sangue, sal e outros elementos.- Vamos começar…?

***

Hayley encarava o local onde encontrava-se, de dentro do camião, meio tensa, encarava a sua filha que já era bem grandinha, dormindo. Havia completado dez anos no último dia que havia passado, mais um dia que passara sem sua família e mais um ano passava-se em que ela perguntava a sua mãe porque nunca paravam num local, porque sempre moviam-se de local.

Ao que ela sempre evitava tocar muito nesse assunto, respondendo pouco ou quase nada.

Hope olhava a mãe, fingia que dormia á medida que elas paravam com aquele enorme camião num local ermo e parecia meio deserto, até que sua mãe saira de dentro do camião, como a curiosidade não era algo que ela conseguisse aguentar por muito tempo, levantara a sua cabeça da almofada, olhando para fora, dando de caras com uma moça que não conhecia de lado nenhum, parecia ter uns trinta anos, se tanto aos olhos da pequena.

—Bonnie Bennett?

Bonnie aparecera cada vez mais ás luzes dos faróis, o que mais estranhava a bruxa era o fato dela a procurar.

—Sim, quanto tempo Hayley…

—É verdade…

—E da ultima vez , não gostei de ver você…segundo recordo não foi legal…

Hayley engolira em seco, ao ouvir essa constatação, sabia o que havia feito a anos atrás, ela não estava nem um pouco orgulhosa disso, mas ela aprendera já a muito tempo, que devia de deixar o passado de lado se queria viver, sem o remorso e a culpa toldando a sua cabeça. Respirando fundo, olhara de alto a baixo, notando pelo seu nariz, que perto estava um vampiro que aparecera um pouco, mas longe ainda assim, demostrando que a atacaria caso fizesse mal a Bonnie.

—Não se preocupe…é o Enzo…

—Não estou…eu queria fazer uma pergunta…

—Diga…

— Sabe onde encontro essa jovem?

Hayley dera o desenho que conseguira quando passara por um coven de Bruxas no Tibete…sim, ela já havia rodado o Mundo, procurando uma solução para a sua família, que jazia dentro dos caixões, sempre com a agonia e a esperança , lado a lado, fosse por frustrações quando falhava ou quando conseguia novas pistas.

Bonnie olhara para ela, franzindo o cenho, tentando puxar de sua memória onde a poderia ter visto, mas nada vinha a sua cabeça.

— Não me lembro de verdade…onde a possa ter visto …

Hayley começara a suspirar meio cansada, como se já tivesse ouvido aquela resposta umas quantas vezes, ao que Bonnie franzira o cenho ainda mais.

—Certo…obrigada, mesmo assim.- A morena já estava voltando costas, deixando Bonnie e Enzo olhando-a e reparando na pequena moça que estava dentro do camião da qual, ela havia saído. Mas Bonnie sentira necessidade de saber, o porque.

Porque aquela orgulhosa hibrida havia vindo ali, praticamente “humilhando-se” para perguntar e questionar?

—Porque a procura?

—É por algo importante…- Voltara costas, olhando para eles e voltaram o olhar na direcção que eles tomaram,vendo que Hope havia acordado e olhava com sua normal curiosidade para ela, pela sua pequena, ela precisava continuar tentando.- Não tem…nenhum modo de encontra-la?

Bonnie voltara seu olhar para Enzo, como se questionando se deveria ajudá-la, ao que Enzo só retornara o olhar para ela, como dizendo que o que ela fizesse, ele apoiaria, retornando o seu olhar para ela, vendo a sua aflição e o olhar doce que trocara com a pequena, assentira afirmativamente.

—Te deram mais algo, além disso? Do desenho…?

—Não, só dizeram que …você teria respostas para mim…afinal, era ligado a você…

Bonnie olhava sem entender, como assim?

—Conte-me tudo…vamos no Mystic Grill, talvez queira trazer…a pequena…

—Hope…

Quando iam virar para ir para dirigirem-se ao local que pretendiam, algo estremecera o solo,abrindo pequenas fissuras na terra, que fizera Hayley correr rapidamente para perto do camião, segurando a filha no colo que respirava entrecortadamente, chorando de medo.

—Mamãe…

—Calma, meu amor…está tudo bem…a mãe está aqui…

Depois de acalmar a filha, olhara para a parte traseira do camião, encontrando intato, respirando de alivio, voltara o olhar para trás, dando de caras com Bonnie que olhava estarrecida para o solo, ajoelhada e sentindo-se de certa forma cansada, sendo segurada com firmeza por Enzo, que olhava para Hayley com suspeita.

—Que você fez…?

—Não fiz nada, não sou bruxa…

—Não…Enzo…

Enzo olhara para Bonnie que tinha a voz embargada, como se tivesse corrido uma maratona e estivesse agora respirando, segurara-a no colo. Mas a bruxa tinha o olhar bem fixo, em Hayley que não entendia que havia acontecido. E olhe que ela nesses anos , que haviam passado havia percorrido meio Mundo e diferentes covens de bruxas e nunca havia acontecido algo como aquilo. Mystic Falls era um local que assombrava, sem sombra de dúvidas.

Mas as surpresas não haviam terminado por ai, pois detrás do camião que ela havia chegado, barulho de algo abrindo, era escutado com clareza, Hayley caminhara para lá, praticamente correndo ou pensando que algo havia acontecido, e vira todos os caixões sendo abertos ao mesmo tempo.

—Que…está acontecendo?

 


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Notas finais do capítulo

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kisses, Lady Luna Riddle