Savior escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 3
Capítulo Dois- Hide


Notas iniciais do capítulo

Novo Capitulo!!
Sei que demorou mas precisava estruturar bem o capitulo para que entendessem e isso fez com que eu reescreve-se umas quantas vezes para centrar bem com a serie eoe e nao pecar com que foi visto :3
Espero que gostem!



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"Alguém me diga como sentir?
E alguém me diga o que é real?"

Song: Tell me How to Feel- Maggie Eckford

 II

Elijah encontrava-se ajeitando sua gravata, desviando o seu olhar da bela mulher que estava adormecida em sua cama raramente usada. Gia era o tipo ideal para ele, ele sabia reconhecer, era rebelde, independente, tinha um espirito Guerreiro e queria sempre aprender o que lhe admirava, era incrivelmente inteligente e tinha uma sensibilidade artística que havia que reconhecer.

Ela em suma, era perfeita para alguém como ele, que já havia sido danificado ao longo do tempo, que já mal se recordava de como era antes de a vida lhe ter mudado tantas vezes e forçadamente.

Num habito muito comum dele, mas que raramente alguém sabia, ele ia para um local isolado, descarregar aquela energia acumulada e inutilizada, de formas variadas, fosse em escrita, fosse em musica, escultura , todo o tipo de artes ou então simplesmente bater em sacos de areias, era algo terapêutico para ele continuar o seu dia que sempre reservava alguma surpresa, vinda de sua família ou do seu passado.

O drama recente vinha de seus dois irmãos, Kol havia falecido, sendo algo que o afectava profundamente, era seu irmão e o perdera por segunda vez e Finn havia sido oresponsavel, agora tinha ele contra eles, porque as coisas haviam descabado de tal forma?

A mãe deles havia-se convertido em vampira, por opção…para ver-se o espanto e a hipocrisia das pessoas no mais alto grau, mas isso não era novidade para ele.

A grande novidade era a sumida Freya, que até pouco tempo havia pensado que ela havia morrido na Europa, mas não, ela estava ali bem viva, mas não conseguia confiar.

Mas, nem todo esse drama na realidade, o deixava mais preocupado que seus recentes sonhos que vinham com aquela maldita Red Door, todos seus fantasmas o assorcebando de uma vez, era demasiado confortar-se com tudo que o atormentava. E ele tinha uma carga com mais de dez séculos.

Tudo que ele alguma vez, havia amado ou tocado acabava morto e um medo súbito por Gia, surgia e talvez ele tivesse correto em achar isso mesmo. Ela era rebelde e não curvava-se a qualquer preceito que ele dizia, na realidade ela fazia o queria e bem desejava, mesmo que contraria-se o bom senso ou a sua paciência.

Naquele dia em particular, ele estava precisando desse lado físico, para relaxar mas sentia-se tenso a cada segundo que respirava mais entrecortado ou em cada soco que dava.

“ Elijah…Não..faz isso…”

O seu primeiro amor e primeira doppelganger da história, Tatia Petrova, assorcebava a sua mente, como se algo machucasse mais ainda, por saber que havia sido ele que havia acabado com sua vida, ele não conseguia aceitar que o monstro dentro dele existia e mal o havia controlado ao longo dos séculos, ele não era nobre e nem justo, isso era a máscara necessária para ele lidar com sua mente ao longo do tempo.

“ Elijah…eu escolho você…”

Ahhhhhhhhhhhhh! E lá ia , outro saco de areia á vida, simplesmente não durava muito tempo um daqueles instrumentos, sempre acabava arrebentado no chão e a tensão nunca ia, só fazia aumentar.

Elijah acreditava vivamente que só mesmo apagando sua mente, podia esquecer e tirar aquele peso sob seus ombros, mas seria injusto para com quem sofreu ou morreu, afinal ele merecia aquele peso, aquilo que sofria.

Seu corpo todo tensificado, ficara ainda mais alerta e deslocara-se rapidamente para perto da janela, ele tinha certeza que alguém estaria ali.

Mas fosse quem fosse, já tinha ido, mas um leve cheiro de perfume de cerejeira e lavanda percorria o ar, fizera-o arquejar a sobrancelha. Que mulher poderia estar vigiando-o ali ? Naquele local que ele tinha certeza, que ninguém estaria. Melhor seria, ele ficar alerta.

***

Os caminhos da vida não eram com certeza fáceis, sempre haviam sido conturbados, pelo menos para ela.

—Hayley…

Que andava ele fazendo com ela? Bem, ela não tinha direito nenhum de exigir nada, sendo que estava casada com Jackson, mas doía ver ele tão…satisfeito andando com ela. Ela não podia ser egoísta e querer que ele fosse um frei e ficasse só, mas incomodava-a.

—HAYLEY…

Ela saltara do sofá ao olhar para trás e dar de caras com um Jackson muito sério…que segurava a Hope nos braços, que encontrava-se…oh por amor de Deus, ela estava babando e mexendo as mãozinhas enfiando na boca, ao que dava-lhe um ar tão fofo, com aquele cabelinho loirinho e olhos azuis brilhantes na direcção dela.

—Jack…desculpa…oh, meu amor…deve estar com fome…

—Sim, ela está…você esta bem?

O olhar de preocupação de Jackson só fazia encolher o coração de Hayley que a cada minuto que olhava o rosto dele, sentia-se culpada a cada segundo, sabia o quanto ele a amava e havia provado a cada segundo, isso mesmo . Ela erguera-se, caminhando perto dele e de sua pequena filha, depositara um beijo sob os lábios dele, o que o fizera sorrir mais calmo, entregando a Hope.

—Sim , eu estou…só pensando onde estariam…

Bem, ela estava começando a saber mentir bem, que anda acontecendo com você , Hayley? Suspirando, olhava Hope em seu colo.

—Bem, procurando a jovem mamãe para alimentar essa jovem mocinha, não é Hope?- Ele remexera nos finos cabelos loiros que ela possuía, o que animara-a , remexendo-se alegrinha no colo da mãe.

Ela era o amor de sua vida, não havia amor maior. Mas ao olhar o rosto de Jackson, ela questionava-se relativamente ao seu coração. Em como ele não acalmava e sossegava queria sempre o impossível, sendo que ela já tinha o ideal na sua frente.

Desviando-se dele, tentando mover seus pensamentos a outras vias mesmo sendo difícil tal, fora tratar da alimentação de sua filha e seguindo sua vida, conforme podia a cada dia.

Mas Hope estava algo estranha, olhava fixamente para a janela de frente com a dela, como se visse algo que ela não conseguia ver.

—Que foi querida?

Mas, se tivesse olhava mais uns segundos, teria visto uma moça de olhos azuis que acenava para a pequena Hope que sorria animada ao ver esse vulto e havia sumido após Hayley voltar-se e procurar quem sua pequena filha sorria, mas acabara-se convencendo que era algo de sua cabeça.

 

***


O peito da jovem subia e levantava, mas o sorriso feliz em seu rosto não diminuía, ela olhava do alto, vendo todos os inúmeros e diversos edifícios e arranha- céus que compunham a grande cidade de New Orleans.

Ela tinha que tomar cuidado com Elijah, ele era bem perspicaz.

Seus longos cabelos pretos esvoaçavam conforme o vento, á medida que ela sentava-se na beira da janela.

Havia visto quase todos da família Mikaelson mas ela precisava tomar cuidado, pois sentia um particular olhar sobre ela, de longos cabelos loiros, Freya Mikaelson olhava com desconfiança para ela, aproximando-se dela no cimo daquele prédio, sabia que ela a seguia, ao que ela somente sorria, ao vê-la bem do lado.

—Quem é você?

—Sophia…

—Bem, quem é você? E porque os segue?

—E você, porque os segue?

Freya Mikaelson limitara-se a arquejar sua sobrancelha, a garota era de facto bem estranha, mas sua presença era mais ainda, ela não tinha uma presença viva e nem uma presença morta, sua tonalidade de pele e seu olhar vidrado sugeria que ela era vampira, mas tinha algo diferente.

—Tem costume de responder perguntas com outra pergunta?

—Não, senhorita…mas vós fazeis muitas perguntas que não posso responder por ora…

—Se você planear …

Sophia erguera seu dedo indicador sob seus próprios lábios e algumas palavras arrastadas eram sussurradas por ela, ao que Freya segurara seu próprio pescoço, como se tivesse ficado sem voz.

—Não planeio nada de ruim, Freya…mas ainda é muito cedo para você saber quem sou…

Freya olhava meio surpreendida para o poder mágico da garota, abrindo ainda mais os olhos como se entendendo quem ela era, ao que parara de debater-se ficando meio impactada, Sophia aproximara-se da loira, dando-lhe um beijo na fronte e ela desmaiara em seus braços.

—Não se preocupe, Freya…sei que vai correr tudo bem…

Deixando-a deitada sob o telhado do edifício, sairá de lá a tempo de ver aparecer Dahlia perto de Freya, como estranhando vê-la naqueles propósitos e olhando em volta como procurando quem havia feito aquilo, seu entusiasmo era patente nos olhos escuros, nem se preocupando com ela desmaiada ali, só queria saber quem tinha tanto poder assim, sendo observada pela morena que olhava com relativo nojo e sumia dali de perto.

Sophia fora para o seu apartamento localizado na zona baixa de New Orleans, quase nos limites de saída da cidade, ela suspirava fortemente observando o movimento dos carros e pessoas nas ruas de New Orleans, sem Nadia, sua vida era meio aborrecida, ela era sua amiga de longa data e nunca tinham estado separadas, mas havia chegado aquela altura de sua vida que ela precisava pensar em sua vida e também desparecer do mapa.

E uma carta sob sua mesa –de- cabeceira, com uma delicada rosa branca em cima da carta, fizera-a ficar preocupada, aquele símbolo peculiar, ela sabia bem que significava e o nome, Tristan du Martel, fazia-a ficar ainda mais preocupada e a dor perspassava seus olhos.

E vendo que ele a havia descoberto novamente, e como se estava compondo o panorama, ela precisava se resguardar e desaparecer um pouco, se preparar para o que viria depois.

Mas ela precisava passar num ultimo local, antes de sumir por mais um curto espaço de tempo.

Fechando os olhos, quando os abrira estava diante do cemitério LaFayette, entrando lá dentro, dera-se com uma barreira muito ténue e ela caminhara em frente sem muitas delongas, para espanto de algumas bruxas que passavam por ali, ao que ela sorrira.

Ela sentia muitas energias magicas diferentes, mas ela lutara por concentrar-se na ausência de presença, ou seja a presença morta de um vampiro, rapidamente achara e quando chegara perto da mulher negra que estava escondidas nas sombras, tirara uma bolsa de sangue e atirara para um canto, ao que a pessoa bebera sôfrega e saira lentamente das sombras, caminhando dentro delas, mas tentando ver quem havia vindo vê-la.

A mulher olhava para ela, sem entender uqem ela seria.

—Quem é você?

—Alguém, mas você é Esther Mikaelson, não é mesmo?

A mulher arquejara a sobrancelha como se questionando quem seria ela e como saberia quem ela era.

—Quem é você? – Limitara-se a repetir a pergunta, ao que Sophia sorria mais ainda, aproximando-se dela e tocando o rosto dela, uma serie de flashes passaram pela mente de Esther , que sentia seus olhos marejarem como se não conseguisse olhar para ela por muito mais tempo.

—Bem, só queria te agradecer…por ser quem destruiu minha vida…

Sophia quebrara o pescoço de Esther , ficando gradualmente séria e limpando da mente dela , os vestígios de que ela poderia ter estado ali.

E voltando costas, saira dando costas, com o pensamento fixo no que teria que fazer agora até o seu definitivo retorno.


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Notas finais do capítulo

No proximo capitulo, irei avançar no tempo, mas irão entender :3...

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