Pássaros Azuis escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 1
00 — Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Pois é pessoas, eu estou repostando essa fic :p Ela deveria ter sido concluída ano passado, mas tive alguns problemas com a criatividade para ela, e também comecei a entrar no mundo das originais, ideias novas surgiram... Enfim, essas coisas se escritora XD

MAS é bom avisar aos que não leram na primeira vez que postei, que o tema principal aqui é DRAMA, e que provavelmente lá pelo capítulo quatro haverão certas... Revelações que vão fazer todos querem me matar XD (não façam isso, tá?)

Vale lembrar TAMBÉM que essa história É UMA SONGFIC! Ou seja, para aumentar as sensações é bom ouvir as músicas que irei deixar aqui nas notas iniciais. Ouçam as músicas, por favor gentinha linda ♥ E a do prólogo é essa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=eeb-Kx2Qn7A ELA É MARAVILINDA ♥

Enfim, acho que não tenho mais o que dizer (escrever) aqui, então fiquem com o prólogo :3 Espero que gostem disso aqui ♥ Beijos ♥



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Pássaros Azuis

Prólogo

 

NAQUELA tarde quente de um verão marcante, o pequeno Sasuke encarava o Céu, iluminado pelo grande astro brilhante, que aquecia a ele e ao seu irmão, sentados na varanda de sua residência. O dia estava lindo e agrdável para o pequeno Uchiha, frazendo-o sorrir de leve canto para o nada.

O som das cigarras enchia os ouvidos de uma forma leve, uma melodia ritmada com os fracos ventos que balançavam os galhos da árvore verdejante. O garotinho se sentia em paz, e talvez até mesmo um pouco feliz por ele ter acertado mais uma vez.

Sentiu um toque em seu ombro e virou para encarar o ninho de fios dourados, sendo acompanhado pelo olhar preocupado do mais velho. O jovem de pé ao seu lado tinha um enorme sorrio estampando os lábios brancos, tão radiante quanto o Sol.

— Acertei de novo, Dattebayo! — comemorou, fazendo a criança rir com animação. — Hey, Sasuke! É feio rir dos mais velhos!

— É que você é idiota, Kyuubi! — o menor respondeu, apontando para o rapaz de cabelos amarelados.

Achava graça em quase tudo o que o outro dizia, no tom que usava e no seu jeito de ser, divertido. Parecia que Kyuubi havia surgido em sua vida no momento certo, para lhe trazer um pouco mais de alegria à vida não tão fácil. Desde sempre tivera uma convivência em família complicada, e por isso costumava se aproximar com facilidade de qualquer um que lhe desse carinho.

Sasuke gostava do amigo, ele ficava ao seu lado durante o dia e durante a noite, velando seu sono e aparecendo em seus sonhos, e, diferente dos pais, nunca o deixava sozinho. Quando precisava, o louro estava ali, pronto para ouvir suas lamentações e secar seus choros infantis, mesmo quando o mandava ir embora, ele ficava.

Não conhecia há muito tempo, na verdade. A cerca de uma mês Kyuubi aparecera para si pela primeira vez durante um pesadelo, e apenas sua presenças fez com que tudo se dissipasse, e que as trevas se transformassem em luz bem diante de seus olhinhos assustados. Séria o início de uma grande amizade.

No entanto, sabia que mais ninguém além dele podia vê-lo, e que todos o tachavam como um amigo imaginário, que sumiria com o tempo, mas o Uchiha tinha consciência de que não era assim, o louro não iria embora, não levaria o brilho de seus olhos azuis para longe. Por mais que seus pais não o vissem, o moreno podia senti-lo e ouvi-lo. Ela estava ali sim!

Até Itachi, que o chamara de louco quando contou do mais novo amigo, passou a acreditar quando este bagunçou os cabelos de seu amado irmãozinho. Seus pais disseram que fora o vento, porém sabia que o vento não o bagunçaria daquela forma, não... Não com o carinho que o tal de Kyuubi usava. E por isso estava preocupado.

Estava preocupado que ele pudesse fazer ao mal a Sasuke.

— O que disse, Teme? O único idiota aqui é você! — os gritos fizeram o menor tapar os ouvidos, incomodado. O outro as vezes era escandaloso demais, e berrava em motivo algum.

— Se você não fosse idiota, não gritaria! — devolveu, fazendo Itachi rir do bico que se formava nos lábios do mais novo. Sasuke odiava ser contrariado.

E foi por estar prestando atenção ao diálogo — do qual ouvia somente o irmão — que fio novamente aqueles fios negros serem acariciados por uma presença invisível, mas que parecia ser quase palpável pelo amor que tinha pelo pequenino. Amor que chegava a parecer mais que o seu.

O jovem de cabelos compridos sentiria ciúmes se a cena fosse outra, se fosse um amiguinho — visível — de Sasuke ou uma namorada no futuro, contudo com Kyuubi era difrente. Era como se, por mais próximo que estivesse do menino, ainda continuasse longe demais, afastado demais, e isso o fazia sentir um aperto enorme no peito.

Talvez ao fim de tudo Sasuke saísse ferido, com a alma ferida por conta daquele que ninguém podia enxergar. E, por isso faria de tudo para protege-lo. Até mesmo aprender tudo sobre amigos amiginários que apareciam em sonhos.

SEIS ANOS DEPOIS

Sasuke chegou em casa batendo a porta com força e subindo as escadas rapidamente, com raiva. Sequer deu uma deixa para que sua mãe reclamasse da falta de modos que vinha tendo nos últimos tempos. Assim que chegou ao quarto se trancou, jogando-se na cama com o desejo ardente de não ver ninguém.

Mas claro, o louro maldito tinha sempre e ignorar seus desejos e entrar pela janela sem permissão, sentando-se ao seu lado para acariciar so fios escuros com devoção. Kyuubi queria perguntar algo, saber o que acontedeu, mas o deixaria ter vontade de contar primeiro. Por mais abusado que fosse, o dono de orbes safiras nunca invadia seu espaço. Mais paciênte que muitos que conhecera.

Deixou que um suspiro escapasse por entre seus lábios, sentindo-se o pior dos adolescentes naquele dia. Só queria poder sumir dali e não ver mais ninguém. Ninguém.

— Vá embora daqui, Kyuubi — disse, seu tom mostrava claro desânimo e isso fazia o coração do outro se apertar. A voz do menor estava tão... Triste, que sentia uma leve vontade de chorar. —, eu não quero ter que te machucar também.

— Você não pode me machucar, Sasuke. — murmurou, passando a mão pela tez alva de seu pequeno menino. Ela estava crescendo, e quanto mais crescia mais melancólico ficava.

O moreno riu com desgosto e afastou a mãos de seu rosto, se pondo sentado na cama, os mais longe possível de Kyuubi. Quem achava que era para dizer o que podia ou não? Quem?

— Se eu machuquei a minha mãe, que agora deve estar chorando por eu não ser o filho que ela esperava, por que não poderia machucar você, que sequer existe? Me poupe e vá embora daqui!

Os gritos dele chamaram atenção dos que estavam no andar de baixo, principalmente de Itachi que se levantou para ir de encontro com o irmão. O mais novo devia estar desesperado para falar nesse tom com o tão adorado amigo. Nunca naquele cinco anos mandara Kyuubi embora.

O rapaz de cabelos amarelados, por sua parte, fitou o moreno com uma grande tristeza mesclada e um toque de sofrimento. Não. Ele não podia estar dizendo isso. Sasuke não queria dizer isso. Ele só estava nervoso. Só isso.

— Hey, Teme... Não diga que eu não existo, eu... — tentou dizer, mas antes que terminasse a voz carregada de sentimentos ruins o interrompeu.

— E por acaso existe? Alguém que só é visto por mim existe? — cuspiu as palavras com um toque de desprezo, fazendo o amigo recuar um passo. — Se toca, você é só um fruto da minha imaginação e eu posso me livrar de você a qualquer hora! Não se dê tanta importância e some logo daqui!

Depois disso, o silêncio se instaurou sobre eles de uma forma quase fúnebre. O moreno respirava com dificuldade, tentando se controlar. Tinha exagerado e sabia disso, precisava perdir perdão ao outro, porém... Porém...

A próxima coisa que viu foram as gotas hialinas escorrendo lentamente pela pele clara de Kyuubi, nublando os sempre tão brilhantes olhos azuis. Não... Ele não devia chorar... Não... Por uma basteira com aquela não! Tentou lhe dizer isso, pedir desculpas, mas antes que o fizesse o louro apenas o estendeu uma mão, depois a outra o abraçando. E prendeu em seu pescoço um simples colar.

Sasuke tocou com receio a pequena e gelada pedra azul, ouvindo Itachi abrir a porta com uma chave reserva em seguida. Quando olhou mais uma vez, ele já não estava mais lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse prólogo, e que tenham ouvido a musiquinha ♥ Beijos e até semana que vem :3

POSTADO: 23/02/2016



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