U Smile escrita por nahinthesky, annab


Capítulo 40
Flowers of the time


Notas iniciais do capítulo

EAEEE
tava enrolando para postar com esperança do meu computador voltar a vida e eu conseguir fazer a capa, mas não... então ficamos sem capa por enquanto, depois eu posto ela :3
capa att: http://tinyurl.com/cap38usmile ~~escrevi 28 na capa mas é 38 q
Roupas:
nah: Dia antes da viagem - http://www.polyvore.com/sem_título_74/set?id=40434341
viagem - http://www.polyvore.com/sem_título_73/set?id=39731159
Ana: Viagem - http://www.polyvore.com/smile/set?id=39949862



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/67982/chapter/40



Sentada no sofá daquela sala que fora o primeiro lugar onde vi Chris e Chaz, eu relia um livro que trouxera da minha época de ler contos e coisas mais profundas.
Na verdade eu tava pensando em tudo o que aconteceu com a coitada sofrida da Ana, e como ela sempre se fodia nessas festas, É TIPO DOM?
Claro que ontem, como boa amiga que era, sentei ao seu lado, a abraçando e esperando que ela me contasse o que aconteceu, que ela era uma idiota, que não deveria amar, muito menos quebrar corações. Consolei-a e esperei dormir para sair do quarto bater um papo bacana - RERE - com Ryan que já sabia da porra toda, claro, ele seria o primeiro a quem Justin ligaria, seguido de Chaz, Chris e quem sabe, aquele amigo deles, Nolan, sei lá, o menino é tipo aquelas fotos de “ache o gato”. Santa comparação, puta que o pariu.
Enfim, Ryanzito me contou que tudo o que Justin precisava era uma demonstração de que ela se importava, que Logan mesmo lhe significando tudo o que significou, que ele, que já havia quase desistido de amar, precisava do amor dela.
Combinei que hoje iriamos nos reunir - nos dois, mais Hugo, Matt e os C’s - e acertar uma viagem a Vancouver, tentando fazer com que eles se reconciliassem, e Nolan, o amigo perdido de pais nomades estaria por lá tambem, dando o ar da graça.
Fora engraçado fingir que não sabia de nada na hora do almoço - se bem que, a segunda coisa eu não fazia ideia do que era.
Chris se sentou ao meu lado, colocando a cabeça no meu ombro e me trazendo a realidade.
– Oi Alice in wonderland. - Falou, cutucando meu braço repitidamente.
– Fala ai RatMan. - Ri baixinho, feliz pelas coisas estarem normais entre a gente.
– Tudo de boa na lagoa? - Continuou autistanto com meu braço, enquanto se remexia na música calminha que começou a tocar vindo da TV, acho que era Bob Dylan.
– Tudo e ae, ta de bobeira na ladeira? - Respondi com uma riminha a altura, que o fez rir e parar de autistar. - Ri não, bobão.
– Riu sim, bobona. - Me abraçou e só depois de alguns minutos retribuindo o abraço e assistindo Bob Dylan na MTV eu percebi o quanto aqueles abraços era bons e como eles me faziam falta.
E faziam mesmo, de um modo que eu era capaz de nunca mais soltar ele, de um modo que me fez me aconchegar mais ainda perto dele, como se nos estivássemos no final de novembro e ele fosse meu e eu fosse dele, e confesso, uma ou duas borboletas voltaram anunciando a saudades e logo se foram, anunciando a primavera, que existiam tantas outras flores para percorrer, tantas coisas a se viver.
Como estou poeta hoje, por Nix!
– Af, meu chuveiro virou maquina do tempo? - Ryan resmungou com uma toalha na cabeça, sendo seguido por Freddie, que tremia de frio enquanto se enrolava mais ainda no cobertor que carregava.
– Não sei, só sei que você acabou com a água quente no meio do meu banho. - Freddie com toda sua doçura resmungou, se jogando ao nosso lado no sofá.
– Pena que não volto pro tempo em que caiu nas histórias da Michelle né. - Chris riu com escárnio, me fazendo perceber como esse menino tinha mil e uma faces.
– PORRA, LEMBRA DAQUELA ÉPOCA? - Chaz chegou gritando, me fazendo pular de susto. DE ONDE ELE TINHA SAÍDO CARA? - A porta tava aberta ruivinha.
Piscou para mim como se lê-se minha mente e eu pulei em cima dele, mordendo sua bochecha que costumava ser gorda e gostosa, como ele todo era, quer dizer, se ele era todo gostoso eu não sei, mas enfim, não vem ao caso.
Antes que ele comentasse alguma coisa ouvimos a campainha e ele me levou nas costas até a porta, encontrando Matt e Hugo discutindo avidamente sobre xadrez e taticas de guerra.
Era engraçado, porque o Hugo tinha aquele jeito de “don’t give a fuck” pra tudo, mas o Matt, com seus oculos - que ele evitava usar - parecia saber tudo sobre qualquer assunto, mas Hugo tinha tanto conhecimento que Matt chegava a fica irritado e recomeçar a falar: - Cg8 é um movimento horroso, Nimzowitsch é um génio, por isso ele podia fazer esse movimento!
– Mas o recuo do cavalo é sutil!
– Não importa, você tem que seguir as regras de desenvolvimento das peças! - Matt falou, antes de finalmente perceberem nossas poker faces olhando para os dois.
– Oi. - Os dois falaram juntos, como se ficassem com vergonha de terem sido pegos falando de estrategias de xadrez.
Não que eu não soubesse que Hugo era um ótimo estrategista, parte por isso que seu negocio ia tão bem - outra pelo seu pai, que lhe sustentava parcialmente -, mas era engraçado vê-lo discutindo com isso com alguem e não jogando com Logan nas madrugadas de sábado para domingo.
– Eae. - Chaz fez um joinha, me ajeitando em suas costas para que eu não caisse e morresse.
– Entrem. - Puxei os cabelos do Chaz para trás, como se guiasse um cavalo e ele recuou dando um grito enquanto Hugo ria e o Matt falava que eu tinha algo com furry (Dicionario rapido: furry - quando ela é viciada em coisas como cães, gatos e outros animais com formas humanas)
Quem sabe eu tivesse mesmo.
Fomos todos a sala, onde eu sentei no chão e começamos a planejar a viagem, até que a Sam brotou no chão e nos ajudou tambem.

Escureceu e nossa sala tinha mais malas do que aeroporto. Sem brincadeira, era muita mala.
Hugo se ocupava em brincar com meu cabelo, enquanto Matt e eu discutíamos sobre House of Night - é, eu havia o feito ler - e sobre lendas pagãs, me sentia animada e entredida falando sobre isso, era impressionaste.
Adam e Freddie conversavam baixinho um com o outro, aparentemente o primeiro estava se cagando de vergonha de conhecer o sogr... digo, o pai do Freddie.
Ana ainda tava lá em cima se remoendo e eu não sabia se ia atrás dela até o papai e ela aparecerem na porta. É, eu chamo o meu pai de intercâmbio de papai agora, e ai? PROBLEM?
– Ryan, se um dia você me abandonar em um asilo depois de tudo o que eu fiz por vocês, eu me mato e te assombro eternamente. - Titio Butler resmungou para si mesmo e depois percebeu que todo mundo ouviu. - Hugo você conseguiu as reservas? - Mudou de assunto rápido olhando as malas com medo.
– Claro. - Deu de ombros com seu sorrisinho metido de lado, como se não fosse porra nenhuma conseguir cinco quartos todos no mesmo andar de ultima hora e ao mesmo tempo fosse a coisa mais foda que ele já fez na vida.
É MEUS AMIGOS, ELE É CONVENCIDO PRA CARALHO MESMO!
– Certo, eu vou no meu carro levando essas quinze milhões de malas e vocês se dividem no carro do Hugo e no do pai da Sam, que vai levar vocês.
– Eu não vou poder dirigir? - Ryan fez o senhor bico e eu ri da cara dele antes de receber uma olhada feia.
– Não, criança chata. - Martin respondeu com uma olhada feia pro filho e um tom de brincadeira que fez o adoravel Ryan se jogar em cima da Sam e chorar.
É um bebezão mesmo...

Haviamos conseguido finalmente entrar no avião - depois de ter que no caminho para o aeroporto parar na casa do Chaz que esqueceu o ursinho e a identidade (não posso falar nada dele, porque né, meu passado de desesperada pelo meu riot! lindo assinado) esperar algum tempo até conseguir fazer o check-in e entrar na área de embarque - e eu havia sentado com o Hugo, olha só que milagre! E a Ana com o Matt que me prometeu tomar conta dela mas que ainda me amava. Não, eu não fiz drama que o Matt não me amava mais e que agora era só video-game e evitar a Natália na vida dele.
Eu estava com a cabeça apoiada entre a minha poltrona e do Hugo ouvindo meu nerd contar piadas para Ana.
Por que ao chegar na delegacia todo criminoso fica monovalente? - Ele perguntou fazendo uma cara divertida. Ana fez uma cara de ansiosa engraçada e ele respondeu: - Porque tem direito a uma só ligação!
Ana começou a rir igual a uma louca e eu antes que eu pudesse rir o soluço me atingiu e me virei para frente prendendo a respiração.
– Mas é um bebê mesmo, com soluço pra tudo. - Hugo falou me olhando com uma cara maliguina de quem ia me encher o saco a viagem toda.
– Não pedi su... HIC!... opnião. - Ele riu, bagunçando meu cabelo e me oferecendo o saquinho de vomitos (realmente era o jeito mais facil de acabar com o soluço).
– É estranho viajar e não ter que resgatar o Logan no banheiro. - Ele falou depois de alguns minutos em silencio.
– Ele faz falta né? - Suspirei me apoiando no ombro do meu homem gibi que concordou o braço em volta de mim e apoiando o queixo na minha cabeça.
– Deviamos falar no skype com ele, esses dias. - Concordei rapidamente e antes que nos dois ficassemos deprimidos de tal forma que morreriamos a Ana começou a cantar Ignorance com um sorriso de “eu sei que isso te lembra nossa vinda pro Canadá” e eu me juntei a ela, claro.
– It’s a circle a mean cycle, I can’t excite you anymore! Where’s your gavel? Your jury? What’s my offense this time? You’re not a judge but if you’re gonna judge me well, sentence me to another life! - Cantamos juntas enquanto Hugo nos julgava com seus olhos escuros sedutores.
Fechamos o refrão e ele começou: - Por favor me diz que o momento rock de menininha acabou.
Nos sorrimos cumplices antes de berrar: - IGNORANCE IS YOUR NEW BEST FRIEND!

Uma hora completa de voo e o Hugo bebia um copo de whisky enquanto eu assistia Sorte no Amor pela decima quinta vez antes do vadio arrancar um dos foninhos do meu ouvido.
– Serio que você ta vendo isso? - Perguntou com a sombrancelha arqueada.
– Não pedi sua opnião.
– Tinha que ter alguma coisa de adolescente bobinha mesmo. - Cerrei os olhos o encarando.
– Olha quem fala, aquele que assiste telletubies e sonha em comer o negocio rosa que eles comem. - Respondi com desdem enquanto ele fazia bico de criança admitindo que ver Telletubies era pior mesmo.
É CLARO QUE EU VENCI NÉ, EU SOU MUITO FODA MESMO!
Ok, não.

Na segunda hora de viagem todos já estavam ficando com tédio. Matt continuava com o trabalho de tentar fazer a Ana rir, para isso começou a contar algumas piadas de pontinho e logo todos entraram no clima.
– O que é um pontinho vermelho dentro da piscina? -Chaz perguntou virado pra nós. Balançamos a cabeça. -Uma ervilha.
– Mais ervilhas são verdes -Matt disse o obvio que só o Chaz parecia não saber.
– É que ela tava prendendo a respiração.
Chaz começou a rir tanto que eu fiquei com medo dele morrer.
– O que era um pontinho brilhante no meio da sala? -Chris perguntou.
– O que? - perguntei sorrindo.
– Uma formiga de aparelho - ele disse rindo.
– O que é um pontinho preto cheio de pontinhos vermelhos? -Chaz perguntou mordendo o lábio com força enquanto tentava com rir. -Uma formiga com catapora.
Mais um lindo ataque de riso vindo dele.
–O que é um pontinho amarelo em uma limosine? -Ryan perguntou entrando na brincadeira.
– Por favor, não diga milhonario - disse balançando a cabeça em negação e ele abaixou a cabeça com uma expressão decepcionada.
Todos riram.
– O que é um pontinho rosa dentro do congelador? - Hugo perguntou com uma expressão sacana que deu vontade de morder.
Ficamos esperando a resposta.
– Um gelo fantasiado de pantera cor-de-rosa - ele disse sorrindo.
– O que é um pontinho vermelho dentro do castelo? - Matt perguntou segurando o riso.
– O que é, o que é? - Ana perguntou pulando no banco te tanta animação. Bipolar? Magina.
– Uma pimenta do reino - ele respondeu.
Ok, essa foi boa! Tive que rir junto.
–O que é um pontinho amarelo em cima do prédio? - Adam perguntou brotando do chão na conversa.
– Ah, não vale, essa é mais velha que essa meia que o Ryan tá usando - Hugo reclamou.
– Deixa ele terminar - Freddie defendeu o futuro marido. MORDE.
– É um fandangos suicida - ele terminou rindo e só o Freddie acompanhou. O amor ali tinha que ser grande mesmo pra rir disso.

Malditas três horas de voo completas e eu já estava cansada de ficar no avião, era aquele momento em que o lanche passava pela decima quarta vez e agora tinha meu amado leite e cereal.
– Nah, quer ver eu beber leite igual gato? - Matt perguntou antes da moça colocar cereal no prato dele, com uma cara fofinha. Quem deixou ele ser tão mordivel com oculos? Mais fofo do que ele já é normalmente.
Ele estava levando o trabalho de fazer a Ana rir muito a serio mesmo, dá medo até.
– Quero! - Exclamei me virando para trás, vendo que Hugo tambem virou, curioso esse homi.
Matt bebeu leite se sujando todo e a Ana o imitou ficando ENSOPADA de leite. Serio, não é exagero dessa vez.
– Ana a gata molhada. - Ryan comentou enquanto fazia cafuné em uma Sam adormecida.
Vale comentar que o Freddie e o Adam estava dormindo um apoiado no outro, a coisa mais gayza linda do mundo.
– Seus losers, aprendam com o mestre. - Hugo falou pegando meu prato que ainda não tinha cereal e lambendo, ficando com as pontas do cabelo molhadas e as bochechas idem.
– Meu leite seu cocozão! - Fiz a cara de desesperada de sempre e revirei os olhos. - Eu sei fazer, dá isso aqui.
E com minhas habilidades felinas eu bebi o leite sem me lambuzar, sou uma lady né?
– Sempre soube que você não era humana. - Anazinha falou com uma cara de cu antes de virar a cara para janela em desprezo.


Haviamos descido em Calgary para pegar a escala até Vancouver, e Hugo aproveitava esse tempo para fumar o maço todo de cigarro (vale registrar meu exagero), porque COMO ESSE MENINO FICA CHATO SEM NICOTINA, DEUS DO CÉU! Brincadeira, ele só fica meio desesperado. Meio bastante.
Me ocupei em ouvir David Shurr e fazer cafuné no meu nerd de bolso enquanto observava o resto da manada de elefantes fazer caquinha pela sala de espera.
Adam e Ryan enchiam o saco do Freddie, e achei muito maldade do Adam, já que até da piada bobona dele o Freddie tinha rido. A Ana e a Sam destruíam seus esmaltes enquanto falavam de Supernatural e o Chaz brincava de aterrorizar as crianças que tentavam brincar pelo chão.
Chris sentado na minha frente ria das piadas que Ryan fazia com Freddie e com os outros coitados que estavam na sala. É, ele tinha expandido as vitimas.
Meu ratinho fofinho mordivel havia tirado o aparelho e ficado mais alto. Era incrivel como ele tinha mudado de seis meses atrás para cá, física e mentalmente.
Seu rosto tinha perdido a forma de criança, mas conseguia ser tão meigo quanto antes, apesar que ‘tava começando a ficar com um rosto mais sério mas o sorriso brincalhão que me fazia querer agarrar ele e morder suas bochechas ainda estava lá.
A pinta que ficava de um dos lados do rosto combinava com a monocova que ocupava o outro lado de seu rosto, e os olhos castanhos cor de avelã haviam sim perdido parte do brilho de criança que eu sempre encontrei ali.
Mas ainda era um mergulho em um mundo calmo e sem preocupação. Ainda era o meu Christian.
Lembrei do abraço que ganhará dele, como a sensação de seguração tinha aumentado - talvez por ele ser finalmente uns bons 10 centimetros mais alto que eu - e sorri fraquinho, ele era uma das coisas que eu nunca poderia esquecer.
– Cuidado, ele vai murchar desse jeito. - Ouvi a voz do Hugo falar baixo perto do meu ouvido, notando que ele estava jogado na cadeira vaga ao meu lado.
Pisquei duas vezes, voltando ao mundo real.
– Para.
– Ele pode te fazer o mal que quiser, mas você ainda vai ver tudo o que ele tem de bom não é? - Perguntou com dor e escárnio na voz e meu coração se apertou.
– Hugo, eu não posso jogar tudo de bom que ele já fez por mim no lixo, sabe disso.
– Tenho medo dele te machucar. - Era a frase incrivelmente mais clichê do mundo, mas eu chegará a conclusão de que quase tudo era clichê e que ouvir isso vindo dele me fizerá sentir em uma viagem rápida as nuvens.
– Ele não vai.
Then I’ll give up everything that we had, that we’d do (E então vou desistir de tudo, tudo o que nós tivemos, tudo o que nós fariamos)

Finalmente, depois de mais uma hora dentro de um avião nos descemos no aeroporto de Vancouver, pegando taxis até o hotel em que Hugo havia feito as reservas - obviamente era o mesmo que o Jus10. Passei o caminho todo brincando de adoleta com o Chaz e com a Ana, que incrivelmente se animou a isso.
Descemos no hotel e alguns daqueles empregados que levavam as malas até o quarto apareceram, comprimentando o Hugo como se ele fosse Deus. Weirdo.
Paramos na recepção enquanto Sam, Ryan e Chaz brigavam nos sofás. Sério, acredito que eles tenham menos de cinco anos as vezes.
Se bem que cinco vira muito de vez em quando.
– Hugo Gray, cinco quartos no setimo andar. - O Homem Gibi falou riscando a palma de sua mão com a caneta que achou jogada na bancada, e eu olhava ao redor, com medo de encontrarmos a vitima antes da hora.
Parece que a gente vai matar alguem, legal né?
Olhei para Ana, querendo começar a falar sobre assistir alguma série do tipo American Horror Story e a encontrei olhando para os elevadores vagamente.
– Ana? - Chamei vendo ela levar um susto e me olhar respirando descompasada. - Relaxa, não sou nenhum orc poxa.
Fiz uma cara triste que a fez dar uma risada vaga.
– Orc? Quisso? - Ela perguntou com cara de lesada.
– Eu tive todo o trabalho de lembrar as piadas de nerd que o Jackson me conta e você nem para saber o que é um orc? - Matt falou ofendido, explicando que orc era como os “ogros” eram chamados no Senhor dos Aneis, antes de virar as costas e sair andando para atrapalhar o casal do ano (Freddie e Adam né).
Hugo parecia prestes a morrer de tédio de tanto enquanto o cara puxava o saco dele.
Me aproveitar para enroscar meus braços no seu tronco, sou grudenta mesmo e ai?
– Pra que tanta puxação de saco? - Resmunguei contra seu braço coberto pelo casaco de couro.
Puxou o braço para cima, me abraçando de volta e depois murmurando com a cara enfiada no meu cabelo: - Meu pai, ele é dono do hotel.
Nunca perguntará qual eram os négocios de seu pai, mas sabia que eles traziam um puta dinheiro para familia.
– Essas crianças ricas viu. - Resmunguei fazendo ele rir e beijar minha testa antes de me soltar para assinar os check-ins.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? :3
Well, gosto desse cap, tá bem descontraido... quero mais coisas assim, sei la :3
~~tem extra vindo ai, chutes de quem vai ser a vitima da vez? :3~~
love you all ♥