- Mas e se doer muito Logan? - Eu olhei com medo para o Logan, que só sorriu calmo e continuou mechendo no brinco de Jack Sperrow dele.

Credo, que frase de primeira vez O_O

- Não vai dor tanto se você tiver calma criança. - Cerrei os olhos para ele. Devo fazer uma pequena nota sobre continuar sendo mais próximo de um papo de primeira vez do que para fazer uma tatuagem?  - Só eu posso te chamar de criança, que isso fique claro.

Ele manteu o sorriso calmo e eu mandei ele tomar no cú mentalmente.

- Se você quiser a gente volta amanhã. - Ele levantou da cadeira que ele havia roubado de mim e andou dois passos.

Eu tava adiando aquilo a uns dois dias, e a Chubis já tinha me abandonado por ter levado ela pro outro lado da cidade (onde era o Tatuador) nesses dois dias e desistido.

Dai me sobrou o Logan gótico machão de coração quebrado para me levar.

Eu ainda acho que a Ana devia de ficar com o Logan, mas enfim, não sou eu que mando no coração dela e bla bla bla.

- Vou adiar mais não. - Puxei ele de volta para cadeira e fiquei batendo o pé impaciente.

- Natália. - Ouvi chamarem meu nome e olhei para o Oli Sykes com cabelo do Pat Kirch olhando para mim com a sobrancelha arqueada perfeitamente.

Potaquepario, se não fosse pelo Chris eu tentaria pegar ele.

Ele tinha os braços completamente fechados em tatuagens, e o pescoço tambem, provavelmente o troco era assim, o cabelo liso levemente ondulado pouco abaixo dos ombros com a franja jogada de lado.

CARALHO EU ACHEI UM OLI SYKES MEIO PAT KIRCH *---* eu quero para mim 1beijo.

- Oi. - Eu falei entrando na sala lotada de posters e com alguns vinils riscados colados na parede.

Logan entrou depois de mim se jogando no chão sentado e abrindo alguma coisa como um livro.

- A mesma educação de sempre hein Logan? - O garoto que eu-nao-sei-o-nome-mas-me-seduziu perguntou olhando com um sorriso debochado pro Logan.

- Brigada Hugo, é sempre bom te ver. - Logan riu.

Riu, ok? Logan não ri desde que a Ana contou que amava o Justin ainda e saiu dos braços dele.

- Ok, sai de perto de mim. - Hugo andou pro meu lado, sentando no banco que tinha perto das agulhas e tinteiros, ou algo como tinteiros. - Primeira tatuagem?

Ele sorriu de lado, exatamente como Logan, só que com alguma coisa a mais que o Logan nunca teve para mim, charme.

NOSSA, VOU LARGAR O CHRIS E A MINHA VIDA PARA NAMORAR ESSE CARA!

- Uhun. - sorri tentando esconder o medo.

Ele sorriu de volta, apontando para uma bandeira da Inglaterra desenhada em letras de God Save The Queen e Anarchy in U.K. dos Sex Pistols.

- Foi a minha primeira tatuagem, da época em que eu dizia que ia fugir para Inglaterra e era completamente rebelde. - Ele riu e estralou os pulsos.

Eu sorri, porque aquela tatuagem era linda.

Mesmo, mesmo, mesmo, tudo era lindo, as cores que pareciam meio apagadas, mais ainda com destaque, as frases da música que compunham a bandeira e tudo mais.

- Sua primeira tatuagem tem que ser significativa, não pode ser feita por fazer sabe? Por que ela vai ser lembrada para sempre. - Eu fiquei pensando sobre isso durante alguns segundos, no que ele pareceu estar acostumado com a indecisão. - O que vai querer fazer?

Eu mudei totalmente meus planos em alguns segundos.

- Certo, no começo eu queria fazer o simbolo da paz ou no braço, ou no pulso, ou no pé, para homenagear um dos meus três ídolos, depois eu pensei em fazer uma estrela, para os homenagear outros ídolos meus, mas, é exatamente como você disse, tem que ser algo que marque para mim, e não para os outros.

- The Maine, Chris Drew e John Lennon, ótimos idolos hein? - Ele comentou, com a sobrancelha arqueada, sendo sarcástico com os meus homens idiotas do The Maine. Qual é cara, eles são idiotas, mas porra, as letras deles são tão inspiradoras.

- McFLY, otimos idolos tambem. - Logan reclamou, aproveitando a oportunidade de me irritar.

- Toma no seu cú Logan. - Mostrei o dedo do meio para ele, e continuei a falar. - Eu quero fazer o simbolo das Reliquias da Morte no pulso, por Harry Potter ter marcado minha vida mais do que qualquer outra coisa no mundo.

- Harry Potter marca vidas cara. - Hugo comentou sorrindo e me mandando sentar na cadeira.

Dei de ombros, me sentando na cadeira e colocando o meu braço no suporte, respirei pela boca esperando pela dor.

Passei a maior parte da sessão conversando com Hugo e o Logan saiu da sala quando nos começarmos a falar sobre todas as tatuagens que ele tinha no corpo.

Entrei na casa dos Butlers ignorando que meu pulso doía e sangrava por baixo do papel plastificado de cozinha que eu nunca lembrava o nome.

Segurei com a boca o folheto que eu tinha arrancado de um poste com a ajuda de um cara foda de cabelo roxo.

ROXO CARA *-*!

Deixei meu casaco e fui para cozinha, onde eu encontrei o Freddie lendo um exemplar que com certeza tinha o modelo teatral de Romeu e Julieta.

Freddie iria passar o resto do ano com o pai, por isso ele ainda estava aqui.

Ele estava tentando conseguir um papel, e aposto todo o meu dinheiro que ele conseguiria entrar.

Eu sabia que ele tentaria ser Paris, ou seja, seriamos um pseudo casal romântico.

Olhei por cima do ombro dele em qual ato - no 4° ato se quiserem saber - ele estava e começei a proferir em voz alta: - Na quinta-feira senhor? É muito em cima da hora.

Já tinha lido esse livro tantas milhões de vezes que tinha decorado, por isso só puxei o livro da mão dele.

Era ele que precisava ser treinado para o teste, hunf.

- Meu pai Capuleto assim o quer, não me queixo; não tenho por que lhe cortar a pressa.

Sorri de lado, ao notar que ele sabia perfeitamente suas falas, e tinha uma grande clareza enquanto falava, tudo que ele precisava para a peça.

- O senhor estás me dizendo que não sabe qual a resposta da senhorita. Essa é uma conduta irregular, e não me agrada.

Por saber que o Frei Lourenço estava do lado de Romeu, eu ficava triste, por que Paris com certeza poderia ter sido melhor.

- Ela chora sem parar pela morte de Teobaldo e, sendo assim, tenho lhe falado pouco de amor. Vênus não sorri sob um manto de lágrimas. Agora, senhor, o pai dela pensa ser perigoso que ela dê a sua dor tanta vazão e, em sua sabedoria, apressa nosso casamento, para lhe cesse a inundação de lágrimas. Quando está sozinha, ela chora mais ainda, o que se pode aliviar com a companhia de um marido. Agora o senhor sabe das razões dessa pressa.

Sorri para Freddie, e notei como eu amava Paris.

Devo realmente ser muito do contra cara.

- Clube de teatro seja onde você morava antes? - Perguntei com uma sobrancelha arqueada.

- Exato. - Ele sorriu de volta. - Morava em Londres.

Eu estaquei perfeitamente na cadeira.

- Londres do Canada, acalma Natalia. - Fiz um biquinho, ia ser tão fodão se ele fosse de Londres mesmo, aquela com  London Eye e Museu de Cera Madame Tussauds.

- Você é mal cara, mas então, quer ir patinar no gelo comigo, com a Ana, o Matt, o Logan e o Chris? - Roi a unha do meu dedão.

- Pode ser - Ele fechou o exemplar de Romeu e Julieta. - Vamos pegar os patins no porão.

- VAMOS! - Eu berrei, me levantando e correndo escada acima, por que meu sentido de aranha me dizia que ela estava na cama assistindo Bob Esponja na nossa TV precária.

Abri a porta com um estrondo e a Ana pulou de susto na cama, olhei para TV e errei, não era Bob Esponja, era alguma serie que ela chorava loucamente, por que os olhos dela se comparavam com meu esmalte roido vermelho. 

- CHUBIS, VAMOS PEGAR OS PATINS NO PORÃO E IR PATINAR NO GELO COM O MATT, O CHRIS, O FREDDIE E O LOGAN? - Eu pulei na cama dela e fiquei pulando em cima dela. 

- ME DEIXA EM PAZ, QUERO VER SKINS! - E dai ela puxou minha perna e eu cai no chão.

Fiquei olhando perplexa para ela, porque meu pulso doia demais com a queda por ter batido no chão.

- VOCÊ QUASE ME MATA SUA BESTA! - Eu berrei me levantando e indo desligar a televisão.

Drama diz oi.

               - POR QUE EU QUASE TE MATEI? - Ela berrou de volta.

- PAREM DE BERRAR PORRA! - O Freddie gritou para gente olhando com raiva. - A Natalia fez a tatuagem dela, obviamente tá doendo, e bater no chão doí de qualquer maneira. - Freddie falou olhando com cara de bunda para Ana.

- Desculpa Nahzinha, mas deixa eu acabar de ver Skins e a gente vai okay? - Ela falou fazendo a melhor cara de pidona dela e ligando a TV de novo.

Hunf, falsa, quase morri por culpa dela. Tá, eu não quase morri.

- Para de cú e vem. - Puxei ela para fora do quarto e fomos para o porão pegar os patins.

É depressivo a Ana e o Logan não se falando, mas tudo bem, porque eu estava tendo uma seria conversa sobre Narnia e Harry Potter com o Freddie, o Logan - que não falava quase nada - e o Matt.

Juro que o Matt é a cara do Skandar, e me dava mais vontade de casar com ele.

Serio cara, eu vou acabar largando o Chris com esses meus pensamentos de hoje, primeiro o tatuador e depois o Matt.

Mas é serio, eu quero casar com ele U_U

ISSO TUDO SENDO QUE O CHRIS ESTA LOGO ALI NA FRENTE CONVERSANDO COM A ANA!

Sou uma vergonha mesmo.

Freddie andava de costas e conversava comigo e com o Matt sem nenhum esforço, inveja diz oi.

- AAH EU QUASE ESQUECI! - Eu berrei chamando atenção das outras poucas pessoas que estavam na pista de gelo. - Tem um circo em um campo aqui perto da cidade, eu tava pensando na gente ir. - Eu comentei assim que a gente alcançou a  Ana e o Chris.

- Natalia vai rever a familia. - Logan comentou, com um sorriso tr00l no rosto.

Mostrei o dedo do meio e continuei patinando com Ana depois de todo mundo concordar.

Adoro patinar no gelo, por que me lembra do Chris fedorento Drew.

O primeiro beijo dele foi numa pista de patinação, ele lembra o nome e o sobrenome da garota, é tão bonitinho isso cara.

- Vou roubar a Nah de volta para mim. - O Chris apareceu do meu lado, me puxando para longe da Ana enquanto segurava minha mão.

Começou a tocar uma música mais calminha e ele resolveu que nos a dançariamos enquanto patinavamos.

Ouvi a voz do Brandon Flowers entrar por meus ouvidos fazendo-me sorrir involuntariamente, acho que a música que tocava era Andy, You’re A Star.

Tem ideia de como é bom dançar sobre patins?

É um pouco desconfortável e hilário, mas é tãão bom ficar perto do Chris que eu acabei me apaixonando por isso.

- Te amo pequena. - Chris me abraçou pela cintura, enquanto eu sorria boba.

- Tambem te amo. - Dei um beijo na bochecha dele, sentindo que a gente ainda patinava, agora eu patinava de costas.

Fechei os olhos, abraçando o pescoço dele e descançando a cabeça no ombro dele.

Eu não sei exatamente como conseguiamos continuar patinando, mas, aparentemente, morar alguns anos aqui fez Chris aprender a patinar perfeitamente.

Tudo bem que Andy, You’re a Star não é a música mais romantica que se pode achar por ai, mas ainda é tão inesplicavelmente foda.

Ouvi um baque no gelo e um grito da Ana, me fazendo largar o Chris e ir socorrer a menina.

Tudo isso depois de quase morrer rindo.

Depois de uma meia hora nos fomos para casa e ficamos vendo um filme qualquer que passava na TV, falando merda e comendo pipoca.

- Eu nunca vou superar a merda de Josh e a merda de Zac terem saido da banda, puta que pariu viu. - Eu falei, mudando o plano de fundo do MacBook para uma imagem dos dois, já que eu trocava de plano de fundo toda semana. 

Obviamente eu estava ciente de meus olhos ardendo prontos para chorar.

Sempre que eu falava disso era assim, mesmo que ja tivesse passado do estagio “choro” para o “QUE PORRA É ESSA JOSH? HEIN ZAC?”.

- Pensa pelo lado bom, a gente foi em um show dos cinco juntos ainda. - Ana falou, tambem lutando contra a droga de choro e magoa.

Respirei fundo, fechando tudo o que tinha aberto na home do meu MacBook, e levantei, puxando a Ana.

- TEMOS UM ESPETACULO PARA IR! - Ri uma risada do mal, ou algo como isso. - SE ALEGRE!

Amo muito, muito, muito, muito ir no circo, é tão fodidamente bom e legal.

Descemos as escadas gritando e nos estapeando, e encontramos o Freddie, o Chaz, o Chris e o Ryan na sala esperando por nos.

Ana parou de me bater e olhou para mim com uma cara seria antes de gritar em português: -  VOCÊ PEGA Os GUARDA DA PRISÃO, ROUBA AS CHAVES, AS ARMAS, E NOS CORREMOS!

- NOIS PRECISA SER LIVRE! I WANNABE A FREE BITCH! - Falei com meu pior inglês antes de pular em cima deles enquanto a Ana “roubava as armas e as chaves” (lê-se: ingressos e dinheiro) e antes de largar o Chaz, eu roubei o goro lindão dele, GORO SEU LINDO, CASA COMIGO!

- NÃO, MEU BEBÊ! - Chaz gritou, tentando me pegar e salvar o goro enquanto eu pulava para sala, subindo e pulando pelos sofás.

- NUNCA O TERÁ DE VOLTA! MUAHAHAHAHA! - Eu ri, enquanto realmente me matava para continuar com o goro.

Acabamos em um cabo de guerra com o pobre goro.

- Natalia, o que diabos você ta fazendo com o goro do Chaz? - Ouvi a voz do Matt e olhei para porta da porta, ainda com as mãos no goro.

- Eu quero levar etch oje *-* - Eu falei com voz de bebê, como se eu fosse pequena e tivesse na casa da minha vó, com algo bobo em mãos.

Sem brincadeira, eu fazia isso e meus primos tinha a astucia de me chamar de trombadinha.

- Só vai usar ele hoje? Devolve quando me deixarem em casa? - Chaz perguntou para mim com a sobrancelha arqueada.

- Juro. - Fiz cara de criança que ganha doce.

- Então tá, fica com ele ate o fim da noite. - Abraçei ele dando um beijo estalado e melecado na bochecha dele.

- E eu, não ganho nada? - Matt choramingou, fazendo bico.

MATT, SEU LINDO, CASA COMIGO OK?

- Tadinho do meu Nerdy *-* - Eu abraçei ele com força, ele era uns 10 centimetros mais alto que eu. - Só pode casar comigo ok?

- Ta bom Nahzinha. - Ele riu, me dando um beijo na testa.

Dei um beijo na bochecha dele, e a gente voltou para onde a Ana discutia bravamente com o Ryan.

Nunca vi duas pessoas que brigassem mais que eles.

NUN-CA!

Ok, talvez já, mas não me recordo.

- Ana, Ryan, PAREM PORRA, EU NÃO QUERO PERDER O COMEÇO! - Berrei, puxando a orelha do Ryan e indo para porta de mãos dadas com o Matt.

Não sei como o Chris não tem ciumes de mim com o Matt, porque cara, eu fico falando que vou casar com ele o tempo inteiro e de mãos dadas com ele all the time tambem.

Alem do que, qualquer putinha ou garota que venha falar com ele, eu fico atacada já.

Mesmo que eu não demonstre, rum.

Larguei o Ryan e soltei a mão do Matt, correndo em direção do Chris, que tinha acabado de fechar a porta da casa e trancar com a chave - sim, ele tinha a chave - e pulei no colo dele, dando beijos nas bochechas, queixo e testa dele.

- TE AMO RATO! - Eu gritei assim que pulei pro chão, segurando a mão dele.

Sou foda, beijos.

- Tambem te amo estranha. - Ele me puxou de volta para o colo dele e me carregou ate o carro.

Desde quando o Chris é forte assim?

Sem brincadeira, QUANDO ELE FICOU FORTE ASSIM?

To em choque, pronto.

Fiquei cantarolando uma música qualquer o caminho inteiro, acho que era Neighbors.

Bill, case comigo agora, seu fodão.

A gente chegou no campo onde tinha uma lona gigante e, assim que paramos o carro, eu e a Ana corremos para comprar Algodão Doce e Maça do Amor.

ALGODÃO DOCE É UMA COISA DOS DEUSES DUDE!

- CHUUUUUUUUUUUUUUUUUURROS! - a Chubis gritou me olhando com uma cara de possuída, então a gente comprou churos e pipoca também.

Entregamos os ingressos e entramos para a Arena do espetaculo, eu fiquei - literalmente - pulando no mesmo lugar, é tão animador vir em um circo, céus.

O espetáculo começou com a apresentação no tecido, o casal trocava de tecido entre si, e fazia varias coisas, algumas que eu reconhecia, tipo a droga do Passaro, que eu NUNCA consegui fazer, mesmo que passasse a aula toda tentando, o Cristo, que era o básico,  subir até o topo e ficar tipo o Cristo Redentor e um negocio de descer em Morcego, que é ridiculamente legal.

Depois que eles saíram entraram um palhaço e uma palhaça - ambos se travestindo - e repetiram o espetáculo anterior, só que fazendo ter graça.

Ficamos uma hora e meia mais ou menos até o número do Globo da Morte, que era o último, e eu sai correndo para falar com uns caras dos espetáculos de fogo.

- Oi. - Eu falei tímida para o que parecia ser mais novo deles, no mínimo tinha uns 17 anos.

- Hey, gostou do show? - Ele sorriu, todo orgulhoso.

- Uhun, eu sinceramente não sei se ainda consigo fazer metade disso. - Meu melhor sorriso apareceu involuntariamente.

Ele pareceu surpreso e nos começamos a falar sobre todos os movimentos que ele tinha feito, incrivelmente havia me lembrado de todos os nomes.

Kennedy, o malabarista, me chamou para treinar algumas coisas e, obviamente, eu aceitei, porque eu sabia que a Ana tinha a intuição de mãe que eu estaria no fundo do palco quando acabasse.

Fiquei lá mais de vinte minutos, até a Ana, o Matt e o Chris aparecerem.

- Hey. - Sorri para eles, me concentrando nos malabares em chamas.

- Nahzinha, temos que ir agora, todo mundo já foi embora, a gente já foi na roda gigante, o Ryan e o Chaz já viram todos os animais, e a gente tava engordando por ai, vamos bebê? - Ana me chamou, com um tom que realmente parecia de mãe.

Corra e se esconda enquanto é tempo Natalia, minha mente sussurrou.

- Não posso fugir com o circo? - Perguntei, continuando o que eu estava fazendo.

- Não Nah, vamos. - Parei e fiquei com os braços esticados - as tochas estrategicamente para cima - ate o Kenny a tira-las de mim e apagar as duas.

- Não. - Eu fiz bico e o Chris segurou me minha mão e me empurrou para fora da tenda atrás da arena.

- Sem drama amor.