A Nova Isabella escrita por bellaseancullen, nathyfaith


Capítulo 1
O Começo




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POV Bella


 

Encontro-me na campina, um dos únicos lugares em que posso chorar. Eu estava deitada na grama admirando a beleza do lugar, suas flores lilases e brancas em contraste com o verde do local. Mantinha meus olhos fechados quando ouço algo vindo em minha direção, rapidamente me levanto, fico encarando a mata, olhando ao meu redor, meus músculos tensos e travados devido ao súbito medo que sentia, até que vejo surgir do meio da floresta Laurent, ele olha rapidamente ao seu redor e me encontra, seus olhos vermelhos me secando, em um átimo ele esta a minha frente um sorriso malicioso brincando em seu rosto, ele estica sua mão para tocar meu rosto e fala manso em seu sotaque francês:

 

- Ora, ora.. veja só o que temos aqui.. o mascotinho dos Cullens, onde eles estão? Fui visitá-los e a casa estava vazia.

 

 Assustada, respondi a primeira coisa que passou por minha mente.

 

- Eles saíram, foram visitar alguns amigos, parentes por quê?   - Minha voz infelizmente não ajudava, entregando facilmente a dor que sentia a mencioná-los, sem contar que provavelmente meu cheiro devia entregar meu medo a ele também.

 

Rodeando­­-me com um olhar de predador e rapidamente puxando –me para seu corpo, sussurrando em meu ouvido:

 

- Hum.. e a deixaram aqui sozinha, desprotegida? – Com isso lambeu minha face sentindo meu gosto e depois afastou meus cabelos de meu pescoço e beijou meu pescoço, antes de morder.

 

Provavelmente ele me sugaria até a morte, mas de repente surgiram lobos enormes, eu sentia meu corpo em chamas, senti os lobos arrancarem ele de cima de  mim, vi em um estado de semi-consciência  os lobos dilacerarem o vampiro, depois apaguei, o fogo era insuportável, eu desejava gritar a plenos pulmões que me matassem, mas tinha certeza de que este pedido não seria atendido.

 

Então permaneci em silêncio relembrando todos os momentos que havia passado com Edward, a família Cullen, Alice, Emmett, Jasper, meus adoráveis “pais adotivos” Esme e Carlisle, inclusive nas pequenas discussões que tive com Rosalie, se tornavam momentos de paz e tranqüilidade.

 

 Senti o fogo crescer, concentrando-se somente em um órgão – o coração – passaram se horas, dias talvez. Finalmente abri os olhos e observei o meu redor, tudo era mais claro, limpo, podia ver os mínimos grãos de poeira carregados pelo ar, levantei-me em um súbito e notei que meus arredores eram bastante conhecidos, no espelho vi uma foto minha e de Jake, logo notei que me encontrava em seu corpo, mas precisamente em sua cama. A cabana de Billy e Jake era aconchegante e familiar, saí do quarto e desci as escadas, encontrei Sam e os meninos Quil, Paul, Embry, Seth e Jake sentados na sala,eles me explicaram sua condição de transformos, e seu animal era o lobo. Fiquei surpresa, mas não alarmada, sabia que não me fariam mal se eu não os fizesse.

 

Informaram-me que poderia caçar animais nas redondezas por ser amiga de Jacob, mas se em algum momento eu atacasse um humano, eu teria o mesmo fim que Laurent. Assenti afinal este era o mesmo trato que os quileutes haviam feito com os Cullens, bastava-me honrá-lo. Agradeci e sai para caçar, minha garganta estava seca, apanhei um puma e alguns cervos.

 

Depois segui para o único lugar seguro da cidade – a casa dos Cullens. Já que não haveria ninguém morando lá e eu precisava de um lugar para ficar, pois, viver perto de Charlie estava fora de cogitação, e a casa deles é longe o suficiente da cidade e dos humanos, bem era minha melhor opção por mais que doesse.

 

Assim que abri a porta fui rebatida por inúmeras memórias, fechei meus olhos e depois os abrir somente para ver que todos os móveis estavam cobertos e empoeirados, alguns fora de ordem, respirei profundamente e pus-me a arrumar e limpar o lugar. Pintei alguns quartos e escolhi o de Edward para ficar, comprei uma cama apesar de saber que não iria dormir nela.

 

Quando terminei, dois dias depois, pois apesar de ser uma vampira era extremamente difícil organizar um local que antes tivera tanta vida, era doloroso. Olhei o piano de cauda preto na sala de estar e pensei – porque não? Não é como se estivesse alguém aqui para usá-lo.

 

 

Quatro meses depois


 

Mas que droga! Eu não acredito! Tanto auto-controle para isso! Depois que minha vida estava tomando rumo, isto tinha de acontecer.

 

Era tarde da noite e a lua iluminava meu caminho, estava caçando  quando sinto um aroma nostálgico no ar, sangue humano. Não consegui me controlar e acabei atacando um montanhista que acampava por perto, aterrorizada tomei uma decisão de imediato – deixar Forks. Fui para casa – bem tecnicamente a casa ainda era dos Cullens, mas eu estava habitando – e liguei para os Volturi. Uma mulher - e com certeza uma humana, pois sua voz não tinha o tom melódico que nós vampiros temos – respondeu:

 

- Ciao, sede della Volturi, in cui può essere utile? 

 

 - Vorrei stare con i Volturi per un po.

 

- Naturalmente, la nostra casa è la tua casa. Ricevi a braccia aperte.

 

- Grazie. Addio.

 

Acabei de arrumar as minhas malas incluindo um baú com livros e antigos pertences, fui até o armário e peguei a roupa que havia escolhido anteriormente, um sobretudo preto,calças brancas, um cachecol, botas pretas, brincos e uma bolsa, estaria frio na Itália. Optei por uma maquiagem leve.

 

Despachei meu Lamborghini e peguei um táxi para o aeroporto, chegando lá fiz o meu check-in, aguardei a aeronave chegar e finalmente embarquei, deixando para trás minha antiga vida em Forks.

 

Assim que o avião pousou em Voltera, desembarquei, fui até a área de bagagens, busquei as minhas e saí à procura de meu carro. Esperava que o mesmo já estivesse aqui, sem mais delongas achei o operador e lá vi o meu lindo Lamborghini me esperando. Joguei minhas malas dentro, programei o GPS e sai do aeroporto rumo ao castelo Volturi.

 

Ao chegar lá fui recebida por Jane, ao seu lado Dimitri que rapidamente pegou minhas malas, antes de Alec me estender uma capa de veludo vermelha. Seguimos pelos corredores do castelo, até chegarmos ao salão principal onde eu seria recebida peços três líderes vampiros Aro, Marcus e Caius.

 

Assim que Aro me viu, levantou-se da poltrona em que estava sentado e caminhou em passos calmos ao meu encontro, olhou-me e em um tom casual e calmo, me disse:

 

- Ciao, você deve ser Isabella. - Depois em um tom severo mais ainda calmo, perguntou-me:

 

- Diga-me, o que fazia na residência dos Cullens, pequena?

 

Quando notou que eu não me mexia, tocou levemente meu rosto. Em seguida dizendo:

 

- Criança, se não nos contar o que fazia na casa de Carlisle Cullen, terei de matá-la. - Seus olhos vermelhos me analisavam, tentavam em vão aterrorizarme.

 

- Não. - Disse, minha voz um sussurro. - Eu conto. Tudo começou [...] e fui mordida por Laurent [...] estava tudo bem, havia falado e feito um acordo com os quileutes [...] me descontrolei e mordi um humano [...].

 

 

Contei toda a minha história a eles, e assim que terminei Aro me olhou intrigado, sorriu e então com sua voz de soprano falou:

 

- Fascinante, é uma bela história Isabella.

 

- Bella. - Corrigi-o.

 

- Pois, bem Bella. Qual o seu poder minha criança?

 

- Poder? Honestamente Aro, não acho que tenha algum.

 

- Quer dizer que não sabe seu poder?

 

- Não, não sei. Não sequer que tenha algum poder.

 

- Então nesse caso Karlie, aproxime-se, por favor.

 

Neste momento uma mulher baixa talvez um pouco menor do que eu, de cabelos dourados e um sorriso genuíno caminhou até o meu encontro e esticou sua mão.

 

- Não tenha medo querida, não lhe machucarei. Apenas quero ver seus poderes.

 

Então estiquei minha mão até encostar-se à sua. Ela segurou minha mão de bom agrado, fechando os olhos. Depois de alguns segundos ela os abriu, arregalando-os, surpresa era evidente em seus olhos, disse em sua voz de fada:

 

- Impossível.

 

- O que é impossível, minha querida?  - Perguntou Aro estendendo sua mão para Karlie.

 

- Aro, ela não somente possui um escudo mental, mas como pude ver ela também controla os cinco elementos, tem a capacidade de ressuscitar os mortos e o que mais me chamou a atenção - o escudo do extermínio.

 

Aro teve a mesma reação que Karlie, depois de alguns segundos já recuperado me perguntou:

 

 

- Quanro tempo pretende ficar minha querida Bella?

 

- Não por muito tempo Aro, seis meses no máximo.

 

- Então seu treinamento começa agora. Jane, Alec.

 

- Sim mestre.

 

- Levem-na para se alimentar.

 

- Não, eu bebo sangue animal.

 

- Bella, se um vampiro toma sangue humano, leva um ano ou até mais para manter o controle e tomar apenas sangue animal. Devemos começar o seu treinamento ainda hoje, não questione, somente vá.

 

Alec e Jane me levaram até uma sala onde haviam várias pessoas, não pude me contar e acabei me alimentando deles.

 

Quando você pensa que a vida está se afirmando vem uma bola de boliche e passa por cima.

 


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