Férias do cúmulo do Inferno escrita por Marzipan


Capítulo 6
Capítulo 06 - Uma carta.


Notas iniciais do capítulo

Adivinham quem não desistiu da fanfic?



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Yukine acordou e, em poucos minutos, se deparou com uma cena inédita (ou nem tanto).

— O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? – levantou, acordando Yato e Hiyori.

Eles estavam dormindo abraçados, só que Yato estava sem camisa.

— Como ass... POR QUE VOCÊ TÁ PELADO?! – Dessa vez, Hiyori quem levantou gritando.

— Quê? – Ele estava dormindo ainda – Eu tô o quê?

— Pera, ele tá de calça... – Yukine, analisando a situação.

— QUE SUSTO, SEU TARADO! – Jogou o travesseiro na cara de Yato e isso o fez acordar.

— POR QUE VOCÊS TÃO ME BATENDO?! – Jogou o travesseiro no rosto de Hiyori e ela caiu.

— SAI DE CIMA! – bateu nele de volta e ficaram se batendo por um tempo.

Finalmente pararam a guerra de travesseiros.

— Eu fiquei com calor, daí tirei a camisa. – Ele estava ridiculamente vermelho ao refletir sobre isso.

Yukine estava sem falar nada, encarando os dois.

— Que foi? – ambos perguntaram, tensos.

— Vocês acham que eu sou idiota? – Esmagando os olhos, ainda encarando eles.

— C-Como assim? – gaguejaram.

— Eu vi que vocês saíram ontem madrugada. – cruzou os braços.

— Viu porra nenhuma. – Yato, encarando ele de volta.

— Vi sim.

— Viu não.

— Vi sim!

— Viu não!

Hiyori já havia desistido de entender. Na verdade, ela parou para lembrar do que aconteceu na noite anterior e finalmente se tocou de que ela e Yato se beijaram. Ficou vermelha em questão de segundos e nem conseguia olhar pro rosto dele sem derreter de vergonha.

Um celular estava tocando e era o celular de Hiyori.

— Silêncio! – tentou falar, mas os dois ainda não calaram a boca – Alô?

— Hiyori! – uma garota gritou do outro lado da linha.

— Ami-chan? Shhhh, calem a boca! Eu tô no celular!

— Oi, como vão suas férias?! Eu ia te chamar pra sair comigo e com a Yama, mas você não tava em casa!

— Ah, eu estou na casa de praia do meu tio. É SÉRIO, CALEM A BOCA!

— Quem que tá ai com você? “Pois é, eu tô ouvindo isso daqui e nem tô perto do celular!”

— Ah, são dois amigos meus... (Amigos, Hiyori?!) Eles estão passando três semanas comigo.

— Você nos trocou por homens?! “Essa Hiyori não presta não, Ami.”

— Não é isso! – ria – É que eu queria convidá-los já tem muito tempo!

— Qual deles é são namorado? “Yama, devolve meu celular!”

— Nenh... Não importa! – Hiyori, envergonhada, começou a mudar de assunto.

Era domingo, então ninguém queria sair de casa nesse dia. Hiyori ficou um tempo no celular enquanto os outros dois faziam qualquer outra coisa. Quando finalmente desligou, ela parecia estar com muita vergonha de olhar para Yato. Ele estava na mesma situação. Ela deitou na cama e ficou conversando por SMS com suas amigas enquanto Yato estava do outro lado da cama lendo uma revista. Yukine estava olhando pela janela, já que estava entediado.

— Yato – Yukine falou de repente – Você já teve namorada?

Yato engasgou por causa da pergunta e Hiyori quase caiu da cama.

— Que diabos de pergunta é essa?! É óbvio! – Olhou para ele de cara feia.

— É que eu comecei a me perguntar como alguém teria coragem de segurar suas mãos suadas. – Ria sozinho.

— POR QUE VOCÊ TÁ FALANDO COISAS TÃO CRUÉIS PRA MIM?! – Yato arrancou o travesseiro da cama e arremessou em Yukine.

— ESSE SILÊNCIO TÁ ME MATANDO, TÁ?! – jogou de volta o travesseiro e Yato caiu da cama.

Hiyori começou a rir dos dois.

— E você tá rindo do que?! – Yato jogou o travesseiro nela de novo e ela caiu da cama.

— Por que você jogou em mim?! Eu não fiz nada!

Ela não entendeu porque os dois estavam rindo tanto logo após isso.

— Qual foi a graça?!

— Sua alma saiu! – riram ao mesmo tempo.

Quando percebeu, só sua alma caiu da cama.

— Isso não tem graça!

— Claro que tem! – falaram alto, rindo.

— Eu tô só esperando o momento em que você vai me consertar! – Encarou Yato, pegando o travesseiro prestes a arremessar nele.

— Eu já te dei as opções, só que você não quis. – Fez uma careta.

— Só eu não quis, ou você também não? – Cruzou os braços.

— Yato, admite que você tem culpa. – Yukine, colocando lenha na fogueira.

— Eu sou inocente. – Fez careta pra Yukine também.

— Até você sabe que é mentira. – Yukine e Hiyori.

— Aff, me deixem. – Dessa vez, quem meteu o rosto no travesseiro foi Yato.

— Bom, o que vocês querem fazer hoje? – Hiyori perguntando ao abrir a cortina e se deparar com um dia ensolarado.

— Sei lá. – Responderam.

— Emocionante a animação de vocês.

— Tédio é um sentimento? – Yato perguntou, ainda com o rosto no travesseiro.

— Sei lá. – Responderam.

Passaram alguns minutos e o trio não fez absolutamente nada. Yato acabou cochilando com o rosto no travesseiro, enquanto Yukine pegou um livro para ler e Hiyori jogava no celular.

De repente, uma pomba bateu de cara na janela e fez um som satânico. Não era ninguém mais ninguém menos do que a pomba correio de Yukine.

— É meu celular! – Gritou de susto ao ver o animal quase tendo uma convulsão tentando entrar no quarto.

— DEIXA ESSE BICHO ENTRAR PELO AMOR DE DEUS – Yato gritou com o susto, correndo pra abrir a janela antes que a pomba tivesse um derrame.

A janela foi aberta e a pomba correio mais imbecil da contemporaneidade entrou. Ela pousou na mesa e segurava um bilhete no bico. Yukine pegou o bilhete e leu em voz alta.

— É do Kazuma! “Yukine, Hiyori e Yato. Nós estamos passeando pelo mundo humano e vimos que vocês estão na praia, de acordo com a Kofuku, então vamos tentar dar uma passada aí. Não sei se a pomba vai chegar a tempo, mas de qualquer forma, nós estaremos aparecendo por aí alguma hora. Até mais, Kazuma.”

— Mentira que aquela retardada vai vir também. – Yato, desanimado.

— Ora Yato, vai ser legal! – Hiyori, já planejando onde levar o pessoal – Podemos ir para o shopping, ou no parque aquático que tem aqui perto, ou no aquário, ou...

— N ã o – soletrou para Hiyori – Eu me recuso. Primeiro a Kofuku causando um monte de terremoto e tsunami, agora essa praga.

— Para de ser chato – Yukine – A gente sempre se diverte quando eles estão por perto.

— VOCÊS se divertem vendo eu e ela brigando, é diferente.

— Realmente. – Concordaram.

— Além do mais, o que eles vão fazer aqui? Kazuma vai ficar babando vendo a tarada psicótica de biquíni e ela vai querer dar um nome até pra uma alma de siri. Duvida?

— Yato!

— O quê?!

— Para de falar essas coisas, seu sem coração! – Hiyori, cruzando os braços.

— Como VOCÊ fala isso pra mim, Hiyori?! – Cruzou os braços também.

A pomba burra voou de volta para a janela, mas errou e bateu em outro vidro. Ela conseguir sair, pelo menos, antes de ter um ataque epiléptico (de novo).

O celular de Hiyori tocou de novo, mas dessa vez não eram suas amigas. Era o número de Kazuma.

— Oh, o Kazuma está me ligando...

— NÃO ATENDE! – Yato gritou e Yukine colocou a mão no rosto.

— Alô?

“Hiyori-san? É o Kazuma.... Vocês receberam nossa carta? ”

— Ah, sim! Acabou de chegar.

“Ótimo! Nós por coincidência acabamos de chegar também e vamos passar no parque aquático. Vocês querem ir? ”

— Queremos sim! Né, gente? – Olhou feio pros dois.

— C-Claro... – Yato falou cabisbaixo.

“Então nos encontramos daqui a uma hora. ”

Kazuma desligou rindo. Ele deve ter imaginado que Yato não queria ir.

— Hiyori, você perdeu pontos comigo. – Yato.

— Você pode ter certeza que quem perdeu pontos aqui foi você, não eu. – Fez careta para ele.

— Mas você pode ter certeza que não. – Cruzou os braços.

— Vocês têm quantos anos? Cinco? – Yukine, enquanto levantava para arrumar suas roupas pro parque aquático.

— Só aceita, Yato. – Hiyori deu a língua para ele e levantou para se arrumar também.

Bom, depois de meia hora se arrumando, o trio já estava pronto para encontrar os outros no parque. Hiyori pediu para seu irmão os levar no carro, então foi bem mais rápido.

Os problemas agora estão só começando.


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Notas finais do capítulo

Eu juro que esqueci dessa fanfic. Não foi por maldade. ASOIJASOJASOIJAOS