Exília escrita por Cat


Capítulo 1
Vingança em Exília


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma Fanfic do Livro Exília - Manifesto do Amamnhã , Escrito por Rodrigo R. L. Amaral.



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O caos reinava por toda parte, explosões, guerreiros correndo com suas armaduras e partes dos corpos faltando, para logo depois despencarem no chão sem forças e consecutivamente sem vida.

Chamas, gelo, picos de terra erguidos do solo com homens perfurados. Corpos carbonizados por eletricidade.
Apesar dos ruídos, odor forte e desespero em abundancia do local, havia um único homem que não estava contagiado por tais sintomas.

Ele estava apenas parado, imóvel, o rosto não demonstrava expressão alguma, segurava uma espada ensanguentada que apontava para o solo, ao lado estava o seu elmo tingido pelo mesmo líquido.

A sua frente jazia um enorme dragão de peroladas escamas brancas que reluziam a luz do fogo e dos raios, estava mortalmente imóvel, seu longo pescoço estava perfurado, assim como sua barriga, a sua parte mais vulnerável, no qual tinha um rasgo significante.

O sangue dracônico era de um vermelho tão escuro que quase parecia ser preto, e adubava o solo que tocava sendo absorvido com sede pela terra.

Levynic olhava atônito sem acreditar para o dragão a sua frente, até que o esperado e temido aconteceu. O corpo do dragão começou a estremecer e encolher. Suas escamas viraram pele, sua crina virou cabelo e os ferimentos se abriram expondo o corpo de uma alva e ruiva elfa que ocupava o lugar de onde antes estava o temido animal lendário.

A espada de Levynic cai, ele imediatamente sai de seu estado letárgico para se ver ajoelhado ao lado do corpo da elfa. Ele a pega no colo e a trás para si, afaga seus cabelos e passa a mão pelo seu rosto, a pele estava fria, como o gelo mágico inimigo que congelava e matava seus companheiros. Lágrimas quentes e fartas começam a pingar no corpo morto de Lufínia.

— Por Jehfar... Acorde Lufínia... Você me prometeu que terminaríamos essa guerra juntos, você me prometeu... Que viveríamos juntos pelo resto de nossas vidas e que essa guerra seria a nossa liberdade, que uma vez que estivesse ganha, não teríamos que nos preocupar com mais nada... E agora... - O guerreiro chorava copiosamente e ensopava a roupa dela - Agora você está no Tharzenos... - Ele abraça o corpo dela apertado e beija os lábios gelados.

Deposita o corpo da elfa no chão com carinho, arruma seu cabelo e suspira.

Pega sua espada do chão e se vira para onde o centro da guerra tomava seu ápice.

As marcas no corpo da elfa caída deixavam bem claro quem era seu assassino.

Levinic recoloca o elmo que continha dois chifres, uma marca registrada sua, gira levemente sua espada na mão.

— Dantevos... Você tem um encontro com Apófis, e vou me certificar para que não falte.

E assim, deixando o corpo de sua amada para trás, Levynic sai em direção a sua vingança.


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