Warriors escrita por Malina Endou


Capítulo 8
Drinks.


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Desta vez o capítulo veio mais cedo! :3
Agora estou de férias é mais fácil escrever, se bem que tenho um horário de férias para cumprir por causa do estudo. -.- Nós saímos da escola, mas a escola nunca sai de nós.

Enfim, boa leitura!



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Yasmin

11 de janeiro, 2050

21:43

Após tantos dias, conseguia finalmente pôr o pé no chão e caminhar, mais ou menos, normal. Claro que ainda precisava de uma das moletas, e se não a usasse começava a parecer o Nestor(1), o que me dava vontade de rir sempre que pensava nisso. Como tal, já conseguia ir sozinha até onde quisesse sem que tivesse que ligar o walkie-talkie para chamar o Fubuki para me vir ajudar. Não que não gostasse de chateá-lo e de ser levada ao colo, era divertidíssimo fazendo-lo andar de um lado para o outro e no final ver a sua cara de aborrecido, mas sentia-me mais confortável a andar pelo meu próprio pé.

Aproximei-me de uma das várias janelas de corredor, puxando o cachecol para cima para tapar a boca. Janeiro era um mês realmente frio, e a neve parecia não querer acalmar. Já tinha ouvido os rapazes a dizer que teriam de fazer alguma coisa em relação às janelas sem vidro para evitar que o frio entrasse ainda mais. Tudo o que tínhamos para nos aquecer são os nossos próprios corpos, roupas e se a cozinha não estiver muito cheia, o fogão. Não podemos fazer fogueiras se não somos logo atacados, e só temos um aquecedor que fica na enfermaria para que aqueles que têm de lá ficar devido aos ferimentos não piorarem a sua situação.

À medida que me aproximava da cozinha começava a ouvir cada vez mais barulho; conversas, risos e o som de vidro a bater um contra o outro. Parecia uma autêntica festa o que ali se passava. Caminhei calmamente ainda que curiosa por saber o que se passava, quando vi a Starfox e a Stéfanni a saírem de lá. A albina estava amicíssima como sempre, já da morena não se podia dizer a mesma coisa. Parecia chateada com alguma coisa, e a sua expressão só piorou quando se voltou para a entrada da cozinha.

—Vai à merda! Só sabes dizer parvoíces. Quando estás sóbrio já dizes porcaria, e quando estás bêbedo parece que tens os intestinos ligados à boca.- Aproximei-me para perguntar à Stéfanni o que se estava a passar, vendo-o puxar a amiga pelo braço.

—Cala-te!- percebia-se logo que a voz era do Ayato. Mais uma vez aqueles dois estavam a discutir- Não sabes é aceitar uma verdade, isso sim. Quando as pessoas te dizem as coisas na cara nunca sabes aceitar.- Assim como as duas companheiras, ele começou a sair da cozinha sendo puxado pela namorada que lhe agarrava o braço e pedia que parasse. O Tsunami e o Toramaru correram para o meio de ambos para impedir que um deles avançasse sobre o outro.

—Tu não tens o direito de estar a criticar ou a opinar sobre a vida dos outros! Nunca te permiti isso!

—Já chega, Starfox.- O Kidou aproximou-se também puxou a amiga pelo braço.

—Larguem-me!- gritou soltando das mãos.

Antes que mais alguém dissesse algo, começou a caminhar na minha direção. Trocamos olhares, sorri mas não fui retribuída. Até percebia o porquê, não devia estar com humor nenhum para sorrisos. Aproximei-me, vendo o Kidou suspirar, enquanto via os rapazes entrarem para a cozinha sem o Ayato que saíra a passos pesados para o lado oposto do da morena.

—O que se passou para haver aquela discussão?- caminhamos até à cozinha onde vi que para além de uma zanga havia doces e bebidas em cima da enorme de metal.

—Para variar o Ayato passou dos limites.- Varri rapidamente com o olhar todo o local. O Fubuki não estava. E só então me lembrei que era a hora dele de fazer a vigia.

—Está bêbedo, não é? Foi a única coisa que percebi no meio da gritaria.- Aproximei-me da cadeira ao lado de onde estava sentada a Malina, puxei e sentei-me cumprimentando-a com um “Boa noite” que me foi retribuído com um aceno de mão uma vez que a ruiva tinha a boca cheia de bolo.

—Se queres que te diga, não sei.- O Kidou fez o mesmo, sentando ao meu lado- Por vezes ele passa dos limites quer esteja bêbedo ou não, por isso já nem sei o que dizer mais.

Realmente o Kidou tinha razão. Era contra qualquer violência, principalmente numa altura desta, e o facto de qualquer humano ficar sozinha quando posso ser levado para lhe acontecer só Deus sabe o quê, mas aquele rapaz parecia não ter quaisquer sentimentos na maior parte das suas atitudes. Mas era só isso mesmo que as pessoas tinham para lhe poderem apontar o dedo, porque durante as batalhas sempre foi fiel aos seus.

—Por muito que adore a Haruna, acho que esta relação não lhe trás nada de bom.- Era normal o Kidou estar preocupado. Ela era a sua única família com vida.

—Mas ouve lá, afinal, o que disse ele?

Endou

18:46

—O teu olho parece não ter ficado afetado, mas vais continuar com ele vermelho durante mais algum tempo.- A minha mulher desligou a pequena luz que me apontava para o olho esquerdo depois de lhe retirar as faixas para o poder observar novamente.

—Então posso ir?- ainda que sorrisse, e ela o soubesse, também eu percebi que mesmo ela estando de costas, a ideia de andar por aí ainda com os meus ferimentos desagrava-a por completo.

—A sério, Mamoru? E esta hora? Devias era direto para o quarto, isso sim.- Suspirei. Amava-a imenso e nunca o escondi, mas ela preocupava-se de mais e não mal me deixava andar sem ter alguém atrás para ver se estou bem.

—Não sou nenhuma criança.

—Pareces.- Voltou-se para mim começando a rir- Não faças essa cara, amor!

Caminhou até colocando as mãos nas minhas pernas cruzadas antes de se esticar para me beijar. Agarrei-a pela face puxando-a e intensificando o beijo. Fomos rindo à medida que os nossos lábios se tocavam. Na verdade eu fazia-o porque não resistia ao riso dela. Porém, fomos interrompidos por um aclarar de garganta. Separamo-nos e olhamos ambos para a porta, vendo uma Cristen de ar aborrecido a encarar-nos.

—Não acredito que por vossa culpa vou ter de admitir à minha irmã que ela tinha razão.- Começou a andar para dentro da enfermaria- É realmente constrangedor apanhar um casal nessas intimidades.

—Eu bem te disse.- Não fazia a menor do que estavam as duas a falar. Será que nós não deveríamos ter estado ali a beijar-nos?

—Eu vou andando.- Descruzei as pernas e coloquei-as no chão para me ir embora.

—Também eu.

—Serena! Não me vai acontecer nada se caminhar um pouco pela escola. Eu prometo que não vou lá para fora.

—Mamoru, caso te tenhas esquecido, eu disse-te que assim que a Cristen viesse que eu teria de ir para a vigia.- Só então me lembrei que o dissera quando cheguei à enfermaria depois de “descansar na cama”. Na verdade estive a dar toques num bola com a Malina, mas se a Serena souber disso mata-nos sem piedade.

—Sim, pois é. Tens razão.

Saímos da enfermaria despedindo-nos da Cristen que ficou a organizar as coisas ao seu jeito. Por muito que ambas trabalhassem no mesmo local, cada uma tinha uma forma diferente de organizar o local. Já as vi discutir várias vezes devido a isso. Acho uma parvoíce sempre que o fazem, mas vá-se lá entender as mulheres.

Despedi-me também da minha esposa para que fosse fazer a sua vigia até às tantas da madrugada, como sempre. Queria poder ajudar e participar nas vigias. Malditos robôs! Foram eles que me deixaram assim... Foram eles que deixaram a minha cidade da maneira que está!

—Endou?- olhei para o lado encontrado o meu velho amigo, Hiroto. Só então percebi que fazia uma expressão de preocupado, reparando também que já não levava o braço ao peito ainda que estivesse completamente encostado ao corpo sem se mexer- Passasse alguma coisa? Estavas com uma cara...

—Estava a penas a pensar que estou farto de não poder fazer nada. Queria poder destruir aqueles robôs com as minhas próprias mãos.- Vi o ruivo coçar a nuca e sorrir.

—Acredita que não és o único.- Virou as costas para as janelas e encostou-se ao parapeito- Só desejo poder acabar com aquelas máquinas e com quem as faz, principalmente depois do que aconteceu à minha família.

Sabia bem a quem se referia. O orfanato onde ele cresceu foi completamente destruído levando com ele o pai do Hiroto e a treinadora Hitomiko, assim como muitos dos antigos companheiros dele. Neles estavam incluídos o Sagimuna e a Ulvida que foram mortos em ataques meses depois deles começarem. Nem conseguia imaginar o que ele sentiu quando viu a mulher que amava morrer nos seus braços sem poder fazer nada a salvar. E nem eu próprio conseguia pensar quando foi com o Midorikawa. O nosso pobre amigo deixou-se capturar para salvar o companheiro de longa data após tentarmos invadir a sede de fabrico dos robôs que resultou num completo falhanço. Era impensável tentar imaginar o quanto o Hiroto sofria com o sacrifício que fora feito por aquele a quem considerava irmão.

Sorri e aproximei-me dele. Coloquei a minha mão sobre o seu ombro tentando chama-lo a realidade evitando que continuasse com aquela cara de quem lhe apetecia matar alguém naquele exato momento, ou então para evitar chorar com as memórias dolorosas.

—Vamos mas é beber alguma coisa e fazer uma enorme festa com nos velhos tempos! Que te parece?!

—Uma festa?- olhou para mim como se fosse algum louco. Pensei que isso tinha ficado só na época em que podíamos jogar futebol.

—Sim! Fica só pela cozinha. Lá devemos ter o que comer e o que beber, não?! Pegamos em alguns doces, bolos e assim, colocamos na mesa juntamente com umas bebidas e fazemos a festa.

—Sabes que não temos comida suficiente para essas coisas, não sabes?- pus o braço à volta do seu pescoço para o tentar, e não porque precisava de me sentar devido às dores.

—Vá lá! Não é todos os que fazemos isto, e além disso estamos todos a precisar de nos animar!- puxei-o para que começássemos a caminhar até à cozinha- Agora ajuda-me se não vou a arrastar-me.

Finalmente consegui ouvir outra vez as minhas gargalhadas e de um amigo na velha Raimon.

Serena

19:15

Inicialmente pensei ir até ele, ralhar-lhe e manda-lo de imediato para o quarto para descansar, mas limitei-me a sorrir e deixa-lo ir com o amigo, escutando a sua alegria. Sabia o quanto ele estava a precisar de descontrair e divertir-se com os companheiros depois de tudo o que passaram. Todos o merecíamos, mas nem todos o podíamos fazer, como eu, que peguei na minha Sapphire e coloquei a sua bainha às minhas costas, prendendo a fita ao meu tronco. Protegeria o Mamoru e todos os nossos amigos nem que isso dependesse da minha vida.

Comecei a caminhar pelos corredores encontrando alguns dos nossos companheiros, aos quais fui contando o que o Mamoru estava a pensar fazer na cozinha. Encontrei o Fubuki, o Shu, o Kariya com o Kirino e mais uns quantos. Alguns deles ficaram felicíssimos com a ideia e foram o mais depressa que podiam para baixo, enquanto alguns sorriram, dizendo que lamentavam não poder ir porque a hora de vigia deles havia começado naquele momento. Até entendi como se sentiam. Queria tanto quanto eles poder divertir-me e descontrair um pouco, nem que fosse só por uns instantes.

Continuei o meu trajeto até chegar finalmente à saída principal da velha escola e começar a sentir a neve por baixo das minhas botas castanhas. Fui obrigada a puxar o cachecol rosa, tapando o nariz ao sentir uma rajada de vento que fez a neve raspar violentamente na minha face gelada pelo frio que fazia. Dei pequenos passos sobre a neve alta, caminhando até ao portão sem grades, que ficara destruído há imenso tempo. Verifiquei se não havia bots por perto antes de ficar a olhar para a rua e para os prédios destruído. Inazuma nunca mais voltaria a ser mesma, pelo menos não enquanto toda aquela continuasse a existir.

Coloquei a minha gelada mão por baixo do cachecol indo ao encontro do meu pequeno pingente em forma de menino, que simbolizava o meu bebé. Só Deus sabia o quanto sentia a sua falta, o quanto me doía acordar todos os dias e saber, como mãe, que jamais iria ouvir novamente a sua pequenina voz a chamar pela mamã com medo do escuro e querer ir dormir para o meio dos pais.

Voltei as costas para a saída e ergui a cabeça na direção do telhado, baixando o olhar pouco a pouco até parar na entrada do prédio escolar. E sorri. Todos os que estavam ali dentro tinham as suas histórias, mágoas e cicatrizes, e cada um lidava com elas da melhor maneira que conseguia. Uns mais discretamente, outros de uma maneira mais aberta, partilhando os nomes das pessoas que já perdera. Por isso é que nos era difícil perder mais pessoas, por muito que fosses desconhecidos, apenas companheiros de sobrevivência como muitos chamam, éramos aquilo que tínhamos mais parecido com uma família.

Suspirei, resmungando comigo mesma, interiormente. Sempre que me encontrava sozinha acabava a ter aquele tipo de pensamentos. Sorri como se aquilo ajudasse a afastar os maus pensamentos, quando fui obrigada a virar-me violentamente para o portão, desembainhando a minha espada no meio do processo.

Podia jurar que tinha escutado um movimento estranho a poucos metros. Olhei para trás, para os lados e nada. Parecia que não tinha passado tudo de uma partida da minha imaginação.

Stéfanni

21:52

—Acabo com a raça dele antes que os bots o façam, podes escrever o que te digo!

—Eu sei, mas ficares assim, ou bateres no Ayato, não te vai ajudar em nada.- Voltou-se repentinamente para mim, obrigando-me também a parar.

—Resolve sim! Ver a boca daquele idiota sem dentes seria a maior alegria que poderia ter.- Só ao aproximarmo-nos do local, é que percebi as intenções dela.

—O que estás a pensar fazer?

—Não te preocupes.- Deu mais uns passos até ao seu cacifo, abrindo-o para retirar as várias adagas- Não pretendo espetar-lhe com nenhuma na testa. Ainda...

Suspirei. Realmente o Ayato não devia ter dito aquilo. Ele sabe que para a Starfox o tema Atsuya, nesta altura, é muito delicado, e encara-la daquela forma, obrigando-a a admitir que precisa de dele, que é fraca sem ele e para assumir de uma vez quem é realmente... Acho que qualquer um ficaria possesso. Considero-me uma das pessoas mais próprias da Star, mas sei que também há muita coisa que ela esconde. Há temas que a afetam de uma maneira inexplicável. Claro que todos nós temos os nossos segredos, e eu acredito que até mesmo os que se mostram como um livro aberto têm os seus próprios que carregam como uma cruz.

Talvez os bots não viesse a ser a causa da nossa destruição, e sim nós mesmo.

—Então o que pensas fazer com essas armas?

—Vou vigiar. Sei que não é a minha hora, mas vou substituir alguém. Talvez a primeira pessoa que vir.- Arrumou as adagas por entre a sua roupa e levantou-se do chão- Não sei, ou então fico a vigiar com os que estão a fazê-lo, e depois ainda faço a minha hora.- Vi-a caminhar até à rua e sigui-a. Estava preocupada com ela.

—Vai acabar esgotada dessa maneira.- Saímos do prédio escolar começando a pisar na neve, levando também com alguns flocos de neve em cima que caiam do céu sem estrelas.

—Como se eu quisesse saber disso. É da maneira que depois durmo bastante tempo.

De repente, ouviu-se o barulho de máquinas, e logo de seguida os disparos soaram pelo ar, vindos da antiga escola de Inazuma. Olhei para o portão e vi vários RX e C-bots aproximarem-se dos muros danificados pelas várias batalhas que já presenciou. Não tinha a minha arma comigo, e não sabia exatamente o que fazer. Demorava um pouco até que a minha NTW-20 estivesse completamente montada e pronta a funcionar. E ao perceber tal situação, a Starfox entregou-me quatro adagas para a mão. De momento teria de servir caso eles investissem contra mim porque eu não fazia ideia de como usa-las.

Vi alguns dos rapazes chegarem a correr com as armas deles e colocarem-se à frente, já eu, recuei para ir buscar a minha arma. Porém, não resisti a olhar para trás e ainda que tivesse consciência de que era algo que nunca se devia fazer, voltei a cabeça e deparei-me com um RX a apontar-me a arma do seu corpo robótico. Agarrei fortemente nas adagas para lhas atirar, só que acabei por me atrapalhar e deixa-las cair.

Gelei. Seria morta daquela maneira? Seria morta pela merda de uma máquina?

Porém, tudo o que vi a seguir foi um cabelo azulado e uma roupas negras colocarem-se à frente do bot, seguido de um disparo e o som de uma lâmina a cortar metal. Senti como se tivesse ficado sem um pingo de sangue no corpo. Estava aliviada por ver o bot aberto ao meio, mas não o que tinha resultado desse acontecimento.

Corri com todas as minhas forças até ele evitando que as lágrimas me tapassem a visão. Queria gritar o seu nome esperando da sua parte um “estou bem” enquanto se erguia, mas a voz ficou-me presa na garganta. Sentia que se o fizesse perderia a força nas pernas. Deslizei sobre a neve para evitar o tiroteio e conseguir chegar mais depressa até ele. Agarrei o seu braço e voltei-o para mim, começando a abana-lo, murmurando o seu nome.

A voz falhava-me quando mais precisava dela. Sentia-me inútil de todas as maneiras. A pessoa mais importante para mim levara um tiro por minha culpa e tudo o que eu podia fazer era cerrar os dentes e apertar o Kariya nos meus braços.


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Notas finais do capítulo

(1) Talvez ninguém saiba, mas Nestor é o personagem de um livro chamado “Ulysses Moore”, é um jardineiro que é coxo de uma perna.


Gostaram?! Odiaram?! Quero a vossa opinião! :3

Enfim, este capítulo foi mais suave (mais para uns do que para outros, mas enfim XD) porque o próximo vai ser bem duro para os nossos meninos e meninas.
O fim não foi o melhor, eu sei, até tive pena da Stéfanni, mas teve de ser! U.U Esta fic não é um mar de rosas.

Reviews?!
Kissus!



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