Love Kitsune escrita por BlackCat69
Notas iniciais do capítulo
ALESKAWAII muito obrigada por sua recomendação maravilhosa, espetacular, fantástico e tudo que de positivo possa representar, eu amei, valeu mesmo!
Novos leitores sejam bem vindos!
— OTOU-SAN!
O hanyou exclamativo corria de braços para trás, sua forma se mostrava completamente humana.
Usava quimono laranja, em tom claro, faixa azul escura na cintura e seus chinelos retangulares, de madeira.
As mangas compridas e largas cobriam suas mãos.
Após a subida do caminho, curvou à direita, e se introduziu no arrozal.
Avançava sobre um dos estreitos de terra, os quais dividiam o campo a cada trinta fileiras de pé de arroz.
Os rotundos azulados engrandeceram avistando as costas de um homem a usar um sombreiro, proteção de palha sobre os ombros, e proteção de couro nas canelas.
O pequeno Uzumaki Namikaze reconhecia as peças que o pai punha antes de viajar, por isso estranhou o porquê de ele usá-las no momento, afinal faltava tempo para a hora de partir.
— OTOU-SAN!
Gritou de novo, fazendo o homem se virar dessa vez.
— Naruto?!
Minato perguntou nervoso ao vê-lo pisar em sua área de trabalho.
Segurou sua ferramenta pelo cabo amadeirado, e observou ao redor, naquele local, jaziam na vista de guardas.
Os homens do Senhor feudal continuavam em seus postos, e entre eles; os que viram pai e filho sozinhos naquela área do arrozal, desinteressavam-se em se aproximar.
Minato aos poucos se acalmou.
Suspirou aliviado.
Como o pequeno era loiro, e demonstrava conhecer o Namikaze, o camponês-artesão deduziu que os guardas ligaram os pontos; os homens assimilaram que o menino era seu filho.
— Está tudo bem otou-san, Naruto lembra que não pode deixar os guardas do campo ver a forma verdadeira do Naruto.
O meio yokai mencionou, pondo as mãos atrás da cabeça.
— Que bom que lembrou, e se transformou antes de sair de casa. — Minato levou uma mão, e acariciou os cabelos loiros. Ao recuar os dedos, balançou o indicador perto do nariz do pequeno, repreendendo-o: — Ainda sim, devia ter permanecido em casa.
— Mas os guardas não vieram atrás do Naruto.
O hanyou disse, observando na direção daqueles homens de armadura, do outro lado do imenso campo.
Minato explicou:
— Eles nunca o viram por aqui antes, por um momento pensei que um deles poderia se aproximar, para saber se você será um novo trabalhador do campo.
— Naruto pode trabalhar com o otou-san. — O hanyou alçou os braços ao alto, compartilhando: — Quando o levador de arroz foi na casa do otou-san, disse que Naruto está na idade de ajudar o otou-san.
— Quando for um pouco maior. E se tiver tempo. Lembre-se de que estamos esperando alguém para treiná-lo, você ingressará na guarda da aldeia.
Os azulados rotundos brilharam, o menor se esquecera daquilo, e ao ser relembrado, a felicidade o preencheu.
Começou sua dança feliz.
Minato sorriu por pouco tempo, interrompeu o menor, alertando-o:
— Por favor filho, não faça escândalo quando estiver no arrozal, ou em qualquer campo de plantação.
— Por que, otou-san?
— Por que acredita-se que quando se faz barulho, afasta os espíritos que deixam a terra fértil, eles se assustam fácil, e se forem embora, o campo ficará infértil.
— Uooo... — Naruto se expressou em volume baixo, admirado. — Posso ver um? — observou em volta, procurando algum espirito.
— É difícil, eles ficam invisíveis quase sempre.
— Como saber se tem espíritos agora?
— Não tem como, então é melhor não arriscarmos.
Minato respondeu, olhou para os guardas outra vez. Mesmo que eles não fossem de fofocar com os aldeões, gostava de se prevenir.
Não pretendia correr o risco, mesmo que o risco fosse bem mínimo, de que espalhassem pela aldeia, que “o filho do Namikaze faz barulho no arrozal”.
Agora que a fama azarenta do hanyou estava com os dias contados, não queria que outra fama ruim ficasse no lugar.
— Por que não retorna pra casa? — Minato perguntou. — Disse que seus amigos poderiam vir hoje.
— Uooo é mesmo. — O hanyou manteve o volume baixo da voz, pondo cada palma em uma bochecha, mantendo a boca em um grande “0”. Volveu-se, mas antes, quis tirar uma dúvida. Virou-se de novo, rápido. E perguntou ao pai: — Por que otou-san está vestido para viajar?
— É que já está quente, está fazendo mais calor hoje, e eu fico com calor depressa trabalhando no campo, e uso meu sombreiro e a palha para me proteger do sol.
— aaa — Naruto se expressou, mostrando entender. — Por que o otou-san não se molha com a água do arroz?
Os azuis do pequeno percorreram a água na qual a plantação submergia.
— Por que toda a água precisa ser do solo e das plantas. Quanto mais úmido, melhor será o arroz quando chegar o dia da colheita.
— Uh a água é bom pro arroz. — O menor aprendia. — E o que o otou-san está fazendo com a pá?
— Enfiando novos pés de arroz na terra molhada, espantando insetos que prejudicam as folhas, e... — O Namikaze se interrompeu, percebendo que o filho se distraía outra vez. — Por que não pega o novo monta-monta, para quando seus amigos chegarem?
Prevendo que o menor faria barulho, velozmente, Minato soltou a ferramenta e fez sinal com as mãos, alertando o mais novo para falar baixo.
Naruto atendeu ao alerta, e perguntou, rouco:
— Tem novo monta-monta?
— Tem sim. — Minato se abaixou, pegou a ferramenta. — Eu iria vende-lo, mas como é um dia especial, pode estreá-lo com seus amigos. Está no carro de mão, dentro da caixa branca.
O hanyou contente, correu e se jogou contra a cintura do pai, e esfregou seu rosto no quimono do homem.
— Naruto ama o otou-san!
E se afastou, indo embora pra casa.
Minato suspirou, e sorriu.
Na última visita do Sarutobi, o ancião da aldeia conversou seriamente com o hanyou.
Fora de Konoha, a presença de um yokai, poderia provocar reações desagradáveis.
“Mas Naruto não dá azar”
“Sabemos que não, Naruto. Mas continua sendo um meio yokai, e em lugares lá fora, embora não sustentam a superstição sobre raposa, não é comum presenciar a aproximação de humanos com yokais.”
“Então Naruto continuará se escondendo de pessoas?”
“Temporariamente. Por Konoha, é melhor andar depois que o mestre dos monges noticiar sobre o engano que ele cometeu, em relação às kitsunes. Quando o Senhor feudal se encontrar com o mestre dos monges, você poderá visitar até mesmo a cidade maior, pois o mestre dos monges recebe imenso respeito do damyo.”
Minato relembrava a carinha esperançosa de seu rebento.
As orelhas peludas pro alto, a cauda se agitando e os olhões brilhando.
Seu filho era um amor.
~
O pequeno Uzumaki Namikaze chegou no topo da subida, encaminhava-se ao seu lar, todavia avistou os dois meninos, pelos quais ansiava rever, e mudou de direção.
— Uh, lá vem eles, lá vem eles!
Exclamou feliz, inclinando seu corpo de um lado a outro, um momento sustentando seu peso no pé direito, e em outro, no esquerdo.
Kiba e Chouji andavam lado a lado, vestiam respectivamente, quimonos cinza-azulado e verde claro; faixas preta e marrom escura; e chinelos amadeirados.
O Akimichi se animou visualizando o Uzumaki.
Os dois correram um na direção do outro.
No meio da subida, Chouji parou intencionando cumprimentá-lo, entretanto, não realizou o ato.
O hanyou pulou no peito do Akimichi, abraçando-o pelo pescoço e pondo uma perna de cada lado do corpo rechonchudo.
Perdendo o equilíbrio, Chouji caiu para trás e os dois rolaram ao pé do elevado de terra.
Kiba saltou para o lado, quase atingido pelos dois. Bradou-os:
— Tenham cuidado!
Akamaru nas mãos do Inuzuka, balançou-se e pulou aos dois meninos, os quais se levantavam ao tempo que riam juntos.
Escasseando sua risada, o Uzumaki se curvou e catou o cachorrinho do solo, esfregou-o contra suas narinas, apreciando o cheiro da pelagem branca.
Depois de receber uma sessão de lambeijos, mantendo o filhote no colo, o hanyou avisou-os:
— Chouji, Kiba. Naruto vai jantar na casa da Hinata.
Os dois meninos ficaram boquiabertos durante alguns segundos, em seguida, em uníssono perguntaram:
— Quando?!
— Ainda não foi decidido.
Chouji salivou, imaginando o banquete, comentou:
— Eu adoraria comer na casa do líder do clã Hyuuga.
— Vamos juntos. — O hanyou convidou, empolgado olhando para cada um dos meninos.
— Não fomos convidados, é falta de educação se autoconvidar. — Kiba rejeitou.
— Naruto está convidando. — O meio yokai argumentou.
— Temos que ser convidados pelo dono da casa, essa é a ordem correta. —O Inuzuka especificou. E se adiantou: —E não vale pedir para sua amiga, pedir ao pai dela.
O pequeno Uzumaki Namikaze fechou a boca, pois era o que iria sugerir.
Estalou os dedos, apresentou nova ideia:
— Uuh Naruto traz um pouco do jantar para Chouji.
O Akimichi se desesperou, negando:
— Não precisa roubar comida de lá, ficará encrencado!
— Naruto pede para Hinata, não é roubo se Hinata permitir, Hinata é legal. — O hanyou sorriu de forma larga.
— Huuuum... — Chouji considerou a ideia.
— Nem pensar. — O Inuzuka cruzou os braços. — É falta de educação mesmo assim.
O Akimichi suspirou, triste. Contudo, concordou:
— Kiba tem razão, deixa quieto. Não peça nada. Se lhe derem algo de comer, e se quiser dividir com a gente, aceitaremos.
O Uzumaki Namikaze assentiu, aprendia a socializar.
Assim encerrou o assunto.
O Inuzuka interrogou:
— Aonde nós vamos? Viemos ficar parados sob o sol?
O meio yokai colocou Akamaru na cabeça e se volveu à subida, andando-a, respondeu:
— Vamos para a casa do Naruto.
Kiba apesar de não apresentar uma cara alegre, perpassava-se de boa sensação assistindo o carinho que o hanyou demonstrava pelo cachorrinho.
Chegando dentro da casa, em pressa o meio yokai apresentou os espaços de sua morada:
— Aqui é o kamado, onde o otou-san prepara as melhores comida, e bem aqui é onde Naruto dorme com o otou-san. E essa porta aqui é onde vai la pra fora, pra banheira de madeira, onde Naruto toma banho com o otou-san. E a varanda é onde Naruto corre para gastar toda a energia que tem.
Os meninos mal acompanhavam a velocidade do meio yokai, e resolveram ficar parados próximos da mesa baixa, seguiam o loirinho, apenas através da visão.
O que não passou despercebido pelo Inuzuka, foi a mão do hanyou segurando Akamaru, evitando que o cachorrinho escorregasse da cabeça, durante a correria pela casa.
Kiba perguntou:
— Por que ele quer que você gaste energia?
— Por que Naruto tem muita vontade de sair de casa, e quando não tem nada pra brincar, o otou-san fala que Naruto deve correr até cansar. Aí quando Naruto cansa muito, Naruto tira o cochilo da tarde.
Chouji deu um pequeno sorriso triste, e Kiba abaixou o olhar durante um tempo curto.
Imaginavam os dias de solidão do meio yokai.
Antes que a pena o dominasse, o Akimichi perguntou:
— Do que brinca com o seu pai?
A cauda agitada, e as orelhas inquietas, o meio yokai retirou Akamaru dos cabelos loiros, colocou-o no chão.
Respondeu:
— Naruto e otou-san gostam muito de...monta-monta!
— Monta-monta? — o Inuzuka arqueou uma sobrancelha.
O Akimichi igualmente, estranhou.
— Chouji e Kiba vão gostar! Esperem aqui. — Feito raio, saiu da casa e foi ao depósito ao lado, de lá trouxera a caixa branca. — Tcham tcham! — virou o objeto, derramando as peças pelo chão. — Tem que montar o desenho!
Kiba e Chouji se deslumbraram.
Akamaru cheirou uma das pecinhas e quando concluiu que não era comida, perdeu o interesse.
Os convidados sentaram no piso, ansiosos para brincarem.
Akamaru subiu no colo do dono.
Naruto se deitou de peito para baixo, entre Kiba e Chouji, emocionado de iniciar a brincadeira com seus amigos.
~
Minato retornava do campo.
Na descida, retirou seu sombreiro, atento ao movimento acontecido em seu lar.
Conforme se aproximava, distinguia a cena: seu filho arrastava um quimono pela varanda, e sobre o quimono, assentava-se Chouji.
Kiba fazia o mesmo com Akamaru, mas usava a bandana azul, emprestada pelo Akimichi.
Os cabelos castanhos do gorducho não mais divididos no meio, espalhavam-se como a juba de um leão.
Eles corriam pela varanda, davam voltas em torno da casa.
O meio yokai, tendo mais força que um menino comum, sem dificuldade puxava Chouji, mesmo o Akimichi sendo o mais pesado entre eles.
Quando o hanyou completava mais uma volta, freou com seus calcanhares e observou o pai ao pé da escada.
Kiba parou três passos atrás do meio yokai.
O Akimichi assim que viu a chegada do Namikaze, saiu de cima do quimono, receoso do homem brigar.
— Otou-san! — o hanyou nem pisou na pequena escada, da varanda saltou ao colo do pai. Esfregando a cara no peito dele, contava-o: — Naruto, Kiba e Chouji montou todo o desenho, o desenho de ursos nas montanhas é muito bonito. Demorou um tempão pra terminar!
— Que bom que achou bonito, foi o maior monta-monta que criei até agora.
Minato colocou uma mão nas costas do filho, e a outra mão entregou o sombreiro à cabeça do hanyou, afundou a peça, ocultando parte do rosto pequeno.
Naruto sorriu.
Amavelmente, o Namikaze maior, observou os convidados, os quais tímidos, assistiam pai e filho.
— Como vão? Sejam bem vindos. — Cumprimentou-os, Minato.
— Arigatôu gozaimasu, meu nome é Chouji Akimichi. — Curvou-se.
— Kiba Inuzuka. — Apresentou-se, devolvendo a bandana azul ao Akimichi. — E esse é o Akamaru. — Falou olhando ao filhote em sua mão esquerda.
O camponês-artesão sorriu ao pequeno animal.
O receio dos pequenos sumiu, haja vista que notaram a energia suave emanada do pai do hanyou.
O olhar e sorriso gentis do camponês-artesão os acalmou.
— Depois do monta-monta, Naruto pegou um quimono sujo do otou-san pra puxar Chouji, o nome da brincadeira é “arrastar”.
O hanyou verbalizou, agitou-se no colo do pai, e saltou de volta para a varanda.
Levantou um pouco o sombreiro, deixando à vista os seus rotundos azulados.
— Otou-san, o que será o almoço?
— É mesmo, temos que ir embora, gordo. — Kiba avisou.
Escutar a palavra “almoço” trouxe a noção de tempo ao Inuzuka.
Seguidamente, ao Akimichi que concordou que deveriam ir embora:
— Ah é verdade. — Chouji amarrou a bandana na cabeça, dividindo sua cabeleira no centro. Em seguida, abraçou o meio yokai, as orelhas de raposa desceram, e a cauda se paralisou. — Não fique assim, nos veremos de novo.
A cauda e as orelhas peludas retornaram a moverem-se, agitadas.
— Kiba e Chouji voltam hoje mesmo?
Os meninos se entreolharam, volveram seus rostos ao meio yokai, receosos.
Minato reparou nas expressões deles, reflexivo.
Kiba respondeu:
— Talvez, mas é mais certo que venhamos pela manhã.
— Está bem. — O meio yokai se apresentou esperançoso. — Poderiam comer antes de irem embora, vão amar a comida do otou-san.
— É que nossas famílias esperam que a gente almoce com elas. —Chouji esclareceu.
— Pedem pras famílias para comerem na casa do otou-san, o otou-san não vai ligar né, otou-san?
— Claro que não, Naruto. — Minato respondeu. — Mas não fique insistindo se os pais deles não deixarem.
— Naruto... — Kiba resolveu revelar a verdade. — Nossas famílias não sabem que estamos aqui. Tivemos cuidado para não sermos vistos por alguém, quando viemos para sua casa.
Chouji amuou.
— Ah...Naruto entende... — O loirinho disse baixo, todavia tratou de abrir um sorrisão. — Está bem, mas assim que todo mundo saber que raposa não dá azar, Naruto fará mais amizades e aí todas as famílias deixarão as crianças virem à casa do otou-san!
Os meninos e o adulto sorriram, amenos.
Apreciavam o excesso de confiança que o hanyou alastrava.
Kiba e Chouji jaziam entendidos do assunto.
Durante a brincadeira de montar, o meio yokai contara aos seus amigos sobre tudo o que aconteceu no jantar.
— Verdade, será melhor falarmos com nossas famílias quando todos souberem. — Chouji concordou. — Estamos indo, Naruto. — Deu mais um abraço nele.
O hanyou esfregou sua bochecha, na bochecha do Akimichi.
O rechonchudo riu ao se afastar.
— Até. — Kiba se aproximou do hanyou e recebeu um abraço. Não retribuiu por que com as duas mãos segurava Akamaru na frente do peito.
Naruto recuou para receber os lambeijos do filhote.
E após os meninos passarem pela escada, Minato sentou na varanda, pondo os pés no degrau do meio.
— Arigatôu. Por se aproximarem do meu filho.
O Namikaze os agradeceu, e os dois meninos assentiram.
Em sequencia, acanhados foram andando.
Chouji se virou mais vezes enquanto subia no elevado, dando vários tchaus.
O meio yokai correspondeu a todos os tchaus.
Kiba olhou apenas uma vez, por cima do ombro e sorriu.
Minato deitou o hanyou em seu colo, Naruto não queria sair dali até os meninos sumirem do seu campo de vista.
O meio yokai começou a ficar triste quando não avistava mais nenhum dos dois.
O homem depressa se levantou, carregando seu filho de ponta cabeça.
— O que ta fazendo, otou-san? — Naruto perguntou rindo e surpreso.
— Levando-o para o banho, vamos nos banhar para depois almoçarmos a bela comida que vou preparar. Teremos tataki.
— Oba! Otou-san é o melhor!
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