Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 16
Capítulo: Dia com os amigos


Notas iniciais do capítulo

ALESKAWAII muito obrigada por sua recomendação maravilhosa, espetacular, fantástico e tudo que de positivo possa representar, eu amei, valeu mesmo!

Novos leitores sejam bem vindos!



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— OTOU-SAN!

O hanyou exclamativo corria de braços para trás, sua forma se mostrava completamente humana.

Usava quimono laranja, em tom claro, faixa azul escura na cintura e seus chinelos retangulares, de madeira.

As mangas compridas e largas cobriam suas mãos.

Após a subida do caminho, curvou à direita, e se introduziu no arrozal.

Avançava sobre um dos estreitos de terra, os quais dividiam o campo a cada trinta fileiras de pé de arroz.

Os rotundos azulados engrandeceram avistando as costas de um homem a usar um sombreiro, proteção de palha sobre os ombros, e proteção de couro nas canelas.

O pequeno Uzumaki Namikaze reconhecia as peças que o pai punha antes de viajar, por isso estranhou o porquê de ele usá-las no momento, afinal faltava tempo para a hora de partir.

— OTOU-SAN!

Gritou de novo, fazendo o homem se virar dessa vez.

— Naruto?!

Minato perguntou nervoso ao vê-lo pisar em sua área de trabalho.

Segurou sua ferramenta pelo cabo amadeirado, e observou ao redor, naquele local, jaziam na vista de guardas.

Os homens do Senhor feudal continuavam em seus postos, e entre eles; os que viram pai e filho sozinhos naquela área do arrozal, desinteressavam-se em se aproximar.

Minato aos poucos se acalmou.

Suspirou aliviado.

Como o pequeno era loiro, e demonstrava conhecer o Namikaze, o camponês-artesão deduziu que os guardas ligaram os pontos; os homens assimilaram que o menino era seu filho.

— Está tudo bem otou-san, Naruto lembra que não pode deixar os guardas do campo ver a forma verdadeira do Naruto.

O meio yokai mencionou, pondo as mãos atrás da cabeça.

— Que bom que lembrou, e se transformou antes de sair de casa. — Minato levou uma mão, e acariciou os cabelos loiros. Ao recuar os dedos, balançou o indicador perto do nariz do pequeno, repreendendo-o: — Ainda sim, devia ter permanecido em casa.

— Mas os guardas não vieram atrás do Naruto.

O hanyou disse, observando na direção daqueles homens de armadura, do outro lado do imenso campo.

Minato explicou:

— Eles nunca o viram por aqui antes, por um momento pensei que um deles poderia se aproximar, para saber se você será um novo trabalhador do campo.

— Naruto pode trabalhar com o otou-san. — O hanyou alçou os braços ao alto, compartilhando: — Quando o levador de arroz foi na casa do otou-san, disse que Naruto está na idade de ajudar o otou-san.

— Quando for um pouco maior. E se tiver tempo. Lembre-se de que estamos esperando alguém para treiná-lo, você ingressará na guarda da aldeia.

Os azulados rotundos brilharam, o menor se esquecera daquilo, e ao ser relembrado, a felicidade o preencheu.

Começou sua dança feliz.

Minato sorriu por pouco tempo, interrompeu o menor, alertando-o:

— Por favor filho, não faça escândalo quando estiver no arrozal, ou em qualquer campo de plantação.

— Por que, otou-san?

— Por que acredita-se que quando se faz barulho, afasta os espíritos que deixam a terra fértil, eles se assustam fácil, e se forem embora, o campo ficará infértil.

— Uooo... — Naruto se expressou em volume baixo, admirado. — Posso ver um? — observou em volta, procurando algum espirito.

— É difícil, eles ficam invisíveis quase sempre.

— Como saber se tem espíritos agora?

— Não tem como, então é melhor não arriscarmos.

Minato respondeu, olhou para os guardas outra vez. Mesmo que eles não fossem de fofocar com os aldeões, gostava de se prevenir.

Não pretendia correr o risco, mesmo que o risco fosse bem mínimo, de que espalhassem pela aldeia, que “o filho do Namikaze faz barulho no arrozal”.

Agora que a fama azarenta do hanyou estava com os dias contados, não queria que outra fama ruim ficasse no lugar.   

— Por que não retorna pra casa? — Minato perguntou. — Disse que seus amigos poderiam vir hoje.

— Uooo é mesmo. — O hanyou manteve o volume baixo da voz, pondo cada palma em uma bochecha, mantendo a boca em um grande “0”. Volveu-se, mas antes, quis tirar uma dúvida. Virou-se de novo, rápido. E perguntou ao pai: — Por que otou-san está vestido para viajar?

— É que já está quente, está fazendo mais calor hoje, e eu fico com calor depressa trabalhando no campo, e uso meu sombreiro e a palha para me proteger do sol.

— aaa — Naruto se expressou, mostrando entender. — Por que o otou-san não se molha com a água do arroz?

Os azuis do pequeno percorreram a água na qual a plantação submergia.

— Por que toda a água precisa ser do solo e das plantas. Quanto mais úmido, melhor será o arroz quando chegar o dia da colheita.

— Uh a água é bom pro arroz. — O menor aprendia. — E o que o otou-san está fazendo com a pá?

— Enfiando novos pés de arroz na terra molhada, espantando insetos que prejudicam as folhas, e... — O Namikaze se interrompeu, percebendo que o filho se distraía outra vez. — Por que não pega o novo monta-monta, para quando seus amigos chegarem?

Prevendo que o menor faria barulho, velozmente, Minato soltou a ferramenta e fez sinal com as mãos, alertando o mais novo para falar baixo.

Naruto atendeu ao alerta, e perguntou, rouco:

— Tem novo monta-monta?  

— Tem sim. — Minato se abaixou, pegou a ferramenta. — Eu iria vende-lo, mas como é um dia especial, pode estreá-lo com seus amigos. Está no carro de mão, dentro da caixa branca.

O hanyou contente, correu e se jogou contra a cintura do pai, e esfregou seu rosto no quimono do homem.

— Naruto ama o otou-san!

E se afastou, indo embora pra casa.

Minato suspirou, e sorriu.

Na última visita do Sarutobi, o ancião da aldeia conversou seriamente com o hanyou.

Fora de Konoha, a presença de um yokai, poderia provocar reações desagradáveis.

“Mas Naruto não dá azar”

“Sabemos que não, Naruto. Mas continua sendo um meio yokai, e em lugares lá fora, embora não sustentam a superstição sobre raposa, não é comum presenciar a aproximação de humanos com yokais.”

“Então Naruto continuará se escondendo de pessoas?”

“Temporariamente. Por Konoha, é melhor andar depois que o mestre dos monges noticiar sobre o engano que ele cometeu, em relação às kitsunes. Quando o Senhor feudal se encontrar com o mestre dos monges, você poderá visitar até mesmo a cidade maior, pois o mestre dos monges recebe imenso respeito do damyo.”

Minato relembrava a carinha esperançosa de seu rebento.

As orelhas peludas pro alto, a cauda se agitando e os olhões brilhando.

Seu filho era um amor.

 

~

 

O pequeno Uzumaki Namikaze chegou no topo da subida, encaminhava-se ao seu lar, todavia avistou os dois meninos, pelos quais ansiava rever, e mudou de direção.

— Uh, lá vem eles, lá vem eles!

Exclamou feliz, inclinando seu corpo de um lado a outro, um momento sustentando seu peso no pé direito, e em outro, no esquerdo.

Kiba e Chouji andavam lado a lado, vestiam respectivamente, quimonos cinza-azulado e verde claro; faixas preta e marrom escura; e chinelos amadeirados.

O Akimichi se animou visualizando o Uzumaki.

Os dois correram um na direção do outro.

No meio da subida, Chouji parou intencionando cumprimentá-lo, entretanto, não realizou o ato.

O hanyou pulou no peito do Akimichi, abraçando-o pelo pescoço e pondo uma perna de cada lado do corpo rechonchudo.

Perdendo o equilíbrio, Chouji caiu para trás e os dois rolaram ao pé do elevado de terra.

Kiba saltou para o lado, quase atingido pelos dois. Bradou-os:

— Tenham cuidado!

Akamaru nas mãos do Inuzuka, balançou-se e pulou aos dois meninos, os quais se levantavam ao tempo que riam juntos.

Escasseando sua risada, o Uzumaki se curvou e catou o cachorrinho do solo, esfregou-o contra suas narinas, apreciando o cheiro da pelagem branca.

Depois de receber uma sessão de lambeijos, mantendo o filhote no colo, o hanyou avisou-os:

— Chouji, Kiba. Naruto vai jantar na casa da Hinata.

Os dois meninos ficaram boquiabertos durante alguns segundos, em seguida, em uníssono perguntaram:

— Quando?!

— Ainda não foi decidido.

Chouji salivou, imaginando o banquete, comentou:

— Eu adoraria comer na casa do líder do clã Hyuuga.

— Vamos juntos. — O hanyou convidou, empolgado olhando para cada um dos meninos.

— Não fomos convidados, é falta de educação se autoconvidar. — Kiba rejeitou.

— Naruto está convidando. — O meio yokai argumentou.

— Temos que ser convidados pelo dono da casa, essa é a ordem correta. —O Inuzuka especificou. E se adiantou: —E não vale pedir para sua amiga, pedir ao pai dela.

O pequeno Uzumaki Namikaze fechou a boca, pois era o que iria sugerir.

Estalou os dedos, apresentou nova ideia: 

— Uuh Naruto traz um pouco do jantar para Chouji.

O Akimichi se desesperou, negando:

— Não precisa roubar comida de lá, ficará encrencado!

— Naruto pede para Hinata, não é roubo se Hinata permitir, Hinata é legal. — O hanyou sorriu de forma larga.

— Huuuum... — Chouji considerou a ideia.

— Nem pensar. — O Inuzuka cruzou os braços. — É falta de educação mesmo assim.

O Akimichi suspirou, triste. Contudo, concordou:  

— Kiba tem razão, deixa quieto. Não peça nada. Se lhe derem algo de comer, e se quiser dividir com a gente, aceitaremos.

O Uzumaki Namikaze assentiu, aprendia a socializar.

Assim encerrou o assunto.

O Inuzuka interrogou:

— Aonde nós vamos? Viemos ficar parados sob o sol?

O meio yokai colocou Akamaru na cabeça e se volveu à subida, andando-a, respondeu:

— Vamos para a casa do Naruto.

Kiba apesar de não apresentar uma cara alegre, perpassava-se de boa sensação assistindo o carinho que o hanyou demonstrava pelo cachorrinho.

Chegando dentro da casa, em pressa o meio yokai apresentou os espaços de sua morada:

— Aqui é o kamado, onde o otou-san prepara as melhores comida, e bem aqui é onde Naruto dorme com o otou-san. E essa porta aqui é onde vai la pra fora, pra banheira de madeira, onde Naruto toma banho com o otou-san. E a varanda é onde Naruto corre para gastar toda a energia que tem.

Os meninos mal acompanhavam a velocidade do meio yokai, e resolveram ficar parados próximos da mesa baixa, seguiam o loirinho, apenas através da visão.

O que não passou despercebido pelo Inuzuka, foi a mão do hanyou segurando Akamaru, evitando que o cachorrinho escorregasse da cabeça, durante a correria pela casa.

Kiba perguntou:

— Por que ele quer que você gaste energia?

— Por que Naruto tem muita vontade de sair de casa, e quando não tem nada pra brincar, o otou-san fala que Naruto deve correr até cansar. Aí quando Naruto cansa muito, Naruto tira o cochilo da tarde.

Chouji deu um pequeno sorriso triste, e Kiba abaixou o olhar durante um tempo curto.

Imaginavam os dias de solidão do meio yokai.

Antes que a pena o dominasse, o Akimichi perguntou:

— Do que brinca com o seu pai?

A cauda agitada, e as orelhas inquietas, o meio yokai retirou Akamaru dos cabelos loiros, colocou-o no chão.

Respondeu:

— Naruto e otou-san gostam muito de...monta-monta!

— Monta-monta? — o Inuzuka arqueou uma sobrancelha.

O Akimichi igualmente, estranhou.

— Chouji e Kiba vão gostar! Esperem aqui. — Feito raio, saiu da casa e foi ao depósito ao lado, de lá trouxera a caixa branca. — Tcham tcham! — virou o objeto, derramando as peças pelo chão. — Tem que montar o desenho!

Kiba e Chouji se deslumbraram.

Akamaru cheirou uma das pecinhas e quando concluiu que não era comida, perdeu o interesse.

Os convidados sentaram no piso, ansiosos para brincarem.  

Akamaru subiu no colo do dono.

Naruto se deitou de peito para baixo, entre Kiba e Chouji, emocionado de iniciar a brincadeira com seus amigos.

 

~

 

Minato retornava do campo.

Na descida, retirou seu sombreiro, atento ao movimento acontecido em seu lar.

Conforme se aproximava, distinguia a cena: seu filho arrastava um quimono pela varanda, e sobre o quimono, assentava-se Chouji.

Kiba fazia o mesmo com Akamaru, mas usava a bandana azul, emprestada pelo Akimichi.

Os cabelos castanhos do gorducho não mais divididos no meio, espalhavam-se como a juba de um leão.

Eles corriam pela varanda, davam voltas em torno da casa.

O meio yokai, tendo mais força que um menino comum, sem dificuldade puxava Chouji, mesmo o Akimichi sendo o mais pesado entre eles.

Quando o hanyou completava mais uma volta, freou com seus calcanhares e observou o pai ao pé da escada.

Kiba parou três passos atrás do meio yokai.

O Akimichi assim que viu a chegada do Namikaze, saiu de cima do quimono, receoso do homem brigar.

— Otou-san! — o hanyou nem pisou na pequena escada, da varanda saltou ao colo do pai. Esfregando a cara no peito dele, contava-o: — Naruto, Kiba e Chouji montou todo o desenho, o desenho de ursos nas montanhas é muito bonito. Demorou um tempão pra terminar!

— Que bom que achou bonito, foi o maior monta-monta que criei até agora.

Minato colocou uma mão nas costas do filho, e a outra mão entregou o sombreiro à cabeça do hanyou, afundou a peça, ocultando parte do rosto pequeno.

Naruto sorriu.  

Amavelmente, o Namikaze maior, observou os convidados, os quais tímidos, assistiam pai e filho.

— Como vão? Sejam bem vindos. — Cumprimentou-os, Minato.

— Arigatôu gozaimasu, meu nome é Chouji Akimichi. — Curvou-se.

— Kiba Inuzuka. — Apresentou-se, devolvendo a bandana azul ao Akimichi. — E esse é o Akamaru. — Falou olhando ao filhote em sua mão esquerda.

O camponês-artesão sorriu ao pequeno animal.

O receio dos pequenos sumiu, haja vista que notaram a energia suave emanada do pai do hanyou.

O olhar e sorriso gentis do camponês-artesão os acalmou.

— Depois do monta-monta, Naruto pegou um quimono sujo do otou-san pra puxar Chouji, o nome da brincadeira é “arrastar”.

O hanyou verbalizou, agitou-se no colo do pai, e saltou de volta para a varanda.

Levantou um pouco o sombreiro, deixando à vista os seus rotundos azulados.

— Otou-san, o que será o almoço?

— É mesmo, temos que ir embora, gordo. — Kiba avisou.

Escutar a palavra “almoço” trouxe a noção de tempo ao Inuzuka.

Seguidamente, ao Akimichi que concordou que deveriam ir embora:

— Ah é verdade. — Chouji amarrou a bandana na cabeça, dividindo sua cabeleira no centro. Em seguida, abraçou o meio yokai, as orelhas de raposa desceram, e a cauda se paralisou. — Não fique assim, nos veremos de novo.

A cauda e as orelhas peludas retornaram a moverem-se, agitadas.

— Kiba e Chouji voltam hoje mesmo?

Os meninos se entreolharam, volveram seus rostos ao meio yokai, receosos.

Minato reparou nas expressões deles, reflexivo.

Kiba respondeu:

— Talvez, mas é mais certo que venhamos pela manhã.

— Está bem. — O meio yokai se apresentou esperançoso. — Poderiam comer antes de irem embora, vão amar a comida do otou-san.

— É que nossas famílias esperam que a gente almoce com elas. —Chouji esclareceu.

— Pedem pras famílias para comerem na casa do otou-san, o otou-san não vai ligar né, otou-san?

— Claro que não, Naruto. — Minato respondeu. — Mas não fique insistindo se os pais deles não deixarem.

— Naruto... — Kiba resolveu revelar a verdade. — Nossas famílias não sabem que estamos aqui. Tivemos cuidado para não sermos vistos por alguém, quando viemos para sua casa.

Chouji amuou.

 — Ah...Naruto entende... — O loirinho disse baixo, todavia tratou de abrir um sorrisão. — Está bem, mas assim que todo mundo saber que raposa não dá azar, Naruto fará mais amizades e aí todas as famílias deixarão as crianças virem à casa do otou-san!

Os meninos e o adulto sorriram, amenos.

Apreciavam o excesso de confiança que o hanyou alastrava.

Kiba e Chouji jaziam entendidos do assunto.

Durante a brincadeira de montar, o meio yokai contara aos seus amigos sobre tudo o que aconteceu no jantar.

— Verdade, será melhor falarmos com nossas famílias quando todos souberem. — Chouji concordou. — Estamos indo, Naruto. — Deu mais um abraço nele.

O hanyou esfregou sua bochecha, na bochecha do Akimichi.

O rechonchudo riu ao se afastar.

— Até. — Kiba se aproximou do hanyou e recebeu um abraço. Não retribuiu por que com as duas mãos segurava Akamaru na frente do peito.

Naruto recuou para receber os lambeijos do filhote.

E após os meninos passarem pela escada, Minato sentou na varanda, pondo os pés no degrau do meio.

— Arigatôu. Por se aproximarem do meu filho.

O Namikaze os agradeceu, e os dois meninos assentiram.

Em sequencia, acanhados foram andando.

Chouji se virou mais vezes enquanto subia no elevado, dando vários tchaus.

O meio yokai correspondeu a todos os tchaus.

Kiba olhou apenas uma vez, por cima do ombro e sorriu.

Minato deitou o hanyou em seu colo, Naruto não queria sair dali até os meninos sumirem do seu campo de vista.

O meio yokai começou a ficar triste quando não avistava mais nenhum dos dois.

O homem depressa se levantou, carregando seu filho de ponta cabeça.

— O que ta fazendo, otou-san? — Naruto perguntou rindo e surpreso.

— Levando-o para o banho, vamos nos banhar para depois almoçarmos a bela comida que vou preparar. Teremos tataki.

— Oba! Otou-san é o melhor!

 

 


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