Porto Seguro - Uma Nova Chance II escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 16
Uma Briga




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CINCO MESES DEPOIS...

Termino mais uma revisão de uma triologia.
As revisões são as únicas coisas que tem oculpado minha mente ultimamente.
Infelizmente depois que meus avós morreram as coisas ficara bem complicadas.
Christian está um doce, como sempre, mas a gravidez tem deixado meus hôrminios à flor da pele, ou seja, o fato dele ele estar tão doce, me estressa.
Eu já estou de sete meses de gestação, e mais parece que minha barriga vai explodir à qualquer momento.
Pheobe está impossível, ela está a cada dia mais esperta, e deixa todos loucos, agora que nós já estamos bem estabilizado e ela começou a ir para à escola deu uma acalmada. Graças aos céus, a menina está adorando a gestação, e não fica um minuto longe da minha barriga, ela adora falar com o Teddy e ditar algumas regras mesmo ele não tendo nascido. Agora que Pheobe aceitou a gravides de vez tudo esta mais calmo.
Kate já descobriu o sexo do seu bebê também, e nós estamos todos muito ansiosos com a chegada do Teddy e da Ava.

Já são quase oito horas e eu estou finalizando tudo aqui na Editora, mesmo grávida você não se pode ter descanso.
Meu celular começa a tocar e eu vejo que é Christian.

—Oi amor. —Digo calmamente.
—Baby, eu vou ter que ficar até mais tarde hoje, você pode pegar a Pheobe? —Christian diz. —Ela está deixando todos loucos aqui, fez o Taylor e a Andrea quase terem um ataque do coração brincando de esconde-esconde.
—Ok. —Digo rindo. —Eu chego ai em meia-hora.
—Está bem. —Ele diz e eu desligo.

Arrumo minha mesa e saio do escritório, depeço-me de Mary e Mirelle e vou para o elevador.

Assim que chego na empresa de Christian recebo alguns cumprimentos de seus funcionários, entro no elevador e sigo para à sua sala, mas assim que as portas abre e eu vejo Leila conversando com Andrea e Pheobe meu mundo para.
Aproximo-me lentamente, muito incrédula por sinal.

—O que ela faz aqui? —Pergunto.
—Ela é a nova estagiária Srta. Steele. —Diz Andrea e todo meu sangue ferve.
—Pheobe, vamos. —Digo firme. —Pode ter certeza que à partir de hoje você não volta à essa empresa.
—Por que mamãe?
—Anda Pheobe!
—Ana. —Viro-me e vejo Christian sai de sua sala.
—Nem mais uma palavra! —Exclamo levantando a mão. —Vamos Pheobe. Em casa conversaremos Sr. Grey.
—Anastásia, espera.
—Não Christian! —Grito e sinto minha barriga doer. Coloco a mão sobre a barriga e respiro fundo.
—Mamãe. —Pheobe diz assustada. —Você está bem?
—Sim. —Sussurro. —Vamos para casa.
—Papai... —Pheobe sussurra olhando para Christian.
—Não me faça perder a paciência com você Pheobe. —Digo quase explodindo e respiro fundo sentindo Teddy chutar.
—Ana, você não está agindo com razão. —Christian diz.
—Não, até agora eu estou usando a razão. —Digo colocando a mão na cintura. —Pode ir para o seu apartamento hoje, é melhor assim. Amanhã conversamos, eu não vou me estressar com você. A Pheobe não vem mais para cá enquanto a Leila estiver aqui. Eu não quero minha filha perto dessa louca.

Sigo para o elevador e Pheobe me segue correndo.
A última coisa que vejo antes das portas se fecharem é o olhar perdido de Christian.

Chego em casa com Pheobe e me sinto mal.
Estou com a respirção alterada e um pouco de falta de ar, mas tento manter a compostura para não assustar Pheobe.

—Mamãe, você quer que eu chama alguém? —Pheobe pergunta. —A madrinha, ou a vovó?
—Não. —Digo com dificuldade. —Eu estou bem.

Tento me levantar, mas sinto uma pontada muito forte na barriga e acabo soltando um gemido alto de dor.

—Mãe! —Pheobe grita. —Joana.

Joana aparece correndo na sala.

—A mamãe não está bem. —Pheobe fala chorando.
—O houve srta. Steele? —Joana pergunta me ajudando à sentar.
—Eu estou com dor. —Sussurro.
—Eu vou chamar um médico, tenta respirar. Pheobe ligue para o seu pai.
—Ok.
—Não! —Digo. —Eu não quero que ele venha. Só chame o médico.

Depois que o médico chega e me examina, ele passa algunas remédio e diz que não é bom eu me estressar nem passar por emoções fortes.
Assim que ele vai embora eu me sinto melhor.
Chego à sala e vejo Pheobe ainda se recuperando do choro.

—Ei. —Sento ao seu lado. —Nós estamos bem.
—Não faça mais isso. —Pheobe diz fungando. —Eu fiquei com medo.
—Eu também. —Confesso.
—Eu quero o papai.
—Agora não.
—Por que?
—Eu não quero vê-lo. Não depois do que ele fez.
—Mas o que ele fez de tão ruim?
—Não é assunto agora. —Digo soltando um longo suspiro. —Mas que tal nós duas irmos fazer uma torta?
—Isso me parece uma ótima ideia! —Pheobe sorri.

Nós duas vamos para a cozinha e começamos a separar as coisas para fazer um torta de limão e chocolate.

—Você sente falta dela? —Pheobe pergunta.
—Falta de quem?
—Da bisa.
—Sim. —Dou um sorriso. —Muita.
—Ela que te ensinou à cozinhar?
—Não... —Sussurro. —Mas eu também não quero falar sobre isso agora. Vamos terminar a nossa torta.
—Para o papai?
—Não mocinha, você sabe, mas nós podemos chamar os seus padrinhos.
—Ah, mas tudo bem. Eu me contento com o padrinho.

Continuamos a fazer a torta e Pheobe como sempre me enche de pergunta sobre assuntos aleatórios.

Depois de comer torta o suficiente Pheobe praticamente desmaia no sofá, como eu não posso carregá-la para o quarto eu a deixo dormir ali por algum tempo e fico observando-a.
Como minha menina está grande... Demais.
Sinto alguém me olhar e quando levanto a cabeça vejo Christian parado em frente à porta nos olhando.

—Pensei que eu tivesse mandado você embora.
—Claro. —Ele diz se aproximando e pega Pheobe no colo. —Como das outras 52 vezes.

Christian sai da sala e volta alguns minutos depois sem Pheobe. Olho para ele e fico encarando-o.

—Gostando da visão Srta. Steele?
—Não tanto quanto à Leila pode gostar.
—Ana, por favor. —Ele revira os olhos.
—Nem começa. Eu não acredito que você contratou a Leila e ainda por cima deixou nossa filha ao lado dela.
—Amor.
—Nada de amor. Eu estou brava, você não podia ter feito isso. Não depois de tudo que ela nos fez.
—O que ela fez? Provou como você nunca confiou em mim? —Christian explode. —Quem fez você Anastásia, você causou tudo isso, você quem fugiu como uma corvade. A Leila não teve nada com isso.
—Sai daqui. —Digo entre lágrimas. —Vai embora e nunca mais volta!
—Mamãe? —Olho para o lado e vejo Pheobe na porta. —Vai para o seu quarto Pheobe.
—Não fala assim com ela. —Christian grita.
—Cala a boca! —Grito. —Vai embora.
—Mamãe, não grita. —Pheobe diz colocando as mãos sobre os ouvidos.
—Você está assustando a menina Ana. —Christian diz e eu o olho incrédula.
—Sai daqui. —Digo com o coração partido. —Nunca mais eu quero te ver.
—E você vai fazer o que? —Ele dá um gargalhada. —Fugir como você sempre faz? Porque é isso que os covardes fazem, e você sem dúvidas é uma covarde.
—Não! —Pheobe grita. Ela corre e empurra Christian. —Vai embora Christian! Ninguém quer você aqui! Ela não é e nunca vai ser covarde, a minha mãe é a pessoa mais forte que eu conheço. Covarde é você que precisa destruir o coração de uma mulher que te ama para ter o seu orgulho intacto.
—Pheobe... —Ele sussurra incrédulo.
—Vai embora! Nunca mais volte. Nenhuma de nós duas precisamos de você. Nem o Teddy. Você é um hipocrita corvade.

Meu coração para quando vejo Christian levantar a mão e bater no rosto de Pheobe.
Pheobe tira o cabelo do rosto e olha para Christian sem derramar uma lágrima.

—Espero que você esteja feliz com isso. —Ela diz e a amargura em sua voz é palpável. —Pois foi a primeira e a última vez. Você nunca mais vai incostar um dedo em mim. Saia da nossa casa e nunca mais volte! Eu te odeio Christian Grey!

Ela o empurra e sai correndo para o quarto.
Christian me dá um olhar perdido como se tivesse acabado de acordar de um transe, ele dá um passo em minha direção, mas eu viro o rosto e fecho os olhos.

—Ana...
—Você ouviu minha filha.

Dou um passo para trás para não consigo encará-lo.
Alguns minutos se passam e eu ouço a porta sendo fechada, desabo no chão sentindo toda a dor voltar, tudo aquilo me consumir de novo.
Sinto algo escorrer entre as minhas pernas e quando passo as mãos elas voltam sujas de sangue.
Não!
Meu bebê.
Teddy.


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