Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 9
Confissões Mortais


Notas iniciais do capítulo

É um capitulo pequeno, apenas para não ficarem sem e um castigo pelas poucas reviews do último capitulo. Join ;*



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Chuck Bass

 

 

Levantei calmamente esperando que noite passada não tivesse sido uma criação da minha mente fértil e pervertida. Passei a mão sobre os lençóis e não senti ninguém ali. Abri os olhos e procurei desesperadamente até ver que Blair ainda estava ali. Estava sentada, com a bandeja nas mãos tentando arrumar uma torrada. Quando ele viu que eu tinha acordado, me lançou um pequeno sorriso que me fez esquecer tudo.

 

- Bom dia! – Ela parecia animada.

- Bom dia. Que horas são? – Deveria ser cedo ainda. Bom, pelo menos, era o que eu esperava. Hoje era segunda feira. Infelizmente, tinha aula. Não que eu fosse nela. Segunda feira era o melhor dia da semana para matar aula.

- Hm... são 7:15. Não queria te acordar. – Ela se aproximou e deu um beijo na minha testa.

- Vai sair?

- Vou sim. Eu e Dorota combinamos de alimentar os patos do Central Park e caminhar um pouco. Está um dia lindo lá fora. Se tirar o frio congelante, é claro. – Tentei rir. Não consegui.

- Você não pode sair hoje. O segurança ainda não vem. Espere a alimente os patos amanhã. – olhei para o criado-mudo e vi o bilhete do Carten novamente. Tinha que lembrar entregá-lo a policia mais tarde.

- Chuck, eu não vou sozinha. Vou com a Dorota. – Ótimo, grande segurança. – E é o Central Park. Você acha que vai ter um atirador camuflado no meio das árvores? – Em parte, ela tinha razão. Quem em sã consciência tentaria cometer um crime em um lugar como o Central Park? Ouvi um telefone tocar. Logo depois, Blair pegou rapidamente o telefone.

 

 

Blair Waldorf

 

 

- Alô? – O número no identificador de chamadas era desconhecido. Chuck me olhava apreensivo. Ele parecia tão tenso ultimamente.

- Senhorita Blair? Desculpe-me incomodar essa hora da manhã. Aqui é o Delegado Torres da 15ª Delegacia de Nova York. Pode me ouvir? – senti meu coração parar a caminho da boca.

- Sim senhor Torres, consigo lhe escutar perfeitamente. – Respondi.

- Precisamos que a senhorita venha até a Delegacia o mais rápido possível. Acabamos de pegar o 3° acusado da sua tentativa do seu assassinato e precisamos que venha fazer o reconhecimento e assinar alguns papéis. Aquela burocracia toda. – Sorri abertamente recebendo um olhar curioso do Chuck.

- É claro senhor delegado. Estarei ai daqui no máximo 30 minutos. – Chuck se levantou e correu para o banheiro. Por coincidência, a 15ª ficava bem próximo ao Palace. Uma quadra, duas talvez.

 

- Excelente senhorita Waldorf. Iremos lhe aguardar então. – Desliguei o telefone e liguei para Dorota transferindo nossa caminhada. Arrumei minha bolsa e me olhei no espelho. Minha aparência estava aceitável. Estava com um vestido tubinho azul, por baixo de uma casaco bege com uma meia fina branca e um cachecol azul. Quando Chuck saiu do banho, expliquei exatamente o que o delegado disse enquanto descíamos o elevador. Entramos na limusine que já estava nos esperando e seguimos direto para a delegacia. Havia uma grande movimentação, e eu não tinha certeza se era pela chegada do Carten ou simplesmente por outro ocorrido aleatório.

 

- Senhorita Waldorf? Senhor Bass? – Confirmei com a cabeça e vi ele fazendo o mesmo. – Venham, o Delegado Torres está aguardando. – Seguimos a pequena mulher até a sala do Delegado. Lá, a corja toda estava reunida.

 - Entrem por favor. – Vi o delegado falando enquanto apontava para duas cadeiras que deveriam ser as nossas. – Não é lindo? Família que desrespeita a lei unida, vai para a cadeia unida. – Chuck abriu um grande sorriso quando viu Carten algemado. Um sorriso muito grande. Carten mantinha o olhar baixo. Owen parecia bem confortável, esticado na cadeira. Bridget se mantinha da mesma maneira que Carten. – Então senhorita Blair Waldorf, correto? –assenti com a cabeça  - Essas são as pessoas que tentaram cometer seu assassinato? – Assassinato. A palavra me deu arrepios.

- Sim senhor. Consegue pensar em uma família mais suja do que essa? – Chuck me deu um pequeno cutucão nas costelas segurando o riso enquanto o Delegado ria abertamente.

- É, acho que é a familia mais suja que sentou aqui desde algum tempo. Pode conversar a sós com eles? - Olhei para Chuck que me mandava um claro olhar de "não fique sozinho com esses malditos", mas resolvi o ignorar. - Sabe, eles se recusam a entregar o mandante do crime. Código dos assassinos. Talvez você consigaos... convencer melhor do que eu.

- Não, imagino que não tenha problemas. Terei mais sorte na negociação. – Chuck bufou enquanto era praticamente arrastado para fora da sala. Girei minha cadeira calmamente para poder ficar de frente para ele com um calmo sorriso no rosto, enquanto Owen e Carten retribuíam com um sorriso sujo e Bridget nem se mexia.

 

- Então... o que vocês querem para abrir essa tampa de esgota que vocês chamam de boca. – Eles riram.

- Um bom advogado, uma cela especial, uma redução da pena. Ah, um Big Mac também cairia bem agora. – Foi o Carten quem colocou as cartas na mesa.

- Ótimo. Posso conseguir tudo menos o Big Mac. Não vou a um McDonalds essa hora da manhã, desculpem. – Falei irônica. Eles riram mais um pouco.

- Tudo bem, acho que podemos conviver com isso... – Foi a vez do Owen ironizar. – Você acha que está pronta para saber quem é? – Dessa vez o tom dele foi mais sério.

-É claro que sim, se não, não estaria perguntando. – Revirei os olhos. – Esperem, falem na frente do Delegado.

- E quem no garante que vai cumprir sua palavra? – Finalmente Bridget resolveu levantar o olhar. Parecia cansada. Um pouco triste, talvez.

-  Eu sou Blair Waldorf. Vou cumprir minha palavra, nem que seja em beneficio de ratos como vocês. – Chamei o Delegado da porta. Ele veio seguido do Chuck. Tomaram suas cadeiras.

 

- Então decidiram falar? – O Delegado pediu enquanto pegava alguma coisa na gaveta. Carten abriu a boca para falar algo, mas decidi partir na frente das negociações.

- Sim, é claro. Mas pela colaboração com o processo, acredito que eles tenham direito a uma redução da pena, correto? – O Delegado sorriu como se entendesse as negociações que tinham acontecido na sala.

- É claro que sim. Mas agora, sejamos mais direto: quem foi o comandante do crime? – Senti novamente meu maravilhoso filme de Bonequinha de Luxo se transforma em A Rota do Crime.

- Penélope Shafai. – Senti uma mistura de ódio e tristeza quando ouvi as palavras do Owen. Talvez eu não tenha ouvido direito.

- Como? – Eu tinha que confirmar se as palavras que saíram boca dele eram realmente as que eu tinha ouvido.

- Você escutou direito Waldorf, não se finga de surda. – Mas... a Penélope? Como... e por que? Não tinha sentido! Ela era... minha amiga, certo?


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Notas finais do capítulo

Deêm mais reviews se quiserem os capitulos em dia.
Espero que gostem!

XOXO. Neli ;*