Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 1
E a guerra começa!


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que gostem, é minha primeira fic por aqui... o primeiro capitulo vai ter a narração da Blair... join ;*



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Merda. Foi meu primeiro pensamento quando olhei no relógio e vi que estava atrasada para meu primeiro dia de aula no meu último ano no Constance Billard. Levantei o mais lentamente possível. Não estava acostumada a acordar cedo depois de passar as minhas férias inteiras sendo mimada pelo meu pai em Paris. 

 

- Senhorita Blair, já está acordada? Se arrume e desça tomar o seu café da manhã, sua mãe odiaria saber que foi para o primeiro dia de aula sem tomar seu café. - Eu ouvi Dorota gritando do andar de baixo.

 

- Já vou Dorota, minhas cerejas chegaram? - estava com vontade de comer cerejas.

 

- Sim senhorita, já estão servidas a mesa e posso pegar chantily se quiser. - Dorota sem dúvidas era minha empregada mais eficiente.

 

- Não precisa, está tudo bem Dorota. - respondi rapidamente quando pensei nos milhões de calorias que uma só colher de chantily deveria ter. Eu estava tão gorda ultimamente... talvez tenha sido por isso que o idiota do Chuck tenha me trocado por uma caloura que mal tinha saido das fraldas. 

 

 Resolvi afastar Chuck da minha mente por uns minutos, ele e a maldita caloura que eu ia destruir logo... ao invés disso, peguei e separei a roupa que usaria no meu primeiro dia de aula, uma camisa de babados branca, simples, uma saia preta de cintura alta, um pouco acima do joelho, uma meia calça fina branca, um peep toe amarelo, uma bolsa azul marinho grande, para levar os materiais e é claro, uma tiara de laço amarela. Deixei tudo encima da cama, enquanto tomava  banho e escovava os dentes.

 

Me vesti e percebi que não estava mais atrasada. Me permiti pensar no Chuck novamente... imaginei se ele já estava na escola, ou se estava em casa, se espreguiçando debaixo das cobertas e olhando para a janela... ou se estaria se agarrando com umas 4 garotas em sua limosine a caminho do colégio. Suspirei. enquanto descia as escadas para tomar meu café, pensei em como me vingar do Chuck e nada me veio na mente. Sentei na mesa e comi destraida um pão com alguma-coisa-que-parecia-boa e tomei meu café, depois engoli minhas cerejas que tanto queria, e não senti o gosto, não consegui afasta o idiota do Chuck dos meus pensamentos.

 

- Blair! - ouvi a conhecida voz de Serena

- Oi S. ! - nos demos uns beijinhos nas bochechas, lembrava vagamente de ter combinado de ir para o colégio com ela hoje.

-Cerejas, hm? Achei que já tinha passado dessa fase... - ela sorriu divertidamente. Como ela consegui ser tão... linda?

- Quando não como reclama, e quando como também? Vou desistir de te entender. - cruzei os braços como uma criança mimada. Ela apenas riu.

- Vamos? Eu já chamei o táxi - pensei em olhar para o relógio, mas imaginei que a gente estava muito atrasadas, então agradeci mentalmente pela S. ter chamado o táxi - você sabe que tem um longo trabalho escolhendo suas novas servas. - odiava quando ela falava em tom de deboche, mas resolvi ignorar dessa vez

- Vamos logo. - falei já começando a me irritar.

 

Descemos as escada correndo, pegamos nossos casacos, já que para variar estava frio em Nova York, e corremos até o táxi, que por sorte já estava nos esperando. Serena falou delicadamente o endereço e percebi que o motorista parecia embriagado pela presença dela e ri baixo. Certas coisas não mudavam nunca.

 

- E então B., como foram as suas férias, achei que estava morta, não retornou meus telefonemas, ou mensagens... - sabia que ela ia fazer algum comentário desse tipo, mas não tão cedo...

- Foram boas... fui para Paris ver papai e Roman, aproveitei para ver o Cat e o Handsome... pai os tinha levado com ele. Quando voltei para NY, mamãe me colocou para trabalhar no atêlie... usando aquela conversa de como eu preciso aprender sobre o trabalho dela e que um dia eu vou ser dona de todo o império de Eleanor  Waldorf e blá blá blá - eu disse essa ultima parte enquanto revirava os olhos e abria e fechava a mão imitando alguém falando - mas... por que acho que eu estava morta?

- É que... bem... depois do que aconteceu, você sabe, com o Chuck, não sabia como você ia reagir... você ficou tão irritada! - eu suspirei, mas não pelo comentário da S., e sim pelos trechos daquela cena que voltavam a minha cabeça...

 

Entrei no apartamento para ver Serena, e é claro, ver o Chuck. Passei pelo corredor e ouvi gemido e gritos vindo do quarto do Chuck. É claro que eu já sabia o que era, não poderia esperar menos, não dele. Mas mesmo assim, tinha que confirmar, empurrei a porta com calma, e adentrei o quarto e não fiquei surpresa quando vi ele e uma loirinha falsificada que depois de um tempo descobriria que se chamava Alexia transando. Andei devagar até a beira da cama, sem fazer barulho, até me sentir confiante e disse: - Eu deveria imaginar - falei me aproximando. Eles me observaram com uma cara de espanto. - Não podem continuar, espero não estar interrompendo nada - eu disse, irônica. Estava a ponto de derramar inúmeras lágrimas, então, fui saindo e ouvi alguns apelos de Chuck, falando meu nome enquanto se cobria com o lençol. - Ah, esqueci - me virei e arranquei a pulseira com as letras CB que ele me derá - isso é seu. - Joguei aos seus pés e sai.

 

Sacudi a cabeça tentando esquecer as memórias que me vieram tão de repente, e fiquei feliz quando o táxista disse - Chegamos senhorita. É claro que ele nem notará a minha presença, quem notava quando Serena estava por perto? O motorista pegou o dinheiro e nós saimos do táxi. Resolvi me fingir animada, embora as parte que me voltaram a memória tivessem me deixado... confusa. 

 

Avistei Penélope e as demais debaixo de um grande árvore. Claro que fui me juntar a elas.

 

- Blair! Serena! Que bom que vocês chegaram! Estavamos preocupadas, vocês sempre chagam antes no primeiro dia. - a Penélope comentou, mas parecia estar nos repreendendo.

-É tudo culpa dessa atrasadinha e das suas cerejas - S. disse me dando um tapinha na cabeça. Apenas ri fracamente e olhei em volta, até que vi ele. Estava tocando violão em um canto, cercada de milhões (ok, de umas 15) garotas, ele tocava alguma música bonita, que dizia algo como " beauty queen of only eighteen, she had some trouble with herself, he was always there to help her, she always belonged to someone else". Ele estava tão.. ok Blair Cornélia Waldorf, se controle e lembre da cena asquerosa de alguns meses atrás. Eu precisa ir lá, falar com ele...  mas como? Quer dizer " Oi Chuck seu traíra asqueroso, sabe, eu te odeio mas senti uma súbita necessidade de falar com você ''... hm... não. Foi ai que eu vi o estojo do violão dele aberto ao seu lado e tive uma idéia.  Peguei uma nota de 50 dólares e fui me aproximando. Todas as garotas abriram passagem ao me ver, algumas saíram dali. Parei ao lado dele e depositei as notinha no estojo do violão.

 

- Bass, você sabe que poderia ter me avisado se estivesse tão necessitado. Não precisaria chegar ao ponto tocar seu violãozinho medíocre  para conseguir dinheiro para comer, sabe que eu adoro caridade. - falei com um sorriso calmo no rosto, de pé na sua frente de braços cruzados.

- É claro que sim Waldorf. Boa dia para você também. - ele disse com aquele maldito meio sorriso.

-Eu vou falar com a diretora, talvez você consiga ser bolsista, ela irá entender que a Lily se cansou de sustentar em vagabundo que trás tantas vagabundas pra dentro de sua casa. - continuei exatamente do mesmo jeito.

- Garotas, podem nos dar um minuto? - ele disse.

 

Tudo foi tão rápido depois disso.. ele largou o violão e se pôs de pé bem na minha frente, e antes que eu pudesse  falar algo, colocou a mão em minha cintura  e me puxou mais para perto.

 

- Com quanto tempo vai continuar com esse joguinho, ein Waldorf?- ele sussurrou no meu ouvido. Inferno. Por que eu sempre tremia e me arrepiava quando ele fazia isso?

- Com licensa. - alguém interrompeu (ufa) - Você é Blair Waldorf? 

 

Me virei para ver quem era, não estava de muito bom humor.

 

- Sim, e o que você... - eu parei. Ele não era alguém. Era um tipo de anjo. Ele tinha cabelos bem negros e olhos tão azuis que poderia me perder dentro deles, tinha uma face perfeita e a boca.. ai meu Deus aquela boca... - ... quer comigo? - Falei com uma voz mais branda e um sorriso aconchegante. Ouvi um " Que porra é essa? " ou " Quem é essa porra? ", não tive certeza, mas tinha certeza que tinha a assinatura de Charles Bartholomew Bass.

 

- Desculpe interromper. Me chamo Owen Wells, meu pai é dono da rede de bancos Wells e estão abrindo um agência por aqui. Bem... eu sou novo por aqui. O que você me diria se lhe falasse que a diretora pediu para você me apresentar o colégio? -  ele disse, divertido. E era um Wells... hm.. que interessante.

- Diria que é um grande mentiroso e deveria me contar a verdade. - Falei rindo. E olhe que eu não fazia isso sempre.

- Ok, você me pegou. Pedi para aquelas garotas - falou apontando para Serena, Penélope e as demais, que acenavam para mim e faziam algumas gracinhas - o seu nome, Depois que soube, fui até a diretora e pedi se ela poderia lhe liberar das aulas hoje para você me apresentar o colégio. Mais crível? - ele falou, nem um pouco envergonhado. Eu gargalhei discretamente. Ele era tão divertido!

- Muito! - confirmei com a cabeça - acho que não tem nada demais hoje, o  professor provavelmente vai contar aquelas histórias nojentas em Biologia, então vai ser incrível poder escapar disso. - sorri - só vou pegar minhas coisas e lhe vejo daqui 10 minutos na lanchonete, sabe onde é? - ele confirmou com a cabeça e sorriu, retribui o sorriso e fui até a mesa das meninas. Chuck me olhou com uma cara, um misto de ódio, e ciúmes... ele vinha ao meu encontro, mais desisitiu assim que fui atacada pelas garotas.

 

- Quem é ele? O que ele pergunto? OMFG! Ele é MUITO gato! - Elas falaram em couro.

- Owen Wells. Perguntou se eu posso mostrar a escola pra ele. Eu sei! - respondi o interrogatório rapidamente, enquanto pegava minha bolsa. - Ele deve estar me esperando - olhei para o lado e vi que o Nate não me olhava muito contente também. Ele estava com uma cara muito parecida com a do Chuck. Suspirei. Eu havia ficado com ele uns meses antes do Chuck e acabamos de uma forma meio... tumultuada... acho que ele ainda me ama. 

 

Ignorei o Nate a acenei e mandei um beijinho voador para o Chuck. Minha intenção? Provocar, é claro! segui em direção a lanchonete enquanto podia sentir muitos olhos enfurecidos me seguindo. Meu celular ( e provavelmente todos da escola) tocou. Mensagem da Gossip Girl.

 

Primeiro dia do fim, e primeiro dia do inicio, Fim dos nosso queridos Eleitos no colégio, e inicio de uma guerra entre C. e B. Nossa querida Queen B. acaba de fazer as honrar e deu o primeiro tiro mostrando o colégio para Owen Wells, o solteiro mais desejado, dos EUA, ou talvez da América. A guerra começou queridos, arrumem suas armas, pois sabemos que uma guerra entra Queen B. e o temido cavaleiro negro Chuck Bass é muito perigosa. Quero ver cabeças rolando e sangue no carpete.

 

XOXO. Gossip Girl 

Sorri. Sim a guerra começou. E eu vou fazer tudo para vencer.


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Notas finais do capítulo

Amores, espero que goste, deixem reviews, por favor! Querem que o Chuck narre a próxima, ou pelo menos uma parte? A próximo capitulo está pronto, e vou postar quando as primeiras 5 reviews aparecerem PS: sejam gentis com qualquer errinho gramático, ok? Eu acabo ficando tão ansiosa e também erro.

XOXO. Neli ;*