Uma máfia, uma família escrita por Moon Biscuit


Capítulo 8
Dias divertidos


Notas iniciais do capítulo

Aqui está uma atualização!
Estou encontrando motivação para prosseguir as fanfics ,mesmo tendo que estudar como condenada!
Vou mudar um pouco o modelo das fics. Vão ser como a minha de Haikyuu. Com falas e pensamentos em destaque, ok?
Dito isso, aproveitem o capítulo!



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09. Diversões

Enquanto treinava meus dribles e arremessos na quadra pública, recebi um telefonema.
Ume. Tsuna se machucou. Está no hospital. - Reborn disse.
Ora, ora. - Suspirei. - Certo, estou indo.— Desliguei.
Como eu ia dando meia volta, meu telefone voltou a tocar.
Moshi, moshi?— Questionei.
Carnívoro.— Estaquei no lugar.
Espere. Porque você tem meu número?— Perguntei, irritada.
O bebê.— Respondeu no mesmo tom.
Ouvi o som de folha sendo virada ao fundo, ele devia estar lendo.
Ah... " Maldito , maldito Reborn! "Posso saber... Porque está me ligando? — Pedi, sem jeito.
Venha ao hospital. — Ordenou.
Hm. Bem, eu estava indo para aí mesmo. Sawada foi internado,por motivos que desconheço. Mais o que está fazendo em um hospital? — Questionei, guardando minhas coisas.
Vesti uma saia por cima do short largo que usava e tirei-o discretamente, mas não me preocupei em por uma blusa por cima da de manga preta. Estava calor para muitas peças.
Meus braços não precisavam ser enfaixados, apesar de eu ter de usar um ou dois band-aids aqui e ali nos pequenos arranhões.
Eu estava me sentindo um pouco resfriado.— Explicou.

" Poxa. Ele é fanático por saúde, ou coisa assim? " Inclinei a cabeça.

— Hm. E você quer que eu te visite? — Perguntei.
De repente, fez-se silêncio do outro lado.
Claro que ele não iria dizer isso em voz alta.
Resolvi perguntar outra coisa e ele respondeu prontamente. _ Mesmo não gostando das minhas perguntas.
Eu não estava tão longe do hospital, cheguei com poucos minutos de corrida.
Oh, ouvi que o Sawada está causando problemas com os visitantes. Vou pedir para que ele seja transferido para meu quarto. — Disse.
Acho que sei quem causou problemas. — Comentei. - Já estou na entrada. — Alertei.
Ele disse-me o número do quarto e ouvi-o tocar uma campainha.
Vou jogar um pequeno jogo com o Sawada. Pode me acordar quando chegar. — E desligou.

" Pensei que não gostasse de ser acordado. " Dei de ombros, caminhando vagarosamente.

— Vim visitar Hibari Kyoya e Sawada Tsunayoshi. — Disse a moça da recepção.
Ela estremeceu, disse-me o número e o andar.
Resolvendo deixar o menino esperando, fui pelas escadas.
De repente, ouvi uma explosão do lado de fora.
Pela localização do som, devia ter vindo do andar dos dois.
E então, momentos depois, ouve uma segunda explosão.
Quando alcancei o quarto, somente Hibari estava.
Onde está o Sawada? — Parei na porta.
Transferido de novo. — Disse, se sentando.
Ele fez um sinal para que eu entrasse.
Fui até ele, com uma distância segura, deixando a porta entre-aberta.
Não confia em mim? — Sorriu.
Neguei vigorosamente e ele olhou-me irritado.
Algo me diz que está de mal-humor. Prefiro ficar aqui. — Articulei.
De repente, ele agarrou meu pulso e puxou-me perto, agarrando meu rosto , ele me beijou.
Usei a mão livre para apoiar-me no seu ombro , senti-o relaxar e ele soltou um suspiro.
Seus lábios moveram-se lentamente contra os meus, mas eu não deixei que avançasse e aproveitei sua guarda baixa para soltar-me dele.
É um hospital Hibari, modos. — Ralhei, mais ou menos 3 metros de distância, com o rosto vermelho. - E não me beije aleatoriamente.— Ralhei.
Hibari usava uma expressão satisfeita e um daqueles sorrisos ligeiramente perversos.
Certo. Então continuamos depois. - Ele começou a deitar.
Que? Não! — Exclamei.- ...Hibachin? — Chamei.

" O infeliz pegou no sono! " Olhei-o com raiva.

Suspirando, fui até ele e dei-lhe um beijo no rosto, saindo para procurar Sawada.

[...]

Ele é um encrenqueiro! - A enfermeira reclamou pela enésima vez.
Rolei os olhos discretamente.
Ela tinha me levado até um lugar estranho.
— Aqui. E por favor, se comporte. Os outros visitantes dele fizeram um estardalhaço. — Ralhou e eu acenei em concordância.
Sawada. - Chamei suavemente.
O quarto era mórbido, no mínimo.
Tsubame-chan! — Exclamou, os olhos cheios de água. - Tive um dia horrível.  -Chorou.
Sorri,para reconforta-lo, e sentei-me ao seu lado na cama,acariciando seu cabelo levemente.
Ele começou a contar tudo e quando terminou, deu um longo bocejo.
Você... tem mesmo que ir? — Perguntou, puxando minha blusa.
Olhei-o com diversão.
Podia ouvir a enfermeira vindo. Provavelmente para me buscar.
— Diga que eu já fui e posso ficar. — Dei-lhe um sorriso e corri para de baixo da cama.
Ouvi a porta abrir e ele deu a desculpa, gaguejando.
Hm. Ela é discreta. Gostei da sua namorada. Bom descanso Sawada. — Disse, fechando a porta.
Levantei-me , olhando para o menino muito corado.
Sorri e empurrei-o levemente, deitando do seu lado.
Ficou um pouco apertado, mas consegui manter-nos confortáveis.
Dei um beijo em sua testa e desejei boa noite.

[...]

Bufei, me escondendo no casaco.
Tsuna havia se recuperado bem.
Depois daquela noite, em que conversamos muito _ Ele me acordou alguns minutos depois que eu dormi, com medo do quarto e eu o distraí com conversas até que ele dormisse. _ , ficamos mais próximos.
Conseguia ouvir o rugido de Enzio ao longe e estava seguindo-o.
Os meninos deviam estar naquela direção.
Fiquei sabendo que o bando de encrenqueiros que chamo de amigos acabaram se perdendo na montanha de Namimori.
Ao contrário deles, eu conheço cada pedaço da montanha.
Estive mapeando-a desde que me mudei.

" Como pensei. " Estavam fugindo de Enzio.

Soltei um suspiro e peguei uma banana de dinamite.
Esperando o momento certo, joguei-a perto de sua cabeça.
Sentei-me ali, esperando que o calor e o vapor sacassem-no.
Ume-chan!! — Tsuna gritou. - Estamos salvos!! — Lágrimas saíram.
Olhei para Dino em censura fria.
Está falhando muito, cavalo selvagem. — Usei um tom semelhante ao de Hibari.
Ouvi-o engolir saliva, o aroma do medo se propagou.
Ainda quer levar ela com você? - Reborn perguntou sorrindo.
— Sim. Ainda tenho esse plano. — Dino concordou, o que me fez encara-lo em surpresa. - Ela só está sendo protetora. — Riu suavemente. - É por isso que adoro você, Ume-chan. — Ele espremeu meu rosto, inclinando-se desconfortavelmente perto.
Isso fez-me rolar os olhos.
Ume. Como nos achou? — Yamamoto perguntou.
Ouvi os rugidos de Enzio e imaginei que estariam aqui. — Expliquei, olhando a tartaruga cair e começar a encolher.

" Além de que seus gritos eram bastante altos. " Adicionei em pensamento.

Enfiei as mãos nos bolsos, me sentindo muito sonolenta.
Vamos. Sei voltar. — Fui na frente.
Ouvi Dino voltar pela tartaruga e depois vir correndo, mas cair no meio do caminho.
Ri discretamente, olhando-o por cima do ombro.
Ignorei a sensação de estar sendo observada e continuei liderando o caminho, com as crianças ao meu lado, que vez ou outra começavam a brigar.

[...]

Haru mandou-me diversas mensagens perguntando se eu ia para o festival de ano novo na casa de Tsuna.
Respondi a ela que ainda estava pensando se iria ou não, pois não me sentia muito bem.
Meu corpo estava doendo e eu não conseguia dormir direito.
Reborn estava aproveitando as férias para treinar-me no lugar de Tsuna, sem dar-me uma única folga.
Levantei-me com um gemido,digitando alguns números.
Tentei ligar para Dawn, ela não entrava na internet por um bom tempo.
"- O número que você ligou não existe. -" Olhei confusa para o telefone.
Conferi o número duas vezes e tentei de novo, mas a mesma mensagem se repetiu.
Suspirei ,  levemente irritada e levantei para vestir o Kimono.
Era preto com flores coloridas nos tons de rosa e vermelho abaixo da cintura e nas mangas. O kensai era amarelo-queimado com uma flor branca.
Me vesti e calcei a sandália, fazendo um coque decorado com uma presilha de flor lilás, como Kyoko havia me ensinado que era para fazer.
Assim que terminei de ajeitar minha bolsinha e tomar um remédio de dor de cabeça, ouve duas batidas na porta.
Feliz ano novo!— Kyoko e Ryohei exclamaram juntos.
Ah! Feliz ano novo.— Tentei meu melhor sorriso.
— Você está linda, Ume-chan! - Ela segurou minhas mãos, animada.
Unn. Obrigada.— Meu olhar vagou por outro lugar, antes de eu voltar a olha-la. - Você também está maravilhosa Kyoko-chan. - Elogiei.
Observando seu irmão,resolvi não perguntar o porque de seu rosto parecer um tomate.
Ela levou-me até a casa de Tsuna e lá encontramos com os outros.
Reborn anunciou que teria um jogo.
Ainda bem que tomei o remédio antes de sair.— Resmunguei.
Primeiro foi algo com os papéis e Ryohei deu uma mancada, acabando por perder -17 pontos.
Depois uma partida de tênis. Yamamoto arremessou para fora.
E as coisas só pioraram.
Por último era para fazer bolinhos de arroz e Bianchi entrou no meio, envenenando a comida.
Aha! Que divertido!— Exclamei quando os meninos correram dela, ao serem exigidos que provassem.
Por mais incrível que fosse, Reborn não me obrigou a fazer nada.

[...]

Corri ao lado de Ryohei, rindo.
Estava ficando tudo mais maleável e eu não me sentia mais sozinha, mesmo voltando a morar na casa da titia.
A dois dias atrás, ela ligou para mim, pedindo notícias.
Sentindo-me extasiada por falar com ela, contei-lhe tudo. Desde alegrias a tristezas, como Dawn não manter mais contato.
Infelizmente, ela começou a dizer que Hibari, Ryohei e Tsuna tinham uma queda por mim.
Resolvi fazer a corrida matinal as 4 da manhã com Ryohei, mas não estava aguentando.
Hey, senpai. Pega leve. Eu sou gordinha.— Ri e ofeguei um pouco.
— Não acho que seja! Você só é macia! Está em boa forma! - Exclamou. — Só tem que ter força de vontade ao extremo!! — Gritou.
Meu rosto tornou-se beterraba.

" Como assim macia!? "

[...]

Hoje era o dia da visita dos pais em sala de aula.
Sabia que titia não podia vir, muito menos a minha mãe, mas fiquei me perguntando se Reborn viria e eu sabia que se viesse era mais para atazanar Tsuna.
Yamamoto conseguiu responder uma pergunta e senti-me orgulhosa.
Gokudera deu algum problema, mas respondeu corretamente.
Em seguida, o professor pediu a Tsuna.
Algo fez um barulho alto e olhei para o chão, vendo um chinelo.

" Reborn... " Concluí.

Lambo e I-pin apareceram e Lambo acabou apagando o quadro com seu cabelo.
Sentindo-me entediada, peguei meu caderno para desenhar.
Comecei fazendo um desenho de Hibari.
Seu cabelo _ Particularmente,acho o corte muito fofo. _ , os olhos de aço, nariz, o sorriso ligeiramente sádico, o formato do rosto, pescoço, ombros, braços cruzados, tronco e quadril.
Fiz-o como um quadro e comecei a adicionar os detalhes, tornando-o mais realista que pude.
Terminando , dei um suspiro, completamente absorta.
Virei a página e comecei a desenhar Ryohei.
O cabelo grisalho de grama, seu rosto com traços fortes,olhos animados e um sorriso enorme. Os braços erguidos, mãos nas luvas de boxe.
Desenhei-o vencendo um adversário e fiz uma pessoa espancada ao fundo _ Assim como fiz Hibari na sua sala, encostado em sua cadeira, com sua capa pendurada nos ombros. _ , o ring e algumas mini-pessoas, que eram a platéia. 
Dei uma risadinha e comecei a esboçar os traços para fazer Yamamoto.
Franzi os lábios ao ouvir críticas dos pais sobre algo aleatório e vi Bianchi na porta da sala.
Encarei-a por instantes _ Ela sorriu para mim, deu-me um polegar positivo e uma piscadela. _ , antes de concentrar-me no meu entretenimento.
Assim que terminei de fazer Yamamoto com seu olhar doce,em um ambiente qualquer,vi Reborn no lugar do professor.

" Mais o que? " Olhei a redor e vi que Gokudera e Bianchi tinham saído, assim como Nana e as crianças.

De repente, Reborn acertou um aluno e uma mãe com um giz cada.
Ele pediu a resposta da pergunta.
Lambo surgiu de repente e gritou : - Pooo! — e Reborn lançou uma bomba nele.
Gokudera entrou correndo e disse a resposta, mas Reborn afirmou que ele já está na máfia e jogou outra bomba nele.
Ajeitei os óculos como um tique nervoso, sem saber o que fazer.
Tsuna levantou para olhar os dois e falar com Reborn.
Os alunos reclamaram, mas Reborn atirou a shinuki dan em Tsuna que gritou que ia dar aula.
Pshh. Que horror. — Ri e voltei a desenhar, dessa vez, fazendo um desenho meio a meio.
A esquerda o Tsuna doce e a direita o Tsuna completamente lunático que a shinuki dan fazia ele ser.


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Notas finais do capítulo

Kensai é a faixa que fica ao redor da cintura.
Quaisquer dúvidas é só perguntarem nos comentários.
Espero que tenham gostado.
Ja nee! E obrigada pela leitura!



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