Uma máfia, uma família escrita por Moon Biscuit


Capítulo 5
Estranho


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Aqui está mais um capítulo!
E ,antes que alguém comente " está acelerando demais", lembrem-se que no mangá a cada capítulo se passava muito tempo desde determinado acontecimento.
Não sei quanto tempo se passou desde o 'derrubar do poste',por isso estimei que fosse um mês, então não está acelerado. Simplesmente foi um salto no tempo.
Explicado isso, espere que aproveitem o capítulo!



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05. É mesmo!?


Dei um dia de folga para o pessoal no clube, porque hoje a faxineira iria lá em casa.
Paguei-a quando saiu e fiz o que tia havia pedido.
Nada foi levado, então fui para uma ducha rápida.
Tinha se passado um mês desde o derrubar do poste e as coisas foram se acalmando.
Hibari era o mais estranho, porém.
Ele desenvolveu a mania de arrastar-me ao redor.
Da última vez me mandou limpar seu escritório _T ive de fazer um esforço tremendo para não reclamar. _ e eu tinha certeza de que ele me 'analisava' enquanto eu limpava.
Depois de ter verificado cada centímetro da casa, resolvi fazer comida para mim.
Fazia alguns dias que eu só vivia de lámen instantâneo.
Uma boa comida caseira fazia falta as vezes.
Macarrão _ Não me culpem. Amo macarrão! _ ,carne e salada de tomate e cebola.
Quando tudo estava pronto nas panelas, a campainha tocou.
Limpei minha mão e tirei o avental, me certificando se estava de sutiã _ Eu tinha o costume de andar em casa tanto sem sutiã, como sem calcinha. _
Olá.... Hibachiin?— Perguntei.
Deu-me um olhar crítico, encostado em sua moto.
Esse apelido me irrita.— Afirmou.
Porque? É tão bonitinho e ninguém usa.— Cantarolei. - De qualquer forma, o que o traz aqui?— Pedi curiosamente.
O bebê pediu para eu ir até a casa do Sawada. Como você é amiga dele, pensei que quisesse ir.— Explicou.
Ehh, foi Reborn ne? Wakata na. Só deixe-me por algo decente. Pode entrar se quiser.— Deixei a porta aberta.
Subi e pus uma blusa amarela com detalhes nas bordas cinza. Ela era de alça que segurava no pescoço, também sendo uma bata , com decote generoso _ Mas eu coloquei um top para esconder boa parte dos seios. _ que fazia eles parecerem maiores.
E pus um short jeans cinza claro.
Joguei uma jaqueta jeans por cima e calcei um tênis preto, deixando o cabelo solto, como quase sempre. _ É natural e ele está tão grande, não posso evitar._
Quando desci, vi Hibari mordiscando uma carne. Ele deve ter pegado da panela.
Hibachiin. Está comendo meu almoço.— Fiz beicinho.
Virou-se para mim, descaradamente olhou para decote, depois encarou-me aborrecido.
Não vai usar isso.— Declarou.
...Eh?— Fiz. - Mais porque?? Eu estou usando um top por baixo. Não mostra nada.— Reclamei.
É muito chamativo. Troque.— Virou o rosto.
Não quero.— Reclamei de novo. - Vamos logo! Se Reborn chamou, deve estar com pressa! - Comecei a puxa-lo.
Ele veio _ Depois de eu quase ter que joga-lo para fora de casa. _ e fez-me sentar na garupa.
Mandou-me segurar firme em sua cintura e acelerou.
Poucos minutos depois estávamos em frente a casa do Sawada.
Nem deixou-me desmontar da moto e pulou para o muro, segurou no para-peito e subiu a janela.... comigo agarrada a sua cintura!!!

" Eu... acho que perdi uns quilos, já que ele não reclamou de peso. " Pensei, ligeiramente chocada.

Hibari-san!!— Exclamaram. - E Tsubame-chan!!— Sawada gritou.
Droga Hibari! Ao menos podia deixar eu sair da droga da moto antes de pular desse jeito!— Gritei, chateada e ainda assustada, inflei a bochecha esquerda.
Olhou para mim sem expressão e apertou minha bochecha.
Eu vim aqui, porque o bebê queria um tipo de acordo. Assim , ele me deve um favor.— Anunciou aos meninos.
Comecei a levantar-me e me espanei, aborrecida.
Senti uma mão na minha e um puxão. E lá vai ele, me arrastando de novo.
— Hm. Bom trabalho. - Ele chutou o corpo levemente. - Pegou o coração em um tiro.— Elogiou.
Reborn, o que esse homem fez, para que você o matasse?— Arqueei uma sobrancelha.
Era um assaltante. E foi Tsuna.— Disse.
Eh?— Pisquei. - Ehhhh?— Exclamei. - ....Cara, do que você tá... ?— Comecei.
É verdade. Tsuna matou ele.— Reafirmou e eu revirei os olhos e olhei para Sawada com dó.
Ok. Posso me desfazer do cadáver pra você.— Hibari sorriu.
Queeee!? O que você tá dizendo?— Sawada gritou.
Ele vai se livrar do cadáver para que esse assassinato não seja descoberto. Então vai ser como se isso nunca aconteceu.— Reborn disse.
Isso é errado em tantas maneiras diferentes!— Sawada gritou.
Dei uma risadinha.

Quero ver como acaba. "

Senti Hibari me puxar de novo.
An. Eu fico por aqui...— Ignorou-me e apenas puxou-me forte, fazendo-me bater em seu peito.
Vou mandar alguém do comitê disciplinar depois...— Disse e segurou-me apertado, subindo no para-peito. - Até mais.— Despediu-se, pulando.
Hey! O que acha que está fazendo Hibachin? Eu não sou um ursinho que você pode carregar por todo lugar, caramba!— Exclamei, quando estávamos no chão.
Eii! Espera!! Ao menos deixe a Tsubame-chan aqui!— Sawada gritou.
Juudaime, saia da frente! Só vou sossegar quando me vingar dele!— Gokudera rosnou, aparecendo na janela . - Pereça!— Jogou um monte de dinamites em nossa direção.
Hieek! Gokudera-kun! Tsubame-chan está com ele!— Sawada entrou em pânico.
Não esteja tão ansioso para morrer.— Hibari conseguiu rebater todas de volta.
Olhei para a explosão por segundos.

*gota anime*

Porque não me solta Hibachin?— Perguntei. - Vou considerar como um sequestro. — Alertei.
Me ignorou novamente e sentou-me na moto.

" Esse cara ta mesmo me sequestrando.... " 
*gota anime*

Ehhhh... Hibachin... o que você pensa em fazer com uma garota gordinha como eu?— Perguntei, tentando apelar para o seu senso de estética.
Hm. - Baixou o olhar para mim uns instantes. - Se essa garota for você, eu a estupraria. - Respondeu.
Hieee! Como assim!?— Gritei, apavorada.
Eu estava brincando... Mais até que não é má ideia.— Vi-o inclinar a cabeça.
Por favor, não brinque com isso.— Ralhei e suspirei.
Não estou brincando. Se eu fosse esse tipo de pessoa e se você estivesse indefesa como agora, eu te estupraria.— Vi-o sorrir.
Isso não tem graça!" Agora sei como Sawada se sente ".
Você devia parar de se achar feia.— Disse de repente.
Hm? Eu nunca disse isso.— Resmunguei.
É visível no seu jeito de falar e como se refere a si mesma. Não gosta da própria aparência.— Afirmou.

Wow. Ele é observador. " Vi-me surpresa.

Oh. Eu só digo o que vejo, oras.— Repliquei, dando de ombros.
Ele parou a moto em frente a um lindo jardim de árvores de cerejeiras, as flores ainda não floresceram.
Segurou meu queixo e fez-me olhar para ele.
Me observou por instantes.
Hm. Tudo o que vejo é uma garota que não reconhece a si mesma.— Estreitou os olhos. - Como um carnívoro, você deve se valorizar mais. - E com isso, senti algo macio pousar sob meus lábios por breves momentos, antes de ele me largar.

" Espere... ele me beijou? ...Meu primeiro beijo... com um vândalo.... " Corei.

Dando-me um meio sorriso , observei-o ir até um carrinho de sorvete.
Permaneci no lugar até ele voltar, tentando manter os pensamentos em ordem.
Certo, pode falando. Quem é você e o que fez com Hibachiin?— Rosnei.
Sorriu intrigado, um flash de irritação passou pelos olhos e vi-o mexer o casaco suavemente.
Ah! Ok, ok. Já sei que é você.— Acenei, tentando não recuar por instinto.
Ergueu uma sobrancelha, numa questão muda.
Um impostor não seria tão sutil em tentar pegar as tonfas. - Acenei.
Deu-me um olhar com interesse e entregou-me o sorvete.
Era um sorvete todo colorido, com as cores do arco-íris e cada uma tinha um sabor.
Não pegou para você?— Questionei, sentindo-me um pouco mal por tomar sozinha.
Sentando na grama , ele fechou os olhos.
Não gosto de doces. - Respondeu.
Com um suspiro, sentei-me na moto.
E você me trouxe aqui só pra tomar sorvete?— Perguntei.
Gosto da sua companhia e você gosta de doces. - Explicou.
Que paradoxo amigo.— Ri.
Pode-se dizer que sim.— Concordou com um sorriso discreto.
Comi o sorvete até a metade em silêncio.
E também, eu planejava tentar roubar um beijo seu e consegui.— Afirmou de repente.
Hmm. Mesmo?— Fiz com a voz tranquila, virando para ele.
Quando ele abriu os olhos, esfreguei o resto do sorvete em seu rosto, pegando a casquinha .
Ri silenciosamente, roendo a casquinha, observando-o limpar o rosto devagar.
Cuidados para explicar o porque disso?— Perguntou,meio irritado, meio curioso.
Foi meu primeiro beijo, Hibakari.— Disse com ligeiro rancor e dei-lhe língua.
Pegou a casquinha de mim , mordeu-a com uma careta e devolveu-me.
Também foi o meu.— Comentou casualmente, enquanto limpava o resto do sorvete .
Encarei-o em silêncio , corando
Bem...— Arranhei a garganta. - Não beije as pessoas sem avisar. - Ralhei em voz suave.
Olhou pra mim um pouco cansado e , de repente, se jogou no meu colo. Sua cabeça deitada na minha coxa esquerda e seu peito na direita.
Você é a única que eu faço isso.— Garantiu.

" Espere... 'faço'? " Questionei a colocação da frase. " Porque o presente?! "

E provavelmente a última.— Completou, com voz tranquila.
Huh? — Questionei em confusão, terminando a casquinha, esperando uma resposta mais clara.
Voltou a posição sentada, mas agora sentado sob suas pernas.
Sente no chão. Eu quero dormir.— Murmurou, meio embargado, ignorando minha confusão.
Revirei os olhos discretamente e sentei-me com as costas contra a moto.
Ele veio por a cabeça em meu colo e o vi adormecer num piscar de olhos.
Olhei-o em questão, mas confinei-me a olhar as nuvens em silêncio.

" Que garoto estranho."


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Notas finais do capítulo

Wakata na : Entendi o entendo .

Hibachiin seu safadenho.
O que acharam do capítulo?
Eu estou dando meu suor e lágrimas e até meus sonhos nessas fanfics.
Espero que estejam gostando tanto como eu gosto de escrevê-las.
Quaisquer dicas ou críticas deixem nos comentários,por favor. Agradeço a colaboração e a atenção de vocês. * se curva*
Muito obrigada pela leitura e por acompanharem!
See you again!