Mais que amizade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 1
Primeiro Capitulo:


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais uma fic minha que está sendo repostada.
Espero que gostem.
Beijos e boa leitura.



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Pov. Angélique:

Nova York, 2012

—Olha só o que trouxe para esquentar essa noite chuvosa. - Peter disse me mostrando uma garrafa de vinho assim que entrou em nosso apartamento. 

—Não. - disse seria sem desviar os olhos do livro. - Tenho prova amanhã e não posso encher a cara.

—Ang, querida é só uma taça. - ele pediu e suspirei antes de me sentar no sofá, no qual estava deitada.

—Sei. Uma taça que depois leva outra, e mais outra... E no dia seguinte não me lembro de nada. - disse seria e ele revirou os olhos.

—Ok. Vou guardar o vinho para depois. - ele disse resignado enquanto ia para a cozinha.

Peter e eu namorávamos desde que nos conhecemos no primeiro ano da faculdade, ele estava se formando em arquitetura e eu em gastronomia.

Minha tia nunca gostou do Peter, ela vivia dizendo que ele não era o cara certo para mim. Para ela só existia um cara certo para mim, e esse cara era Conrad.

E sua afirmação sempre me fazia rir.

Afinal, Conrad era meu melhor amigo desde que fazíamos o maternal, éramos “unha e carne”. Lucille, a noiva dele, morria de ciúmes de mim, assim como Peter tinha ciúmes do meu amigo, mas não ligávamos. Pois só nos víamos como irmãos e nada poderia mudar isso.

Mas meu celular começou a tocar “Umbrela da Rihanna” que era o toque de Conrad, pois foi a música em que ele me tirou para dançar no baile da escola, no qual não tive um par. Mesmo tendo como par a garota mais bonita da escola, Conrad a deixou de lado para dançar comigo, apenas para não me deixar sozinha.

Já que naquela época eu não era uma “deusa da beleza”.

—Oi Conrad. - disse enquanto atendia o telefone.

—Você é Angélique Masen? - uma voz estranha perguntou e gelei.

—Sim, o que houve com Conrad? - questionei nervosa.

—Olha senhora, seu amigo já tomou todas aqui e agora está perturbando meus clientes, só não chamei a policia por que minha garçonete me disse que você e ele eram amigos. - o homem explicou e pode ouvir Conrad cantando ao fundo.

—Tudo bem, onde fica esse bar? - questionei e logo anotei o endereço.

—Onde você vai? - Peter questionou assim que me viu pegar um guarda chuva.

—Resgatar o Conrad.

—Agora?!

—O que você quer que eu faça?! Que ligue para os avôs dele e os mate do coração?!- questionei furiosa e sai de casa indo para o tal bar.

—Ang. - Conrad gritou totalmente bêbado assim que me viu entrar no bar.

—Não me venha com Ang. O que deu na sua cabeça? Você não é de beber assim.

—Ah qual é?! Deixa de ser chata, você nem é minha mãe.

—Olha dona, a senhora vai ter que me pagar pelos prejuízos que seu amigo causou. - o dono do bar disse e suspirei.

—Tudo bem, vou... - comecei a dizer e Conrad me interrompeu.

—Quem quebrou fui eu e não ela, Ang me dê o meu cartão. - ele pediu tentando se sentar, mais acabou caindo.

—Você não tem condições nem de andar, imagina digitar a sua senha. - disse ajudando-o a levantar. - Olha senhor, é só me dizer quanto foi que eu pago.

—Certo. - ele disse enquanto tirava minha carteira da bolsa. - No total deu 600 dólares.

—600 dólares?! Que tipo de bebida é essa que você serve?! Tem ouro dentro?!- reclamei enquanto lhe dava o dinheiro.

—A senhora já viu o que seu amigo fez?! Meu bar é de nível e não um botequim.

—Tudo bem. - disse furiosa enquanto olhava para meu amigo dormindo com a cabeça apoiada na mesa. - Será que o senhor poderia me ajudar a coloca-lo no carro?!

—Claro, ele tem sorte de ter uma amiga como você. - ele disse enquanto levantávamos um Conrad totalmente apagado.

—É nessas horas que me arrependo de ter prometido amizade eterna quando ele me salvou de uma borboleta no maternal. - resmunguei e agradeci assim que colocamos Conrad no meu carro e dirigir para o meu apartamento.

Foi uma luta fazê-lo sair do carro e entrar no elevador, mas consegui.

—Puxa o negocio foi serio. - Peter disse assim que Conrad estava deitado na cama do quarto de hospedes. - Nunca pensei que veria o neto de Jeremy Labonair cheirando igual a um gamba e parecendo um mendigo. Afinal, ele é o herdeiro do homem mais rico de Nova York, deveria estar sempre apresentável.

—Não fala assim dele, Conrad não é metido. E por que você não me ajudou?!- questionei exausta.

—Não gosto dele. - Peter disse simples antes de sair do quarto.

—Obrigada pela sinceridade. - disse furiosa.

Conrad era neto de Jeremy Labonair o dono das construtoras Labonair, tecnicamente meu “amigo bebum” era o único herdeiro do império Labonair, já que seus pais morreram quando ele tinha 10 anos. Desde então ele foi criado pelos avôs paternos, pois os maternos já haviam morrido.

—Espero sinceramente que tenha uma boa justificativa para isso.- sussurrei olhando Conrad ressonar como se não tivesse feito nada de errado.

Exausta, apaguei a luz e fui descansar.

Deixaria as perguntas para amanhã.

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Fui em direção ao quarto de hospedes com uma xicara de café bem forte assim que amanheceu.

 Deixei a xicara em cima criado mudo antes de abrir as cortinas para clarear o lugar.

—Há qual é. - Conrad reclamou furioso enquanto colocava um travesseiro em cima da sua cabeça. - Fecha isso.

—Fecha isso nada, levanta dai agora e me explica que palhaçada foi essa.

—Ótimo, a “poderosa certinha”. - ele zombou e bati nele com o outro travesseiro.

—Me respeita. Por que da próxima vez te deixo no bar. Eu nem devia ter ido lá, devia fingir que não sou sua amiga.

—Não faz isso Angélique. - ele gritou desesperado enquanto pulava da cama para se ajoelhar aos meus pés e me olhar de forma suplicante. - Já perdi meus pais e agora a Lucille, se eu perder você, vou surtar.

—Como é que é?!

—Eu surto loira, eu surto. - ele disse agitado enquanto abraçava minhas pernas.

—A Lucy te deixou?! O que você fez Conrad?!- questionei me soltando dele.

—Eu nada. Ela simplesmente disse assim que cheguei em casa que não queria mais se casar comigo e se foi... - ele soluçou desamparado antes de começar a chorar.

—Ah Conrad. – sussurrei com pesar e me sentei ao seu lado no chão, logo ele colocou sua cabeça no meu colo e chorou como um bebê.

Conrad namorava Lucille desde o primeiro ano da faculdade, os dois se amavam e essa historia dela ir embora sem explicação era estranha.

—Ang, você vai se atrasar. –Peter disse entrando no quarto.

—Inventa que estou doente, não posso deixa-lo assim. - disse e Peter revirou os olhos.

— Tudo bem, se você quiser Conrad te trago uns drinques.- Peter ofereceu e olhei feio para ele.

—Só não quebro a sua cara por que a Ang gosta de você. O que é estranho.  – Conrad resmungou com raiva.

—Pelo menos eu sei como segurar uma mulher. Já você, nem com todo dinheiro do mundo conseguiu manter a Lucy ao seu lado.- Peter disse com ciúmes e Conrad rosnou com raiva antes de partir para cima do meu namorado, mas o segurei.

—Acho que está na sua hora Peter.- disse seria enquanto ficava no meio dos dois.

—Sei quando não sou bem-vindo.- ele disse antes de sair.

—Por que não me deixou quebrar a cara daquele idiota? Já disse inúmeras vezes que ele não te ama.- Conrad disse com raiva e suspirei antes de abraça-lo com carinho.

—Vai ficar tudo bem, vamos superar isso. - prometi acariciando seu cabelo quase loiro, e logo ele desabou em meus braços.

Em seguida comecei a cantar para ele uma parte da nossa música que tinha tudo a ver com nós dois.

—Jurei que estaria aqui para sempre, disse que sempre serei sua amiga, fiz uma promessa, vou manter isso até o fim. - cantarolei suave enquanto chorava com ele.

 


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:

Conrad:
http://images.boomsbeat.com/data/images/full/4848/robert-jpg.jpg

Angélique:
http://vignette2.wikia.nocookie.net/lesmiserables/images/e/eb/Amanda_Seyfried_portrait.jpg/revision/latest?cb=20130929172507

Peter:
http://dammit.com.br/wp-content/themes/novodammit/images/profiles/joshua-bowman.jpg



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