Only You escrita por LivOliveira


Capítulo 13
Mais um


Notas iniciais do capítulo

Aêêêê, pessoas lindxas! Como eu prometi, hoje está saindo mais um capítulo. Espero que gostem (perdoem-me, quando fico em casa nas férias ou em feriado, minha criatividade não costuma estar muito boa). Então, boa leitura. Espero que gostem.
E perdoem os erros.



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– Vamos voltar? Estou prestes á congelar. - Digo.

– Tudo bem. Já detonei August, minha missão acabou. - Killian se levanta.

– Lá vem ele se gabar... - August se levanta também e me puxa.

– Não estou me gabando. Estou sendo realista. - Responde Killian. E lá começa a briguinha outra vez.

E então me vejo andando entre dois homens brigando que nem crianças.

* * *

Entro no apartamento de August com os dois. August vai para a cozinha e abre a geladeira.

– Killian, já que você ganhou, pode me fazer um favor? - August fecha a geladeira.

Me sento no sofá observando ele.

– Injusto. Eu ganhei e tenho que fazer trabalho?

– Sim. Pode comprar uma caixa de leite? - August entrega o dinheiro para ele.

– Estranho. Eu tinha visto uma caixa de leite na geladeira... - Killian responde.

– Mas é sempre bom ter duas. Vamos, compre uma para mim. - August empurra um pouco Killian até a porta, como se quisesse se livrar dele.

– Tudo bem. - Killian sai.

Assim que a porta se fecha, August corre e senta ao meu lado.

– E então? - Ele pergunta com um sorriso no rosto, animado.

– O quê? - Pergunto.

– Como foi? Me conte.

– Como assim?

– O beijo. Vocês se beijaram, eu vi.

Não consigo negar, dou um sorriso para August.

– Então quer dizer que foi bom? - Ele pergunta.

– Eu não te contar! - Dou um tapinha amigável na perna dele.

– Vai sim. Eu não fui até aquele café por nada.

– Então quer dizer que você saiu de propósito?

– Para deixar vocês á sós, sim.

Realmente não acredito que isso tudo foi um plano de August.

– August! - Rio.

– Bem, vejo que você gostou, não foi?

– Não consigo mentir para você, gostei sim. Mas só foi um beijo, nada mais.

– Você acabou de dizer que não consegue mentir para mim, então fale a verdade: Foi apenas um beijo?

Fico em silêncio.

Eu não sei se foi apenas um beijo ou compromisso. Não falamos nada. Apenas nos beijamos. Então foi apenas um beijo.

– Para mim, sim. August, pare de fazer essas perguntas, por favor.

– Está bem. Não está mais aqui quem perguntou! - Ele ergue as mãos em forma de rendição e se levanta.

Neste momenta a porta se abre e Killian entra com uma cara de entediado.

– Todos os mercados da rua estão fechados. - Ele anuncia enquanto devolve o dinheiro para August. - Menos o café do Central Park.

– Caramba, eu nem sabia. - É possível sentir a ironia na voz dele.

– Muito engraçado você, August. - Killian se senta ao meu lado.

Antes de August poder responder, o telefone dele toca.

– Só um momento. - Ele pega o celular e se afasta de nós dois.

– Eu vou ligar para minha mãe. - Aviso e saio da sala. Vou para o meu quarto provisório e pego meu celular.

Disco o número de minha mãe, e, em três "bips", ela atende:

– Alô?

Nem consigo expressar a alegria em ouvir sua voz.

– Mãe! Sou eu, Emma.

– Emma! Estamos loucos de preocupação! Você já deveria ter voltado.

– Está tudo bem, mãe. Encontramos August aqui.

– August? O mentiroso?

– Nós éramos adolescente, mãe... - Rio. Me lembro quando August vivia mentindo. Por tudo ele mentia.

– Não importa. Ainda acho que ele mente.

– Ainda está traumatizada quando ele disse que papai queria divórcio?

– Aquele foi o pior susto que tomei em minha vida.

– Foi só uma brincadeirinha, mãe.

– Um dia você vai se casar e vai entender meu susto.

Lembro de Killian. Por que lembrei de Killian? Eu não sei. Eu realmente não sei.

– Tudo bem, mãe. Encontramos August aqui e estamos na casa dele.

– Ele sempre foi um bom rapaz, mas as mentiras dele me deixava irritada.

– Nem me lembre. - Rio.

– Volte logo, filha.

– Vou tentar. Esses dias está nevando aqui e é bem perigoso viajar num tempo desse.

– Eu sei, filha. Ah, seu pai quer falar com você.

– Eu também estou louca para falar com ele.

Pude perceber ela passar o telefone para ele.

– Emma? Onde você está?

– Na casa de August. - Respondo.

– E Killian?

– Também.

– Estão em quartos separados, não é?

– Imagina... - Falo num tom sarcástico.

– Se eu souber que vocês dormiram juntos uma vez sequer...

– Pai, deixa de drama. Já sou uma adulta, esqueceu?

– Não. Tento me lembrar disso todos os dias.

– Então, por que fazer esse show? Fica calmo, estamos em quartos diferentes.

– Tenho meus contatos em Nova York e vou investigar essa história.

– O quê? A polícia de Nova York vai entrar na casa de August durante a madrugada para certificar que estou na minha cama? - Ele fica alguns segundos em silêncio. Parece estar pensando.

– Estou de olho. - É o que diz. - Henry quer falar.

– Mãe!! - Em menos de dez segundos ouço a voz de meu filho.

– Henry, que saudades, filho. - Exclamo.

– Eu também, mãe. Mas a vovó não me dá mais pizza no café da manhã.

– Ah, é? Que bom saber disso... - Sorrio, mesmo sabendo que ele não está vendo.

– Eu gostava de comer pizza. Agora ela me faz comer cereal integral.

– Que bom saber que meu filho está numa alimentação light...

– Você feliz e eu triste. É a vida... Hey, mãe. Que dia você vai voltar?

– Quando parar de nevar tanto.

– Tudo bem. Estou com saudades, tchau.

– Tchau, filho. Eu te amo.

– Eu também te amo. Beijos. - Ouço uma pequena conversa do outro lado da linha.

– Ah, Emma. Estou louca para te ver. Tchau, mamãe te ama. - Mary surge na linha.

– Eu também, mãe. Tchau. - Desligo o telefone.

Foi bom conversar com minha família. Mas, aumentou minha saudade.

Guardo meu celular e saio do quarto. Não vejo ninguém na sala.

Que estranho, Killian e August estavam aqui...

Ouço uma bela melodia vindo de um dos cômodos do apartamento gigantesco de August. Parece piano. É piano. Caminho na direção que o som está vindo.

Fico na porta observando boquiaberta Killian tocando e cantando "All of me" de John Legend. Eu poderia mandar ele parar, mas eu estaria cometendo um crime. Killian canta muito bem. Tipo... Muito, muito bem.

A sala tem uma parede de estantes com livros. Do outro lado, tem uma enorme janela que dá para uma bela vista de Nova York. Na frente dessa janela, está um grande piano preto, o qual Killian está tocando.

– Killian... - Sussurro.

Ele ouve e para. Se vira para atrás de me vê.

– Swan? O que está fazendo aqui? - Ele cora.

– Eu queria saber onde August está.

– Ele precisou sair.

– Ah... - Me aproximo e me sento ao seu lado. - Não sabia que tocava.

– Meu pai me ensinou.

– Você nunca contou sobre sua família.

– Meu pai ele... Faleceu.

– Eu sinto muito, Killian.

Nem consigo imaginar o quanto ele deve estar sofrendo. Ou sofreu. Quer dizer, ele sofre.

– Mas isso já passou. Estou bem. Mas, meu irmão...

– Você tem irmão?

– O nome dele é Liam. Ele... - Killian engole á seco. Parece estar se lembrando. Acho melhor eu parar de tocar na ferida. - Ele desapareceu.

– Oh, Killian, sinto muito. - Abraço ele. Killian retribui e afunda seu rosto em meu cabelo. - Vai ficar tudo bem.

Ele me solta e fica me olhando com aqueles olhos que me fazem ficar caidinha por... Oi? Não falei nada. Quer dizer, não pensei nada.

Paro de olhar para ele e fito o piano. Deslizo minhas mãos sobre o teclado do piano e começo á tocar "All of me", na esperança de Killian me acompanhar. Por sorte, ele faz o mesmo e canta comigo. Em poucos segundos já estávamos em total sintonia.

Me sinto livre para me expressar quando toco. Parece que Killian sente o mesmo pois, ficou sorrindo para mim o tempo todo. Essa sensação é maravilhosa. Killian realmente é uma pessoa que você pode amar e que parece te entender (ou não, como diz August).

* * *

Já é a quinta música que tocamos e cantamos. Acabamos de terminar essa.

Killian se levanta e liga o som. Coloca a primeira música que tocamos ("All of me") e vem e minha direção com o a mão direito estendida, como se estivesse me convidando para dançar.

– Não vou, Killian. - Respondo sua ação. - Não sei dançar.

– Ah, você vem sim. - Ele segura minha mão e me puxa em sua direção.

Em dois minutos, já me vejo dançando colada em Killian e com a cabeça em seu peito.

– Você sabe sim, Swan. - Ele sussurra. Levanto a cabeça e olho em seus olhos.

– Estou improvisando, Killian. É diferente. - Respondo rindo.

– Eu sei, amor.

Amor? Amor? Amor? Amor? Killian me chamou de amor?

– Amor? - Repito.

– Eu falei amor? - Ele cora.

– Sim.

– De qualquer jeito, eu queria mesmo fazer isso... - Ele se aproxima e me beija.

Só vou aproveitar esse raro momento antes de August voltar.

A verdade é que não sei como estamos. Eu realmente não sei. Acho melhor esperar para descobrir. Até lá, vou continuar desfrutando os doces lábios de Killian Jones.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu realmente fico entediada quando fico em casa e acaba que a minha criatividade cai. Mas, espero que tenham gostado. Bjs, até o próximo.